Buscar

apostila vidraria

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Universidade Federal Fluminense 
Departamento de Biologia Celular e Molecular 
Disciplina de Iniciação à Pesquisa I 
 
Professoras responsáveis: Lídia Amorim e Patricia Burth. 
 
 
 
VIDRARIAS E UTENSÍLIOS DE 
LABORATÓRIO 
 
 
 
 
 
 
 2 
VIDRARIAS 
 
Balão de fundo redondo: É mais usado para o aquecimento de líquidos e reações com 
desprendimento de gases e para liofilização de amostras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 1: Balões de fundo redondo 
 
Balão Volumétrico: Recipientes de vidro que permitem medir com precisão volumes fixos de 
líquidos. É rigorosamente calibrado a determinada temperatura, não podendo ser aquecido ou 
submetido a mudanças bruscas de temperatura. Existem balões cuja capacidade varia de 5 mL a 
2.000 mL. São utilizados para a preparação das soluções de reagentes em concentrações exatas, 
particularmente de soluções padrões. Os balões volumétricos estão calibrados para um volume 
exato de um líquido e não devem ser usados para transferir volumes. Pode ou não conter rolha 
esmerilhada. 
 
 
 
Fig. 2 - Balões volumétricos com diferentes capacidades 
 
 
 
 
 3 
Bastão de vidro: O bastão de vidro é utilizado para misturar substâncias facilitando a 
homogeneização. Auxilia também na transferência de um líquido de um recipiente para outro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 3: Bastões de vidro 
 
Bécker: É de uso geral em laboratório. Recipiente de diversos volumes usado em reações, para 
dissolução, pesagem ou aquecimento de substâncias, podendo ser de vidro ou plástico. De modo 
muito grosseiro efetua-se medidas com o copo de Becker, pois a sua medida é muito imprecisa. 
Se utilizado para aquecimento, deve ser colocado em tripé com a proteção da tela de amianto 
sobre o Bico de Bunsen ou diretamente sobre a placa de aquecimento. Pode ser graduado ou não. 
Feito de vidro pyrex refratário o bécker pode ser utilizado em uma ampla faixa de variação de 
temperatura. 
 
 
Fig. 4: Bécker em diversos volumes 
 
Erlenmeyer: Frascos de vidro, empregados na dissolução de substâncias, em titulações, 
aquecimento de líquidos e em reações químicas. Sua capacidade é variável. Podem ter ou não 
rolha esmerilhada, podendo também ser graduados ou não. Seu diferencial em relação ao bécker 
é que este permite agitação manual, devido ao seu afunilamento, sem que haja risco de perda do 
material agitado. 
 4 
 
Fig. 5: Erlenmeyer 
 
Kitassato: É constituído de um vidro espesso e um orifício lateral utilizado para efetuar 
filtrações a vácuo. Para esse procedimento o orifício lateral é ligado a uma bomba de vácuo, por 
uma pequena mangueira e o filtro ajustado a boca do kitassato. A bomba, quando ligada, diminui 
a pressão no interior do kitassato, e essa diferença entre a pressão externa (atmosférica) e a 
interna (do kitassato) facilita a passagem da fase líquida pelo material filtrante. 
 
Fig. 6: Kitassato 
 
Funil de vidro: Ele é utilizado nas operações envolvendo líquidos, na transferência, na retenção 
de partículas sólidas através da filtração e como suporte para papel de filtro. Deve ser sempre 
usado apoiando-o em anel de ferro apropriado, preso em suporte apropriado e nunca apoiado 
sobre o frasco de acondicionamento. Existente em diversos diâmetros. 
 
 
 
 
 
 5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 7: Funis de vidro 
 
Pipetas: As pipetas são utilizadas para transferências (precisas ou não) de volumes de líquidos. 
Podem ser de vidro ou plástico. Existem três tipos de pipetas, as volumétricas, as graduadas e a 
Pasteur. As volumétricas só permitem pipetar um volume único de líquido, já as pipetas 
graduadas permitem a transferência de diferentes volumes. A fração numérica no extremo 
superior indica a gradação: por exemplo: 1 in 1/10 significa para a pipeta de volume total de 
1mL, cada divisão corresponde a um volume de 0,1 mL. Ainda deve ser reconhecida uma 
diferença importante: as pipetas (seja de um tipo ou de outro) possuem uma ou duas listras no 
extremo superior. A existência de duas listras significa que quando o liquido é despejado, o que 
restar dentro da pipeta deve ser extraído (ou soprado). O caso contrário acontece justamente com 
as pipetas que possuem uma listra. É importante neste ponto considerar que diferentes tipos de 
soluções podem ter distinta viscosidade e/ou tensão superficial, com o qual um especial cuidado 
deve ser tomado quando se pipeta um líquido viscoso com uma pipeta de duas listras. Existe 
também a pipeta Pasteur, que possui um bulbo em sua extremidade, não é graduada e permite 
medir volumes sem precisão. 
 
 
 
A B C 
Fig. 8: Pipetas A) volumétrica, B) graduada e C)Pasteur 
 6 
Placa de Petri: Recipiente de vidro ou plástico muito utilizado para cultura de bactérias. É 
constituído por duas partes: uma base (recipiente menor) e uma tampa (recipiente maior). Para se 
usar em microbiologia, a placa é parcialmente cheia com ágar, onde estão misturados alguns 
nutrientes, sais e aminoácidos, de acordo com as necessidades específicas do metabolismo do 
micróbio a estudar. Depois do ágar solidificar, é então colocado o inoculo do micróbio a ser 
cultivado. Além deste uso, é freqüente utilizar a placa de Petri para observar a germinação das 
plantas e de grãos de pólen, entre outros usos. 
 
Fig. 9: Placa de Petri 
Proveta: É empregada nas medições aproximadas de volumes de líquidos (precisão de até 0.5 
%). Há provetas cuja capacidade varia de 5 mL a 2.000 mL. Não deve ser aquecida. Pode ser 
graduada ou não, de plástico ou vidro e com ou sem rolha esmerilhada. 
 
Fig. 10: Provetas 
 
 
 
 7 
Tubo de ensaio: Empregado para fazer reações em pequena escala, principalmente em testes de 
reação em geral. Pode ser aquecido com movimentos circulares e com cuidado diretamente sob a 
chama do Bico de Bunsen. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 11: Tubos de ensaio 
 
OUTROS UTENSÍLIOS 
 
Barra magnética: Auxilia na mistura de soluções, podendo ser de vários tamanhos. Também 
conhecida como “bailarina” ou “peixe”, a barra é recoberta com teflon protegendo-a contra a 
corrosão de substâncias usadas na solução. A escolha do tamanho da barra para ser usada na 
mistura das soluções está diretamente relacionada com o tamanho do recipiente e do volume de 
solução. A mistura é feita com a utilização de um agitador magnético, que por sua vez, possui 
um imã giratório que faz com que a barra magnética no recipiente gire e misture a solução. Ao 
terminar a solução, a barra pode ser imobilizada por uma maior do lado de fora o que facilita a 
passagem da solução misturada para o balão onde será avolumada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 1: Barras magnéticas 
 
Bico de Bunsen: Fonte de aquecimento mais utilizada em laboratórios. Atualmente vem sendo 
substituído por chapas de aquecimento. Possui um orifício para a entrada de oxigênio. Quanto 
maior a entrada de oxigênio, maior será a combustão e mais azul será a sua chama. 
 
 8 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 2: Bico de Bunsen 
Eppendorf: Tubo de plástico, com tamanhos diversos, empregado em pesagens de reagentes 
sólidos (alguns gramas no máximo), na prática da reação de polimerização em cadeia PCR, no 
armazenamento e conservação de pequenas quantidades de materiais (incluindo células), 
podendo também, servir de recipiente para centrifugação. 
 
Fig. 3: Tubos eppendorf 
 
Micropipeta: Utilizada para transferir pequenos volumes. Podem pipetar volumes fixos ou 
variáveis como, por exemplo, 0,5-10 µL, 20-200 µL e 200-1000 µL. Antes da pipetagem uma 
ponteiraprópria para o modelo da pipeta é colocada. Existem três tipos de ponteiras: Brancas – 
usadas para pipetagem de 0,5 a 10 µL; Amarelas – usadas em pipetagem de 5 a 200 µL; e Azuis 
– usadas em pipetagem de 100 a 1000 µL. 
 
 
 
 
 9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A B 
 
Fig. 4: A)Modelos de pipetas de volumes variados; B) ponteira de 5 a 200 µL 
 
 
Pêra e Pipetador Pi-Pump: Utilizados acoplados a pipeta para sugar e expelir líquidos, 
importante no manuseio de substâncias corrosivas e perigosas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A B 
 
Fig. 4: A)Pipetador Pi-Pump e B)Pêra 
 
 
 
Tripé e tela de amianto: O tripé é um sustentáculo utilizado em aquecimentos de soluções em 
vidrarias diversas de laboratório. É utilizado em conjunto com a tela de amianto, um suporte para 
as peças a serem aquecidas. O amianto tem a função de distribuir uniformemente o calor 
recebido pelo bico de Bunsen. 
 
 10 
 
Fig. 5: Erlenmeyer em tripé com tela de amianto sobre o Bico de Bunsen 
 
Tubos polipropileno (chamados de tubo Falcon): Utilizados para armazenamento e 
conservação de materiais e também centrifugação. Podem ser ou não graduados, de volume de 
15 mL e 50 mL. 
 
Fig. 6: Tubos de polipropileno 
Câmara de Neubauer: É o instrumento mais utilizado para contagem de células. Consiste no 
método mais simples, mais barato e mais antigo de se realizar a contagem de células. Além 
disso, pode-se visualizar o que está sendo contado e a viabilidade celular também pode ser 
analisada por este método. A área total da câmara de Neubauer, ocupada por 25 campos de 
contagem, corresponde a uma área total de 1 mm2 (1 mm de cada lado). Sabendo-se que a 
lamínula fica a 0,1 mm acima da câmara, esta área comporta o volume de 0,1 mm3. Este dado é 
importante quando se quer descobrir o número de células por mL de solução. 
 
 11 
 
 
A B 
 
 
 
 
 
Fig. 7: A)Câmara de Neubauer, B) Esquema das marcações observadas ao microscópio 
 
Garrafa para Cultura de Células: Utilizada para a manutenção de cultura celular dos mais 
variados tipos. Existente em diferentes tamanhos. Essas garrafas são mantidas dentro da estufa 
nas posições horizontal (possibilitando a formação de um “tapete” de células aderidas à face da 
garrafa-células aderentes) ou vertical (células em suspensão). A observação das células em 
cultura só poderá ser feita com um Microscópio Invertido. 
 
 
Fig 8: Garrafas de cultura celular 
 
 
 
 
 
 
 
 
 12 
Vórtex: Aparelho que possui um “copo” giratório e que é utilizado para misturar soluções em 
tubos Falcon, tubos de ensaio, eppendorfs, etc. A velocidade de rotação pode ser ajustada de 
modo a obter uma velocidade adequada para que o líquido não vaze. 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 9: Vórtex ou agitador 
 
Agitador magnético: Também chamado de placa agitadora magnética, é formado por uma placa 
metálica que possui um imã giratório por baixo. É usado para misturar soluções em recipientes 
que permitam a colocação de uma barra magnética. Além de ser possível regular a velocidade de 
rotação do imã, alguns modelos também possuem a função de aquecimento. 
 
 
 
 
 
 
Fig. 10: Agitador magnético 
 
Bomba de vácuo: Equipamento capaz de criar vácuo em recipientes acoplados, como kitassatos 
ou sistemas de filtração. 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 11: Bomba de vácuo 
 13 
Banho-maria: Equipamento usado para manter a água em seu interior a uma determinada 
temperatura, muito útil, por exemplo, durante reações enzimáticas. Existem desde modelos bem 
simples, compostos unicamente por um recipiente e uma resistência elétrica para esquentar a 
água, até os mais sofisticados, que permitem um ajuste preciso da temperatura e podem ter um 
sistema de circulação de água, para manter a temperatura mais uniforme. 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 12: Banho-maria com ajuste de temperatura 
 
Balanças: Aparelhos usados para fazer pesagens. É importante mantê-las em superfícies planas e 
sem oscilações, para que haja o mínimo de interferência possível nas medições. Também é 
importante identificar a capacidade máxima da balança e sua precisão, para não danificá-la e 
escolher o tipo mais adequado para cada uso. Podem ser classificadas em 2 tipos: semi-
analíticas (podem ter precisão de 2 a 3 casas decimais e geralmente suportam capacidades 
maiores) ou analíticas (precisão de 4 casas decimais; as pesagens devem ser feitas com as portas 
de vidros fechadas, pois eventuais correntes de vento podem interferir na medição). 
 
 
 
 
 
 
 A 
 B 
 
Fig. 13: A) Balança semi-analítica; B) Balança analítica 
 
 
 
 14 
Potenciômetro (pHmetro): Aparelho que faz medições de pH através de um eletrodo de vidro 
que fica mergulhado na solução. Existem modelos portáteis e “de mesa” e com ou sem 
termômetro para compensação de temperatura. É importante lembrar que todo “pHmetro” deve 
ser calibrado antes de sua utilização; caso ele não tenha termômetro, tanto os padrões de 
calibração quanto as soluções a serem analisadas devem estar à temperatura ambiente. Se o 
aparelho tiver termômetro ou algum sistema de compensação de temperatura, tanto os tampões 
de calibração quanto as demais soluções devem estar à mesma temperatura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 14: Diferentes modelos de “pHmetro” 
 
Centrífugas: Aceleram o processo de decantação graças à força centrífuga gerada através de um 
movimento de rotação. É muito importante que os tubos sejam equilibrados quando colocados na 
centrífuga, ou seja, tubos que ficarem um de frente para o outro em relação ao eixo de rotação 
devem ter sempre o mesmo peso ou o mesmo volume, caso as soluções em ambos sejam iguais. 
Centrífugas mal equilibradas podem causar sérios acidentes, tais como deslocamento por causa 
das vibrações e danos ou até quebra do eixo da centrífuga. Também é importante adequar os 
espaços para colocação das amostras de acordo com a espessura do tubo utilizado, usando 
adaptadores quando necessário. De acordo com o tipo de rotor, elas podem ser classificadas em 
centrífugas de rotor móvel ou horizontal (o compartimento das amostras é móvel e durante a 
rotação os tubos ficam num plano horizontal) ou de rotor fixo (o compartimento das amostras é 
fixo e durante a rotação os tubos permanecem sempre num determinado ângulo em relação ao 
eixo de rotação). Há ainda uma outra classificação de acordo com a velocidade que a centrífuga é 
capaz de alcançar, que pode ser vista na tabela abaixo: 
 
 
 
 15 
 Baixa velocidade Alta velocidade Ultracentrífuga 
Faixa de velocidade (rpm) 1 - 6000 1000 - 25000 20 – 80000 
RCF máximo (g) 6000 50000 600000 
Refrigeração algumas sim sim 
Vácuo não algumas sim 
 
A conversão entre as unidades rpm e xg (força gravidade) pode ser feita utilizando-se um gráfico 
chamado nomograma ou de acordo com a equação: 
RCF = 1,19x10-5 . rpm2 . raio médio do rotor 
 
 
 
 
 A B C 
 16 
 
D 
Fig. 15: A) Centrífuga de baixa velocidade com rotor móvel; B) Centrífuga de roto fixo 
especial para eppendorfs; C) Rotor fixo para centrífugas de baixa e alta velocidade; D) 
Nomograma para força gravitacional (http://homepages.gac.edu/~cellab/appds/appd-f.html)Estufas: Podem ser divididas em 3 categorias: estufas de secagem e/ou esterilização (podem 
chegar até 200 ou 300° C e esterilizam materiais pelo método do calor seco, ou seja, sem o uso 
de vapor d’água; muito usada para esterilizar materiais metálicos e/ou cortantes); estufas de 
 17 
cultura sem CO2 (normalmente usadas para cultivo de microorganismos, tais como bactérias) e 
estufas de cultura com CO2 (usadas para manutenção de culturas de células animais; o CO2 
ajuda na manutenção do pH do meio de cultura). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A B 
Fig. 16: A) Estufa de secagem; B) Estufa de cultura com CO2 
 
Capela: Equipamento usado para exaustão de gases tóxicos ou de vapores nocivos provenientes 
de soluções. É importante lembrar que a capela não cria um ambiente asséptico e portanto não 
deve ser usada para trabalhos como cultura de células, etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 17: Capela de exaustão de gases 
 
 
 
 18 
 
 
 
Cabine de Fluxo Laminar: Cria um ambiente estéril em seu interior, permitindo o trabalho com 
materiais que não podem ser contaminados e/ou que possam contaminar o manipulador. O ar 
entra no aparelho num fluxo unidirecional, passa por um filtro microbiológico antes de entrar em 
contato com o material e antes da sua liberação para o meio externo. Também possui uma 
lâmpada capaz de emitir luz ultravioleta, usada para esterilizar o ambiente antes e após o 
trabalho. No entanto, todo o material de trabalho deve estar estéril antes de ser colocado dentro 
do fluxo; este não deve ser usado para esterilizar material. Além disso, o fluxo laminar também 
não deve ser usado como capela de exaustão, pois gases tóxicos podem danificar o aparelho. 
Existem cabines com níveis de segurança classes I, II e III, que diferem no funcionamento, na 
trajetória do ar e na aplicabilidade. 
 
 
 
 
 
 A B C 
 
 19 
Fig. 18: A) Cabine de fluxo laminar classe II; B e C) Esquemas de funcionamento de 
cabines de fluxo laminar classes II e III, respectivamente. As áreas tracejadas representam 
os filtros microbiológicos. 
 
 
 
Espectrofotômetro: Aparelho que usa a energia luminosa para fazer quantificação de 
substâncias em solução. O feixe luminoso atravessa a amostra e um detector (célula fotoelétrica) 
é capaz de quantificar a fração da energia luminosa que foi transmitida e convertê-la em 
absorvância (fração da energia luminosa absorvida). As dosagens podem ser realizadas, pois a 
absorvância é proporcional à concentração da solução. Existem modelos que trabalham somente 
com a faixa visível do espectro de luz; outros são capazes de trabalhar com as faixas do 
ultravioleta e/ou do infravermelho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 19: Espectrofotômetro 
 
Autoclave: Aparelho de esterilização que utiliza o método do calor úmido. Ela trabalha com o 
mesmo princípio de uma panela de pressão: quando ela é fechada e a água começa a esquentar, a 
pressão em seu interior aumenta. Por isso, a água só entra em ebulição a 120°C, matando os 
microorganismos em seu interior. Não deve ser usada 
para esterilizar materiais metálicos e/ou cortantes 
(enferrujam e perdem o corte) nem termolábeis (ex: alguns 
meios de cultura). 
 
 
 20 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 20: Autoclave 
Destilador: Aparelho purificador de água através da destilação (evaporação seguida de 
condensação). 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 21: Destilador 
 
Galões de N2 líquido: Nesse recipiente é possível manter material biológico conservado à 
- 196°C por longos períodos. Quando usado para cultura de células, é necessário o uso de 
criopreservadores (ex: glicerol ou DMSO 10%), que evitam a formação de cristais de gelo que 
poderiam romper as células. No entanto, essa técnica não é aplicável a todos os tipos de células e 
cada tipo celular possui um protocolo de congelamento e um período de viabilidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 21 
 
 
Fig. 22: Galões para armazenamento de amostras em N2 
 
 
 
Liofilizador: Aparelho usado para promover a liofilização de vários materiais, método de 
conservação também bastante duradouro. Os materiais são congelados em recipientes 
apropriados e o aparelho promove a extração total da água presente na amostra por sublimação. 
Assim é obtido um extrato seco que pode ser armazenado por longos períodos, bastando uma 
simples hidratação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 23: Liofilizador

Outros materiais