REVISÃO AV2 2015.1

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Planos de movimento
Sagital (metade direita e esquerda): movimentos de flexão e extensão 
Frontal (anterior e posterior): movimentos de abdução e adução 
Transversal (superior e inferior): movimentos de rotação
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Cinética x Cinemática
Cinética : análise das forças causadoras do movimento.
 Cinemática: descrição espacial e temporal do movimento dos corpos.
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Cinemática linear do mov. humano
Grandezas cinemáticas lineares
Distância e deslocamento: unidades de comprimento. Distância é mensurada ao longo da trajetória do movimento. Quando um corredor completa uma volta e meia ao redor de uma pista de 400m, a distância percorrida é de 600m.
O deslocamento linear é mensurado em uma linha reta da posição 1 até a posição 2, ou seja, da posição inicial até a posição final. Equivale ao comprimento de uma linha reta imaginária que atravessa a pista. 
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Velocidade e velocidade escalar: Velocidade é a mudança na posição, ou deslocamento, que ocorre durante um determinado período de tempo.
V = mudança na posição ou deslocamento / mudança no tempo
Velocidade escalar é definida como a distância percorrida dividida pelo tempo que foi gasto para percorrê-la.
Velocidade escalar = comprimento ou distância / mudança no tempo
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Aceleração
É o grau de mudança na velocidade ou mudança na velocidade que ocorre em um determinado intervalo de tempo.
Em uma velocidade constante, a aceleração é igual a zero. 
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Velocidade escalar angular: é a distância angular percorrida dividida pelo intervalo de tempo durante o qual o movimento ocorreu.
Velocidade angular: é a mudança na posição angular ou o deslocamento angular que ocorre durante determinado intervalo de tempo.
Cinética e Cinemática angular
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Cadeias Cinéticas
Cadeia Cinética Aberta (CCA): aquela que ocorre quando o segmento distal de uma extremidade move-se livremente no espaço. O movimento é produzido pela contração do músculo agonista. A origem muscular é fixa e o movimento é produzido na inserção.
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Cadeia Cinética Fechada (CCF): as articulações terminais encontram resistência externa considerável a qual impede ou restringe sua movimentação livre. Suporte de peso. Inserção muscular fixa e geram movimentos na origem.
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Centro de Gravidade
É o ponto ao redor do qual o peso corporal do indivíduo se equilibra igualmente em todas as direções, não importando a posição em que o corpo se encontra. 
Alterações de localização no CG durante movimentos e para mudanças posturais.
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Alavanca
É um objeto rígido que é usado com um ponto fixo para multiplicar a força mecânica que pode ser aplicada a um outro objeto.
As alavancas apresentam três pontos: o ponto fixo (apoio), a resistência (carga) e a potência (local onde a força é aplicada).
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Alavanca de Primeira classe ou Interfixa: O ponto fixo ocupa um lugar qualquer entre a força potente  e a força resistente.
Alavanca de Segunda classe ou Inter-resistente: A força potente está localizada em algum lugar entre a força resistente e o ponto fixo.
Alavanca de Terceira classe ou Interpotente: A força resistente se encontra em algum lugar entre a força potente e o ponto fixo (articulações).
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Vantagem Mecânica
É a eficiência de uma alavanca para mover uma resistência.
VM= braço de força/ braço de resistência
-B. força: distância do eixo até a força
-B. resistência: distância do eixo até a resistência
Necessidade de mais ou menos força muscular para realização do movimento.
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Exemplo:
O movimento articular segurando um halter, deve ser cinematicamente classificado como angular. Ocorre durante o movimento uma diminuição no ângulo articular, sendo realizado em cadeia aberta ou fechada.
No aspecto cinético é uma alavanca de terceiro gênero, pois a força potente está situada entre o apoio e a força resistente. 
Desvantagem mecânica: o braço do momento de força potente é menor do que o braço do momento de força resistente, havendo necessidade de muita força muscular para realização do movimento.
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Cargas
São forças externas.
Compressão (aproximação das extremidades)
Tração (distanciamento das extremidades) - fratura
Cisalhamento (deslizamento de uma camada sobre outra)
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Torque
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A deformação plástica nem sempre virá acompanhada de falha ou fratura na estrutura.
Com o músculo ativo os tendões são sempre submetidos à carga de tensão.
A deformação elástica dos ligamentos da articulações nem sempre é suficiente para estabilizar essa articulação em amplos movimentos. Ex:ombro 
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Sistema esquelético
Tecido dinâmico, contínuo modelamento e remodelamento.
Funções Mecânicas:
Sustentação e proteção de órgãos internos.
Sistema de alavancas.
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Organização estrutural:
A mineralização óssea varia com a idade e tipo de osso.
Osso cortical: porosidade baixa, osso mais rígido, maior resistência à estresse.
Osso esponjoso: alta porosidade, maior deformação antes de sofrer fratura.
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Crescimento e desenvolv. ósseo
Início no desenvolvimento fetal, modificações contínuas.
Crescimento longitudinal: cartilagem epifisal, se encerra até 18 anos.
Crescimento circunferencial: ossos longos crescem em diâmetro.
Osteoblastos
Osteoclastos
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Desenvolvimento ósseo no adulto
Envelhecimento:
Perda de colágeno,
Aumento na fragilidade óssea,
Declínio da densidade do osso,
Declínio da capacidade de resistir à sobrecarga.
Atividade para melhora da densidade óssea sem dano articular: musculação.
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Tipos de Ossos
 Ossos longos: mais compridos e desempenham funções de suporte e alavancas. Ex: fêmur.
Ossos curtos: desempenham importante função na absorção de choques. Ex: ossos do carpo e tarso.
Ossos planos ou chatos: apresentam amplas superfícies para inserção muscular. Ex: escápula.
Ossos irregulares: desempenham funções especializadas. Ex: vértebras.
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Resposta dos ossos ao estresse
Modelamento:
Formação de tecido ósseo novo, não precedida pela reabsorção.
Remodelamento:
As deformações relativas são convertidas em mudanças no formato e resistência óssea (reabsorção de osso antigo e formação de osso novo).
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Sistema Articular
Articulações Imóveis (sinartoses): crânio.
Articulações Semi-móveis (anfiartrose): Artic. Intervertebrais.
Articulações Móveis (diartose)/ Sinovais: há apenas limitação mínima na capacidade de realizar movimentos. Características: cartilagem articular, cápsula articular, membrana sinovial, líquido sinovial, cavidade articular.
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Planas: único movimento permitido é o de deslizamento. Ex: artic. Esterno clavicular.
Gínglimo: um eixo de movimento (fl/ext): joelho.
Trocóide ou pivô: Uniaxial – movimento de rotação ao redor de um eixo. Ex: radioulnar.
Esferóide: movimento permitido nos três eixos – (circundação). Ex:gleno-umeral, coxo-femural
Condilares: dois graus de liberdade. Ex: artic. Rádio cárpica.
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Cartilagem Articular
Reveste as superfícies articulares 
Formada por tecido conjuntivo denso que fornece a lubrificação protetora para que haja movimento livre e não haja desgaste entre elas.
Funções: distribuição de cargas e permite que os movimentos sejam realizados com desgaste e atrito mínimos.
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Estabilidade Articular
Capacidade em resistir à luxação, ou seja, a capacidade em resistir ao deslocamento de uma extremidade óssea em relação à outra.
Formato das superfícies articulares;
Organização dos ligamentos e músculos.
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Flexibilidade Articular
Amplitude de Movimento (ADM) possível em cada eixo de movimento das articulações. 
Flexibilidade estática: ADM passiva.
Flexibilidade dinâmica: ADM obtida através da movimentação ativa do segmento.
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Os formatos das superfícies ósseas, os músculos e tecido adiposo adjacentes à articulação podem limitar o movimento. 
Flexibilidade articular está relacionada
à frouxidão ou extensibilidade dos tecidos colágenos e músculos que cruzam a articulação. 
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Receptores
Órgãos tendinosos de Golgi: receptores sensoriais à tensão na unidade musculotendínea.
Fusos Neuromusculares: receptor sensorial que provoca contração reflexa em um músculo alongado.
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Sistema Muscular
Unidade Motora: É a organização das fibras musculares em grupos funcionais, inervadas por um único neurônio motor.
A composição interna dos componentes contráteis que formam a fibra muscular é caracterizada por filamentos finos e grossos – actina e miosina.
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Tipos de Fibras
Fibras de contração lenta: tipo I ou vermelhas. Pouca fatigabilidade, menor diâmetro e menor velocidade na contração.
Fibras de contração rápida: diâmetro maior, maior concentração de miosina, ATPase, maior fatigabilidade. Tipo IIa e IIb ou brancas.
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Classificação Muscular
Músculo agonista é o responsável pelo movimento.
Antagonista se opõe ao movimento.
Sinergista auxilia o agonista.
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Contrações Musculares
Contração concêntrica: movimento realizado pelo músculo agonista, ocorre aproximação das fixações.
Contração excêntrica: movimento freado pelos músculos opostos, afastamento das fixações musculares.
Contração isométrica: contração muscular sem movimento articular.
Na fase concêntrica os valores de carga serão sempre inferiores aos valores da carga isométrica, já os valores de carga na fase excêntrica podem superar os valores da fase isométrica.
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 Alongamentos
Alongamento ativo:contração dos antagonistas. 
Alongamento passivo: uso da força gravitacional ou aplicada por outra pessoa. 
Alongamento estático: manutenção de um alongamento lento e prolongado, importante caráter diagnóstico.
Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (FNP): técnicas de alongamento que alternam contração e relaxamento dos músculos que estão sendo alongados.
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Ombro
Conjunto funcional que permite:
 - grande mobilidade/ amplitude
 - boa estabilidade
Movimentos:
Flexão,
Extensão,
Abdução
Adução;
Rotação interna e externa.
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Músculos da bainha rotatória
Estabilizadores ativos:
Subescapular;
Supra-espinhoso;
Infra-espinhoso;
Redondo Menor.
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 Síndrome do impacto
Causada por movimentos repetitivos do ombro abduzido em ângulos superiores à 90 graus.
Estes movimentos repetitivos somados a diversos fatores estruturais e funcionais aumentam a probabilidade de desenvolver a síndrome do impacto.
O espessamento das bursas também é considerado um fator estrutural para a síndrome do impacto.
Sintomas: dor e inchaço na região frontal do ombro. Pode haver dor e rigidez no movimento de abdução do ombro.
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Cotovelo
Movimentos
Flexão – Extensão ( Artic. úmero-ulnar - sinovial em gínglimo). 
Pronação – Supinação (Artic. rádio-ulnar - sinovial trocóide ou pivô)
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Força Muscular
Predominância dos flexores em relação aos extensores e dos supinadores em relação aos pronadores.
A força muscular pode ser mantida em cadeia aberta ou em cadeia fechada.
O músculo braquiorradial é mais efetivo com a articulação radioulnar pronada, o bíceps com a articulação supinada e o braquial não sofre influência do posicionamento da articulação radioulnar.
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Quadril
Une o fêmur à pelve
Grandes massas musculares
Estabilidade e força – indivíduo em pé e marcha
Mobilidade e flexibilidade
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Movimentos
Flexão (maior com flexão de joelho)
Extensão (aumentada por lordose lombar?)
Abdução
Adução (+ flexão ou extensão)
Rotação Interna
Rotação Externa
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MARCHA
Fase de Acomodação (pé em contato com o solo) – 60%
Apoio do Calcanhar
Aplanamento do Pé
Acomodação Intermediária
Impulso
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Fase de Oscilação (movimento) – 40%
Aceleração
Oscilação Intermediária
Desaceleração
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Joelho
Articulação intermediária dos MMII
Estabilidade óssea fraca, assegurada por ligamentos e músculos
Movimentos: flexão e extensão
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Meniscos
Cartilagem para aumentar concavidade do platô tibial
Melhora estabilidade e distribui pressões
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Ligamentos
Stress em valgo: Lesão de cruzado anterior e colateral medial
Stress em varo: Lesão de cruzado anterior e colateral lateral
Ligamento cruzado anterior: impedir deslizamento anterior da tíbia
Ligamento cruzado posterior: impedir deslizamento posterior da tíbia
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Tornozelo
Funções:
Suporte de peso corporal
Dinâmica do passo durante a marcha
Resistência e flexibilidade
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Artic. talocrural (tálus e tíbia): movimentos de flexão plantar e dorsiflexão.
Articulação Subtalar (talocalcânea): movimentos de inversão e eversão
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