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Introdução a Engenharia
ENGENHARIA ELÉTRICA – Eduardo Henrique Gonçalves - 1º Semestre / 2011 
INTRODUÇÃO A ENGENHARIA
EDUARDO HENRIQUE GONÇALVES
1º Semestre
2011
UNIDADE II
Introdução a Engenharia
ENGENHARIA ELÉTRICA – Eduardo Henrique Gonçalves - 1º Semestre / 2011 
Unidade II – Projeto
• Conteúdo da Unidade:
– A Essência da Engenharia.
– O Projeto.
– Processo de Projeto.
– Ação Científica e Ação Tecnológica.
– Fases do Projeto.
– Abordagens de Problema em Engenharia.
– Informações Complementares
• Bibliografia da Unidade:
– BAZZO, W.A., “Introdução a Engenharia”, 6ª ed., Santa Catarina: 
Editora da UFSC, 2002. – Capítulo 4.
Introdução a Engenharia
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Unidade II – Projetos
• Conteúdo da aula:
– Fases do Projeto.
– Abordagens de Problema em Engenharia.
– Informações Complementares
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Unidade II – Fases do Projeto
• Identificação de uma Necessidade
• O passo inicial do processo de projeto é a identificação 
de uma necessidade, que pode surgir de muitas formas.
• O mais comum é que surja da insatisfação com a 
situação presente, ou com a solução atual.
• Esta tarefa pode ser de vital importância para a 
sociedade, uma vez que a necessidade, usualmente, 
surge na ânsia de reduzir custos, aumentar a 
confiabilidade dos sistemas ou satisfação do público 
consumidor
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Unidade II – Fases do Projetos
• O engenheiro de uma empresa estará constantemente às 
voltas com a solução de problemas que lhe serão 
apresentados por outros profissionais.
• Equipe de pesquisadores � encarregados de gerar 
idéias que sejam úteis para as suas necessidades.
• Podem ser identificadas como resposta da entrada em 
operação de equipamentos, serviços pessoais ou ainda 
de operações comuns de venda.
• Outras necessidades: consultores externos, agentes de 
compras, associações de emprego, etc.
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Unidade II – Fases do Projetos
• Ao contrário do que pode parecer à primeira vista, o 
reconhecimento de uma necessidade não é um 
trabalho fácil ou corriqueiro e constitui, na verdade, 
um ato altamente criativo.
• Engenheiro deverá estar constantemente atento ao 
que acontece à sua volta para poder captar, com 
precisão, aquilo que clama por sua solução.
• Isto, por si só, justificaria a importância da 
engenharia perante a sociedade.
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Unidade II – Fases do Projetos
• É o engenheiro que consegue transformar em 
realidade, pelo melhores meios disponíveis, novas 
estruturas, dispositivos, máquinas e processos que 
contribuem para o homem dominar o seu meio 
ambiente e viver com dignidade.
• Muitas vezes, uma necessidade pode não estar 
evidente e se encontrar ofuscada por outra, exigindo, 
para sua descoberta, um árduo trabalho, ou mesmo 
um vislumbramento.
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Unidade II – Fases do Projetos
• Por exemplo: o projeto de um automóvel mais 
seguro pode nascer da necessidade de se produzir 
um veículo mais econômico, ou com menor nível de 
ruído interno;
• O projeto arquitetônico de um edifício residencial 
pode, em função de suas linhas arrojadas, apontar a 
necessidade de pesquisas de novos materiais ou 
novos métodos de cálculo.
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Unidade II – Fases do Projetos
• Definição do problema
• Há uma diferença sutil entre a identificação de uma 
necessidade e a formulação do problema.
• O problema é mais específico, enquanto a 
necessidade é mais geral e abrangente.
• Por exemplo, se a necessidade for melhorar o 
escoamento de um tráfego num entroncamento de 
rodovias, o problema poderá ser a construção de um 
viaduto, etc.
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Unidade II – Fases do Projetos
• Provavelmente, o passo mais crítico do processo 
solucionador é a definição do problema, pois o 
problema verdadeiro nem sempre é percebido numa 
primeira análise.
• Pior ainda, se o problema for inicialmente mal 
formulado, todo o trabalho seguinte poderá ser inútil 
por se ter resolvido um problema que na realidade 
não existia.
• Análise por retroalimentação – retornar as fases 
precedentes para uma reavaliação e tomada de 
decisões
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• Erro – confundir a solução de um problema com o 
próprio problema.
• Tendência de pensar em possíveis aperfeiçoamentos 
para a situação atual.
• Para que isso não ocorra, sugere-se que o projeto 
seja iniciado pela formulação mais clara possível do 
problema.
• Vantagem – definição do problema de maneira mais 
ampla possível
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• Entretanto, o grau com que se vai alargar a 
formulação de um problema depende de fatores 
muitas vezes fora do controle do projetista.
• A busca de formulação genérica pode conduzi-lo a 
um conflito direto com decisões do empregador ou 
cliente, ou pode, ainda, remetê-lo para áreas de 
responsabilidade de outras pessoas numa 
organização.
• Conceito de Caixa Preta
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• Modelagem Caixa Preta ou Modelagem Empírica: 
nenhum conhecimento prévio do sistema é
necessário (logo, o nome);
• Em muitos casos, será preferível usar técnicas de 
identificação de sistemas para se obter modelos;
• Neste caso,o tipo de modelos, as técnicas usadas e 
os requisitos necessários são bastante distintos da 
modelagem caixa branca
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• Exemplo de Modelagem Caixa Preta ou Empírica:
Processo
Entrada Saída
• A técnica da caixa preta consiste em desconsiderar, 
preliminarmente, o processo necessário para 
transformar o estado inicial no estado final.
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• A definição do problema envolve descrevê-los 
pormenorizadamente, especificando os seus estados 
formais – dados iniciais e características finais do 
sistema – e os objetivos a serem alcançados.
• A definição também deve identificar os principais 
termos técnicos e, em especial, as restrições 
impostas – condicionantes – além dos critérios que 
serão utilizados para avaliar o resultado final.
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• Coleta de Informações
• Grande frustração do primeiro projeto – escassez de 
informações.
• Se a área de trabalho do projetista não for 
exatamente a do projeto, ele terá pouco material 
sobre o trabalho a ser desenvolvido – referências 
bibliográficas, formulações análogas, modelos.
• Contudo, havendo coincidências, ter-se-á muitas 
referências para início do trabalho.
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UnidadeII – Fases do Projetos
• Ponto importante a se destacar: informações 
necessárias num projeto normalmente são diferentes 
daquelas associadas aos cursos acadêmicos;
• Em geral, as informações contidas em livros textos 
não são de emprego direto, pois a necessidade é
sempre de dados mais específicos do que os 
publicados naqueles trabalhos.
• Porém, são eles que fornecem os conhecimentos 
básicos para o domínio pleno do assunto.
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Unidade II – Fases do Projetos
• Nesta fase, deve-se coletar informações referentes a:
• Dados de entrada e Saída;
• Condicionantes de entrada e saída;
• Critérios (mérito relativo das várias soluções 
encontradas);
• Utilização (necessidade do projeto);
• Volume de produção (escolha do sistema de 
fabricação)
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Unidade II – Fases do Projetos
• Concepção da Solução
• Um projeto é um procedimento muito 
individualizado, não havendo regras para se ensinar 
o seu sucesso.
• Apesar disto, pouco se tem escrito sobre a fase da 
concepção, que é o coração deste processo.
• Após ter definido o problema e coletado as 
informações necessárias para iniciar o projeto, o 
engenheiro pode se empenhar na busca de soluções.
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Unidade II – Fases do Projetos
• Uma boa revisão bibliográfica, realizada na fase 
anterior, e o uso de métodos que estimulem a 
criatividade, são de grande valia para a concepção 
de soluções do problema em análise.
• Nesta fase, são especificados os elementos, os 
mecanismos, os processos ou as configurações que 
resultam no produto final, e que satisfazem 
necessidades identificadas.
• Fase mais atraente – colocar em prática todos os 
conhecimentos adquiridos.
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Unidade II – Fases do Projetos
• Em muitos casos, a fase da concepção envolve a 
formulação de um modelo, que pode ser analítico ou 
experimental.
• Em algumas disciplinas, muita ênfase tem sido dada 
ao desenvolvimento de modelos analíticos baseados 
em princípios físicos, deixando de fornecer a devida 
importância aos modelos experimentais.
• O inverso também tem ocorrido, mas ambas tem 
suas importâncias para a vida profissional futura.
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Unidade II – Fases do Projetos
• Raramente, esta fase culmina com um conjunto de 
soluções completas e mutuamente excludentes. 
• Ao contrário, geralmente as soluções são parciais e a 
solução final poderá ser uma combinação de 
diversas delas.
• Vitais para esta fase – processo de análise e síntese.
• Contudo, a solução final só poderá ser concluída 
após a fase de avaliação, quando esta será otimizada
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Unidade II – Fases do Projetos
• Avaliação do Projeto
• O termo avaliação aqui é usado no sentido de 
julgamento, e envolve uma análise completa do 
projeto.
• Desta fase, constam cálculos detalhados do 
desempenho do sistema, cada vez mais realizados 
com o auxílio de computadores.
• Em alguns casos, a avaliação pode envolver longos 
testes de simulação com modelos experimentais
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Unidade II – Fases do Projetos
• Não esquecer que o projeto é um processo iterativo, 
onde um acerto é dependente de outro não tão 
preciso, ou mesmo de um erro anterior.
• Muitas vezes erros cometidos são uma boa fonte de 
dados para projetos futuros.
• Por isto, devem ser devidamente registrados para 
consultas posteriores.
• Cada etapa de um projeto requer uma avaliação
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Unidade II – Fases do Projetos
• A natureza iterativa do projeto conduz a melhores 
resultados técnicos, permitindo que se chegue a 
sistemas de desempenhos mais eficientes, com 
mínimo peso ou custo, por exemplo.
Concepção da Solução
Especificação da 
Solução Final
Satisfatória?
Não Sim
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Unidade II – Fases do Projetos
• Especificação da Solução Final
• Se o projeto foi aprovado na fase de avaliação, e 
estando garantidas suas viabilidade e exeqüibilidade, 
deve-se partir para o projeto detalhado, que objetiva 
estabelecer as especificações da engenharia da 
solução escolhida, definindo-a pormenorizadamente.
• Nesta fase, é preparado o memorial descritivo do 
projeto, que consiste na descrição detalhada das suas 
partes constituintes. 
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Unidade II – Fases do Projetos
• O memorial deve conter, entre outros:
• Objetivos, funções e localização de cada uma das 
partes componentes do projeto;
• Características básicas da solução final;
• Indicação dos valores previstos;
• Detalhes construtivos e operacionais;
• Desenhos detalhados de componentes, sistemas e 
subsistemas. 
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Unidade II – Fases do Projetos
• Comunicação do Projeto
• O propósito de um projeto é satisfazer alguma 
necessidade específica do cliente ou consumidor.
• Assim, o projeto pronto deve ser apropriadamente 
comunicado, ou ele pode perder muito do impacto 
ou significância.
• Uma idéia, por melhor que seja, se não for bem 
comunicada, perderá muito do seu valor
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Unidade II – Fases do Projetos
• Comunicação – oral ou escrita;
• Relatórios técnicos, esquemas detalhados, listagens 
de programas computacionais e modelos icônicos 
freqüentemente fazem parte do trabalho final de 
comunicação e projeto.
• São comuns, ainda, rodadas de diálogos entre os 
projetistas e quem encomendou o trabalho, devendo-
se então encarar esta atividade como parte integrante 
do projeto.
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Unidade II – Fases do Projetos
• Em linhas gerais, as seguintes informações 
costumam fazer parte das comunicações dos 
trabalhos dos engenheiros:
• Memorial descritivo;
• Memorial de cálculo;
• Listas de materiais;
• Cronogramas;
• Orçamento do projeto
• Informações gerais.
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Unidade II – Informações Complementares
• Cada projeto tem uma história particular, que é
definida pelas suas características.
• Entretanto, quando um projeto é iniciado, sela ele do 
tipo que for, uma seqüência de eventos é desdobrada 
formando um modelo que é comum a todos os 
projetos.
• Desta forma, uma série de outras tarefas deve ser 
ainda cumprida, o que depende de questões tais 
como:
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Unidade II – Informações Complementares
• Planejamento do Processo de Produção;
• Planejamento da Distribuição do Produto no 
Mercado Consumidor;
• Planejamento do Consumo;
• Planejamento da Retirada do Produto do Mercado.
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Unidade II – Abordagem de Problemasem Engenharia
• O erro mais comum do engenheiro inexperiente é
partir para a solução antes mesmo de definir 
perfeitamente o problema a ser resolvido;
• A definição clara do problema, usualmente, requer 
um estudo aprofundado da situação para determinar 
os elementos essenciais de uma possível solução.
• O que é conhecido, o que se deseja conhecer e todos 
os parâmetros envolvidos devem ser analisados para 
que uma idéia geral do processo seja conhecida.
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Unidade II – Abordagem de Problemas em Engenharia
• O não cumprimento destes requisitos pode 
comprometer sobremaneira o entendimento do 
problema e, conseqüentemente, a busca da solução.
• O projeto, apesar de ser confundido por muitos 
como a apresentação escrita, gráfica e esquemática 
dos resultados, na realidade constitui a abordagem 
completa de um problema de engenharia.
• O que se confunde como “projeto” é apenas o passo 
final do processo geral.
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Unidade II – Abordagem de Problemas em Engenharia
• Dificilmente, os problemas que o engenheiro 
encontrará na prática poderão ser resolvidos apenas 
com adaptações rápidas dos problemas acadêmicos 
que lhe foram passados durante o curso universitário
• Porém, é certo que as ferramentas utilizadas para 
buscar as informações disponíveis e os 
conhecimentos necessários, para serem 
transformados em possíveis soluções, são 
sedimentadas em disciplinas ensinadas nos 
diferentes campos de atuação da engenharia.
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Unidade II – Abordagem de Problemas em Engenharia
• Solução de problemas – oportunidade de adquirir 
desenvoltura na aplicação dos embasamentos 
teóricos.
• Fundamental – hábito salutar de estar sempre em 
contato direto com as aplicações, porém evitando 
sobremaneira o costume bastante nocivo de abordar 
um problema pelo método imediatista de “ler-
resolver”
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Unidade II – Abordagem de Problemas em Engenharia
• Recomendações finais:
• Listar as informações do enunciado do problema;
• Listar o que deve ser determinado pela solução;
• Elaborar esquemas que ajudem a visualização física 
da situação;
• Relacionar as leis básicas que regem o fenômeno
• Aplicar as hipóteses simplificativas que eliminam 
parâmetros irrelevantes para a solução;
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Unidade II – Abordagem de Problemas em Engenharia
• Resolver o problema algebricamente para evitar 
erros de cálculo;
• Ao substituir valores numéricos, estar sempre atento 
à coerência dimensional do problema;
• Conferir as respostas e revisar as hipóteses 
simplificativas para verificar sua validade;
• Relacionar as respostas de acordo com as exigências 
do problema.

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