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A revolução Francesa

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A revolução Francesa.
Causas:
Déficit nas contas públicas
Agricultura afetada pelo clima;
Clero tinha um custo muito alto para ser mantido unido ao estado
Iluminismo se expandindo;
Motivos Políticos.
 A era das assembleias (1789- 1792)
Em 1787, os clérigos e nobres foram informados que iriam pagar mais impostos devido a intensa crise presente na monarquia Francesa.
1º, 2º e 3º Estados convocados à assembleia geral para pagamento de mais impostos. Luís XIV pressionado, fecha a assembleia gerando revolta do 3º estado.
ANL ( Assembleia Nacional constituinte)
Aboliu os privilégios Feudais com o DDHC (Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão) que dava a noção a sociedade de igualdade, liberdade, afirmando que a soberania do estado não estava na mão de uma só pessoa, mas sim da nação querendo um estado soberano. Este documento, porém, não era de ordem democrática, servindo mais para frear os monarcas e o clero. Os burgueses começam a ter assentos na assembleia.
A convenção (1792-1795) 
Jacobinos no poder pela primeira vez (baixa burguesia), instauram a república e começaram acabando com os privilégios feudais e com a escravidão nas colônias francesas. Por ser um governo radical disseminando o terror, os jacobinos guilhotinaram todos que iam contra o regime imposto, incluindo Luís XVI e Maria Antonieta. Criaram o Exército revolucionário popular, onde era composto pela massa onde lutavam pelos direitos sociais e contra as potências.
‘’guerra total’’
Franceses viviam no dilema de guerra, estando sempre alerta e de prontidão para em qualquer momento entrar em guerra. Se necessário, haveria toda a mobilização e racionamento de recursos para a guerra. Nesse contexto de guerra total, qualquer um pode ser perseguido.
Após o pequeno corte na cabeça do Rei, ocorreu uma mobilização militar da AUS, PRU e ING para conter o caos na França. Jacobinos começam a perder pelo o excesso, matando muitos; deixando a sociedade insegura e desordenada. Desde a proclamação da república, os burgueses do Alto nível, insatisfeitos, exigiram a paz estatal para negociar a restauração do governo. Durante esse tempo, organizaram o golpe do 9 temidor retornando com a alta burguesia no poder e determinaram o fim da convenção.
Diretório (1795-1799):
Volta da alta burguesia no poder, querendo paz e crescimento econômico. Com a estrutura do poder desestabilizada, necessitava do apoio do exército para manter o poder devido a retirada das conquistas sociais obtidas durante a fase da convenção. Durante isso, o diretório começa a conquistar poderes usando a força e em resultado, tinha desejos expansionistas. Napoleão, pela primeira vez aparece e começa a ganhar status no exército com suas expedições na Europa e África, tornando-se uma figura fundamental nesse momento.
No meio dessa confusão, para piorar, surge a ‘’Conspiração dos Iguais’’, com traços socialistas onde desejava reconquistar as conquistas populares.
Devido a sua voz no exército, napoleão defendia a necessidade de militares no poder, nem que seja pelo uso da força. Fato este que gera o Golpe 18 Brumário, onde destruiu o diretório.
A era napoleônica: O grande desejo nessa etapa era transformar as ideias modernas em ideias autoritárias, conservadoras e hierárquicas. Com o exército no poder, as ideias expansionistas retornam a pauta e a ambição hegemônica só aumenta. Nesse processo, a Inglaterra se torna um problema por causa de seu crescimento econômico, afetando a tentativa da hegemonia econômica da França.
Consulado (1799-1804)
Napoleão chega ao poder como Consul, e de cara cria o banco da França, regulando a emissão de moedas e as taxas. Criou medidas protecionistas para a recuperação econômica como a liberação de estímulos e empréstimos para o comércio e a indústria. Criou o código civil napoleônico formalizando diversas conquistas que foram antecedidas a ele. O governo se tornou altamente popular devido a sua recuperação econômica. Em 1802 se torna Consul vitalício e em 1804 propõe o plebiscito para se tornar O IMPERADOR.
Império (1804-1814)
Eleito democraticamente, Napoleão vira imperador e começa a botar em prática seus planos hegemônicos partindo para cima da Inglaterra. 
Promoveu o Bloqueio Continental a Inglaterra, em 1806, bloqueando o comércio da Europa com o Reino Unido, enfraquecendo seu poder, que no caso latente de onde vinha a riqueza do comércio. Além disso, Napoleão avança, atacando vários Impérios da Europa central como Áustria, península Ibérica e Prússia que são aliados a Inglaterra.
Rússia: Assina com Alexandre I, o tratado de Tilset, aceitando a ideia expansionista de napoleão na Europa com ressalvas: Não avance em terras Russas. Em 1810, Napoleão invade áreas que tem relações dinásticas com a Rússia. A Rússia, com isso, termina com o tratado e rompe com o Bloqueio continental, em represália às ações Francesas. A França em seu contra-ataque, tenta invadir a Rússia, mas napoleão perde a batalha e se exila em Elba.
Governo dos 100 dias (1815)
Napoleão retorna ao poder, indo com todos os seus recursos militares e latentes contra a Inglaterra, gerando a guerra de Waterloo.
Legado
Estado-Nação: Nações querem uma soberania, um estado. Uma instituição que garanta que haja coesão, integridade em uma nação mutualmente unificada. O estado deve garantir que haja a preservação dos laços socioculturais, criando a lealdade nacional e motivando os cidadãos a fidelidade estatal.

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