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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CAMPUS ARARANGUÁ WILLIAN SILVA CARDOSO YURI GOETTEN Araranguá 2013 Sumário INTRODUÇÃO..............................................................................................................3 DIAGNÓSTICO.............................................................................................................4 ESTATÍSTICAS..............................................................................................................4 EPIDEMIOLOGIA..........................................................................................................5 TRATAMENTO .............................................................................................................5 CONCLUSÃO ...............................................................................................................7 Referências....................................................................................................................8 3 INTRODUÇÃO A Síndrome de Williams (também conhecida como síndrome de Williams-Beuren) foi descrita pela primeira vez em 1961 pelo cardiologista neozelandês John Williams. Esse médico verificou que um grupo de pacientes da pediatria apresentava um grupo de sintomas semelhantes, tais como: problemas cardiovasculares, rostos com características semelhantes, atraso mental, dificuldade na leitura, na escrita e na aritmética ( apesar de apresentar facilidade com línguas) e um gosto exacerbado por música, entre outros comuns. A Síndrome de Williams é uma pertubação congênita do desenvolvimento. Como já foi descrito anteriormente é caracterizada por um conjunto de sintomas específicos que se devem à ausência parcial de informações genética num dos cromossomos 7. Essa ausência parcial é de origem genética mas não é hereditária, já que a anomalia ocorre esporadicamente momento concepção. 4 DIAGNÓSTICO É uma doença pouco diagnosticada, que causa várias complicações aos portadores. Apresentam problemas cardiovasculares, rosto com características semelhantes, atraso mental, dificuldade na leitura, escrita e aritmética, porém tendo muita facilidade com línguas e muito gosto por música. Podem desenvolver hipertensão, alteração renal e musculoesquelética, como a escoliose. Desenvolver problemas gastrointestinais, oculares e má formação dentária, sem falar em ansiedade e depressão. Os portadores tem problemas na coordenação fina, como amarrar cadarços, usar tesouras entre outros. É comum também, uma dificuldade de alimentação nos primeiros anos de vida, incluindo vômitos, recusa em alimentar-se e choro excessivo. Em relação a escolaridade dos portadores, um estudo feito por psicólogos da USP, mostra um estresse dessas crianças portadoras, quando em convivência com outras sem a patologia. A pesquisa começou com busca por professores estressados, mas depois de ver como era a situação em relação a síndrome de Williams, o foco mudou. Contudo, o diagnóstico é feito através de um exame de sangue específico. Porém sendo de alto custo, pode não ser encontrado em todos os laboratórios, e dependendo do quadro clínico, sua realização pode não ser solicitada. ESTATÍSTICAS Estima-se que no Brasil, existem cerca de 25 mil pessoas portadoras da síndrome de Williams, que não tem predomínio de etnia ou gênero. O alto custo de exames, faz com a patologia muitas vezes não seja identificada. Estudos apontam que 1 cada 20.000 mil pessoas nascidas vivas possuem a síndrome de Williams, sendo do sexo feminino ou masculino na mesma proporção. 5 EPIDEMIOLOGIA Considera-se uma condição genética rara, para cada 18 indivíduos com Síndrome de Down, existe 1 com Síndrome de Williams. Os indivíduos portadores apresentam alterações em um dos cromossomos 7, cromossomos adjacentes podem ser afetados, tornando a Síndrome de Williams, um distúrbio de deleção de genes contínuos. No Reino Unido a Williams Syndrome Fundation tem 75 novos casos por ano. Tanto casos hereditários, como casos esporádicos acontecem pelo mesmo motivo. TRATAMENTO • Intervenção fisioterapêutica em recém-nascido com Síndrome de Williams: ◦ Prevenir a rigidez articular promovendo a mobilização passiva de todas as articulações com movimentos de flexão, extensão, abdução, adução, circundação e rotações interna e externa. ◦ Promover o movimento de pressão através da estimulação com brinquedos. ◦ Promover estímulos visuais com figuras, brinquedos, trabalhando assim tanto a lateralidade quanto a linha média, com paciente em decúbito dorsal, decúbito lateral e sentado. ◦ Fortalecer a musculatura da coluna cervical, tronco, dos membros superiores e inferiores promovendo a sustentação da cabeça com paciente em posição de gatinho, utilizando o rolo. ◦ Promover mudanças de decúbito a fim de estimular o rolamento da criança paciente em decúbito dorsal, ventral e lateral. ◦ Estimular tônus muscular com paciente sentada, promovendo também o controle de tronco. ◦ Orientar quanto o posicionamento e cuidados gerais com a criança. • Intervenção fisioterapêutica em crianças, jovens e adultos com Síndrome de Williams. ◦ Estimular o tato fino, praticando o movimento de pinça com objetivo de reeducar o movimento no paciente. ◦ Prevenir a rigidez articular promovendo a mobilização passiva de todas as 6 articulações com movimentos de flexão, extensão, abdução, adução, circundação e rotações interna e externa, principalmente nos pacientes que apresentarem o quandro de joelho, hálux e/ou tornozelo valgo. ◦ Reeducar a marcha dos pacientes que apresentarem joelho, hálux e/ou tornozelo valgo. 7 CONCLUSÃO Concluímos que a Síndrome de Williams, e uma patologia de baixo acontecimento, com perspectiva de acontecimento de um uma criança portadora para cada 20.000 nascidos vivos, a Síndrome é decorrente de uma deleção parcial num dos cromossomos número 7, e essa deleção faz com que os portadores desse erro genético possuam características e sintomas em comum, como os seguintes: disfunção musculoesquelética, disfunção auditivas, excesso de ansiedade em situações novas, retardo mental acentuado, gosto excessivo por música. Uma vez relatados o diagnóstico de que um paciente é portador da Síndrome de Williams, a intervenção fisioterapêutica é indispensável, pois é com esse tipo de intervenção, que fara com que o paciente tenha a prevenção e melhoramento dos sintomas que a síndrome causa. 8 Referências ACEVEDO J.L.S. Fisioterapia para crianças com Paralisia Cerebral. In: Tecklin J. S. Fisioterapia Pediátrica. 3 ed. Porto Alegre: Artmed, 2002; ANTONELL, A., DEL CAMPO, M., FLORES, R., CAMPUZANO, V., PÉREZ, J., Síndrome de Williams: aspectos clínicos y bases moleculares. Revista de Neurologia. 42 suppl. 1, p. 569-575, jan. 2006; FERREIRA, T. C.; PALHA, M. Síndrome de Williams Brasil. Website Oficial daAssociação Brasileira de Síndrome de Williams. Disponível em:<http://www.swbrasil.org.br/site/default.php?cod=int_precoce>. Acesso em: 29 set. 2013; GESTÃO, M. G., SILVA, J. N. G., LAMÔNICA, D. A. C., DE-VITTO, L. P. M., ABRAMIDES, D. V. M., COSTA, A. R. Evolução das habilidades comunicativas na Síndrome de Williams – Processo terapêutico de um caso clínico. Revista Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, vol. 19, n. 2, p. 203-211, agosto. 2007; JONES KL. Padrões reconhecíveis de malformações congênitas. 5 ed.Manole.1998 p. 118-121; ROSSI, N. F., FERREIRA, D. M., GIACHETI, C. M., Genética e linguagem na síndrome de Williams-Beuren: uma condição neuro-cognitivapeculiar. Pró- Fono Revista de Atualização Científica, Barueri, SP, v. 18, n. 3, p. 331-338, set – dez 2006; Website Oficial da Associação Brasileira da Síndrome de Williams. Disponível em: <www.swbrasil.org.br> Acesso em: 29 set. 2013. INTRODUÇÃO DIAGNÓSTICO ESTATÍSTICAS EPIDEMIOLOGIA TRATAMENTO CONCLUSÃO Referências
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