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Morfologia placentaria de suinos

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Morfologia Placentária de Suínos
Furtner, P.B.
Implantação e Desenvolvimento:
A implantação inicia-se na porção central e expande-se para as periferias. Por volta da 3 semana gestacional o embrião é um corpo cilíndrico e os anexos embrionários já estão estabelecidos. O âmnio rodeia o embrião dorsal e lateralmente, porém nunca chegará as extremidades do saco coriônico. O saco vitelínico está conectado ao intestino primitivo, localizado ventralmente. O alantoide ricamente vascularizado ocupa a cavidade coriônica. O córion é difuso e fusiforme, estando frouxamente aderido a mucosa uterina. Já no inicio da 4 semana o corioalantoide já está organizado e desenvolvendo as pregas interdigitais.
Morfologia Placentária:
Os suínos apresentam a placenta mais primitiva entre os animais domésticos. Estas são vistas como semiplacentas pois não são intimamente conectadas a parte fetal, podendo ser separada do embrião sem perda tecidual. O cordão umbilical dos suínos apresenta em seu interior vasos alantoideanos. Inicialmente são 2 veias e 2 artérias, mas ao decorrer do desenvolvimento ocorre a obliteração e a desintegração da veia umbilical direita.
Quanto a união entre a parte materna e a parte fetal:
A união entre a porção materna e a porção fetal é ampla e frouxa, isto é, não ocorre uma ligação tão intima a ponto de ocorrer despreendimento de tecido endometrial materno durante o parto. Esse tipo de ligação é classificada como Adeciduada.
Quanto à extensão que alcança a união materno-fetal:
Existe uma extensão superficial ampla, caracterizada como Placenta Generalizada.
Quanto a distribuição das vilosidades coriônicas:
Quase todo o córion possui vilosidades coriônicas distribuídas de forma regular (cobre toda a superfície córionalantóica, exceto a parte adjacente a cérvice), o que a classifica como Semiplacenta Difusa Incompleta.
Quanto à estrutura histológica (estrutura da barreira placentária)
Os tecidos maternos não são destruídos ou invadidos pelo feto. O epitélio uterino é quem faz contato com o córion do feto (interação Epiteliocorial). O trofoblasto se interdigita com a mucosa uterina formando pregas para aumentar o contato entre os tecidos. . Totalizando, existem 6 membranas interpostas entre o sangue materno e o sangue fetal.
Referencias Bibliográficas
Bernadi, M.L. 2007 Fisiologia do parto em suínos.
Miglino, M.A.; Pereira, F.T.V.; Santos, T.C.; Carvalho, A.F.A. A morfologia placentária dos suínos domésticos. 2001
Lepri, S.R. Nota de aulas ministradas na graduação de Ciencias Biologicas UEL. 2013

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