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DIREITO COMERCIAL - EMPRESÁRIO, NOME EMPRESARIAL

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Sistematização do Direito Comercial
1ª Teoria: Teoria Subjetivista ou Teoria das corporações de ofício/mercadores (final do século XII) – No Brasil não tivemos essa teoria, pois aqui não houve Idade Média. Para essa teoria, era mercador/comerciante apenas aquele que estivesse registrado em uma corporação de ofício. Uma vez matriculado, ele era protegido pelo direito consuetudinário (direito dos costumes- era aplicado pelo Estado e não pelo Rei)
2ª Teoria: Teoria Objetivista ou Teoria dos Atos de Comércio (Teoria Francesa- 1808) – Essa é a Teoria aderida no Brasil. Para essa teoria, era comerciante qualquer pessoa que atuasse em juízo por motivo comercial, ou seja, praticasse algum dos atos definidos por lei como ato de comercio. 
3ª Teoria: Teoria da Empresa ou Teoria Subjetiva Moderna (Teoria Italiana, 1942) - Aderida pelo Brasil em 2003 com o Novo Código Civil, e é usada até hoje. Para essa teoria, é empresário “todo aquele que exerce atividade econômica organizada para a produção de bens e/ou serviços, ou seja, todo aquele que exerce a empresa. 
Fontes do Direito Comercial
A Lei: O código Comercial de 1850 (o código comercial é válido e vigente ainda! Era dividido em três partes, e hoje apenas a segunda parte é vigente, a primeira e a segunda foram revogadas. 
Código Civil de 2002
Leis esparsas: lei das sociedades por ações (LSAs), lei uniforme de Genebra (fala sobre os cheques, as notas promissórias)
Usos e costumes (não é determinado por lei, mas é protegido por ela na região do costume)
Tratados e Convenções internacionais.
Características Fundamentais
Cosmopolitismo (internacional; rege as relações internacionais);
Onerosidade (visa lucros)
Informalismo (não é muito formal, por exemplo, usa os usos e costumes)
Fragmentarismo (está em vários lugares: código civil, comercial...)
Princípios do Direito Comercial
Livre Iniciativa (há muita burocracia apesar de tudo)
Livre Concorrência (não se pode ser injusto)
Defesa da propriedade privada
Da preservação da empresa (bem-comum)
Autonomia da vontade
Conceito
“Regime jurídico especial de direito privado destinado à regulamentação das atividades econômicas e dos seus agentes produtivos.” – André Luiz S.C Ramos 
Teoria de Aquine
Perfil Subjetivo - empresário (sujeito direto)
Perfil Funcional – empresa (atividade)
Perfil Objetivo - estabelecimento empresarial (objeto)
Perfil Corporativo
EMPRESÁRIO
ART 966- CC: “Quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção e circulação de bens e serviços.”
“Quem”: sujeito de direitos e obrigações.
“Profissionalmente”: age com habitualidade (faz uma atividade regularmente); pessoalidade (age por conta e risco); monopólio de informações (tem conhecimento sobre o que faz).
“Atividade Econômica”: tem como objetivo o lucro. 
“Organizada”: fatores de produção (pega o bruto e transforma... insumo, mão de obra, capital...)
“Produção”: de bens e serviços (produz e vende o seu próprio bem)
“Circulação de bens e serviços”: (vende o serviço do outro).
Elementos para ser Empresário
O objeto de produção tem que ser lícito e possível;
O Empresário tem que ser capaz: 
Pessoa física/jurídica: maior de 18 anos/emancipado
(Pessoa jurídica: é a “empresa”, ela não pode falar/agir então, contrata-se os representantes, a “pessoa jurídica”.)
A pessoa jurídica tem registro no Registro Público de Empresas Mercantis (junta comercial).
A pessoa natural/física deve ter seus 18 anos completos ou ser emancipada. 
Emancipados: pelo casamento, exercício de serviço público efetivo, com idade a partir dos 16 anos (por causa da lei trabalhista), pela colação de grau em nível superior, pelo estabelecimento civil ou comercial.
Quando uma pessoa for maior de 18 anos ou for emancipado, porém ser incapaz de algo há o processo de interdição, que faz com que a pessoa continue dependente dos responsáveis. 
O maior de 18 anos/emancipado para ser pessoa física, somente se não for impedido por lei ou sentença. 
Capacidade
ART 972, 973, 974 – CC: Poderá o incapaz continuar a empresa antes exercida por ele enquanto capaz ou elo autor da herança.
Autorização do Juiz
O juiz é quem pode autorizar o incapaz a continuar uma empresa ou não. (dá o alvará)
Exceções de quando o incapaz assume a empresa
Antes exercida por ele quando capaz: se por algum motivo o capaz se tornar incapaz poderá o juiz dar o alvará para continuar a atividade por meio de um representante.
Exercida pelos pais ou pelo autor da herança: se ele não tem 16 anos para ser emancipado ou 18 anos completo, poderá assumir por meio de um representante, total ou assistido pelo alvará do juiz. 
O incapaz pode ser sócio de uma empresa, porém há algumas observações para isso. O incapaz não pode ser gestor/administrado. O capital que o incapaz sobrevive, tem que esta totalmente integralizada.
O casamento: mulher e homem para ser sócios, antes de 2003 podiam ser sócios com qualquer regime de casamento. A partir daqui de 2002, com o nosso regime civil, marido e mulher não podem ser sócios com regime de casamento ou comunhão universal das leis e de bens e separação obrigatória. 
ART 966- CC parágrafo único: “NÃO é empresário quem exerce profissionalmente atividade de natureza intelectual, artística, científica, literária, mesmo que tenha colaboradores e auxiliares, salvo se o exercício da profissão constituir elemento da empresa...” 
Elemento da empresa: estará presente quando a atividade intelectual for oferecida juntamente com outras atividades que não são intelectuais e sim comerciais. 
ART 970 CC + ART 971 CC
O profissional rural é um profissional autônomo e sua sociedade rural é uma sociedade simples. Porém, se ele for até a Junta Comercial, o mesmo pode pedir para ser um empresário equiparado, assim, passa a ter os mesmos direitos do empresário. 
Enunciado nº199 da terceira jornada do direito civil – ART 967: a inscrição do empresário é requisito delineador de sua regularidade e não da sua caracterização. 
Empresário: pessoa física e jurídica
EIRELI: pessoa jurídica
Socio-Empresário: pessoa jurídica. 
ME: faturamento bruto anual de até 360 mil. 
Para ser enquadrado como MEI, a venda bruta anual não pode ser superior a R$60.000 e somente quem está dispensado do livro diário é o MEI. 
Dissolução Parcial: sociedade continua somente o sócio que sai.
Dissolução Total/Liquidação: existe por vontade, morte, falência ou também a transformação de pessoa física para pessoa jurídica.
EMPRESA
É a atividade. A empresa não fale, quem fale é o operador. 
Aviamento: good Will of trade: sobre valor experimentado pelo empresário pela organização do estabelecimento empresarial. 
Conseqüências da falta de registro pelo empresário: 
Pode falir, mas não tem legitimidade ativa para pedir a falência de outro empresário.
Impossibilidade de requerer recuperação judicial ou recuperação extrajudicial.
Não pode usar em seu favor como prova judicial seu lucro comercial, pois não estão registrados no registro público de empresas mercantis.
Se falir pratica crime falimentar.
Respondem ilimitadamente pelas obrigações da sociedade todos os sócios.
Impossibilidade de praticar de licitações nas modalidades de concorrência pública e tomada de preço.
Impossibilidade de inscrição em cadastros fiscais (CNPJ).
Ausência de matrícula junto ao INSS.
Proibição de contratar o poder público e ter acesso a créditos bancários.
Estabelecimento Empresarial 
Conjunto de bens corpóreos e incorpóreos organizados pelo empresário para o exercício da empresa (ART 1142)
Conjunto de bens organizado pelo empresário para o exercício da empresa. 
Bens Imateriais
Sinais distintivos: nome empresarial, título de estabelecimento, insígnia, marca.
Privilégios industriais: Patentes de invenção ou de modelo de utilidade, registro de marca e de desenho industrial.
Fonte empresarial e direito de renovação judicial de contrato de locação.
Clientela e proteção contra a concorrência desleal.
Serviço de pessoas
Obrasliterárias, artísticas e cientificas. 
Universalidade de fato
Objeto unitário: posso fazer o que quero de direito.
Título de Estabelecimento
É um bem incorpóreo, organizado pelo empresário, que é a designação (nome fantasia) pelo qual é conhecido o estabelecimento.
INSÍGNIA: É um bem incorpóreo organizado pelo empresário, é a representação gráfica do título de estabelecimento. Não podemos dizer que é um desenho, pois pode ser ou pode não ser. A insígnia identifica o estabelecimento, ela pode ser nominativa (escrita), figurativa (desenho) ou mista. 
Pode-se vender o título e a insígnia, desde que não seja o patronímico (nome próprio da pessoa ser o nome da empresa).
Ponto Negocial: É um bem incorpóreo organizado pelo empresário, que identifica o local qualificado pelo fato de lá se situar a empresa (fundo empresarial).
O ponto surge em decorrência da atividade exercida no estabelecimento, colocando a disposição dos consumidores as mercadorias (serviços de que eventualmente necessitam). 
É escolhida pelo movimento, a clientela...
Direito de Inerência: é o direito do locatário empresário de permanecer no ponto negocial de forma compulsória, por igual prazo do ultimo contrato. 
Nome de domínio: é um bem incorpóreo organizado pelo empresário. É o endereço eletrônico dos sites do empresário na internet.
NIC.BR: (núcleo de informação e coordenação de ponto BR); mundialmente temos a internic.
Nome Empresarial: é um bem incorpóreo organizado pelo empresário. É aquele utilizado pelo empresário para se identificar enquanto sujeito exercente de uma atividade econômica. (ART 1155 até 1168 CC).
O nome empresarial tem duas espécies: FIRMA ou DENOMINAÇÃO. A firma pode ser individual ou coletiva. 
Firma Individual: Nomina o empresário individual, que deverá adotar seu nome civil, por extenso ou abreviado, não permitindo a abreviatura do ultimo sobrenome nem a exclusão de um dos seus componentes. 
Firma Social (razão social): Nomina a sociedade empresarial e constitui-se a partir de um nome civil de um dos sócios, de alguns ou de todos. Na hipótese de ser omitido o nome de algum dos sócios, será obrigatório o uso da expressão “e Cia” ou outra equivalente. 
Denominação: nomina as sociedades empresárias e a EIRELI. Constitui-se, indicando o nome da atividade econômica da empresa e de um elemento fantasia. É permitida até a sua composição a partir de um nome civil da pessoa que tenha contribuído para o sucesso da empresa.
	TIPO DE EMPRESA
	NOME EMPRESARIAL
	Empresário Individual
	FIRMA
	EIRELI
	FIRMA OU DENOMINAÇÃO
	SOCIEDADES EMPRESÁRIAS
	Sociedade em nome coletivo (n/c)- FIRMA
Sociedade em comandita simples (c/s)- FIRMA
Sociedade limitada (LTDA)- Firma ou denominação
Sociedades Anônimas (S.A) – Denominação
Sociedade em comandita por ações (c/a)- firma ou denominação
REGRA PARA A COMPOSIÇÃO DO NOME EMPRESARIAL
FIRMA SOCIAL: 
Observar se a sociedade adota firma ou denominação
Usa-se o nome civil de todos os sócios, de alguns ou de um, por extenso ou abreviado
Se usar o nome de um ou alguns obrigatoriamente tem que se usar uma expressão que identifique a presença de outros sócios
Nas sociedades em comandita simples e nas sociedades em comanditas por ações, onde existem duas categorias de sócios, um que responde ilimitadamente e outro que responde limitadamente, somente poderão dar nome à sociedade aqueles que respondem ilimitadamente, obrigatoriamente os sócios que responde limitadamente serão representados por “CIA” ou outras expressões
O tipo societário deve obrigatoriamente fazer parte do nome empresarial, nas sociedades limitadas e nas sociedades por comanditas por ações. (se na sociedade limitada não estiver LTDA, quem assinou responde ilimitadamente.)
O ramo é facultativo
Se for optante do simples, obrigatoriamente tem que usar a expressão ME ou EPP.
DENOMINAÇÃO
Observar se é firma ou denominação
Criar um elemento fantasia que denomine a pessoa jurídica
Ramo obrigatório
Tipo societário obrigatório
EXEMPLOS DE NOME EMPRESARIAL
EDILZA ROCHA MOREIRA ME – FIRMA
(nome civil, sem abreviação, sociedade ilimitada, individual)
ABC SACARIAS RIO PRETO LTDA ME – DENOMINAÇÃO
(elemento fantasia + ramo + tipo societário) 
Princípios que norteiam o nome empresarial
Princípio da veracidade: só podem ter no nome empresarial o que for verdadeiro
Princípio da novidade: quem registrou primeiro tem a posse do nome	
Princípio da moralidade: não pode fazer qualquer ofensa religiosa, ofender a democracia, fazer algum tipo de apelação sexual ou racista. 
Perda do nome empresarial
Expiração do prazo da sociedade criada por tempo determinado
Quando o empresário não proceder a qualquer arquivamento na junta em um período de dez anos – “inativos”
Pela cessação da empresa, liquidação da sociedade ou transformação.

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