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Rogerio Moreira Lima Silva Marcelo Lyra Brandão Manual de Problemas Resolvidos ELETROMAGNETISMO VOLUME I PA P E L V I R T UA L Brandão, Marcelo L. Manual de Exercícios Resolvidos: Eletromagnetismo / Marcelo L Brandão, Silva, Rogerio M L. - São Luís, 1999. V.1, 136 pg. 1. Eletromagnetismo - exercícios I Silva, Rogerio M L. II Título CDD 535.14 CDU 537.8 Copyright© 2000 por Marcelo Lyra Brandão e Rogerio Moreira Lima Silva Título Original: Manual de Problemas Resolvidos - Eletromagnetismo Editor-Chefe: Tomaz Adour Editoração Eletrônica: Andrea Cavalcanti Revisão: Patrícia Simões Carneiro Papel Virtual Editora Rua Marquês de São Vicente, 225 Prédio Genesis - sala 21-A - PUC-Rio Gávea - Rio de Janeiro - RJ CEP: 22453-900 Tel: (021) 239-0170 Ramais: 2057 / 2026 (fax) E-mail: editor@papelvirtual.com.br Endereço Eletrônico: www.papelvirtual.com.br Marcelo Lyra Brandão Doutor em Engenharia Elétrica pela Unicamp Professor Adjunto do Departamento de Engenharia de Eletricidade da Ufma Rogerio Moreira Lima Silva Estudante de Engenharia Elétrica da Ufma Manual de Problemas Resolvidos Eletromagnetismo VOLUME I A meus avós; em especial a meu avô William Moreira Lima. A minha família, em especial aos meus pais. A meu tio Aluizio Moreira Lima, pelo empenho pessoal. À minha noiva, Cintia Karine Carneiro Rocha, por tudo. R. M. L. Silva PREFÁCIO Este manual tem por finalidade auxiliar os estudan- tes de Engenharia Elétrica no estudo do eletromagnetismo. O manual é direcionado a resolução de problemas do livro “ Eletromagnetismo, Kraus / Carver”, mas são resolvidos também exercícios de outros livros. É relevante citar que se optou por seguir a ordem de capítulos do livro acima cita- do, ou seja,” Eletromagnetismo, Kraus / Carver”. Neste primeiro volume serão apresentadas resoluções de exercícios dos capítulos 1(um) ao 9 (nove) e no segundo volume, dos capítulos 10(dez) ao 14(catorze). Também se- rão fornecidas ao final de cada capítulo as referências bibli- ográficas para pesquisa da teoria, a qual forma a base teóri- ca necessária para perfeito entendimento dos exercícios re- solvidos. Esperamos que este manual seja utilizado por profes- sores que adotem o livro “Eletromagnetismo, Kraus / Carver” ou “Eletromagnetics, Kraus”, e que o mesmo seja de grande valia para melhor entendimento da teoria. Tendo em vista que todo e qualquer trabalho não está imune a erros e consequentemente eventuais correções, os leitores que desejarem fazer críticas e, ou, sugestões devem dirigir-se aos autores no Departamento de Engenharia de Eletricidade da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Marcelo Lyra Brandão lyra@dee.ufma.br Rogerio Moreira Lima Silva rogeriomls@zipmail.com.br rogeriomls@ig.com.br rogermls@telemar-ma.com.br SUMÁRIO Capítulo 1 ............................................................................... 13 Capítulo 2 ............................................................................... 19 Capítulo 3 ............................................................................... 33 Capítulo 4 ............................................................................... 51 Capítulo 5 ............................................................................... 59 Capítulo 6 ............................................................................... 87 Capítulo 7 ............................................................................... 95 Capítulo 8 ............................................................................. 103 Capítulo 9 ............................................................................. 113 Bibliografia Consultada ..................................................... 133 Biografia dos autores .......................................................... 135 LISTA DE FIGURAS Figura Prob. 2-2 ..................................................................... 21 Figura Prob. 3-3 .................................................................... 36 Figura Prob. 3-4 .................................................................... 38 Figura Prob. 3-5 .................................................................... 39 Figura Prob. 3-8a .................................................................. 44 Figura Prob. 3-8b.................................................................. 46 Figura Prob. 3-9 .................................................................... 46 Figura Prob. 3-10 .................................................................. 48 Figura Prob. 4-2 .................................................................... 52 Figura Prob. 5-2 .................................................................... 60 Figura Prob. 5-3a .................................................................. 61 Figura Prob. 5-3b.................................................................. 62 Figura Prob. 5-5 .................................................................... 65 Figura Prob. 5-6a .................................................................. 67 Figura Prob. 5-6b.................................................................. 68 Figura Prob. 5-6c .................................................................. 68 Figura Prob. 5-9 .................................................................... 72 Figura Prob. 5-12 .................................................................. 73 Figura Prob. 5-13a ................................................................ 75 Figura Prob. 5-13b................................................................ 75 Figura Prob. 5-14 .................................................................. 77 Figura Prob. 5-15 .................................................................. 79 Figura Prob. 5-16a ................................................................ 81 Figura Prob. 5-16b................................................................ 81 Figura Prob. 5-18 .................................................................. 83 Figura Prob. 5-19 .................................................................. 85 Figura Prob. 5-20 .................................................................. 86 Figura Prob. 6-5 .................................................................... 90 Figura Prob. 6-7 .................................................................... 93 Figura Prob. 8-2 .................................................................. 104 Figura Prob. 8-3a ................................................................ 105 12 Figura Prob. 8-3b................................................................ 105 Figura Prob. 8-4a ................................................................ 106 Figura Prob. 8-4b................................................................ 107 Figura Prob. 8-5 .................................................................. 108 Figura Prob. 8-6 .................................................................. 109 Figura Prob. 8-7 .................................................................. 110 Figura Prob. 9-11 ................................................................ 122 Figura Prob. 9-15 ................................................................ 125 Figura Prob. 9-16 ................................................................ 127 Figura Prob. 9-17 ................................................................ 128 Figura Prob. 9-18 ................................................................ 130 13 CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO 1.1- Dar: a) A descrição dimensional b) As fórmulas dimensionais em termos dos símbolos M,L,T e I c) As unidades de SI, para as seguintes expressões: dt dl ∫ dlF. dxdl onde l é o comprimento, t o tempo e F a força Fonte:[1] Sol:a) ensionala dx dl trabalhodlF velocidade dt dl dim . = = = ∫ 14 b) c) 1.2) Dar o que se pede no problema 1.1 para BILJ r QdlEEVdv ;; ...4 ; ..4 1 ;.;;;. 2 0 2 0 επεπ ρ ∫∫∫∫ Fonte:[1] Sol: 1)( )( . . )( )(*)()(**)( )(*)(*)()(*)(. 2 2 === =⇒ = = == == ∫ ∫ L L ocompriment ocompriment dx dl T LMdlF tempo ocomprimentmassa ocompriment tempo velocidade massa ocomprimentaceleraçãomassaocomprimentforçcadlF T L tempo ocompriment dt dl ensionala dx dl joulesJdlF segundopormetrossm dt dl dim )(. )....(/ = = = ∫ 15 a) b) ForçaBIL correntededensidadeJ força r Q constate potencialdlE elétricocampodeensidadeE potencialV acdv = = = = = = = = ∫ ∫∫∫ .... ...4 ..4 1 . ......int arg. 2 0 2 0 επ επ ρ ( ) 2 2 24 3 2 22 2 0 3 2 3 2 22 . .. ? ; ..4 1 . . . . . ... .. L hI L I L h HildH BIL L I S IJ IT MLK IT L T ML Q FrK r QKFK IT ML IT T ML Q FE IT MLV TI L T LM Q L T LMLQ FLEdlEV TIQV V Qdv ==⇒= = = ∂ ∂ = = ==⇒== === =⇒ =====−= === ∫ ∫ ∫∫∫ µ επ ρ �� 16 c) 2 2 2 222 22 22 2 22 23 2 3 2 :log,. )........( )(, , // .... T MLIL IT MLBIL o IT ML L I IT MLHB oumetroporindutância IT ML L IT ML m l indutância IT ML I T IT ML l IT MLV mas I VT TI V dtdi vl dt dilv metroporindutânciah == === == === ===⇒= = �� µ µ )....( ..4 1 )....( )( )( 0 faradaypormetros F m voltsEdl metroporvolts m VE voltsVV coulombsCdv = = = = = ∫ ∫∫∫ επ ρ )( ......( )( 4 2 2 0 2 newtonsNBIL quadradometroporampères m AJ NewtonsN r Q = = = πε 17 1 Referências para estudo da teoria 1 Referência para estudo da teoria: KRAUS, John D ; CARVER, Keith R. Eletromagnetismo Editora Guanabara Dois, 1978. ⇒ capítulo 1 (um) 18 19 CAPÍTULO 2 CAMPO ELETROSTÁTICO - PARTE 1 2.1) (a) Que carga elétrica seria necessária colocar na Terra e na Lua para que tal força de atração se iguale a força de atra- ção gravitacional? Suponha que as cargas sejam colocadas na mesma proporção que as massas. Considere a massa da Terra 6.1024 Kg, e da Lua 7.1027 Kg, sendo a separação de 40Mm. A constante gravitacional 6,7.10-11 Nm2/Kg2 (é aná- loga a lei de Coulomb) (b) Se as separações fossem de sinais contrários qual seria o momento do dipolo. Fonte:[1] Sol: (a) Dados: m1=6.10 24Kg; m2=7.10 22Kg; G=6,7.10-11Nm2/Kg2; r=400Mm Sabe-se que e0=8,85pF/m p=3,14 2 21 ...4 . r qqFe επ = ; 2 21. r mmGFG = 20 ⇒= Ge FF 2 21 ...4 . r qq επ 2 21. r mmG= 2121 .....4. mmGqq επ=⇒ 227 21 10.13,3. Cqq =⇒ são proporcionais, logo: pm mm → →+ 1 21 1 99,0 21 1 = + = mm mp → ).( 211 mmpm += ' 1 2 21 pm mm → →+ 01,0' 21 2 = + = mm mp → )'.( 212 mmpm += como, 22 11 ~ ~ qm qm ⇒ ).( 211 qqpq += ; )'.( 212 qqpq += 2 2121 )'.(.. qqppqq += '. . 21 21 pp qqqq =+⇒ Cqq 1421 10.24,5=+⇒ ).( 211 qqpq += TC51810.518)10.24.5.(99,0 1214 === )'.( 212 qqpq += TC04,610.04,6)10.24.5.(01,0 1214 === (b) para o dipolo CmlqqlQ 22221 10.24,2... == 2.2)A figura mostra uma longa barra isolante sem massa, de comprimento L, presa por pino no seu centro e equili- brada com peso W a uma distância x de sua extremidade esquerda. Nas extremidades esquerda e direita da barra são colocadas cargas q e 2q, respectivamente. A uma distância h diretamente abaixo dessas cargas está fixada uma carga positiva +Q (veja figura). 21 (a) Determine a posição x do peso quando a barra estiver equilibrada. (b) Qual deverá ser o valor de h para que a barra não exer- ça nenhuma força vertical sobre o suporte quando em equi- líbrio? (Despreze a interação entre as cargas nos extremos opostos da barra.) Fonte:[5] Fig. Prob. 2-2 Fonte:[5] Sol: (a) += +=+= =⇒=−−= == =→+= ∑ Wh qQL Wh qQLL x L x Wh qQL x LFxWLFT h qQF h qQF L xxxx ....4 .1 2..4 . 222 ....4 . 2 0 2 . 2 . ...4 . ; ...4 2. 2 222 22221 2221 121 εππε επ επεπ 22 (b) W Qqh h QqW FFWWFFF ...4 ..3 ...4 ..3 0 2 2121 επεπ =→= +=⇒=−+=∑ 2.3) Duas pequenas esferas condutoras de massa m suspensas por fios de seda de comprimento L possuem uma carga q. Considerando que o ângulo q é tão pequeno que a tgq possa ser substituída por senq: Mostre que para esta aproximação temos: 312 ....2 . = gm Lq x επ Fonte:[5] Sol: 2 2 ....4 xmg q mg F tg επ θ == ; L x 2 sen =θ mas q muito pequeno L x tg 2 sen =≅ θθ 2 2 ....4 xmg q επ L x 2 = 312 ...2 =⇒ gm Lq x επ 2.4) Duas partículas cada uma de massa m e com carga q, estão suspensas de um ponto comum, por cordas de com- primento l. Determine o ângulo q que cada corda forma com a vertical. {Fonte:[7]} 23 Sol: 2 2 ...4 x qF επ = temos: 2 2 ....4 sen xT q T F επ θ == ; T mg =θcos ; 2 2 ....4 xmg q mg F tg επ θ == 2 2 2 2 33 2 2 23 2 3 .....16 . .....2 ......4 cos. 1 lgm q ql lxgm xgm q tg tg tg επ επ επ θθ θ θ = = == + 2.5) Uma certa carga Q deve ser dividida em duas: (Q-q) e q. Qual é a relação entre Q e q para que a repulsão seja máxi- ma? {Fonte:[5]} Sol: qQ qQ r qQ dq dF r qQq r qQqF 2 020 .4 )2(0 .4 )()( 4 1 2 2 2 2 = =−⇒= − ⇒= − = − = πε πεπε 24 2.6) Mostre que as placas de um capacitor de placas parale- las se atraem com uma força dada por A qF .2 2 ε = . Prove o que foi dito, calculando o trabalho necessário para aumentar a separação entre as placas de x para x+dx, a car- ga q permanecendo constante. {Fonte:[5]} Sol: Para o capacitor de placas paralelas, aplicando a lei de Gauss, temos: A qEqAEqsdE . .. εεε =⇒=⇒=∫ �� A qq A dq A qFdqEdF qq .22. 1 . . 2 0 2 0 εεε = ==⇒= ∫� 2.7)Em um trabalho que foi escrito em 1911, Ernest Rutherford disse: “Para se ter alguma idéia das forças ne- cessárias para desviar uma partícula a através de um gran- de ângulo, considere um átomo contendo uma carga pon- tual Ze no seu centro e envolvida por uma distribuição de carga negativa, -Ze, uniformemente distribuída dentro de uma esfera de raio R.” O campo elétrico E num ponto den- tro do átomo, a uma distância r do seu centro, é −= 32 11 .4 Rr ZeE πε Verifique esta equação {Fonte:[5]} q 25 Sol: para r>R, 2 332 2 ...4 ' 3 .4 3 .4 ' ...4 ' ..4.'.'. r qE qq r q r q r qE q rEqsdEqsdE επ ππ ρ επ ε π εε = = ==⇒= =⇒=⇒= + ∫∫ ���� para r<R, 3 3 3 332 2 ...4 . .' 3 .4 3 .4 ' ...4 ' ' ..4.'.'. R rqE R rqq R q r q r qE q rEqsdEqsdE επ ππ ρ επ ε π εε = =⇒ ==⇒= =⇒=⇒= −∫∫ ���� −=+= −+ 32 1 4 R r r qEEE πε 26 2.8) Duas cargas puntiformes, -q e +q/2, estão situadas na origem e no ponto (a,0,0), respectivamente. Em que ponto, ao longo do eixo x, o campo elétrico se anula? {Fonte:[5]} Sol: − −+− = − + − = 22 22 22 )(2 24 . ..4)(2..4 1 axx aaxxq ax q x qE επεπ o campo elétrico se anula em 0=E 222 2 8164 0.2..4 024 22 22 22 ±=−±=⇒ =+− =−+−⇒ a aaa x axax aaxx )12(2 +=→ ax , satisfaz )12(2 −=→ ax , não satisfaz (não utilizar) ( ) 12 2 12 122 )12( )12().12(2 2 − =→ − − = − − +=→ a a x a ax 27 2.9) Usando a Lei de Gauss, determine a carga elétrica total dentro de um volume cúbico de 2m de lado situado no octante positivo com três arestas coincidentes com os eixos x,y e z e um vértice na origem, sendo o vetor densidade de fluxo elétrico D dado por: (a) 2^ 2xxD = � (b) zyxxD .. ^ = � (c) )5()4()3(. ^^^ +++++= zzyyxxD � (d) 333 ^ 222 ^^ ...... zyxzzyxyzyxxD ++= � Fonte:[1] Sol: (a) ∫ ∫ ∫∫∫∫ =⇒=∇= 20 20 20 32...4)..( CQdzdydxxdvDQ R �� (b) ∫ ∫ ∫∫∫∫ =⇒=∇= 20 20 20 8....)..( CQdzdydxzxydvDQ R �� (c) ∫ ∫ ∫∫∫∫ =⇒++=∇= 20 20 20 24..).111()..( CQdzdydxdvDQ R �� (d) CQ dzdydxyxzyxyzdvDQ R 44,164 ...)...3..2()..( 2 0 2 0 2 0 3322 =⇒ ++=∇= ∫ ∫ ∫∫∫∫ �� 28 2.10) Carrega-se uniformemente um cilindro infinitamente longo de raio R (a) Mostre que E a uma distância r do eixo do cilindro (r<R) é dado por ε ρ .2 .rE = , onde ρ é a densidade volumétrica de carga. (b) Que resultado poderíamos esperar para r>R? {Fonte:[5]} Sol: (a) para r<R, ε ρ πρπε ρε .2 . .....2.. ... 22 r L E LrrE dvqsdE = = ==∫ ∫∫∫�� (b) para r>R, r R L E LRrE dvqsdE ..2 . .....2.. ... 2 22 ε ρ πρπε ρε = = ==∫ ∫∫∫�� 29 2.11) Se zzyyxxE ^^^ ++= � , achar o fluxo elétrico sobre uma esfera de raio R. Fonte:[1] Sol: zzyyxxE ^^^ ++= � RzyxE =++= 222 � ; =E � ^ .rE � ^ 2 ...sen. rddRsd φθθ=� ; 3 2 0 2 0 ...4 ..sen..... R ddRRsdE e e επψ φθθεεψ π π = == ∫ ∫ ∫�� 2.12) Uma distribuição de potencial dada por V=3y1/2 V. Qual a expressão de E? Qual é o seu valor vetorial (módulo, direção e sentido) nos pontos (0;0),(4;0) 3 (0,4) ? {Fonte:[1]} Sol: ^^ 2/1 2 3 2 13 y y yyVEEV −=−=∇−=⇒−=∇ − ���� mVE /)0;0( ∞= ; mVE /)0;4( ∞= ; mVyE /75,0)4;0( ^ −= 2.13) Uma distribuição de potencial é dada por : xyV 127 2 += V. Qual é a expressão de E � . Qual é o seu valor (módulo, direção e sentido) nos pontos (0,0); (5,0); (0,3) e (5,3)? {Fonte:[1]} 30 Sol: xyV 127 2 += ; ^^^^ 1412 yyxy y V x x VVEEV −−= ∂ ∂ + ∂ ∂ −=∇−=⇒−=∇ ���� ^^ 1412 yyxE −−= � V/m em (0,0) em (0,3) ^ 12)0,0( xE −= � V/m ^^ 4212)3,0( yxE −−= � V/m em(5,0) em(5,3) ^ 12)0,5( xE −= � V/m ^^ 4212)3,5( yxE −−= � V/m 2.14) Duas bolas dielétricas de pequeno diâmetro 10g podem deslizar livremente numa linha plástica vertical. Cada bola tem uma carga de 1µC. (a) Achar a distância entre elas, se a bola inferior é impedida de se mover (b) Qual é o momento do dipolo Fonte:[1] Sol: Dados: m=10g; g=9,81m/s2; q=1µC Sabe-se que: ε0=8,85pF/m 31 (a) ymgW y qV VqW . .4 . = = = πε gm qyygm y qq ..2 .. .4 πεπε =⇒= (b) 00.10. 6 == −lQ 2.15) Uma distribuição de potencial é dada por: θsen.. 21rkV = . Achar E � . Fonte:[1] Sol: θsen.. 21rkV = ; θsen.. rkV =⇒ ; θ θ ∂ ∂ − ∂ ∂ −= V rr V rE .1. ^^� ; θsen 2 r k r V = ∂ ∂ ; θθ cos.. rkV = ∂ ∂ ; θθθ cos...1.sen. 2 ^^ rk rr k rE −−= � −−=⇒ −−=⇒ θθθ θθθ cos. 2 sen.. cos... 1 .sen. 2 ^ ^ ^^ r r rkE rk rr rk rE � � ; my 303,0=⇒ −−=⇒ θθθ cos. 2 sen.. ^ ^ r r rkE � 32 2 Referências para estudo da teoria 2 Referência para estudo da teoria: KRAUS, John D ; CARVER, Keith R. Eletromagnetismo Editora Guanabara Dois, 1978 ⇒ capítulo 2 (dois) KRAUS, John D. Eletromagnetics McGraw-Hill International Editions , 1991 ⇒ capítulo 2 (dois) 33 CAPÍTULO 3 CAMPO ELETROSTÁTICO - PARTE 2 3.1) Um capacitor foi construído para operar com uma capacitância constante, em meio a uma temperatura oscilante. O capacitor é do tipo placas paralelas com separadores de plástico para alinhar as placas. (a) Mostre que a razão da mudança da capacitância C com a temperatura T é dada por −= dT dx xdT dA A C dT dC 11 onde A é a área da placa e x é a distância entre as placas. (b) Se as placas fossem de alumínio, qual deveria ser o coeficiente de expansão térmica dos separadores para que a capacitância não variasse com a temperatura? (Ignore o efeito dos separadores sobre a capacitância) {Fonte:[5]} 34 Sol: Letra (a) −=−= =→ −= − = − = = dT dx xdT dA A C dT dx x C dT dA A C dT dC x A x C x AC dT dx x A dT dA xx dT dxA dT dA x x dT xdAx dT Ad dT dC x AC 11 .. . . ).( . ).( . 2 222 εε εεεε εε ε Letra (b) 0110 = −→= dT dx xdT dA A C dT dC , mas 0≠C , logo: dT dx x A dT dA dT dx xdT dA A =→= − 011 , mas x AC x AC =→= ε ε . , logo: como 0.εεε r= , e rε do alumínio é grande,então dT dA diminui 3.2) Um capacitor tem placas quadradas de lados iguais a, que fazem entre si um ângulo. Mostre que para pequenos valores de, a capacitância é dada por: 35 −= d a d aC 2 1 2 0 θε Sugestão: O capacitor pode ser dividido em tiras muito finas que estão efetivamente em paralelo. {Fonte:[5]} Sol: 2aA = ; dy dAdC + = 0ε ; dradA .= θsen.ry = , para pequenos valores de θ, temos θ.ry ≈ : ( ) [ ]ddaadra rd dr aC aa ln)ln(.ln. . 0 0 0 00 −+= += + = ∫ θθεθθεθε + = d daaC θ θ ε ln.0 += d aaC θ θ ε 1ln0 ; obs.:→ ( ) ...2 11ln 2 +−=+ xxx , isto é, expandindo em série de potência a função )1ln( x+ , assim temos: ... 2 11ln 2 + −= + d a d a d a θθθ , para pequenos valores deθ , temos que: −≈ +→ −≈ + d a d a d a d a d a d a θθθθθθ 11ln 2 11ln 2 36 −=→ = −= −=→ d a d AC aA d a d a d a d aaC 2 1 2 1 2 1 0 2 2 00 θε θεθθ θ ε 3.3) Uma barra isolante “semi-infinita” possui uma carga por unidade de comprimento, de valor ρL. Mostre que o campo elétrico, no ponto P, forma um ângulo de 450 com a barra e que este resultado é independente da distância R. Fonte:[5] Sol: Fig. Prob. 3-3 Fonte:[5] 37 yx dEdEdE += ( ) ( )∫∫ ∞∞ + = + =⇒= 0 220 22 ...4 sen.. sen. ...4 sen. xR dx xR dqEdEdE Lx επ θρθ επ θ chamando θθθ dRdxtgRx .sec. 2=→= 0→x 0→θ ∞→x 2/πθ → ( ) R d tgRR dRE LLx sec....4 sen..sec. ....4 sen..sec.. 2/ 0 22 22/0 222 2 θεπ θθθρ θεπ θθθρ ππ == + = ∫∫ ( ) RR LL ...4 cos ...4 2/ 0 επ ρθ επ ρ π =−= ( ) ( )∫∫ ∞∞ + = + =⇒= 0 220 22 ...4 cos.. cos. ...4 cos. xR dx xR dqEdEdE Ly επ θρθ επ θ chamando θθθ dRdxtgRx .sec. 2=→= 0→x 0→θ ∞→x 2/πθ → ( ) R d tgRR dRE LLy sec....4 cos..sec. ....4 cos..sec.. 2/ 0 22 22/ 0 222 2 θεπ θθθρ θεπ θθθρ ππ == + = ∫∫ ( ) RR LL ...4 sen ...4 2/ 0 επ ρθ επ ρ π == 1 ...4 ...4 === R R E E tg L L y x επ ρ επ ρ θ [ ] 411 1 πθθ ==→= −tgtg 38 4 πθ =tg rad, ou 045=θtg 3.4) Uma barra isolante, de comprimento L, tem uma carga –q distribuída uniformemente ao longo de sua extensão, como mostra a figura. (a) Qual é a densidade linear de carga da barra? (b) Qual é o campo elétrico no ponto P a uma distância “a” da extremidade da barra? (c) Se P estivesse muito longe da barra em comparação com L, ela se comportaria como uma carga pontual? Mostre que a sua resposta, para o item (b) reduz-se ao campo elétrico de uma carga pontual, para a>l. Fonte:[5] Fig. Prob. 3-4. Fonte:[5] Sol: Letra (a) L qLqdldqdldq LL L L q L =→=→=→= ∫∫ ρρρρ ... 00 Letra (b) + −= + ==→= ∫∫ LLLLL alal dlrdqErdqdE 00 20 22 1..4)(..4....4...4 επρεπρεπεπ q 39 )(...4 . aLa LE L + =⇒ επ ρ , mas Lq L.ρ= , logo: ).(...4 aLa qE + =→ επ Letra (c) Para a>l, implica que l→0 vamos aplicar isto como limite em ).(...4 aLa qE + = επ =→ EL 0lim =+→ ).(...4lim 0 aLa q L επ 2....4 a q επ então 2 ....4 a qE επ = , para La >> ; logo reduz-se ao campo elétrico de uma carga pontual 3.5) Uma barra de vidro fino é encurvada num semicírculo de raio R. Uma carga +q está distribuída uniformemente ao longo da metade superior, e uma carga –q, distribuída uniformemente ao longo da metade inferior, como mostra a figura. Determine o campo elétrico no ponto P que está no centro do semicírculo. Fonte:[5] Fig. Prob. 3-5 Fonte:[5] 40 Sol: 2 ...4 cos cos r dldEdE Ly επ θρθ == ∫∫ == 22 .cos. ..4 cos. ..4 R dR R dlE LLy θθ επ ρθ επ ρ ( ( ) R E RR d R E L y LLL y ...2 2 ...4 sen ...4 .cos ...4 2/ 2/3 2/ 2/3 επ ρ επ ρθ επ ρθθ επ ρ π π π π = === ∫ temos que R q l q L .π ρ ==→ 22 ...2 R qEy επ =⇒ 3.6) (a) Um disco circular de raio R tem uma densidade superficial uniforme de carga ρS. Determine o campo elétrico de um ponto sobre o eixo do disco a uma distância z do plano de disco. (b) Um cilindro reto, de raio R e altura L, está orientado ao longo do eixo z. Possui uma densidade volumétrica de carga ( ) zz .0 βρρ += , em relação a uma origem no centro do cilindro. Determine a força sobre uma carga q situada no centro do cilindro. {Fonte:[7]} 41 Sol: Letra (a) ( ) ( ) ( ) + −=−== + = + == ∫ ∫∫∫ 220 0 220 222 1 2 cos1 .2 .sen 2 cos.. .2...4 cos.....2 .4 cos. Rz zdE az daa az daa r dqE SSS RSR S ε ρθ ε ρθθ ε ρ θ ε ρ επ θρπ πε θ θ Obs.: Utilizamos as relações abaixo: 22 sen Rz a + =θ ; 22cos Rz z + =θ ; z a tg =θ θ θθθ 2222 2 sec .sec zaz dzdaztga =+ =⇒= e aplicando técnicas de resoluções de integrais trigonomé- tricas temos que: ( ) ∫∫ ==+ θ θ θθθθθ 0 22 2 0 22 sec. cos..sec...cos.. z dsztgz az daaR ∫ ∫== θ θ θθθθθ0 0 .sen.cos. ddtg ( ) ∫∫ =+⇒ θ θθθ 00 22 .sencos.. dazdaaR 42 Letra (b) + −= 22 1 2 Rz zE S ε ρ ; + −=⇒ 22 1 .2 Rz zddE S ε ρ A q S =ρ ; zR zR A VVq V q S . . ... . 2 2 ρ π ρπρρρρ ===⇒=→= dzd S .ρρ =⇒ + −=⇒ 22 1 .2 . Rz zdzdE ε ρ ; ( ) zz .0 βρρ += ( ) + − + =⇒ 22 0 1 .2 .. Rz zdzzdE ε βρ ( ) dz Rz zzE + − + =⇒ ∫ 220 1 .2 .. ε βρ + −+ + −= ∫ ∫ ∫∫ 2/0 2/0 2/0 22 2 22 02/ 0 0 .. .. .2 1 l l ll Rz dzzdzz Rz zdzdzE ββρρ ε 22 22 . Rz Rz dzz += + ∫ ∫ + 22 2 . Rz dzz , vamos fazer substituições trigonométricas (z=R.tgθ);e chegamos em: R z R RzRRzz Rz dzz + + − + = + ∫ 2222222 2 ln 22 . 43 fazendo 00 =ρ ; implica em: ++− +−= 2 2 22 2 .4 1 .2 ln. 422.2 R l R lRRlllE ε β ++−+−+++−= R l R lRRlllRRllE .2 1 .4 ln 2448 .. 4 . 2 .1 2 22 2 22 0 2 2 0 0 ββρρρ ε 3.7) O potencial para um ponto axial de um disco carregado é ( )zRzV S −+= 222ερ Mostre que E para pontos axiais é dado por + −= 22 1 2 Rz zE S ε ρ {Fonte:[5]} Sol: ( ) − + −= −+ ∂ ∂ −= ∂ ∂ −=∇−= 1 2 .2 2 .2 22 22 Rz zE zRz zz VVE S S ε ρ ε ρ�� + −= 22 1 .2 Rz zE S ε ρ 44 3.8) Uma carga q está distribuída uniformemente num anel quadrado de lado l. Determinar E e V no centro do anel. {Fonte:[1]} Sol: Fig. Prob. 3-8a ∫= rdqV επ ..4 1 , da figura acima vemos que pelo teorema de Pitágoras temos: 2 2 2 += l xr = + = + =⇒ − ∫∫ 2 2 2 2 2 2 2 ..4 2 .. ..4 1 l l l x dx l x dxV επ λλ επ 45 ++= + − 2 2 2 2 2 ln ..4 l l l xx επ λ +−− +=⇒ 2 22 ln2 22 ln ..4 llllV επ λ = +− + = +− + =⇒ 21 21ln ..42 22 2 22ln ..4 επ λ επ λ ll ll V − + = 12 12ln. ..4 επ λ l q =→ λ ; − + =⇒ 12 12ln. ...4 l qV επ Como o campo elétrico é um vetor observamos que no cen- tro do quadrado ele se anula devido à simetria da figura 46 Fig. Prob. 3-8b 3.9) Distribuímos sobre uma barra fina uma carga por unidade de comprimento dada por ρL=kx, k é uma constante. A barra tem um comprimento L contido no eixo dos x com uma de suas extremidades na origem (x=0), conforme indica a figura. (a) considerando o potencial no infinito igual a zero, calcu- le o valor de V no ponto P sobre o eixo dos y (b) Determine o componente vertical Ey, da intensidade do campo elétrico (c) Porque não podemos calcular o componente horizon- tal (Ex) do campo elétrico em P usando o resultado do item (a)? {Fonte:[5]} Fig. Prob. 3-9 {Fonte:[5]} 47 Sol: 22 yxr += ; dxxkdxdq L ... == ρ Letra (a) [ ]LLL yxk yx dxxk yx dqV 0 22 0 220 22 ..4 . ..4 ...4 += + = + = ∫∫ επεπεπ ( )yyLkV −+= 22 ..4 επ Letra (b) ( ) + −= − + −= −+ ∂ ∂ −= ∂ ∂ −= 22 22 22 1 ..4 1 2 .2 ..4..4 yL ykE yL ykyyLk yy VE y y επ επεπ � � Letra (c) Porque o cálculo foi feito em função de y, não aparecendo a variável x, observe que teríamos assim: x VEx ∂ ∂ −= � , como V é função de y , temos: 0 )( = ∂ ∂ −= x yVEx � 3.10) Seja ρLa carga por unidade de comprimento distribu- ída uniformemente ao longo de um segmento de reta de comprimento L. 48 (a) Determine o potencial (escolhido como sendo zero no infinito) num ponto P, afastado por uma distância y de uma das extremidades do segmento carregado e situa- do sobre seu prolongamento (Veja figura). (b) Use o resultado do item (a) para calcular o componente do campo elétrico em P na direção y (ao longo do seg- mento de reta). (c) Determine o componente do campo elétrico em P numa direção perpendicular ao segmento de reta. {Fonte:[5]} Fig. Prob. 3-10 {Fonte:[5]} Sol: Letra (a) = + ==→= ∫∫ yl dlrdqVrdqdV LLL )(..4....4...4 00 επρεπεπ ( )[ ] + =−+= L yLyyLV LL ln ..4 lnln ..4 επ ρ επ ρ ( )( += yl LL ln ..4 0επ ρ 49 Letra (b) ).(...4 .1 ..4 ln ..4 . 2 yLy L y L y yLE y yL LL VE LL L + = − + −= + ∂ ∂ −= ∂ ∂ −= επ ρ επ ρ επ ρ� Letra (c) 090cos. 0 == EEx �� 31 Referências para estudo da teoria 3 Referência para estudo da teoria: KRAUS, John D ; CARVER, Keith R. Eletromagnetismo Editora Guanabara Dois, 1978. ⇒ capítulo 3 (três) KRAUS, John D. Eletromagnetics McGraw-Hill International Editions, 1991 ⇒ capítulo 4 (quatro) 50 51 CAPÍTULO 4 CORRENTE ELÉTRICA ESTACIONÁRIA 4.1) Se ^ 3yzxJ = � 2/ mA , ache a corrente I através de um quadrado de 2m de lado com um dos vértices na origem e outros em )0,2,0( ; )2,0,0( e )2,2,0( Fonte:[1] Sol: ∫∫ ∫ ∫∫∫ === 2 0 2 0 ^^ ..3..3. dzdyyzdzdyxyzxsdJI � � AI 12=⇒ 4.2) Um resistor tem a forma de um tronco de cone circular reto, como é mostrado na figura. Os raios das bases são a e b, e a altura é L. Se a inclinação for suficientemente pequena, podemos supor que a densidade de corrente seja uniforme através de qualquer seção transversal. (a) Calcule a resistência deste sistema 52 Fig. Prob. 4-2 {Fonte:[5]} (b)Mostre que o resultado de (a) se reduz a A Lρ , quando ba = {Fonte:[5]} Sol: (a) 2y dldR π ρ= ; θθ sen.)()(sen layl ay =−→ − = , mas para pequenos valores de θ, temos que: θ.)( lay ≈− 53 θ θ dydldldy =→= . θπ ρ dy y dR . . 2= 2 . y dydR θπ ρ = − =→ −== ∫ ababRyydyR b a b a πθ ρ πθ ρ πθ ρ 1 2 ; θlay =− pra by = , temos: θ θ abLLab −=→=− logo: ab L ab abR π ρ θπ ρ .1 = − = (b) fazendo-se ba = , A L b L bb LR . ... . 2 ρ π ρ π ρ === 4.3) Uma arruela lisa de espessura t tem raio interno r e raio externo r2. Sendo a condutividade σ , determine a resistência (a) Entre as bordas interna e externa (b) Entre as superfícies planas, e (c) Ao longo da arruela (idêntica a resistência entre as bordas de um corte de espessura infinitesimal na direção radial). Fonte:[1] 54 Sol: (a) 1 2ln . 1. . 1 ....2. .2 . 2 1 r r tr rd t R tr dr tr dr A dldR r r σσσπσ π σ ==⇒=== ∫ (b) ( )21222 2 12 2...2.. rr t r tR drr t A tdR r r − ==⇒== σπ πσ πσσ (c) 1 2ln.. 2 . 2 .. ..2 2 1 r r t r dr t R drt rdR r r σ π σ π σ π ==⇒= ∫ 4.4) Um longo fio de cobre de raio r é esticado paralelamente a uma placa infinita de cobre e a uma distância h desta. A região que está acima da placa e circundando o fio é preenchida com um meio de condutividade σ . Demonstre que a resistência elétrica entre os dois eletrodos de cobre, por unidade de comprimento do fio, é dada por r hlR 1cosh 2 − = πσ Fonte:[7] Sol: lr dx A dxdR ....2.. πσσ == 55 mas 22 rxl −= , logo: { rxl hxl →⇒→ →⇒∞→0 [ ] r h rr h r R 1cosh ...2 11coshcosh ...2 1 − = −= σπσπ r h r R 1cosh ...2 1 − =⇒ σπ (Ω) 4.5) Em geral, cargas superficiais estão presentes na fronteira entre 2 condutores (condutividades 1σ e 2σ , e permissivida- de 1ε e 2ε , respectivamente) por onde flui uma corrente. Mostre que a densidade superficial de carga Sρ é dada por −= 2 2 1 1 σ ε σ ερ nS J {Fonte:[1]} Sol: Em uma fronteira entre 2 condutores temos que: nnn JJJ == 21 Para campos eletrostáticos, temos que: = − =⇒ − = −∫ hrhr rxrrx dx r R rxr dxdR 1 2222 cosh ...2 1 ....2 1 ....2 σπσπσπ q 56 Componente Relação de Fronteira Condição do campo Tangencial 21 tt EE = (1) 2 meios quaisquer Normal Snn DD ρ=− 21 (2) 2 meios quaisquer com carga na fronteira Para campos eletrostáticos não se tem uma situação específica para 2 meios condutores, então: 212121 .. 21 nnnnSSnn EEDDDD εερρ −=−=⇒=− σ σ JEEJ � ��� =⇒= . , logo 2 2 1 1 21 .. σ ε σ ε ρ nnS JJ −= ; mas nnn JJJ == 21 , então −=−= 2 2 1 1 2 2 1 1 .. σ ε σ ε σ ε σ ερ nnnS J JJ 4.6) A lei da conservação de carga, que relaciona a densidade volumétrica em qualquer ponto no espaço com a densidade de corrente nas vizinhanças desse ponto, é dada por 0. =∇+ ∂ ∂ J t ��ρ . Como você justifica a relação acima? Explique? (fisicamente) porque a soma é igual a zero. 57 Sol: ⇒=∇+ ∂ ∂ 0.J t ��ρ 0).( =∇+ ∂ ∂ ∫∫ dVJdVt VV ��ρ Aplicando o teorema da Divergência, temos: ∫∫ =∇ SV sdJdVJ � ��� .).( ∫ ∫ =+∂∂⇒ V S sdJdVt 0. � � ρ fluxo da densidade de corrente sobre a superfície S que envolve o volume V Se ∫ > S sdJ 0. � � existe fluxo líquido de carga para fora 0<∂ ∂ t q , ou seja diminui a densidade de carga da região. Se ∫ < S sdJ 0. � � existe fluxo líquido de carga para dentro 0> ∂ ∂ t q , ou seja aumenta a densidade de carga da região. A soma deve ser igual a zero para que uma compense a outra, ou seja, ∫ ∫−=∂∂⇒ V S sdJdVt � � .ρ , daí vem a lei dos nós para os casos dos circuitos a parâmetros concentrados, uma particularidade da teoria de campos “ O somatório das correntes que entram num nó é igual ao somatório das correntes que saem”. 58 4.7) Em que situação a equação da continuidade t J ∂ ∂ −=∇ ρ �� . passa a ser escrita como 0. =∇ J �� ? Justifique. Sol: tecons t tan0 =⇒= ∂ ∂ ⇒ ρρ , ou seja, se a densidade volumétrica de carga não varia, a carga não varia, logo não existe corrente I →J também não existe pois: ∫∫= S sdJI � � Observe que ∂ ∂ = ∂ ∂ = ∂ ∂ ⇒ t q dV d dV dq tt ρ , o que implica que se varia a densidade volumétrica de carga ρ , varia a carga q . 4 Referências para estudo da teoria 4 Referência para estudo da teoria: KRAUS, John D ; CARVER, Keith R. Eletromagnetismo Editora Guanabara Dois, 1978. ⇒ capítulo 4 (quatro) KRAUS, John D. Eletromagnetics McGraw-Hill International Editions, 1991 ⇒ capítulo 5 (cinco) 59 CAPÍTULO 5 EXERCÍCIOS RESOLVIDOS CAMPO MAGNETOSTÁTICO DE CORRENTES ELÉTRICAS ESTACIONÁRIAS 5.1) Dois condutores retos, longos e paralelos conduzem 10A. Se os condutores estiverem separados de 20mm um do outro, qual é a força por metro de comprimento sobre um condutor, se as correntes fluírem (a) em sentidos opostos e (b) no mesmo sentido? {Fonte:[1]} Sol: R II l F R IIF ..2 ' ..2 '.. 00 π µ π µ =⇒=⇒ Dados: mmR F AI 20 ? 10 = = = mmN l F /100=⇒ a) Sentido oposto (repulsiva); b)mesmo sentido (atrativa). 60 5.2) Um condutor reto e longo com uma corrente de 10A coincide com o eixo-z. A corrente flui no sentido positivo de z. Se 43 ^^ yxB += � (T), ache o vetor força F � por comprimento do condutor. {Fonte:[1]} Sol: Fig.Prob. 5-2 ^ 10 zI = � 43 ^^ yxB += � ^^^^ ^^^ 30404030 )43()10()()( yxxy dl Fd yxxzBxI dl FddlBxIFd +−=−= +==⇒= � �� � ��� ^^ 3040 yx dl Fd +−= � (N/m) 61 5.3) (a) Se ( ) ( )2.sen.2.sen6^ yxzB ππ=� (T); ache o fluxo magnético total sobre uma área quadrada com 2m de lado, com as bordas coincidindo com os eixos positivos x e y e um canto na origem. (b) Se = rkzB . ^� (T), qual é o fluxo magnético através de um circulo de raio 0r ? {Fonte:[1]} Sol: Fig. Prob. 5-3a Letra (a) 2 0 2 0 2 0 2 0 ^^ )2/.sen(.)2/.sen(.6 .).2/.sen()2/.sen(6 )2/.sen()2/.sen(6. ππψ ππψ ππψ = = == ∫∫ ∫ ∫ ∫∫ ∫∫ dyydxx dydxyx dszyxzsdB m m A R m � � 62 2 0 2 0 6)2/.cos(.2.)2/.cos(.2.6 π π π π ψ = − − = yxm 2 96)2(2).2(26 πππ == 2 96 π ψ =m (Wb) ou 73,9≅mψ (Wb) Letra (b) Fig. Prob. 5-3b ∫∫= A m sdB � � .ψ ; 0 2 0 00 ^ 0 ^ ...... rkr r kds r kdsz r k zsdB A m ππψ ===== ∫∫∫∫∫∫ �� 5.4) Se ^ . zBB = � (T), qual é o fluxo magnético através de uma elipse ? Onde : axialrazãoa b e ... 1 == b = semi-eixo menor a = semi-eixo maior focoaoelipsedacentrododistânciaar ...................−= 63 obs.: considere densidade de campo magnético B uniforme sobre a superfície. Sol: Fonte: [15] ∫∫∫∫∫∫∫∫ ==== θρψ ddJBdydxBdsBsdBm ... �� ρθρθρ θρ θρ ρ ρ θ θ abababJ by ax x y x y −=−−== = = ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ 22 cossen sen.. cos. θ ρ θρ θ cos sen a x a x = ∂ ∂ −= ∂ ∂ θ ρ θρ θ sen cos by by = ∂ ∂ = ∂ ∂ 64 ππψ θρψ θρρψ θρρψ π π ....2. 2 1 ... . 2 ... ..... .. .2 0 1 0 1 0 .2 0 baBbaB baB ddbaB ddabB m m m m == = = = ∫ ∫ ∫∫ 5.5) Mostre que um condutor com corrente I e comprimento l situado no eixo-z entre os pontos z1 e z2 tem uma densidade de fluxo B � para uma distância R (para todo ânguloξ ) dada por + − + = 2 1 2 1 2 2 2 20 ..4 . zR z zR z R IB π µ (T) Observe que se o centro do condutor é simétrico com a origem ( 21 zz =− ) e se lR >> , 2 0 ..4 .. R lIB π µ = .{Fonte:[1]} Sol: Vamos primeiro determinar a densidade de fluxo B � , num ponto P, distante z do eixo de um círculo de raio R, determina-se o campo num ponto P ao longo do eixo do anel; depois varre-se de um ponto P1, distante z1, até um ponto P2, distante z2. 65 Fig. Prob. 5-5 {Fonte:[1]} Temos que B � é dado por 2 0 ..4 sen. r IdlBd π θµ = � A componente na direção do eixo-z é dada por r RdBdBdBz == ξcos 22 0 .,90 zRr dRdl += == φθ 2222 0 .)..(.4 .. zR R zR dRIdBz ++ =⇒ π φµ φ π µ d zR IRdBz 2/322 2 0 ).(.4 . + = , observe que o elemento normal ndB , se anula pela simetria circular ao longo da variação deφ de 0 a π.2 , logo: 66 ( ) 2/322 2 0 2/322 2 0 2 .. ).(.4 .. zR RI zR RIBB z + = + == µ π µ , este é o valor de B � em um ponto P, qualquer distante z o eixo do círculo. Vamos agora varrê-lo ao longo do eixo-z, de z1 a z2. Pela análise dimensional vamos dividir pelo comprimento l, para que a unidade permaneça em T, e não se modifique para T/m, então teremos: dz zRl RI l dz zR RIdB 2/322 2 0 .2/322 2 0 ).(.2 . .)(2 . + = + = µµ .φRddl = ∫= π φ.2 0 dRl Rl ..2π=⇒ , logo: + − + = 2 1 2 1 2 2 2 20 ..4 . zR z zR z R IB π µ para lR >> e zzz ==− 21 + = + = 2 0 22 0 1 2 ..4 .2 ..4 . z RR I zR z R IB π µ π µ + − + = + = ∫ 2 1 22 1 2 2 22 2 2 0 2/322 2 0 2 .. )(2 .. 2 1 zRR z zRR z l RI zR dz l RIB z z µµ 67 lz → , para lR >> . Desprezamos o fator de 2, temos: R l R I R z R IB . .4 . ..4 . 0 2 0 π µ π µ = → 2 0 .4 .. R lIB π µ ≅ 5.6)Um fio de forma parabólica conduz uma corrente I. Ache a densidade de fluxo magnético B � no foco. {Fonte:[1]} Fig. Prob. 5-6a Fonte:[8] Sol: 1a Sol: (solução aproximada) 68 Fig. Prob. 5-6b Temos que B � é dado por 2 0 ..4 sen. r IdlBd π θµ = � , Para elementos infinitesimais, temos: Fig. Prob. 5-6c Fonte: [8] 69 Da figura temos: φddrdl .= 2 0 ..4 .. r dIdrBd π φµ = � ∫ ∫∫ ∫ === ∞−∞− ππ φ π µ π φµ 0 2 0 0 2 0 .4 . .4 .. 00 d r drI r dIdrB rr ∫∫ = −= ∞− ππ φ π µφ π µ 0 0 0 0 0 ..4 .1 .4 . 0 d r Id r I r 0 0 0 0 .4 . . ..4 . r I r IB µπ π µ == , lembrando que 0r é a distância focal, e I a corrente que circula no fio. 2a Sol: (solução aproximada) Utilizando a equação (7), página 225, da Referência: Kraus, John D. Eletromagnetics McGraw-Hill International Editions, 1991 Temos que: ∫= 2 10 0 ..4 . θ θ θ π µ d r iB ,logo: ⇒== ∫ 0 0 0 0 0 0 ..4 .. ..4 . r i d r iB π θµ θ π µ π π 0 0 0 0 .4 . . ..4 . r iB r iB µπ π µ =⇒= , lembrando que 0r é a distância focal, e I a corrente que circula no fio. 70 3a Sol: (solução completa) φφφφ φφ φφ φ φ dtgrrdl d d dr rdl tgr d dr rr 2 2 0 2 2 0 2 2 22 0 2 sec 22 sec 2 sec 2 . 2 sec + = += =→= φφ drdl 2 sec30= 0 0 0 0 42 0 3 0 0 2 0 2 0 ..4 2 cos.. 2 sec...4 .. 2 sec)( 2 sec . .4 ..4 .. 2..4 sen... r dI r dI r drIdB r dlIdB r dlIdB π φφµ φ π φµ φ φφ π µ π µπθ π θµ === =⇒=→= 5.7)(a) Qual é o torque máximo numa bobina quadrada com 200 espiras situadas no campo com densidade de fluxo uniforme B=4T? A bobina tem 150mm de lado e conduz uma corrente de 8A. (b) Qual é o momento magnético da bobina? Fonte:[1] ( ) 0 0 0 0 0 0 00 0 0 0 0 ).14,3( . . . 0sen 2 sen . .) 2 sen2.(2 ..4 . 2 cos.2 ..4 . r I r IB r I r Id r IB µ π µ π π µφ π µφφ π µ ππ ≅= − === ∫ 71 Sol: 4=B [T] 200=N [espiras] 8=I [A] 150=l [mm] Letra (a) 144..... 2 =⇒== MM TBlINBAINT [Nm] Letra (b) 36'....' 2 =⇒== mlINAINm [Am2] 5.8)Calcule a indutância de uma bobina toroidal com núcleo de ar, área da seção transversal de 1000mm2 e raio médio de 500mm. O toroide tem um rolamento uniforme de 10.000 espiras. {Fonte:[1]} Sol: 1000=A mm2 500=r mm N=10000 espiras mHL HL r AN l ANL 40 10.4 ..2 .. 2 22 = =⇒== − π µµ 5.9)Um longo condutorreto de raio r carrega uma corrente I que é coincidente com o eixo z. Encontre o campo magnético na parte de dentro do condutor. 72 Sol: Fig. Prob. 5-9 ∫∫= sdJI ��. '. IldH r =∫ �� r IHIrH ..2 ' '..2. π π φφ =⇒=⇒ A densidade de corrente é a mesma em qualquer Rr ≤ , pois para 0=→> JRr � I ds dJ sdJI A =⇒= ∫∫ ��. 2 2 22 . ' .. ' R rII R I r I =→= ππ 2 22 ..2 . ..2 /. ..2 ' R rI r RrI r IH πππ φ === como φφ HH . ^ = 2 ^ ..2 . . R rIH π φ=⇒ 73 5.10) Se 2 ^^ 2 ^ 2 xzyzyxxF −+= � , ache Fx �� ∇ e o caminho de Fx �� ∇ {Fonte:[1]} Sol: 5.11) Calcule a intensidade de campo magnético devido a um condutor reto e infinitamente longo, percorrido por uma corrente I ampères, em um ponto afastado r metros do condutor. Sol: IldH =∫ �� . IrH == ..2. πϕ ou r IH ..2πϕ = [A/m] 5.12) Uma espira retangular é colocada no campo do condutor do problema 5.11 como mostra a figura abaixo. Qual é o fluxo total enlaçando a espira? Fonte:[1] xyyxx z zyy x xFx z y x x zyy z x x x x z zy y xFx 2.2)..2()( )()..2()()( . )..2()( ^^^^2 ^2^22^2 +−= ∂ ∂ − ∂ ∂ =∇ ∂ ∂ − ∂ ∂ + ∂ ∂ − ∂ ∂ + ∂ ∂ + ∂ ∂ −=∇ �� �� 74 Fig. Prob. 5-12 Fonte:[1] Sol: r IHB ..2 . . π µµ ϕϕ == [T] ∫= == 2 1.2 .. .2 .. . r r m m r drlI r drlIdsBd π µψ π µψ ϕ 1 2ln .2 .. r rlI m π µψ = [Wb] 5.13) Considere o circuito da figura abaixo. Os segmentos curvos são círculos de raio a e b. Os segmentos retilíneos estão ao longo dos raios. Ache o campo magnético B � em P, considerando uma corrente i no circuito. Fonte:[5] 75 Fig. Prob. 5-13a Fonte:[5] Sol: Temos que: 2 0 ..4 sen. r dliBd π θµ = � As seções he e fg indicadas na figura abaixo não contribuem, pois 0sen. =θdl , pois 0=θ . Ao longo do trecho fe, temos: Fig. Prob. 5-13b Fonte:[16] 76 a id a i a daiB r dliB ..4 .. ..4 .90sen)...( .4 . 2 , sen .4 . 0 0 0 2 0 0 2 2 0 π θµθ π µθ π µ πθθ π µ θ = = = =→ = ∫∫ ∫ De modo análogo o trecho gh é b iB ..4 ..0 1 π θµ = , como a>b 21 BB >⇒ . Observe que B1 está apontando para fora e B2 está para dentro; é só ver o sentido da corrente e aplicar a regra da mão direita. −=−= ab iBBB 11 .4 ..0 21 π θµ , como 21 BB > logo está apon- tando para fora. 5.14) Um segmento retilíneo de fio, de comprimento L, transporta uma corrente i. Mostre que o campo magnético B � associado a este segmento, a uma distância R tomada sobre sua mediatriz, é dada em módulo por 22 0 .4..2 . RL L R iB + = π µ Fonte:[5] Sol: 77 Fig. Prob. 5-14 Fonte:[16] 2 0 ..4 sen... r dlidB π θµ = , observe que da figura acima tiramos que: 22 )sen( Rx R r R + ==−θπ , para 22 .4 .2)sen( 2 RL RL x + =−→= θπ 22 )cos( Rx x + −=−θπ , para 22 .4 )cos( 2 RL LL x + =−→= θπ e da figura θθπ sen)sen( =− & θθπ cos)cos( −=− 78 22 .4 .2 sen 2 RL RL x + =→= θ & 22 .4 cos 2 RL LL x + −=→= θ ( )∫ + − + = 2 2 3 22 0 .4 .. L L Rx dxRiB π µ , por simetria temos que: ( ) ].[2..4 .. 2 0 322 0 ∫+ + = L Rx dxRiB π µ chamando ( ) ( ) θθ θθθ θ θ 33 3 22 3 22 2 cos.cos. .cos.cot. ecRecRRx decRdxgR tg R x x R tg ==+→ −=→==→= observe que: θθ πθθ =→= =→=→= '' 2 2 '0'cot0 L x gx '' ' 2 2 0 33 2 0 cos 2 . .4 .. cos .cos.'2 ..4 .. ec d R Ri ecR decRRiB =−=−= +∫ ∫ θθπµθ θθπµ θ θ θ π 2 2 0 .sen 2 . .4 .. d R Ri − = +∫ θθπµ θ π ( )00 2 0 cos2 ..4 . 2 coscos2 ..4 . cos(2 ..4 .. R i R i R iB = −=−−= + θ π µπθ π µθ π µ θ π 79 22 0 4..2 . RL L R iB + −= π µ o sinal menos indica o sentido de B, logo o módulo de B, é dado por 22 0 4..2 RL L R iB + = π µ 5.15) Ache a densidade de fluxo magnético B no centro de uma espira quadrada com 2m de lado e com uma corrente de 3A. {Fonte:[5]} Sol: Fig. Prob. 5-15 80 2 2 2 += L xr ; 22 2 2sen + = L x L θ . 2 2 2 1 . .4 .. ..4 sen... 2 2 2 2 0 2 0 + + == L x L L x dxI r dlIdB π µ π θµ + = 2 3 2 2 0 2 . .4 2 L x dx LI dB π µ 2 02 2 2 02 0 2 3 2 2 0 22 .. 2 8. .8 .. L L L x L xLI L x dxLIB + = + = ∫ πµπµ L IB . ..22 0 π µ =⇒ , foi dado que AI 3= e mL 2= , então, TBTB .7,110.7,1 6 µ=⇒=⇒ − 81 obs.: 1) Sabe-se que mH /10..4 70 − = πµ 2) O fator de 8 multiplicando a integral, vem do fato de dividirmos em 8 segmentos de comprimento 2 L . 5.16) O fio mostrado na figura abaixo transporta uma corrente i. Qual é o campo magnético B � no centro C do semicírculo produzido por: (a) por cada segmento retilíneo de comprimento L; (b) pelo segmento semicircular de raio R e (c) pelo fio inteiro? {Fonte:[5]} Fig. Prob. 5-16a Fonte:[5] Sol: Fig. Prob. 5-16b Fonte:[16] 82 (a) Campo dos segmentos retilíneos 2 0 1 ..4 sen... r dlidB π θµ = , 00 1 =→= Bθ (b) Campo do semicírculo 2 0 2 .4 sen. R idldB π θµ = , 090=θ e R é o raio da circunferência; logo π π µθ π µθ π µ π . ..4 . ..4 . . ..4 . 0 0 0 22 0 2 R id R iBdR R idB ==⇒= ∫ R iB .4 .0 2 µ = (c) Campo no fio inteiro R i R iBBB .4 . .4 .0 0021 µµ =+=+= 5.17) Mostre que a densidade de fluxo magnético no centro de uma espira de forma circular com uma corrente I é dada por r IB .2 0µ = Sol: drdrdydxdl r dlidB rx ry ).sen.().sen.( 2..4 sen... 2222 cos. sen. 2 0 θθθθ πθ π θµ θ θ =+−=+=→ =⇒= = = drdr ..cossen 22 θθθθ =+= drdydrdx .cos.;.sen. θθθθ =−= 83 r I r I r I r drIB .2 .2. ..4 .( ..4..4 .. 00 .2 0 0.2 0 2 0 µπ π µθ π µ π θµ ππ ==== ∫ 5.18) Mostre que a densidade de fluxo magnético no centro do eixo das coordenadas de uma espira em forma de um "Espiral de Archimedes" com uma corrente I é dada por + +−++= G a IB 2 20 11)(1ln ..4 θ θθ π µ onde 2 0 1lim1 += → i i G θθ Sol: Fig. Prob. 5-18 Fonte: [8] 84 θθ θθθ θ θ θ dadl daad d dr rdl a d dr ar 2 222 2 2 1+= += += =→= 2 2 0 22 2 0 2 0 1 ..4. 1.. ..4 . θ θθ π µ θ θθµ π µ d a I a daI r dlIdB +=+== ∫ += θ θθ θπµ 0 2 2 0 1 ..4 d a IB ( ) 2 0 2 20 1lim1 111ln ..4 . += + +−++= → i i G G a IB θ θ θθ π µ θ 5.19) Mostre que a densidade de fluxo magnético no centro do eixo das coordenadas de uma espira em forma de uma "Espiral Logarítmica" com uma corrente I é dada por ( )θ π µ ae a IB −− += 1.11. ..4 2 0 85 Sol: Fig. Prob. 5-19 2 0 ..4 sen. r dlIdB π ξµ = , dl→ perpendicular a r 2 00 ..4 .90 r dlIdB π µξ =⇒=⇒ θ.aer = , θ θ aea d dr .= , θθ d d dr rdl 2 2 += , θθ θθθ daedldeaedl aaa 2222 1. +=⇒+= θθ θθθ daedldeaedl aaa 2222 1. +=⇒+= θ π µθ π µ θθ θ dae Idae e IdB aa a 202 2 0 1. .4 1.).(.4 +=+= − ∫ −+= θ θ θπµ 0 2 0 .4 1 deaIB a − + =⇒ − θ θ π µ 0 2 0 1 .4 1 ae a aIB 86 ( ) ( )θθ π µ π µ aa e a I e a aIB . 2 0 2 0 111 .4 1 ..4 1 −− − +=− + =⇒ ( )θ π µ ae a IB −− +=⇒ 1.11. ..4 2 0 5.20) Mostre que a densidade de fluxo magnético no centro do eixo das coordenadas de uma espira em forma de um "Espiral Hiperbólica" com uma corrente I é dada por ++++= 1ln 2 11 2..4 220 θθθθ π µ a IB Sol: Fig. Prob. 5-20 Fonte:[8] Referências para estudo da teoria5 5Referências: Kraus, John D ; Carver, Keith R. Eletromagnetismo Editora Guanabara Dois, 1978 ⇒ capítulo 5 (cinco) Kraus, John D. Eletromagnetics McGraw-Hill International Editions , 1991 ⇒ capítulo 6 (seis) 87 CAPÍTULO 6 O CAMPO MAGNETOSTÁTICO DE MATERIAIS FERROMAGNÉTICOS 6.1- Uma agulha magnetizada de momento magnético 20 Am2 está situada num campo magnético uniforme de 50µT de densidade de fluxo. Ache o torque máximo na agulha. {Fonte:[1]} Sol: mNmTAmmBIABT 1)50)(20( 2 ==== µ 6.2- Uma barra uniformemente magnetizada com um vo- lume de 0,01 m3 tem um momento magnético de 500 Am2. Se a densidade de fluxo B=50mT na barra, qual será o valor de H na barra?{Fonte:[1]} Sol: MBHMHB mKA m Am v mM )( /50 01,0 500 0 0 0 3 2 − =⇒+= === µ µµ 88 mKA mH mKAmHmTH /10 /10..4 )/50)(/10..4(50 7 7 −= − = − − π π 6.3- Uma barra de ferro retangular tem um comprimento 1x e uma área de seção transversal A. A permeabilidade é uma função de x dada por x x1 01 0 µµµµ −+= , ache a permeabilidade da barra. {Fonte: [1]} Sol: ℜ =℘⇒=ℜ ∫∫ ∫ 1 . . 2 1 S sdB ldH � � � ∫ ∫∫ ∫ ∫∫ ∫ ∫∫ ∫ ∫∫ − + == ==℘ 11 0 1 01 0 0 2 1 . . . . . xx x x dx ds dx ds ldB sdB ldH sdB µµµ µµ � � � � �� � � ( )[ =−+ − = −+ =℘ ∫ 00101 01 1 0 0101 1 ln)( 1 1 µµµ µµµµµ xx x A xx dx x A x x ( ) − = 0 1 1 01 ln. µ µ µµ x A 89 6.4- Um anel de ferro tem uma área de seção transversal uniforme de 150mm2 e um raio médio de 200mm. O anel é contínuo exceto por um entreferro de 1mm de largura. Ache o número de espiras necessário no anel para produzir uma densidade de fluxo B=0,5T. Despreze a franja. Quando B=0,5T no ferro 250=rµ .{Fonte:[1]} Sol: Dados: B=0,5T; Rm=200mm; g=1mm; A=150mm 2 ).(4,2).(. )/(04,5 . )/(65,26 .. .2 . 0 0 KAespBANIldH WbMA A g WbMA A gR A gl gf e r m f =ℜ+ℜ== ==ℜ = − = − =ℜ ∫ �� µ µµ π µ 6.5-Um eletroimã consiste de um “yoke” de ferro em for- ma de U e de uma barra de ferro como mostra a fig. 6-5. Uma lâmina fina de cobre sobre a barra evita o contato de ferro com ferro entre a barra e o “yoke”. Se o fluxo magné- tico através do circuito for 15mWb e área de contato da barra e do “yoke” for de 0,015m2 por pólo, qual será o peso que o “yoke” suportará (incluindo o peso da barra)? Des- preze a franja. 90 Fig. Prob. 6-5 Fonte:[1] Sol: Dados: mWb15=Φ ; 2015,0 mA = T m mWb A BABsdB S 1 015,0 15 .. 2 == Φ =⇒==Φ ∫∫ �� ( ) ( ) ( ) KNmH mTABF 97,5 /10..4.2 015,01 .2 . 7 22 0 2 === −πµ KNFP 94,112 == em Kgf, temos que dividir por 9,81 kgfkNP 5,1217 81,9 94,11 == 91 6.6- (a) Se a área de contato do eletroimã do problema 6.5 fosse reduzida a 0,005mm2, afunilando-se as seções do “yoke”, qual seria o peso que o “yoke” suportaria? Supo- nha que o fluxo total é o mesmo que antes e despreze a franja. (b) Na prática, o que impede a força de atração au- mentar indefinidamente quando a área é reduzida? Sol: Letra (a) ( ) ( ) ( ) KNFP KN mH mTABF T m mWb A B 81,352 9,17 /10..4.2 005,03 .2 . 3 005,0 15 7 22 0 2 2 == === == Φ = −πµ em Kgf, temos que dividir por 9,81 KgfKNP 34,3650 81,9 81,35 == Letra (b) A impossibilidade de se reduzir a área indefinidamente. 6.7- Um imã de ferro circular de 0,02m2 de área de seção trans- versal e 300mm de raio tem um entreferro de 1mm e um enrolamento de 1200 espiras. Se a corrente através da bobina for de 6 A, qual será a força que tenderá a fechar o entreferro? Considere 1000=rµ para o ferro e despreze a franja. 92 Sol: Fig. Prob. 6-7 Fonte:[1] Sabe-se que mH /10..4 70 − = πµ Dados: mmg 1= ; mmR 300= ; 202,0 mA = ; 1000=rµ ; 1200=N espiras; Ai 6= ( ) gf gfmm iNiN ℜ+ℜ =Φ⇒ℜ+ℜΦ==ℑ .. 93 ( ) ( ) WbKA A g WbKA A gR A gl g r f /79,39 . /96,74 .. ..2 . 0 0 ==ℜ = − = − =ℜ µ µµ π µ T A BmWbiN gf 14,375,62. =Φ=⇒= ℜ+ℜ =Φ⇒ KNABF 3,78 .2 . 0 2 == µ 6.8- Um circuito magnético cujos braços são de aço fundido. Esta assim distribuído, a parte 1 tem cml 341 = e 21 6cmS = ; a parte 2 tem cml 162 = e 22 4cmS = . Calcule a corrente 1I , supondo AI 5,02 = , 2001 =N espiras, 1002 =N espiras e Wbµ120=Φ .{Fonte:[4]} Sol: Dados: cml 341 = ; 21 6cmS = ; cml 162 = ; 22 4cmS = ; AI 5,02 = ; 2001 =N ; 1002 =N & Wbµ120=Φ . T S B T S BSBsdB S 3,0 4,0.. 2 2 1 111 = Φ = = Φ =⇒==Φ ∫∫ �� 94 Consultando a curva de magnetização*, temos que: mAH mAH /180 /145 2 1 = = 22112211221121 ...... lHlHININlHlH +=−⇒+=ℑ−ℑ A N INlHlHI 65,0... 1 222211 1 = ++ =⇒ 6 Referências para estudo da teoria. * Ver a curva de magnetização pág. 164, fig. 11-13 do livro: EDMINISTER, Joseph A. Eletromagnetismo. 6 Referências para estudo da teoria: KRAUS, John D; CARVER, Keith R. Eletromagnetismo. Editora Guanabara Dois, 1978. ⇒ capítulo 6 (seis) EDMINISTER, Joseph A. Eletromagnetismo. Editora McGraw-Hill do Brasil, 1980. ⇒ capítulo 11 (onze) 95 CAPÍTULO 7 EQUAÇÃO DE LAPLACE 7.1) Encontre a função potencial na região entre os discos circulares paralelos . Despreze espraiamento.{Fonte:[4]} Sol: O potencial é função de z, ou seja “ )(zV ”, logo: BzAVdzAdV A dz dVdz dz dVd dz dV dz d dz VdV +=→=→ =→= → = →=→=∇ ∫∫ ∫∫ .. .0 000 2 2 2 � 7.2) Calcule a função potencial e a intensidade de campo elétrico entre dois cilindros concêntricos circulares retos. {Fonte:[4]} 96 Sol: O potencial é função de r, ou seja “ )(rV ”, logo: BrAVdr r AdV A dr dV rdr dr dV rd dr dV r dr d r V +=→=→ =→= → = →=∇ ∫∫ ∫∫ ln ..0. 0.102 � ( ) r r A rVE � � .. −=∇−= 7.3) Em coordenadas cilíndricas, dois planos estão isolados ao longodo eixo z. Despreze espraiamento e encontre a expressão para E � entre os planos. Fonte:[4] Sol: O potencial é função de φ , ou seja “ )(φV ”, logo: BAVdAdV A dr dV rd d dVd d Vd d Vd r V +=→=→ =→= →=→ =→=∇ ∫∫ ∫∫ φφ φφφ φ .. ..0.0 010 2 2 2 2 2 � 97 BAV += φ. )(V ( ) ( ) φ φφφφφ � �� . .. 11 . r AE BA d d rd dV r VE −= +−=−=∇−= )/( mV 7.4) Resolva a equação de Laplace para a região compreen- dida entre dois cones. Em 1θ o potencial vale 1V , e em 2θ é zero. Os vértices dos cones são isolados em 0=r .{Fonte:[4]} Sol: O potencial é função de θ , ou seja “ )(θV ”, logo: d dVd d dV d d r V = →= →=∇ ∫ .sen0sensen. 10 22 θθθθθθ � A dr dVd =→= ∫ .sen.0 θθ BtgAVdAdV + =→=→ ∫∫ 2ln..sen θ θ θ pois, chamando 2 θ tgz = temos: 2 2 1 1 cos z z + − =θ ; 21 2 sen z z + =θ ; 21 2 z dzd + =θ 98 BtgABzA z dzA z dz z zA z dz z z AdA + =+=→ + + = + + = ∫ ∫∫∫ 2 lnln 1 2 2 1 1 2 1 2 1 sen . 2 2 2 2 θ θ θ As constantes são encontradas a partir de: BtgAV + = 2 ln. 11 θ ; BtgA + = 2 ln.0 2θ − − =⇒ 2 ln 2 ln 2 ln 2 ln . 21 2 1 θθ θθ tgtg tgtg VV 7.5) Um potencial em coordenadas cilíndricas é função de r e φ , mas não de z. Obtenha as equações diferenciais separadas para R e φ , onde )().( φΦ= rRV , e resolva-as. A região é sem cargas. {Fonte:[4]} Sol: 2 2 2 22 2 2 22 2 2 . 1 .. 0...0 φ φ d d dr dR R r dr Rd R r d d r R dr dR rdr RdV Φ Φ −=+⇒ = Φ + Φ +Φ⇒=∇ � 99 Como um lado da igualdade só depende de r e o outro só de φ ; então: 0..1.. 2 2 2 2 2 2 22 =−+⇒=+⇒ r Ra dr dR rdr Rd a dr dR R r dr Rd R r , multiplicando ambos os lados da equação por 2r , temos: 0... 22 2 2 =−+⇒ Ra dr dR r dr Rd r , que é uma equação de euller, fazendo a substituição de variável rter t ln=→= − ; te rdr dt − == 1 dr dt dr dR dt d dr dR dr d dr Rd dt dR e dr dt dt dR dr dR t = =→==→ − 2 2 .. ( ) −= +−=→ += =→ −−−− −− − −− dt dR dt Rd ee dt Rd e dt dR e dr Rd e dt Rd e dt dR dt ed e dt dR e dt d dr Rd tttt tt t tt 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 ... ..... 0. 0. 0......2 0... 2 2 2 2 2 2 2 2 2 22 2 2 2 2 =−⇒ =−+−⇒ =− + −⇒ =−+ −− Ra dt Rd Ra dt dR dt dR dt Rd Ra dt dR ee dt dR dt Rd ee Ra dr dR r dr Rd r tttt 100 tirando a equação característica, temos: →=− = −= a a a 1 2 022 λ λ λ ( ) ( ) ( ) ( ) atat atattt eCeCtR eCeCeCeCtR − − += +=+= 21 21 . 2 . 1 .... 21 λλ voltando a equação original, por meio de ter = , temos: ( ) aa rCrCrR −+= .. 21 0.1 22 2 2 2 2 =Φ+Φ→=Φ Φ − a d d a d d φφ tirando a equação característica, temos: ia iaa .0 .022 ±=→ ±=→=+ λ λλ logo para o caso em que as raízes são complexas, temos como solução a equação diferencial : ( ) ( ) ( ) φφφ φφφ φ .sen..cos. sen.cos. 43 43 .0 aCaC aCaCe +=Φ +=Φ 7.6) O potencial de Coulomb atenuado pela presença dos demais elétrons r eqV r λ επ − = 0..4 ocorre comumente num meio condutor . Calcule o campo elétrico e a densidade de carga correspondente. {Fonte:[8]} 101 Sol: Sabemos que: r r r r r ^^ == � � ; logo, temos: 2 ^ 0 ^ 0 .. 11 ..4 . 1 .. 11 ..4 r r e r q r r r e r qE rr λλ λεπλεπ −− += += � 2 ^ 0 .. 11 ..4 r r e r qE r λ λεπ − +=⇒ � επε ρ λ −= ∇→−=∇ − r r eqV ..4 . 2 00 2 ρ πε ρ λλ −= ∇+ ∇→−= −− rr e r e r q . 11 .4 22 0 ( )δπ λπ λ = −→ − r er r q ...4 . 1 .4 2 r r e r q r r e r eqE r ee r q r eqVE rr r rr r � � � ����� .. 11 ..4 . 11 . ..4 1 . 1 ..4..4 . 0 2 0 00 λλ λ λλ λ λεπλεπ επεπ −− − −− − += −+ −−= ∇+ ∇ −= ∇−=∇−= 102 ( ) ρδ λπ ρ λ = +−→−= − r er r q . ...4 1 . 2 ( ) λ λ δρ r e r r − −=⇒ . ..4 1 2 pois, ( )r r δπ ..412 −= ∇ . Verificar em (Reitz, Fundamentos da Teoria Eletromagnética; página 54, eq.2-58) 6 Referências para estudo da teoria 7 Referência para estudo da teoria: KRAUS, John D ; CARVER, Keith R. Eletromagnetismo Editora Guanabara Dois, 1978. ⇒ capítulo 7 (sete) EDMINISTER, Joseph A. Eletromagnetismo. Editora McGraw-Hill d Brasil, 1980. ⇒ capítulo 8 (oito) 103 CAPÍTULO 8 CAMPOS MAGNÉTICOS VARIANDO NO TEMPO 8.1) (a) Um anel de 3 voltas, com 0,5m2 de área, situado no ar, tem um campo magnético normal ao plano do anel. Se a densidade de fluxo magnético variar de 5mTs-1, qual é a força eletromotriz que aparecerá nos terminais do anel? (b) Se a fem nos terminais do anel for de 100mV, qual será a taxa de variação do campo magnético?{Fonte:[1]} Sol: A t B sd t B v S . . . . . . ∂ ∂ = ∂ ∂ −= ∫ � � mVmmTvsmT t B mmA aletra 5,7)5,1).(5(/5;5,1)5,0).(3( )( 22 ==⇒= ∂ ∂ == smT m mV A v t BA t B v bletra /67,66 5,1 100 . )( 2 ===∂ ∂ ⇒ ∂ ∂ = 104 8.2) Um pêndulo de fio com uma escova oscila normal a um campo magnético uniforme de 250mT, como mostra a figura. A velocidade de qualquer ponto do pêndulo a uma distância r do seu ponto de apoio é dada por ( ) wtRrdwv cos..= , onde d é o deslocamento horizontal máximo ou meia amplitude. Se o comprimento R do pêndulo for de 4m, seu período na superfície terrestre será aproximadamente 4s ( ) ( ) ( )[ ]2.8,9/.2 −= smRT ms π . Empregando este valor para o período, determine a fem má- xima que aparece nos terminais se d=100mm. {Fonte:[1]} Fig. Prob. 8-2 Fonte:[1] Sol: ( ) RB T d v Vv T ddw R RdwVwt R rdwV RBVlBVldBxVv ... ..2 ..2 .1...cos... ...... max maxmax max θπ π θ = → ===→= === ∫ ��� 105 da figura tiramos =⇒= − R d R d 1sensen θθ , logo = − R dRB T d v 1max sen... ..2π 8.3) Ache a fem induzida num fio reto que se move per- pendicular a um campo magnético uniforme B com uma velocidade v como na figura. O campo magnético está res- trito ao raio R das peças polares de um imã. {Fonte:[1]} Fig. Prob. 8-3a {Fonte:[1]} Sol: ( ) 22...22... rRBVlBVldBxVv −=== ∫ ��� , pois Fig. Prob. 8-3b {Fonte:[1]} 106 de onde temos pelo Teorema de Pitágoras:22222 rRllrR −=⇒+= 8.4) Um aro condutor com único raio gira perpendicular B (figura). O campo magnético está restrito ao raio R das pe- ças polares de um imã. Um circuito externo faz contato com o eixo e o raio de escovas. (a) Se o aro for girado Nrs-1, ache a fem induzida no circuito. (b) Se uma corrente I passar através do circuito, ache o torque no aro. (c) Se a corrente fluir como indicado, o torque será no sentido horário ou anti-horário? {Fonte:[1]} Fig. Prob. 8-4a {Fonte:[1]} Sol: Letra (a) ( ) lBVldBxVv ... == ∫ ��� RRl . 2 ..2 π π == e RNRwV .. == ; pois ( )sradNw /= ( )VoltRBNRBRNlBVv 2......... ππ === 107 Letra (b) BxmT � � � = , BAITAIm ... =⇒= da figura tiramos a área Fig. Prob. 8.4b )(... 2 1 . 2 . 22 . 2 2 2 NmRBIBRIT RRRA ==⇒ == 8.5) (a) Um disco fino de cobre de 300mm de diâmetro está situado com o plano normal a um campo magnético uni- forme e constante B=600mT. Se o disco girar 30rs-1, ache a fem desenvolvida nos terminais conectados às escovas como mostra a figura. Uma escova faz contato com o eixo. Este arranjo é chamado de gerador de disco de Faraday. (b) Se o campo magnético variar com o tempo, como dado por B=B0senwt, onde B0=600mT e w=2πx5 rads -1, ache a fem desenvolvida nos terminais. {Fonte:[1]} 108 Fig. Prob. 8-5 Fonte:[1] Sol: Letra (a) Dados: mmRd 3002 == ; 1.30 −= srw ; mTB 600= ( ) mTB smRwV mRRl lBVldBxVvfem 600 /5,4. 47,0. 2 ..2 ... = == === === ∫ π π ��� )(27,1.. VlBVv == Letra (b) Dados: 1 .5.2 −= srxw π ; mTB 6000 = onde wtBB sen0= ( ) ( ) )(.10cos.8,1827,1cos...... ..sen.... . . . 0 0 VtabwtbawBlBVv bawtB t lBVsd t BldBxVv S π−=−= ∂ ∂ −= ∂ ∂ −= ∫∫ � � ��� 109 8.6) Ache a indutância mútua entre um fio longo e uma espira retangular de fio como mostra a figura. {Fonte:[1]} Fig. Prob. 8-6 Fonte:[1] Sol: )(ln .2 .. .2 .. .. ..2 . . , ln. .2 ln .2 .. . . 1 2 1 221 1 2212121 2 1 Wb r rlI r drlIdrl r I sdB pois r rINNM r rlI I NN sdB ldH NNNNM r r π µ π µ π µ π π ==⇒ =⇒ == ℜ = ∫∫∫∫∫ ∫∫∫ � � � � �� e, ∫ =⇒==⇒ rIHIrHldH ...2...2.. ππ ϕϕ �� e, r IHBHB ..2 . .. π µµµ ϕϕ ==→=⇒ 110 8.7) Uma barra condutora reta, presa a um peso, está suspensa por molas metálicas num campo magnético uni- forme B como na figura. O comprimento da barra é de 500mm. Ache a corrente I (grandeza e sentido) necessária para equilibrar a barra e o peso se B=2T e a massa da barra e do peso for de 5kg.{Fonte:[1]} Fig. Prob. 8-7 Fonte:[1] Sol: ( ) ( )lIxBFdlIxBdF .. =→= lB gmIlIBmglIBF gmFF mgFFmgFF el elelel . . .... ..2 2 00 =→=→= == =→=+−→=∑ ( )A lB gmI 49 . . ==→ 111 8.8) Levitação magnética. Uma barra condutora estreita com um peso é suspensa por um par de molas em um campo magnético uniforme (como mostra a figura do problema 8.9) O comprimento da barra é de 500mm e B=2T. Se I=60A, encontre a máxima massa da barra e do peso que pode fazê- la “boiar” ou levitar. {Fonte:[2]} Sol: ( ) ( )kg g lIB m lIBmglIBFlBxIF 12,6.. ..... ==→ =→=→=→ 8.9) Ache a densidade de corrente de deslocamento de um campo magnético no ar dado por (a) ( )xwtHH y .sen.0 β−= , (b) ( ) ( )ywtxHzywtxHxH zx .cos.2sen.sen.2sen. ^^ ββ −+−=� Fonte:[1] Sol: JHx ��� →=∇ J y H x H z x H z Hy z H y H x x yzxyz � = ∂ ∂ − ∂ ∂ + ∂ ∂ − ∂ ∂ + ∂ ∂ − ∂ ∂ . . . . . . . . . . . . ^^^ Letra (a) ( )( ) ( )xtwHzJ xwtHzJJz x H JHx y ..cos.. ..cos.. . . 0 ^ 0 ^^ ββ ββ −−=→ −−=→= ∂ ∂ →=∇ � ����� 112 Letra (b) J y H z x Hy y H xJHx yzz . . . . . . ^^^ = ∂ ∂ −+ ∂ ∂ −+ ∂ ∂ →=∇ ���� ( )[ ]ywtxHxJ z .sen.2sen. ^ ββ −−=→ � ( )[ ] ( )[ ]ywtxHzyywtxH xz .cos.2sen...cos.2cos.2 ^^ βββ −+−− 8 Referências para estudo da teoria 8 Referência para estudo da teoria: KRAUS, John D ; CARVER, Keith R. Eletromagnetismo Editora Guanabara Dois, 1978. ⇒ capítulo 8 (oito) KRAUS, John D. Eletromagnetics McGraw-Hill International Editions, 1991 ⇒ capítulo 10 (dez) 113 CAPÍTULO 9 RELAÇÃO ENTRE A TEORIA DOS CIRCUITOS E DO CAMPO: EQUAÇÕES DE MAXWELL 9.1) (a) Partindo da lei de Ampère, obtenha a equação de Maxwell na forma integral baseada nesta lei. (b) Obtenha a relação pontual ou diferencial correspondente, aplicando o Teorema de Stokes. {Fonte:[1]} Sol: Letra (a) ∫ ∫∫ +=+== .).()(.. 000 sddtdqJiiildB deslcond � ��� µµµ ∫ ∫ ∫∫ == ∂ ∂ →=→= deslidr dq sd t D dt dq sdD td dqsdD � � � � � � . . . . . . ∫ ∫∫∫∫ ∫∫ ∂ ∂ += ∂ ∂ += sd t DJsd t D sdJldB � � � � � � ��� . . . . . . .. 00 µµ 114 ∫ ∫∫ ∫ ∫ ∫∫∫∫ ∂ ∂ +=⇒ ∂ ∂ +=→ ∂ ∂ += sd t DJdlH sd t DJldBsd t DJldB � � �� � � �� � � � ��� . . . . . . . .. . . . 1 00 µµ Letra (b) ∫ ∫∫ ∂ ∂ += sd t DJdlH � � �� . . . . ( ) t DJHx sd t DJsdHx . . . . . . ∂ ∂ +=∇⇒ ∂ ∂ +=∇∫∫ ∫∫ � ��� � � � � �� 9.2) (a) Partindo da lei de Faraday, obtenha a equação de Maxwell na forma integral baseada nesta. (b) Obtenha a relação pontual ou diferencial correspondente aplicando o teorema de Stokes. {Fonte:[1]} Sol: Letra (a) ∫∫= sdBm ��.ψ , mas dtdv mψ−= e ∫= ldEv �� . ∫ ∫∫∫∫ ∂∂−=→−= sdtBldEsdBdtdv � � �� � � . . .. 115 Letra (b) ∫ ∫∫ ∂∂−= sdtBldE � � �� . . . ( ) t BEx sd t B sdEx . . . . . ∂ ∂ −=∇ ∂ ∂ −=∇∫∫ ∫∫ � �� � � � �� 9.3) (a) Partindo da lei de Gauss para os campos elétricos, obtenha a expressão de Maxwell na forma integral baseada nesta lei. (b) Obtenha a relação pontual ou diferencial cor- respondente. {Fonte:[1]} Sol: Letra (a) ∫ ∫ ∫ =→=→= qsdDqsdEqsdE ������ .)..(. εε Letra (b) ρ ρρ =∇⇒ =∇→=→=∫ ∫ ∫∫∫ ∫∫∫∫∫∫ D dvdvDdvsdDqsdD �� �� � � � � . .)..(... 9.4) (a) Partindo da lei de Gauss aplicada aos campos mag- néticos, obtenha a expressão de Maxwell na forma integral baseada nesta lei. (b) Obtenha a relação pontual ou diferen- cial correspondente. {Fonte:[1]} 116 Sol: Letra (a) ∫∫= S m sdB � � .ψ , mas na superfície fechada temos ∫ = S sdB 0. � � Letra (b) ( ) 0.0..0. =∇→=∇→= ∫∫∫∫ BdvBsdB vS ���� � � 9.5) Porque as equações de Maxwell não são completamen- te simétricas? Fonte:[1] Sol: ∫ ∫ ∫∫∫ ∫ ∫∫ ∫ ∫∫ =∇→== =∇→== ∂ ∂ −=∇→ ∂ ∂ −== ∂ ∂ +=∇→ ∂ ∂ +== 0.,0. .,.. . . , . . . . . ,. . . . BousdB DoudvsdD t BExousd t BldEv t DJHxousd t DJldHF m el S mm �� � � �� � � � �� � � �� � ��� � � ��� ψ ρρψ Observe que: A lei de Gaus do campo elétrico ∫ ∫∫∫ == qdvsdD .. ρ�� (ou ρ=∇ D �� . ) indica a existência de cargas elétricas isoladas
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