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Trem-bala japonês ul tiliza sistem a de ímãs que fa z o veículo flutuar sem tocar os trilhos Jacaré-tinga, espécie ameaçada de extinção, alimenta-se depequenos mamíferos, aves e artrópodes •• Matemática – Função ou Aplicação pg. 02 •• Matemática – Funções Polinomiais pg. 04 •• Física – Cinemática escalarpg. 06 •• Física – Movimento Uniformemente Variado (MUV) pg. 08 •• Português – Crase II – Casos especiais pg. 10 Função ou Aplicação 1. Definição Dizemos que uma relação binária R: A → B é função ou aplicação, quando satisfeitas as seguintes condições: • Todo x ∈ A se relaciona com algum y ∈ B. • Cada x ∈ A que se relaciona, relaciona-se com um e único y ∈ B. Os principais elementos da função são o domínio (A), o contradomínio (B) e o conjunto imagem (subconjunto de B). Se f: A → B for uma função, então temos que: ƒ : A → B x → y= f(x) Não esqueça que toda função ou aplicação é uma relação binária, mas nem toda relação binária é função ou aplicação. 2. Exemplos a) Dados os conjuntos A = {0, 1 ,2, 3} e B = {-2, -1, 1, 2}, verificar se a relação binária R ={(x, y) ∈ A x B/ y = x + 1} é uma função. Solução: A = {0, 1, 2, 3} B = {-1, 1, 2} R ={(x, y) ∈ A x B/ y = x + 1} x = 0 → y = 0 + 1 = 1 x = 1 → y = 1 + 1 = 2 x = 2 → y = 2 + 1 = 3 ∉ B x = 3 → y = 3 + 1 = 4 ∉ B No diagrama de flechas, temos que: Observe que existem elementos de A que não possuem correspondentes em B, logo f não é função ou aplicação. b) Dados os conjuntos M = {0, 1 ,2} e B={0, 1, 4, 5}, verificar se a relação binária R ={(x,y) ∈ Ax B/ y = x2} é uma função. Solução: M = {0, 1 ,2} N={0, 1, 4, 5} R ={(x,y) ∈ Mx N/ y = x2} x = 0 → y = 02 = 0 x = 1 → y = 12 = 1 x = 2 → y = 22 = 4 No diagrama de flechas, temos que: Observe que f(0) = 0, f(1) = 1 e f(2) = 4, então podemos afirmar que f é uma função ou aplicação, já que de cada elemento de M temos uma única correspondência com elementos de N. Veja também que D(f) = {0,1,2}, CD(f)= {0,1,4,5} e Im(f) = {0,1,4}. 3. Gráficos de Funções Dizemos que uma relação binária R: A → B é função ou aplicação no gráfico, quando toda reta vertical tocar em um único ponto no gráfico, para todo x ∈ A. 4. Exemplos a) Verificar se o gráfico a seguir representa uma função. Solução: Dado o gráfico, temos que: Observe que existem retas verticais que tocam em mais de um ponto no gráfico, daí podemos concluir que f não é função ou aplicação. b) Verificar se o gráfico abaixo é uma função ou aplicação. Solução: Dado o gráfico abaixo, temos: Observe que todas as retas verticais que traçarmos tocarão em um e único ponto no gráfico. Logo g é uma função ou aplicação. 5. Domínio de Funções O domínio de uma função representa o conjunto de valores para os quais a mesma existe. Dentre os principais casos, temos: a) O domínio de uma função polinomial é sempre real. b)Para o domínio de uma função que possui variável no denominador, basta o mesmo ser diferente de zero. c) Radical com índice par no numerador possui radicando maior ou igual a zero. d)Radical com índice par no denominador possui radicando maior que zero. 6. Exemplos a) Qual é o domínio mais amplo para a função 2f(x) = ––––––? 1 – x Solução: 2f(x) = ––––––, então 1–x≠0 → x≠1. Logo o domínio 1 – x é dado por D(f) = IR – {1}. b) Qual é o domínio da função ? Solução: → 2x – 6 ≥ 0 → x ≥ 3. Logo o seu domínio será D(f) = {x ∈ IR/ x ≥ 3}. 2 Caro estudante, Com esta apostila de número 15, contendo as disciplinas de Matemática, Física e Português, chegamos ao terceiro módulo do Aprovar, o pré-vestibular gratuito desen- volvido pela Universidade do Estado do Amazonas desde 2004, com um único objetivo: dar oportunidade aos estudantes que não têm condições de pagar um cursinho de disputar, em igualdade de condições, uma vaga em uma universidade pública. Serão mais 55 aulas inseridas em 11 apostilas, até o número 26. Esperamos que até aqui o material tenha sido útil para você que vem preparando-se para o vestibular ou que tenha reiniciado seus estudos com o mesmo objetivo. Para alguns, Matemática e Física são sinônimo de dor de cabeça. Mas se você acompanhar as aulas e seguir o cronograma de estudos que propusemos no início do curso, verá que o material didático será de fácil assimilação e o resultado compensador. Lembre-se de que as apostilas, inclusive números anteriores, também estão disponíveis para visualização e impressão no site: www.uea.edu.br. Em breve, você poderá testar os conhecimentos adquiridos com o nosso material didático em mais uma edição do Simuladão do Aprovar. Fique atento aos horários e locais de prova, que serão divulgados aqui mesmo, nas apostilas, e também em outros meios de comunicação. Não deixe de participar. A prova é gratuita e acontece sempre numa escola próximo de sua casa. É uma oportunidade de você avaliar o que aprendeu até agora e tirar suas dúvidas com os próprios professores que ministraram as disciplinas. Ao término da prova, todas as questões são analisadas por eles, e as respostas exibidas nos telões. Participe, estude bastante e mantenha-se informado sobre o mercado de trabalho, pois isso tudo pode representar a receita do seu sucesso profissional. Vale a pena investir em você. Muita gente que fez isso hoje está na Universidade. Nos últimos três anos, 1.896 candidatos aprovados no vestibular da UEA afirmaram ter estudado pelo Aprovar, o maior curso pré-vestibular gratuito do Brasil. Aprovar inicia III módulo com mais onze apostilas Matemática Professor CLÍCIO c) Qual é o domínio mais amplo da função ? Solução: (1) 1 – x ≥ 0 → x ≤ 1 (2) 2x + 1 0 ≠ x ≠ -1/2 Fazendo-se (1) ∩ (2), temos que: D(f) = {x ∈ IR/ x ≤ 1 e x ≠ -1/2} 7. Propriedades da Função Injetora: Dizemos que uma função é injetora quando as imagens forem diferentes entre si. Sobrejetora: Dizemos que uma função é sobrejetora se o conjunto imagem for igual ao contradomínio. Bijetora: Dizemos que uma função é bijetora se for injetora e sobrejetora ao mesmo tempo. 8. Exemplos a) Verificar se a função f: A → B, com A={-1, 0, 1}, B = {0,1} e f = {(x,y) ∈ A x B /y = x2} é injetora, sobrejetora ou bijetora. Solução: A = {-1,0,1} B = {0,1} f = {(x,y) ∈ A x B /y = x2} x = -1 → y = (-1)2 = 1 x = 0 → y = 02 = 0 x = 1 → y = 12 = 1 No diagrama de flechas, temos que: Observe que f(-1) = f(1), logo f não é injetora. Por outro lado, temos que Im(f) = CD(f), logo f é sobrejetora. E por último passo, temos que f não é bijetora, pois não é injetora e sobrejetora ao mesmo tempo. b) Verificar a propriedade que a função f: IR → IR, dada no gráfico abaixo possui. Dado o gráfico, temos que: Observe que, traçadas as retas horizontais, elas tocam no gráfico em mais de um ponto; dessa forma f não é injetora. Também podemos perceber que Im(f) = CD(f) = IR, logo f é sobrejetora, já que o gráfico utiliza todos os valores reais de y. Porém f não é bijetora. 9. Função Composta Dadas as funções f: A → B e g: B → C, dizemos que existe uma função h: A → C, tal que: h(x) = (gof)(x) = g(f(x)), ∀ x ∈ A. Representando essa situação por diagrama de flechas, temos: 10. Exemplos a) Dadas as funções f(x)= 2x – 1 e g(x)= 3 – 4x, calcular o valor de (fog)(x) – (gof)(x). Solução: f(x) = 2x – 1 g(x) = 3 – 4x (fog)(x) = 2.( 3 – 4x) – 1 = 6 – 8x – 1 = 5 – 8x (gof)(x) = 3 – 4(2x – 1) = 3 – 8x + 4 = 7 – 8x (fog)(x) – (gof)(x) = 5 – 8x – (7 – 8x) = 5 – 8x – 7 + 8x = -2 b) Se (fog)(x) = 2x + 1 e f(x) = -2x + 3, então determine o valor de g(0). Solução: (fog)(x) = 2x + 1 f(x) = -2x + 3 g(0) = ? (fog)(x) = 2x + 1 -2(g(x)) + 3 = 2x + 1 g(x) = -x + 1. Logo g(0) = 1 11. Função Inversa Dizemos que existe a inversa da função f: A → B se, e somente se, f for bijetora. Portanto: f : A → B , então f-1: B → A x→ y = f(x) y → x = f(y) Para o cálculo algébrico da função inversa, temos que: • f(x) = y; • Troca- se o valor de x por y e vice- versa; • Isola- se o valor de y. Representando-se pelo diagrama de flechas, temos que: 12. Exemplos a) Sabendo-se que f(x) = 2x – 1 é bijetora, então determine o valor de (fof-1)(x). Existe uma propriedade muito importante que o aluno não pode esquecer, quando o assunto for função inversa. Veja: (fof-1)(x) = (f-1of)(x) = id(x) = x → função identidade. Portanto a solução do exemplo citado acima é (fof-1)(x) = x. b) Determine o valor de a para que a função f: IR – {2} → IR – {a}, definida por 2xf(x) = –––––––– , admita inversa. x – 2 Solução: 2xf(x) = –––––––– → f (x)= y . x – 2 2xy = –––––––– → troca-se o valor de x por y. x – 2 2yx = –––––––– → isola-se o valor de y . y – 2 xy – 2x = 2y xy – 2y = 2x y(x – 2) = 2x 2xy = –––––––– , com x ≠ 2. Portanto a = 2. x – 2 3 01. Se f(x) = 2x3 – 1, então f(0) + f(-1) + f(1/2) é igual a: a) –3/4 b) –15/4 c) –19/4 d) –17/4 e) –13/4 02. As funções f e g são dadas por f(x) = 3x/5 – 1 e 4x/3 + a. Sabe- se que f(0) – g(0) = 1/3. O valor de f(3) – 3g(1/5) é: a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4 03. Considere a função f: IR → IR, tal que . Determine o valor de f(9) – f(1). 04. Uma função f é definida em A e tem imagem em B. Sabe-se que o conjunto A tem 2k – 2 elementos, e o conjunto B tem k + 3 elementos. Se f é injetora, então: a) 1 < k ≤ 5 b) 5 < k ≤ 7 c) 7 < k ≤ 8 d) 8 < k < 10 e) k ≥ 10 05. O ponto A(1,3) pertence ao gráfico da função f(x) = 2x + b. Sabendo-se que g(x) = x2 – 1, o valor de f(g(0)) é: a) –2 b) –1 c) 0 d) 1 e) 2 2 06. Se f(x) = ––––––, ∀ x ≠ 1, então x – 1 vale: a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5 07. Determine a inversa da função f: IR→IR definida por f(x) = 5x + 3. 08. Uma função real f do 1.° grau é tal que f(0) = 1 + f(1) e f(-1) = 2 – f(0). Então, f(3) é igual a: a) –3 b) –5/2 c) –1 d) 0 e) 7/2 09. Os pontos (1, 6) e (1/3, -2) pertencem ao gráfico da função f(x) = ax2 + c, a ≠ 0. Então, a razão a/c, c ≠ 0, vale: a) –4 b) –3 c) –2 d) 1 e)2 10. É dada a função f(x) = a.3bx, em que a e b são constantes. Sabendo que f(0)=5 e f(1)= 45, obtemos para f(1/2) o valor: a) 0 b) 9 c) 15 d) 15 e) 40 11. Calcular o valor de f(-1), sabendo-se que f(2x –1) = 3 – x. a) 0 b) 3 c) 2 d) 1 e) 7 Desafio Matemático Funções Polinomiais Função polinomial do 1.° grau 1. Definição. Chama-se função polinomial do 1º grau, ou função afim, a qualquer função f de IR em IR dada por uma lei da forma f(x) = ax + b, em que a e b são números reais dados e a ≠ 0. Na função f(x) = ax + b, o número a é chamado de coeficiente de x, e o número b é chamado termo constante. Exemplos de função do 1.° grau: a) f(x) = -2x + 3 ⇒ a = -2 e b = 3 b) f(x) = -5x ⇒ a = -5 e b = 0 c) f(x) = 7 – 3x ⇒ a = -3 e b = 7 d) f(x) = x ⇒ a = 1 e b = 0 Exemplo: (UFAM) Dada a função do 1.° grau, tal que f(2) = 2 + f(1) e f(0) = 2, então o valor de f(-1) é igual a: a) –1/3; b) 2/5; c) 3; d) 4; e) 0. Solução: f(x) = ax + b f(0) = 2 ⇒ a.0 + b = 2 ⇒ b = 2 f(2) = 2 + f(1) ⇒ 2a + b = 2 + a + b ⇒ a = 2 f(–1) = 2. (–1) + 2 = 0 (Letra E) 2. Gráfico O gráfico de uma função polinomial do 1.° grau, y = ax + b, com a ≠ 0, é uma reta oblíqua aos eixos Ox e Oy. • Se a > 0, então f será crescente; Para a > 0: se x1 < x2, então ax1 < ax2. Daí, ax1 + b < ax2 + b, de onde vem f(x1) < f(x2). • Se a < 0, então f será decrescente; Para a < 0: se x1 < x2, então ax1 > ax2. Daí, ax1 + b > ax2 + b, de onde vem f(x1) > f(x2). Exemplo: (UEA) Para que valores de m a função f(x) = (2m – 3)x + 7 será crescente? a) m > 3; b) m < -1/2; c) m > 3/2; d) m < -2; e) m > 2. Solução: f(x) = (2m – 3)x + 7 2m – 3 > 0 2m > 3 m > 3/2 Observação: Já vimos que o gráfico da função afim y = ax + b é uma reta. O coeficiente de x, a, é chamado coeficiente angular da reta e, como veremos adiante, a está ligado à inclinação da reta em relação ao eixo Ox. O termo constante, b, é chamado coeficiente linear da reta. Para x = 0, temos y = a . 0 + b = b. Assim, o coeficiente linear é a ordenada do ponto em que a reta corta o eixo Oy. 3. Zero e Equação do 1.° Grau Chama-se zero ou raiz da função polinomial do 1.° grau f(x) = ax + b, a ≠ 0, o número real x tal que f(x) = 0. Temos: f(x) = 0 ⇒ ax + b = 0 Exemplo: (PUC) Para que valores de a, o número –1 será raiz da função f(x)= (1 – a)x + 2? a) a = –1 b) a = 1 ou a = 0 c) a = –2 ou a = –1/3 d) a = 1/3 e) a = 2 Solução: x = -1 f(x) = (1 – a)x + 2 ⇒ (1 – a)x + 2 = 0 (1 – a)(-1) + 2 = 0 -1 + a + 2 = 0 ⇒ a = -1 Função polinomial do 2.° grau 1. Definição Chama-se função quadrática, ou função polino- mial do 2.° grau, qualquer função f de IR em IR dada por uma lei da forma f(x)=ax2+bx+c, onde a, b e c são números reais e a ≠ 0. Exemplos de função do 2.° grau: a) f(x) = -1 + 2x – 3x2 ⇒ a = -3, b = 2 e c = -1 b) f(x) = -1 + 5x2 ⇒ a = 5, b = 0 e c = -1 c) f(x) = 3x2 ⇒ a = 3, b = 0 e c = 0 d) f(x) = 10x – 3x2 ⇒ a = -3, b = 10 e c = 0 Observação: Quando os coeficientes forem não-nulos, então a função do 2.° grau será chamada de completa. 2. Gráfico O gráfico de uma função polinomial do 2.° grau, y = ax2 + bx + c, com a ≠ 0, é uma curva chamada parábola. • a > 0, então f terá concavidade voltada para cima; • a < 0, então f terá concavidade voltada para baixo; 3. Zero e Equação do 2.° Grau Chama-se zeros ou raízes da função polinomial do 2.° grau f(x) = ax2 + bx + c , a ≠ 0, os números reais x tais que f(x) = 0. Então as raízes da função f(x) = ax2 + bx + c são as soluções da equação do 2.° grau ax2 + bx + c = 0, as quais são dadas pela chamada fórmula de Bhaskara: Observação: A quantidade de raízes reais de uma função quadrática depende do valor obtido para o radicando Δ, chamado discriminante, a saber: • quando Δ é positivo, há duas raízes reais e distintas; • quando Δ é zero, há só uma raiz real; • quando Δ é negativo, não há raiz real. Exemplo: (UFAM) Para que o gráfico da função f(x) = x2 –2x + p intercepte o eixo dos x em apenas um ponto, p deve ser igual a: a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4 Solução: f(x) = x2 –2x + p Δ = 0 (-2)2 – 4.1.p = 0 4 – 4p = 0 4 = 4p ⇒ p = 1(Letra B) 4. Coordenadas do vértice da parábola Quando a > 0, a parábola tem concavidade voltada para cima e um ponto de mínimo V; quando a < 0, a parábola tem concavidade voltada para baixo e um ponto de máximo V. Em qualquer caso, as coordenadas de V são . Veja os gráficos: 4 Desafio Matemático 01. (FUVEST) Qual é o domínio mais amplo da função: f(x) = ? a) x ≠ 1/2 b) x > 1/2 c) x < 1/2 d) x = 1 e) n.d.a. 02. (UFAM) Resolva em IR o sistema de inequações: 2x – 10 < 0 –3x +16 ≤ 0 a) 2 < x < 5 b) 2 ≤ x < 5 c) x < 2 d) x > 5 e) x = 3 03. (UEA) A função f do 1.° grau é definida por f(x) = 3x + k. O valor de k para que o gráfico de f corte o eixo das ordenadas no ponto de ordenada 5 é: a) 1; b) 2; c) 3; d) 4; e) 5. 04. (UTAM) O número de soluções inteiras do sistema: 2x – 2 0 < ––––––– ≤ 2 é: 3 a) 0; b) 1; c) 2; d) 3; e) 4. 05. (MACK) Em IN, o produto das soluções da inequação 2x – 3 ≤ 3 é: a) maior que 8; b) 6; c) 2; d) 1; e) 0. 06. (UFRS) O menor inteiro positivo n tal que 3n ≥ 1/2 (n + 31) é: a) 5; b) 6; c) 7; d) 8; e) 9. 07. (UNIP) A solução do sistema 3x + 2 < 7 – 2x 48x < 3x + 10 11– 2 (x– 3) > 1 – 3(x – 5) é o conjunto de todos os números reais x, tais que: a) –1 < x < 0 b) –1 < x < 1 c) –1 < x < 2/9(Solução) d) –1 < x < 1/3 e) –1 < x < 4/9 Matemática Professor CLÍCIO Exemplo: (PUC) Determine as coordenadas do vértice da parábola y = -x2 + 2x – 5. a) (1,-4) b) (0,-4) c) (-1,-4) d) (2,-2) e) (1,-3) Solução: (1) y = -x2 + 2x – 5, então a = -1, b = 2 e c = -5 (2) Δ = b2 – 4ac = 22 – 4.(-1).(-5) = -16 –b –2(3) xv = –––––– = ––––––=12a 2.(–1) –Δ –(–16)(4) yv = –––––– = ––––––=14a 4.(–1) (5) Logo o vértice é dado pelo ponto (1,-4). Exemplo: (UFAM) Determine a equação do eixo de simetria da parábola dada por y = -x2 + 2x. a) x = -1 b) x = 3 c) x + 2 = 0 d) x = -3 e) x – 1 = 0 Solução: (1) y = -x2 + 2x a = -1, b = 2 e c = 0 (2) O eixo de simetria é dado pela equação x = xv, então: –b –2xv = –––––– = ––––––=12a 2.(–1) (3) Logo a equação do eixo de simetria é x = 1 5. Imagem O conjunto-imagem Im da função y=ax2+bx+c, a ≠ 0, é o conjunto dos valores que y pode assumir. Há duas possibilidades: a > 0, –ΔIm = {y ∈ IR | y ≥ Yv = –––– }4a a < 0 –ΔIm = {y ∈ IR | y ≤ Yv = –––– }4a Exemplo (UEA) Determine o conjunto-imagem da função f(x) = 3 – x + x2. a) Im(f) = [11/4;+∞[ b) Im(f) = [4;+∞[ c) Im(f) = [11;+∞[ d) Im(f) = ]11/4;+∞[ e) Im(f) = [11/4;+∞] Solução: f(x) = 3 – x + x2 a = 1, b = -1 e c = 3 Δ = b2 – 4ac Δ = (-1)2 – 4.1.3 = -11 –Δ –(–11)yv = –––––– = ––––––= 11/44a 4.1 Im(f) = [11/4;+∞[ 6. Construção da Parábola É possível construir o gráfico de uma função do 2.° grau sem montar a tabela de pares (x, y), mas seguindo apenas o roteiro de observação seguinte: • O valor do coeficiente a define a concavidade da parábola. • Os zeros definem os pontos em que a parábola intercepta o eixo dos x. • Vértice V indica o ponto de mínimo (se a > 0), ou máximo (se a< 0). • A reta que passa por V = e é paralela ao eixo dos y é o eixo de simetria da parábola. • Para x = 0 , temos y = a · 02 + b · 0 + c = c; então (0, c) é o ponto em que a parábola corta o eixo dos y. Exemplo: (USP) Construir o gráfico da função f(x) = –x2 + 2x –1, no plano cartesiano. Solução: (1) f(x) = -x2 + 2x –1, então a = -1, b = 2 e c = -1 (2) Δ = b2 – 4ac, então Δ = 22 – 4.(-1).(-1) = 0, logo as raízes de f são: –b –2(3) xv = –––––– = ––––––=12a 2.(–1) –Δ –0(4) yv = –––––– = ––––––=04a 4.(–1) (5) O vértice da parábola é dado pelo ponto (1,0) (6) f toca o eixo das ordenadas no ponto (0,-1) (7) Então o gráfico pode ser dado por: 7. Sinal Consideramos uma função quadrática y = f(x) = ax2 + bx + c e determinemos os valores de x para os quais y é negativo, e os valores de x para os quais y é positivo. Para Δ > 0, teremos que: quando a < 0 quando a > 0 Exemplo: (UFAM) Para que valores de x teremos 2 – x –––––––– > 0? 1 + x2 a) x < 2; b) x > 2; c) x = 2; d) x > 1; e) x < 1. Solução: (1) 1 + x2 > 0, para todo x real 2 – x(2) Para ––––––– > 0, devemos ter 2 – x > 0 1 + x2 (3) Então x < 2 5 Desafio Matemático 01. (PUC) Para que valores de x teremos 1 – x2 < 0 ? a) x > -1 ou x < 1 b) x < -1 c) x > 1 d) x < -1 ou x > 1 e) x < 0 02. (UFPA) Resolva em IR o sistema de inequações x2 – 4x + 3 > 0 – x2 + x +2 ≤ 0 a) x < -1 ou x > 3 b) x > -1 c) x < 3 d) x ≤ –1 ou x > 3 e) n.d.a. 03. (MACK) Em IR, o domínio mais amplo possível da função f, dada por 1 f(x) = ––––––––, é o intervalo: a) [0,9] b) ]0,3[ c) [-3,3[ d) ]-9,9[ e) ]-9,0[ 04. (UEA) Determine o conjunto-solução da inequação x – 1––––––––––– ≤ 0 x2 – 5x + 6 a) x ≤ 1 ou 2 < x < 3 b) x ≤ 1 c) x<3 d) x < 1 ou 2 < x < 3 d) x ≤ 1 ou 2 < x ≤ 3 05. (UFAM) Determine o conjunto imagem da função f(x) = x2 – 2x – 3. a) x < -4 b) x > -4 c) x = -4 d) x ≥ -4 e) x ≠ -4 06. (USP) Determine os valores de k reais, tal que f(x)=kx2+2(k+1)x–(k+1) seja estritamente negativo para todo valor real de x. a) –1 < k < -1/2 b) k < -1/2 c) k > -1 d) –1 < k ≤ -1/2 e) k = -1 07. (UEL) O lucro de uma loja, pela venda diária de x peças, é dado por l(x) = 100(10 – x).(x – 4). O lucro máximo por dia, é obtido com a venda de: a) 7 peças; b) 10 peças; c) 14 peças; d) 50 peças; e) 100 peças. Cinemática escalar CINEMÁTICA ESCALAR Cinemática é a parte da Mecânica que estuda os movimentos sem analisar as causas e sem considerar as massas dos corpos que se movimentam (a palavra cinemática deriva do grego para movimento). 1. CONCEITOS BÁSICOS GRANDEZA – Aquilo que pode ser objetivamente medido, ou seja, comparado a um padrão. UNIDADE – Quantidade arbitrária usada para comparar grandezas de mesma espécie. As unidades de medida adotadas no Brasil são as do Sistema Internacional de Unidades (SI). Veja a coluna ANOTA AÍ. PONTO MATERIAL – Todo corpo possui dimensões, mas, às vezes, elas não são consideradas por serem muito pequenas em relação às distâncias envolvidas em certos problemas. Um corpo, em tais circunstâncias, é definido como um ponto material (a Terra em relação ao Sol; uma canoa navegando no rio Negro; o “Vivaldão” em relação à cidade). Qualquer corpo pode ser considerado um ponto material, dependendo da comparação que se faça, ou seja, dependendo do referencial. Quando as dimensões do corpo não puderem ser desprezadas, ele será considerado corpo extenso. TRAJETÓRIA – Conjunto das posições ocupadas pelo móvel. As marcas deixadas por uma tartaruga, por exemplo, na areia da praia, representam a trajetória do movimento. REFERENCIAL – Qualquer sistema físico (outro corpo) que sirva de referência para balizar os estados cinemáticos de movimento e repouso. MOVIMENTO – Um corpo está em movimento quando muda de posição em relação a um referencial ao longo do tempo. REPOUSO – Se, durante um certo intervalo de tempo, o corpo mantém sua posição constante em relação a um referencial, dizemos que ele se encontra em repouso. Importante: movimento e repouso são conceitos relativos, ou seja, dependem de um referencial (um carro em viagem numa estrada está em movimento em relação à pista, mas em repouso em relação ao seu motorista). Do ponto de vista físico, são impossíveis repouso absoluto e movimento absoluto (não é possível aceitar que um carro, estando em movimento em relação à pista, esteja em movimento em relação a quaisquer referenciais). Arapuca 1 (Cuidado com as questões teóricas. Elas exigem cuidadoso trabalho de interpretação). 01. (UEA –Simuladão Aprovar 1) O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e a National Geographic Society reconheceram a nova nascente do rio Amazonas nos Andes peruanos, o que fez desse rio o mais extenso da Terra. Viajando de Tefé para Manaus, um aluno do Aprovar diz a um colega que o rio Amazonas, apesar de sua extensão, pode ser considerado uma partícula. O colega discorda dizendo que isso é impossível, já que o rio é absurdamente maior que o barco em que viajam. Quanto a isso, podemos afirmar: I. O barco é uma partícula em relação ao rio. II. O rio Amazonas é uma partícula em relação à Terra. III. Nem o barco nem o rio podem ser considerados partículas porque têm comprimentos significativos. IV. Qualquer corpo pode ser considerado uma partícula. a) Todas estão corretas. b) I, II e IV estão corretas. c) Apenas III está correta. d) I e III estão corretas. e) Apenas IV está incorreta. VELOCIDADE ESCALAR MÉDIA Fornece uma informação global do movimento, relacionando o espaço percorrido pelo móvel ao tempo que ele gastou no percurso: Δs Vm = ––––––Δt Atenção: O cálculo da velocidade escalar média, refere-se ao tempo global do movimento, incluindo os eventuais tempos em que o móvel esteve parado. Aplicação1 Com destino ao Núcleo da UEA no município de Eirunepé, iniciamos viagem a partir do aeroporto de Manaus. No percurso, o avião fez três escalas: a primeira, em Coari, 1h e 10min depois da partida; a segunda, em Tabatinga, 1h depois de Coari; a terceira, em Carauari, 50min depois de Tabatinga. Mais 1h de vôo e chegamos a Eirunepé. Sabendo-se que o avião desenvolveu uma velocidade média de 450km/h, qual seria a economia de tempo se essa velocidade fosse 150km/h maior? Solução: Somando os tempos, descobriremos que entre Manaus e Eirunepé o avião voou 4h. Que distância ele percorreu a 450km/h? ΔS vm = ––––––Δt ΔS 450 = –––––– ∴ ΔS = 1800km 4 Em quanto tempo o avião voaria essa distância a uma velocidade 150km/h maior, ou seja, a 600km/h? 1800 600 = –––––– ∴ ΔΔt = 3hΔt Então, economia de tempo seria de 1 hora. Arapuca 2 Um automóvel deslocou-se de A até B, percor- rendo 240km, com velocidade escalar média igual a 60km/h, e prosseguiu de B até C, percor- rendo mais 240km, com velocidade escalar média igual a 120km/h. Calcule a velocidade escalar média de A até C. Solução: ΔS ΔS vm = –––––– ∴ Δt = ––––––Δt vm 6 Física Professor CARLOS Jennings 01. (UEA) Em uma das excursões à Lua, os astronautas americanos instalaram, em solo lunar, um espelho plano voltado para a Terra. Os cientistas enviaram um raio laser, cuja velocidade de propaga- ção é 3,0.108m/s, que se refletiu nesse espelho e voltou à Terra. Considerando que a distância Terra-Lua é 400.000km, o tempo total de ida e volta do laser foi, aproximadamente: a) 1,3s b) 1,8s c) 2,6s d) 3,2s e) 4,7s 02. (UEA – Aprovar 2) Um mosquito está pousado em um biribá, saborosa fruta amazônica, que se desprendeu da árvore e cai livremente. É correto afirmar que: a) O mosquito está em movimento em relação ao biribá. b) O mosquito está em repouso em relação ao biribá, mas em movimento em relação ao solo. c) O mosquito não muda de posição em relação ao biribá, mas muda de posição em relação ao biribazeiro. d) O biribazeiro está em movimento em relação ao mosquito e ao biribá. e) “b”, “c” e “d” são corretas. 03. (UEA – Aprovar 1 – Simuladão) Uma unidade denominada nó, que corres- ponde a 1,8km/h, é muito utilizada em navegação. Um barco regional, desenvolvendo velocidade constante de 10 nós, em um trecho retilíneo do rio Negro, percorre em 2,5 horas: a) 18km b) 25km c) 35km d) 45km e) 90km 04. Um ônibus parte da rodoviária de Manaus às 06h e chega a Itacoatiara, distante cerca de 260km, às 10h do mesmo dia, tendo realizado parada de 0,5h, no km 80. A velocidade escalar média de toda a viagem é, em km/h: a) 50 b) 65 c) 70 d) 80 e) 90 05. (FATEC-SP) Um veículo percorre 100m de uma trajetória retilínea com velocidade constante de 25m/s e os 300m seguintes com velocidade constante de 50m/s. A velocidade média durante o trajeto todo é: a) 37,5m/s b) 40m/s c) 53,3m/s d) 75m/s e) 80m/s 06. (UEA – Aprovar 1 – Simuladão) Durante a transmissão do clássico entre Grêmio Coariense e São Raimundo, pelo cam- peonato amazonense de futebol, o comentarista da TV estimou que o árbitro da partida correu 12km durante os 90min do jogo. A velocidade escalar média do árbitro foi de: a) 8m/s b) 8km/h c) 2,2km/h d) 80km/h e) 22m/s Desafio Físico 240 ΔtAB = –––––– ∴ ΔtAB = 4h 60 240 ΔtBC = –––––– ∴ ΔtBC = 2h 120 ΔS 480 VmAC = –––––– ∴ VmAC = –––––– = 80km/hΔt 6 Cuidado com a armadilha: a velocidade média entre A e C não é dada pela média aritmética das velocidades entre AB e BC. MOVIMENTO UNIFORME (MU) PRINCIPAL CARACTERÍSTICA Velocidade escalar constante – Um móvel realiza um movimento uniforme quando percorre espaços iguais em tempos iguais, ou seja, o espaço varia uniformemente ao longo do tempo. Isso só ocorre quando a velocidade do móvel permanece constante durante todo o trajeto. CLASSIFICAÇÃO DO MU a) Movimento Uniforme Progressivo – O sentido do movimento coincide com o sentido fixado como positivo para a trajetória; a velocidade do móvel é positiva; os espaços aumentam alge- bricamente em relação à origem. b)Movimento Uniforme Retrógrado (ou regressivo) – O móvel anda contra a orien- tação da trajetória; a velocidade é negativa; os espaços diminuem algebricamente em relação à origem. EXPRESSÃO MATEMÁTICA DO MU Função horária do espaço Como a velocidade v é constante, vm = v. A ΔS expressão Vm = ––––– pode ser Δt escrita como: s – so s – sov = ––––––––– ⇒ v = ––––––––– t – to t s – so = vt ⇒ s = so + vt GRÁFICOS DO MU a)A função horária do espaço, com So e v constantes e v ≠ 0, é do primeiro grau em t. Assim, o gráfico S X t é um segmento de reta inclinado em relação aos eixos. b)Como a velocidade escalar é constante, o gráfico v X t é um segmento de reta paralelo ao eixo dos tempos. MU progressivo: v > 0 MU retrógrado: v < 0 Aplicação 2 A figura a seguir mostra duas “voadeiras”, A e B, consideradas pontos materiais, em movimento uniforme, com velocidades escalares de módulos respectivamente iguais a 5m/s e 3m/s. A situação representada na figura corresponde ao instante t = 0. Determine o instante e a posição em que A e B se encontram. Solução: Funções horárias dos móveis: S = So + vt SA = 20 + 5t SB = 90 + 3t No instante do encontro: SA = SB (mesma posição) 20 + 5t = 90 + 3t 5t - 3t = 90 - 20 2t = 70 ⇒ t = 35s Posição do encontro (utilize qualquer uma das funções): SA = 20 + 5t SA = 20 + 5.35 ⇒ SA = 195m Aplicação 3 Em Maués, por ocasião do aniversário da cidade, ocorre uma competição de remo em que as canoas cumprem um percurso retilíneo demar- cado por bóias no rio. Calcule o tempo que uma canoa de 6m de comprimento, conduzida por dois remadores, viajando a 4m/s, gasta para atravessar completamente um trecho de 10m demarcado por duas bóias consecutivas. Solução: S = So + vt ΔS = vt Como a canoa é um corpo extenso, ΔS = 6m + 10m: 6m + 10m = 4.t 16 = 4t ⇒ t = 4s Aplicação 4 01. O movimento uniforme de uma partícula tem sua função horária representada no diagrama. Determine a função horária dos espaços para esse movimento. Solução: Retire do gráfico os valores do espaço em dois instantes quaisquer: Em t1 = 2s ⇒ S1 = 0; Em t2 = 4s ⇒ S2 = 10m. A função horária do espaço num MU é: S = So +vt S = –10 + 5t 7 SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADE É o conjunto oficial de unidades adotado em quase todo o mundo. Nesse conjunto, existem algumas unidades fundamentais que geram unidades derivadas. A tabela a seguir mostra as unidades fundamentais que nos interessam na preparação ao vestibular: As unidades derivadas são combinações de unidades fundamentais. Veja alguns exemplos: Unidade de área = m . m = m2 Unidade de volume = m . m . m = m3 Unidade de velocidade = m/s Prefixos usados no SI Exemplos: 0,000003s = 3 . 10-6 s = 3?s 9 000 000 000m = 9 . 109 m = 9Gm 105 000 000Hz = 105 . 106 Hz = 105MHz Desafio Físico 01. (Unicamp) Um carro, a uma velocidade constante de 18km/h, está percorrendo um trecho de rua retilíneo. Devido a um problema mecânico, pinga óleo do motor à razão de 6 gotas por minuto. Qual a distância entre os pingos de óleo que o carro deixa na rua? 02. (CESGRANRIO-RJ) Uma linha de ônibus urbano tem um trajeto de 25km. Se um ônibus percorre esse trajeto em 85min, sua velocidade média é de aproximadamente: a) 3,4km/h b) 50km/h c) 18km/h d) 110km/h e) 60km/h Anota Aí! Movimento uniformemente variado (MUV) PRINCIPAL CARACTERÍSTICA Aceleração escalar constante – Isto quer dizer que a velocidade escalar do móvel varia uniformemente no tempo, ou seja, de “quantidades”iguais em tempos iguais. Se, por exemplo, um móvel apresenta uma aceleração escalar constante de 4m/s2, isso significa que a velocidade dele varia 4m/s a cada segundo. CLASSIFICAÇÃO DO MUV a)Movimento acelerado uniformemente – O módulo da velocidade escalar aumenta ao longo do tempo. Velocidade e aceleração escalares têm sentidos e sinais iguais. b)Movimento retardado uniformemente – O módulo da velocidade escalar diminui no decurso do tempo. Velocidade e aceleração escalares têm sentidos e sinais contrários. EXPRESSÕES DO MUV a)Função horária da velocidade: v = vo +at at2 b)Função horária do espaço: S=So+vot+––– 2 c) Equação de Torricelli: v2=v2o+ 2aΔS (expressão do MUV que independe do tempo). Aplicação 1 Uma partícula move-se ao longo de uma reta orientada, e sua posição varia com o tempo conforme a equação S = 6 – 8t + 2t2 (SI). Determine: a) o(s) instante(s) em que a partícula passa pela origem dos espaços; Solução: Na origem, S = 0: 2t2 – 8t +6 = 0 ⇒ ⇒ t = 1s e t =3s b) o instante e a posição em que ocorre a inversão do movimento; Solução: at2S = So + vot + –––––2 S = 6 – 8t + 2t2 So = 6m vo = –8m/s a ––– = 2 ⇒ a = 4m/s2 2 v = vo + at ⇒ v = –8 + 4t Na inversão do sentido, v = 0: 0 = – 8 + 4t ⇒ t = 2s A posição em t = 2s: S = 6 – 8.2 + 2.22 ⇒ S =–2m c) a velocidade e a posição da partícula em t = 4s. Solução: v = –8 + 4.4 ⇒ v = 8m/s S = 6 – 8.4 + 2.42 ⇒ S =6m Aplicação 2 Um ônibus, deslocando-se a 20m/s, é desacele- rado até o repouso com aceleração constante. O ônibus percorre 100m antes de parar. Calcule a aceleração do ônibus, em módulo. Solução: Quando, num MUV (aceleração constante), o tempo é omitido, use Torricelli: v = 0 (o ônibus pára no fim do movimento); vo = 20m/s; ΔS = 100m: v2 = v2o + 2aΔS 02 = 202 + 2a.100 0 = 400 + 200.a 200a = –400 a = –2m/s2 A aceleração é negativa e a velocidade é positiva: o movimento é uniformemente retardado. GRÁFICOS DO MUV a)A função horária do espaço, com So, vo e a constantes e a ≠ 0, é do segundo grau em t. Assim, o gráfico S X t é um arco de parábola. b)A função horária da velocidade é do primeiro grau em t. Por isso, o gráfico v X t é um segmento de reta inclinado em relação aos eixos. c) Como a aceleração escalar é constante, o gráfico a X t é um segmento de reta paralelo ao eixo dos tempos. Aplicação 3 Dado o gráfico do espaço em função do tempo para o movimento de uma partícula, determine: 8 01. Num movimento retrógrado: a) os espaços crescem algebricamente com o tempo; b) os espaços decrescem algebricamente com o tempo; c) a velocidade escalar aumenta; d) a velocidade escalar diminui; e) a velocidade é constante. 02. Num teste de desempenho, um carro consegue atingir a velocidade de 88m/s, em 8s. Sabendo-se que o movimento do carro é uniformemente acelerado, e que ele parte do repouso, qual a distância percorrida durante os 8s? 03. (FATEC) Partindo do repouso na data zero, um foguete é acelerado uniforme- mente, percorrendo 250m em trajetória reta, em 5s. Calcule a aceleração, a velocidade final e a velocidade escalar média do foguete entre as datas 0 e 5s. 04. (Vunesp) O tempo de reação (intervalo de tempo entre o instante em que uma pessoa recebe a informação e o instante em que reage) de um motorista é de 0,7s e os freios podem reduzir a velocidade de seu veículo à razão mínima de 5m/s em cada segundo. Supondo que ele esteja dirigindo à velocidade constante de 10m/s, determine o tempo mínimo entre o instante em que avista algo inesperado, que o leva a acionar os freios, até o instante em que o veículo pára. a) 2s b) 0,7s c) 3s d) 2,7s e) 10s 05. No problema anterior, qual foi a distância percorrida desde o instante em que os freios foram acionados? a) 17m b) 10m c) 7m d) 20m e) 40m 06. (FEI–SP) Na figura, estão representados os diagramas de velocidade de dois móveis em função do tempo. Esses móveis partem de um mesmo ponto, a partir do repouso, e percorrem a mesma trajetória retilínea. Em que instante(s) eles se encontram? 07. Enquanto uma partícula percorre 10m, sua velocidade varia de 10m/s para 20m/s. determine a sua aceleração escalar, suposta constante. Física Professor CARLOS JenningsDesafio Físico a) a equação horária da velocidade; b) a equação horária do espaço. Solução: O gráfico é de MUV: So = 10m Em t = 1s, v = 0 (inversão do sentido do movimento): v = vo + at ⇒ 0 = vo + a . 1 ⇒ a = -vo (I) Em t = 1s, S = 11m: at2S = So + vot + ––––– 2 a.12 a11 = 10 + vo .1 + ––––– ⇒ vo + ––– = 1 (II)2 2 Substituindo (I) em (II): vovo– ––––– = 1 ⇒ vo = 2m/s2 Portanto: a) v = 2 – 2t (SI) b) S = 10 + 2t – t2 (SI) Arapuca 1 O gráfico mostra como varia o quadrado da velocidade escalar de uma partícula em função de sua abscissa s: Determine a aceleração escalar da partícula. Solução: Retirando os valores do gráfico e aplicando- os à equação de Torricelli (cuidado com a armadilha: o gráfico relaciona o quadrado da velocidade ao espaço): v2 = v2o + 2aΔS vo = 0 100 = 2.a.10 a = 5m/s2 Aplicação 4 Os espaços de um móvel variam com o tempo conforme o gráfico, que é um arco de parábola cujo vértice está localizado no eixo s: Determine: a) o espaço em to = 0; b) a aceleração escalar; c) a velocidade escalar em t = 3s. Solução: Vértice do arco de parábola no eixo s ⇒ vo = 0. at2 S = So +vo t + ––––2 Para t = 1s ⇒ S = 48m: Para t = 2s ⇒ S = 57m: Do sistema entre (I) e (II), temos: So = 45m e a = 6m/s 2 Como v = vo + at: v3 = 0 + 6 . 3 ⇒ v3 = 18m/s Arapuca 2 (FCC–SP) Um pouco de tinta foi colocada na banda de rodagem do pneu de um carro. Quando o carro se movimenta, a mancha de tinta deixa marcas no chão igualmente espaçadas e com tonalidades cada vez mais fracas. O que se pode concluir sobre a velocidade e a aceleração escalares do carro? a) A velocidade é constante e nula. b) A velocidade é crescente e a aceleração é constante. c) A velocidade é decrescente e a aceleração é constante. d) A velocidade e a aceleração são variáveis. e) Nada se pode concluir porque os dados são insuficientes. Comentário: Cuidado com a armadilha: se não houver escor- regamento do pneu em relação ao solo, as marcas deixadas no chão sempre estarão igual- mente espaçadas, independentemente do tipo de movimento que o carro esteja desenvolvendo. Portanto, a partir dos dados do problema nada se pode afirmar sobre a qualidade da aceleração e da velocidade do carro nesse movimento. Resposta: alternativa e. Aplicação 5 (MACK) Um móvel, partindo do repouso, executa um movimento retilíneo cuja aceleração varia com o tempo conforme o gráfico. Qual o espaço percorrido pelo móvel no fim de 4s? Solução: De 0 a 3s, o móvel apresenta uma aceleração constante de 4m/s2 (MUV acelerado). O espaço percorrido nesse intervalo é: De 3s a 4s, a aceleração é constante e nula (MU). A velocidade nesse trecho (constante) é a velocidade final do trecho anterior: v = vo + at ⇒ v = 0 + 4 . 3 ⇒ v = 12m/s A distância percorrida nesse 1s de MU: ΔS2 = v . t ⇒ ΔS2 = 12m A distância total, de 0 a 4s, será: ΔS = ΔS1 + ΔS2 ΔS = 18 + 12 ⇒ ΔS = 30m 9 01. (UFRS) O gráfico representa a variação da velocidade de um corpo em função do tempo. A seqüência de letras que aparece no gráfico corresponde a uma sucessão de intervalos de tempo iguais. A maior desaceleração ocorre no intervalo delimitado pelas letras: a) Q e R. b) R e T. c) T e V. d) V e X. e) X e Z. 02. (ITA-SP) No instante t = 0, um móvel parte da origem do eixo x com velocidade constante igual 3m/s. no instante t = 6s, o móvel sofre uma aceleração de –4m/s2. A equação horária a partir do instante t = 6s será: a) X = 3t – 2t2 b) X = 18 + 3t – 2t2 c) X = 18 – 2t2 d)X = -72 + 27t – 2t2 e) X = 27t – 2t2 03. Um atirador ouve o ruído da bala atingindo um alvo, 3s após dispará-la com velocidade de 680m/s. Sabendo que a velocidade do som no ar é 340m/s, determine a distância entre o atirador e o alvo. a) 680m b) 860m c) 780m d) 800m e) 580m 04. (FEI-SP) Em 1946, a distância entre a Terra e a Lua foi determinada pelo radar. Se o intervalo de tempo entre a emissão do sinal de radar e a recepção do eco foi de 2,56s e a velocidade do sinal de radar, 3.105 km/s, qual é a distância entre a Terra e a Lua? a) 2,54 . 105 km b) 1,54 . 105 km c) 3,84 . 108 km d) 3,84 . 105 km e) 5,80 . 105 km 05. Um automóvel está a 72km/h quando seus freios são acionados, imprimindo ao veículo uma aceleração escalar constante de módulo igual a 5m/s2. Calcule a distância que ele ainda percorre até parar. 06. Um foguete parte do repouso a partir de uma plataforma de lançamento, com aceleração escalar constante de 440m/s2, que é mantida nos primeiros 19,8m da subida. Calcule a velocidade escalar do foguete no fim desse deslocamento. Desafio Físico 10 Crase 2 – Casos Especiais 1. NOME PRÓPRIO GEOGRÁFICO Com nomes de lugar (cidade, estado, país, continente, planeta), o fenômeno da crase acontece quando a palavra admite artigo a. Teste prático – Para tirar dúvidas, faz-se o seguinte teste prático, usando os verbos vir ou ser: a) Venho de ou venha da? b) Sou de ou sou da? Se o resultado for de, conclui-se que o nome não admite artigo (portanto sem crase); se o resultado for da, conclui-se que o nome admite artigo (o fenômeno da crase pode ocorrer). Observação – Se o nome da localidade vier especificado, a lógica é que admita artigo. Exemplos comentados: 1. Nas férias, retornei a Itacoatiara. Sem crase porque Itacoatiara não admite artigo (sou de Itacoatiara). 2. Nas férias, conheci a Bahia de Jorge Amado. Sem crase porque, apesar de Bahia admitir artigo (sou da Bahia), o verbo conhecer não admite preposição. 3. Nas férias, fui à Bahia. Com crase porque Bahia admite natu- ralmente o artigo a (sou da Bahia). 4. Ao anoitecer, chegamos a Manaus. Sem crase porque Manaus não admite artigo (sou de Manaus). 5. Ao anoitecer, chegamos à Manaus da Zona Franca. Com crase porque a expressão “Manaus da Zona Franca” admite artigo. 6. Meu maior desejo é visitar a Argentina. Sem crase porque, apesar de Argentina admitir artigo (sou da Argentina), o verbo visitar não admite preposição. 2. NOME DE MULHER Para usar (ou não) crase com nome de mulher, temos de considerar três condições: a) Pessoa determinada (íntima, familiar) – Admite artigo e, por isso, o fenômeno da crase pode acontecer. Sabemos se a pessoa é ou não de nosso convívio pelas informações contidas na frase. b) Pessoa não-especificada – Admite artigo facultativamente; por isso, o uso da crase também é facultativo. c) Nome histórico – Por não admitir artigo, não admite crase. Exemplos comentados: 1. Na reunião, fiz referência à Amélia, minha prima. Com crase porque Amélia (nome deter- minado) admite artigo. 2. Enderecei vários e-mails à Catiane, minha noiva. Com crase porque Catiane (nome deter- minado) admite artigo. 3. Na aula de História, o professor fez alu- são a Helena de Tróia. Sem crase porque nome histórico não admite artigo. 4. Na aula de ontem, o professor fez alusão a Helena. Crase facultativa porque Helena é nome não-especificado. 5. Aproveitei o feriado e fui ver a Gabriela, irmã do Tenório. Sem crase porque o verbo ver é transiti- vo direto; função de “a Gabriela”: objeto direto. 3. À MODA, À MANEIRA As expressões à moda, à maneira, desde que sejam locuções adverbiais, provocam o fenômeno da crase, mesmo estando suben- tendidas e antes de palavra masculina. Exemplos comentados: 1. O jovem escritor tem estilo à Machado de Assis. Crase correta porque o a com acento gra- ve representa a expressão “à maneira”. 2. Ela escreve à Márcio Souza. Crase correta porque o a com acento gra- ve representa a expressão “à maneira”. 3. Ela escreve a Márcio Souza. Sem crase porque se pode entender que ele manda correspondência para Márcio Souza. 4. Quando sai à noite, ela veste-se à 1920, imitando alguma personagem da litera- tura. Crase correta porque o a com acento gra- ve representa a expressão “à maneira”. 5. Sempre admirei a maneira como ela se veste. Sem crase porque o verbo admirar é transitivo direto; função da expressão “a maneira”: objeto direto. 4. BIFE A CAVALO, À MILANESA Bife a cavalo – Sem crase porque não se pode entender que o bife seja “à moda ca- valo”. Bife à milanesa – Com crase porque se pode entender “bife à moda de Milão”. Bife à portuguesa – Com crase porque se pode entender “bife à moda de Portugal”. Bife à Camões – Com crase porque se pode entender “bife à maneira de Camões”. 5. LOCUÇÕES FEMININAS (adverbiais, conjuntivas, prepositivas) As locuções adverbiais, prepositivas e con- juntivas, desde que femininas, provocam o fenômeno da crase. Exemplos comentados: 1. Entrem e fiquem à vontade. Função da expressão “à vontade”: adjunto adverbial de modo. 2. Sempre estivemos à espera de milagres. Função da expressão “à espera de milagres”: adjunto adverbial de modo. 3. Com a crise, saímos à procura de emprego. Função da expressão “à procura de em- prego”: adjunto adverbial de modo. 4. Acirrou-se a procura por emprego. Função da expressão “a procura por emprego”: sujeito. 6. PALAVRA OCULTA Entenda-se por palavra oculta aquela que está subentendida para evitar repetição des- necessária. Exemplos comentados: Português Professor João BATISTA Gomes LOCUÇÕES ADVERBIAIS FEMININAS As locuções adverbiais femininas admitem crase naturalmente. à altura à prova d'água à pura força às apalpadelas à baila à beça à queima-roupa à beira (de) àquela época à beira-rio à boca cheia à rédea curta à boca pequena à brasileira (moda) à busca (de) à revelia (de) à cabeceira (de) à risca à caça (de) à cata (de) às cegas à saúde de às avessas à custa (de) às carradas às carreiras à direita (de) à disparada às centenas à disposição (de) às cinco horas às claras à doida às costas à moda (de) à escovinha (cabelo) à escuta à espera (de) à espreita (de) à esquerda (de) à semelhança de à exceção de à falta de às escondidas às escuras às favas às expensas de às gargalhadas à feição (de) à fina força à flor d'água às mancheias à força (de) à frente (de) às margens de às mil maravilhas às moscas à noite à guisa (de) às ocultas à imitação de à paisana à instância de às segundas-feiras à solta à sombra (de) às ordens (de) às pencas às porções às pressas à Luís XV à luz de às rajadas à Machado de Assis à maneira de à mão às suas ordens à mão armada às tantas às tontas às turras à marcha ré à margem (de) à superfície (de) à surdina à medida que à tarde à meia-noite à mercê (de) à toa (sem rumo) à-toa (adjetivo) à míngua à tona à traição à moda (de) à última hora à mostra à uma (= juntamente) à uma hora à unha à vela à venda (estar, pôr) à paisana às vésperas (de) às vezes à Virgem Santíssima à porta (de) à vista (de) à prestação à primeira vista à procura (de) à proporção que à prova d'água à vossa espera Momento da crase 1. Vou à igreja de Santo Amaro, depois à de Santo Antônio. Observe que a palavra igreja está suben- tendida antes da expressão “de Santo Antônio”. Por isso, a crase é normal. 2. Refiro-me à moça da esquerda, não à da direita. Observe que a palavra moça está suben- tendida antes da expressão “da direita”. Por isso, a crase acontece. 3. O assunto vai da página 5 à 10. Note que a palavra página está suben- tendida antes do número dez. Por isso, a crase acontece. 7. CRASE COM PRONOMES RELATIVOS Para usar crase com pronomes relativos, temosde dividi-los em dois grupos: a) Que, quem, cujo, cuja, cujos, cujas – Jamais admitem crase porque não admitem artigo. b) A qual, as quais – Admitem crase (porque aceitam artigo) quando regidos por um verbo (ou substantivo) que exija a prepo- sição a. Exemplos comentados: 1. Esta foi a única conclusão a que cheguei. Sem crase porque o pronome relativo que não aceita artigo. 2. Esta foi a única conclusão à qual cheguei. Com crase porque o pronome relativo qual aceita artigo. 3. Esta foi a única solução a qual encontra- mos. Sem crase porque o verbo encontrar (transitivo direto) não exige preposição. 4. Estão aqui as provas a que nos referimos no processo. Sem crase porque o pronome relativo que não aceita artigo. 5. Estão aqui as provas às quais nos referi- mos no processo. Com crase porque o pronome relativo qual aceita artigo. 6. Ainda está em cartaz o filme a cuja parte final assisti. Sem crase porque o pronome relativo cuja não aceita artigo. 8. CRASE E MUDANÇA DE SENTIDO Nos casos seguintes, a presença (ou ausên- cia) da crase implica mudança de sentido. Não se trata, pois, ao pé da letra, de crase facultativa. 1. Ele escreve à Luís Fernando Veríssimo. Sentido: Ele escreve à maneira de Luís Fernando Veríssimo. 2. Ele escreve a Luís Fernando Veríssimo. Sentido: Ele escreve para Luís Fernando Veríssimo (corresponde-se com ele). 3. Ele sempre namorou às cegas. Sentido: Ele sempre namorou sem medir conseqüências, adoidadamente. 4. Ele sempre namorou as cegas. Sentido: Ele sempre namorou mulheres cegas. 9. CRASE COM DEMONSTRATIVOS Admitem crase os demonstrativos que têm letra a inicial: aquele(s), aquela(s) e aquilo. Nesse caso, o fenômeno da crase é a fusão de a (preposição) + a (primeira letra dos pro- nomes demonstrativos). Exemplos comentados: 1. Estou fazendo alusão àqueles que, em eleições passadas, enganaram o povo. A crase representa a fusão de a (prepo- sição exigida por alusão) + a (de aquele). 2. Remeto esta mensagem àqueles que tudo perderam nas enchentes. A crase representa a fusão de a (preposi- ção exigida por remeter) + a (de aqueles). 10. DEMONSTRATIVO “A” Os pronomes demonstrativos aquele(s), aquela(s) podem vir representados pelo monossílabo a(s). Quando isso se dá em sintonia com exigência da preposição a, a crase acontece com naturalidade. Exemplos comentados: 1. Não me refiro a você, mas à que chegou atrasado. A crase representa a fusão de a (preposi- ção exigida pelo verbo referir-se) + a (demonstrativo que simboliza aquele). 2. Na reunião, fez alusão às mulheres de hoje e às que lutaram pela igualdade no passado. A crase representa a fusão de a (preposi- ção exigida pelo substantivo alusão) + as (que simboliza o demonstrativo aquelas). 3. Esta blusa é semelhante à que você me deu no Natal passado. A crase representa a fusão de a (prepo- sição exigida pelo adjetivo semelhante) + a (que simboliza o demonstrativo aquela). Dificuldades da Língua TOA, À TOA e À-TOA 1. TOA Toa é substantivo. Significa corda com que uma embarcação reboca outra que está à deriva. 2. À TOA À toa (com crase e sem hífen) é locução ad- verbial de modo. Significa: a) Ao acaso; a esmo; à doida. Depois da separação, pus-me a viajar à toa, sem me fixar em nenhum lugar. b) Sem razão, ou por motivo frívolo; irrefletidamente; inutilmente. Quase sempre, ela briga com os filhos à toa, à toa. 3. À-TOA À-toa (com crase e com hífen) é adjetivo. Significa: a) Impensado, irrefletido. Fez um gesto à-toa, sem intenção de ferir ninguém. b) Sem préstimo; inútil; desprezível; fácil. Depois da morte do pai, virou um indiví- duo à-toa. Não quero importuná-lo com um proble- ma à-toa. 11 Caiu no vestibular 01. (FGV) Observe a palavra sublinhada na frase: “A campanha de meus adversários interpõe-se à dos meus parceiros”. Assinale a alternativa que JUSTIFICA o uso do sinal de crase: a) Interpor-se rege preposição a e subentende-se um objeto indireto feminino. b) Interpor-se rege preposição a e “dos meus parceiros” é masculino. c) Interpor-se rege preposição a e subentende-se um objeto direto feminino. d) Interpor-se rege preposição a e o objeto direto explícito é masculino. e) Interpor-se é verbo intransitivo e “dos meus parceiros” é adjunto masculino. 02. (FGV) Assinale a alternativa que preenche, de acordo com a norma culta, os espaços da frase: ........ 23 anos ................. o golpe fatal no socialismo de Mitterrand. a) A – aconteceu b) Ha – aconteceu c) À – acontecia d) Há – acontecia e) A – acontecia 03. (FGV) Assinale a alternativa em que há ERRO no uso do acento indicativo de crase. a) O leitor dedicava-se à leitura de crônicas. b) O cronista dava preferência às crônicas de estilo mais elaborado. c) O cronista produzia seus textos à tardinha. d) O cronista deve estar atento às situações do cotidiano. e) O texto da crônica lembrava-lhe à sua infância. 04. (FGV) Dentre as frases abaixo, a que apresenta sinal indicador da crase indevido é: a) Estas teses sobre a ilusão, à primeira vista, nada acrescentam ao que já se lê nos estudos antigos. b) À terapia convencional preferem os médicos novas condutas que combatam as ilusões patológicas. c) Minha experiência revela que à ilusão não se pode combater senão com o tratamento psicológico. d) A referência a doenças mentais ligadas às ilusões marcou o congresso de medicina do mês passado. Desafio gramatical ALVARENGA, Beatriz et al. Curso de Física. São Paulo: Harbra, 1979, 3v. ÁLVARES, Beatriz A. et al. Curso de Física. São Paulo: Scipicione, 1999, vol. 3. BIANCHINI, Edwaldo e PACCOLA, Herval. Matemática. 2.a ed. São Paulo: Moderna, 1996. BONJORNO, José et al. Física 3: de olho no vestibular. São Paulo: FTD, 1993. CARRON, Wilson et al. As Faces da Física. São Paulo: Moderna, 2002. DANTE, Luiz Roberto. Matemática: contexto e aplicações. São Paulo: Ática, 2000. GIOVANNI, José Ruy et al. Matemática. São Paulo: FTD, 1995. Grupo de Reelaboração do Ensino de Física (GREF). Física 3: eletromagne- tismo. 2.a ed. São Paulo: Edusp, 1998. PARANÁ, Djalma Nunes. Física. Série Novo Ensino Médio. 4.a ed. São Paulo: Ática, 2002. RAMALHO Jr., Francisco et alii. Os Fundamentos da Física. 8.a ed. São Paulo: Moderna, 2003. TIPLER, Paul A. A Física. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2000, 3v. DESAFIO HISTÓRICO (p. 3) 01. B; 02. C; 03. D; DESAFIO HISTÓRICO (p. 4) 01. B; 02. A; 03. A; 04. A; DESAFIO HISTÓRICO (p. 5) 01. B; 02. E; 03. A; DESAFIO GEOGRÁFICO (p. 6) 01. C; 02. D; 03. D; 04. C; 05. B; DESAFIO GEOGRÁFICO (p. 7) 01. B; 02. B; 03. B; 04. D; DESAFIO GEOGRÁFICO (p. 8) 01. B; 02. B; 03. D; DESAFIO GEOGRÁFICO (p. 9) 01. C; 02. B; 03. C; DESAFIO LITERÁRIO (p. 10) 01. E; 02. B; 03. E; 04. B; 05. A; Governador Eduardo Braga Vice-Governador Omar Aziz Reitor Lourenço dos Santos Pereira Braga Vice-Reitor Carlos Eduardo Gonçalves Pró-Reitor de Planejamento e Administração Antônio Dias Couto Pró-Reitor de Extensão e Assuntos Comunitários Ademar R. M. Teixeira Pró-Reitor de Pós-Graduação e Pesquisa Walmir Albuquerque Coordenadora Geral Munira Zacarias Coordenador de Professores João Batista Gomes Coordenador de Ensino Carlos Jennings Coordenadora de Comunicação Liliane Maia Coordenador de Logística e Distribuição Raymundo Wanderley Lasmar Produção Aline Susana Canto Pantoja Renato Moraes Projeto Gráfico – Jobast Alberto Ribeiro Antônio Carlos Aurelino Bentes Heimar de Oliveira Mateus Borja Paulo Alexandre Rafael Degelo Tony Otani Editoração Eletrônica Horácio Martins Encartereferente ao curso pré-vestibular Aprovar da Universidade do Estado do Amazonas. Não pode ser vendido. Este material didático, que será distribuído nos Postos de Atendimento (PAC) na capital e Escolas da Rede Estadual de Ensino, é base para as aulas transmitidas diariamente (horário de Manaus), de segunda a sábado, nos seguintes meios de comunicação: • TV Cultura (7h às 7h30); sábados: reprise às 23h Postos de distribuição: • Amazon Sat (15h às 15h30) • RBN (13h às 13h30) reprise: 5h30 e 7h (satélite) • PAC São José – Alameda Cosme Ferreira – Shopping São José • Rádio Rio Mar (19h às 19h30) • PAC Cidade Nova – Rua Noel Nutles, 1350 – Cidade Nova I • Rádio Seis Irmãos do São Raimundo • PAC Compensa – Av. Brasil, 1325 – Compensa (8h às 9h e reprise de 16h às 16h30) • PAC Porto – Rua Marquês de Santa Cruz, s/n.° • Rádio Panorama de Itacoatiara (11h às 11h30) armazém 10 do Porto de Manaus – Centro • Rádio Difusora de Itacoatiara (8h às 8h30) • PAC Alvorada – Rua desembargador João • Rádio Comunitária Pedra Pintada de Itacoatiara Machado, 4922 – Planalto (10h às 10h30) • PAC Educandos – Av. 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