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ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA 
TÉCNICAS E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA 
 
Diferentes técnicas utilizadas no processo de avaliação: 
Entrevista 
Observação 
Testes 
Dinâmica de grupo 
Pesquisa documental 
Recursos complementares 
O que é uma entrevista? 
Entrevista como estratégia de avaliação psicológica 
 
Entrevista 
Entrevista – recurso que não é exclusivo do psicologo 
Prática humana(Garrett,1981) –envolve aspectos objetivos e subjetivos,técnica 
para a arte de entrevistar –ouvir, perguntar conversar. 
Requer habilidade e aptidão que podem ser desenvovidas qualificando a 
sensibilidade do entrevistador para o uso do recurso tecnico. 
Entrevista Psicológica 
Entrevista psicológica – recurso fundamental para o psicólogo em qualquer 
área de atuação deste profissional 
Permite objetivos psicológicos de: 
 Investigação 
Diagnóstico 
Terapia 
“Técnica de conversação “( Macedo e carrasco,2005) – possibilita ao psicologo 
buscar informacões ou dados a respeito de seu cliente( candidato, paciente, 
instituiçao) 
Na avaliação psicológica – busca conhecer aquele que busca por ajuda, por 
uma resposta, por uma opinião, …. 
 
 
Dimensão psíquica a ser contemplada- complexidade de um sujeito que 
surpreende e é incapaz de ser compreendido dentro de um sistema pré 
determinado 
Bleger(1976) - entrevista vista como um campo, no qual muitos fenomenos 
relacionais ocorrem. 
Entrevista situaçao de encontro entre duas ou mais pessoas, com funções 
diferenciadas e ao mesmo tempo interdependentes. 
De acordo com Bleger (1998) na consideração da entrevista psicológica como 
técnica, ela tem seus próprios procedimentos ou regras empíricas:amplia 
,verifica e se aplica o conhecimento científico. identifica ou faz coexistir no 
psicólogo as funções de investigador e de profissionala técnica é o ponto de 
interação entre a ciência e as necessidades práticas;tudo isso em um processo 
ininterrupto de interação 
Relação assimétrica - técnico x leigo –investigação 
Relação humana instrumentada pelo saber técnico com objetivo da efetivação 
de um campo relacional particular 
Entrevistador controla a entrevista 
Entrevistado dirige a entrevista 
Entrevistador – observador participante – observa o fenomeno psicológico a 
partir da sua presença, não mais em condiçoes naturais. 
Transferencia e contratransferencia 
Variabilidade da ansiedade 
 
Pode-se dizer que o objeto da entrevista psicológica é a relação entre 
entrevistador(a quem se pede ajuda) e o entrevistado (aquele que pede ajuda). 
Da mesma forma, mesmo que a entrevista psicológica seja usada com a 
finalidade explícita de se fazer algum tipo de avaliação – e nesse caso seu 
objeto seria o de avaliação de fenômenos psicológicos – a observação 
participante, como diz Sullivan (1970), ou a observação da interação, ou a 
observação do campo, segundo Bleger (1998), é o ponto básico e principal 
dessa técnica. 
Birgham & Moore concebem a entrevista como um processo de ação recíproca 
entre duas pessoas e afirmam que grande parte desta ação recíproca consiste 
em gestos, postura, expressão facial e outros meios de comunicação. 
Inclusive, as palavras adquirem grande variedade de significados e valores, ao 
serem pronunciadas com inflexões diferentes, ou ao fazerem parte de 
contextos distintos. 
Todos esses elementos da comunicação - a palavra falada, os gestos, as 
expressões, as inflexões - concorrem para o intercâmbio intencional de 
conceitos que constituem a entrevista. 
Tavares (2002) ressalta que as técnicas de entrevistas favorecem a 
manifestação das particularidades do sujeito, permitindo assim ao profissional: 
Acesso amplo e profundo ao outro, a seu modo de se estruturar e de se 
relacionar, mais do que qualquer outro método de coleta de informações. 
É a técnica de avaliação que pode mais facilmente se adaptar às variações 
individuais e de contexto, para atender às necessidades colocadas por uma 
grande diversidade de situações clínicas e para tornar explícitas 
particularidades que escapam a outros procedimentos. 
Tavares (2002) ainda nos sugere que o 
entrevistador deve ser capaz de: 
 
1) estar presente, no sentido de estar inteiramente disponível para o outro 
naquele momento, e poder ouvi-lo sem a interferência de questões pessoais; 
2) ajudar o entrevistado a se sentir à vontade e a desenvolver uma aliança de 
trabalho; 
3) facilitar a expressão dos motivos que levaram a pessoa a ser encaminhada 
ou a buscar ajuda; 
4) buscar esclarecimento para colocações vagas ou incompletas; 
5) gentilmente, confrontar esquivas e contradições; 
6) tolerar a ansiedade relacionada aos temas evocados na entrevista; 
7) reconhecer defesas e modos de estruturação do sujeito, especialmente 
quando elas atuam diretamente na relação com o entrevistador (transferência); 
8) compreender seus processos contratransferênciais; 
9) assumir a iniciativa em momentos de impasse; 
10) dominar as técnicas que utiliza. 
Características do Entrevistador (Cormier y Cormier, 2000) 
Ter competência Intelectual 
Ter conhecimento adequado e global de diversas áreas 
Ser curioso para perguntar mais para obter as informações que necessita 
 Saber equilibrar sua energia – Psicólogo passivo x Psicólogo dinâmico e 
intenso 
Saber adequar sua flexibilidade – ajustar o sujeito a sua forma de trabalho x 
troca de técnicas constantemente 
 
Expressar apoio – expressa esperança, reduz a ansiedade, proporciona 
segurança 
Ter capacidade de identificar momentos de atitude de resgate do sujeito 
Buenos 
Saber manejar seus desejos - intenções construtiva se positivas x intenções 
destrutivas e negativas 
Conhecer-se – expressa sentir-se competente x sentir-se incompetente 
Tipos de Entrevista 
Diretiva, ou fechada - perguntas programadas, já planejadas e em sua 
seqüência, não altera as perguntas - questionário, mas permite a observação 
da linguagem não verbal 
Livre, ou não-diretiva, ou aberta - o entrevistador tem ampla liberdade para 
perguntas e para intervenções , o cliente fala livremente sobre seus problemas 
e sentimentos 
Semidirigida - o paciente pode iniciar falando, sendo que o entrevistador 
intervém buscando maiores esclarecimentos. 
Diversas abordagens na entrevista psicológica 
Segundo Birren - a teoria é a bússola com a qual é possível navegar pelo vasto 
oceano dos dados. É a maneira pela qual os dados são transformados em 
explicações significativas sobre os processos psicológicos 
Cognitiva Comportamental 
Sistêmica 
 Junguiana 
Psicanálise 
Psicodrama 
Gestalt 
Etc.... 
Objetivos de entrevista utilizadas pelo Psicólogo 
Entrevista de enquadramento 
Entrevista histórica 
Entrevista de desligamento 
Entrevista devolutiva 
Entrevista em seleção de pessoal 
Entrevista em Orientação profissional 
Entrevista em escolas 
Entrevista em grupo 
Entrevistas preliminares 
Etc... 
Estrutura de uma entrevista 
Definir os objetivos 
 Ter um plano definido 
Organizar a entrevista no tempo disponível 
Manter o controle da entrevista no que diz respeito ao objetivo 
Registrar adequadamente os dados 
 Finalizar: resumir assinalar as conclusões 
Considerações sobre o uso de perguntas na entrevista 
 Perguntas claras, precisas e formuladas em sentido positivo 
 Determinar a ordem, não saltar de um tema a outro 
Começar por perguntas gerais ou abertas e passar as mais específicas ou 
fechada 
Selecionar aspectos relevantes 
 Não descartar os indicadores observáveis de conduta 
 
Entrevista na Avaliação Psicológica 
 
técnica de utilização longitudinal, ao longo da processo de avaliação 
 
Enquadramento/contrato 
Histórica/Ananmese 
EOCA- Entrevista OperativaCentrada na Aprendizagem 
Entrevista lúdica 
Entrevista preliminar 
EOFA - Entrevista Operativa Familiar 
Entrevista devolutiva 
A observação x entrevista na Avaliação Psicológica 
 
Como Processo de Investigação 
Observação – Hipóteses- Verificação 
Observar formulando hipóteses,enquanto se observa no curso da entrevista 
verifica-se e retifica-se as hipóteses em função de subsequentes observações 
Objetivos da Entrevista inicial na Avaliação Psicológica (Ocampo,2001) 
Perceber linguagem corporal, vestimenta, gestos, inquietude ou tranquilidade, 
etc.. 
Atentar ao que verbaliza: o que, como, e quando verbaliza e com que ritmo. 
Observando as características de sua linguagem - tom, bloqueio emocional, 
clareza ou confusão emocional . 
Estabelecer o grau de discrepancia entre o que foi verbalizado e o que 
conseguimos observar na sua linguagem não verbal 
Procurar criar uma relação de confiança para evitar ao máximo as 
possibilidades de bloqueio no processo de avaliação 
Objetivos da Entrevista inicial na Avaliação Psicológica (Ocampo,2001) 
Observar o conteúdo da transferência depositado no psicólogo e o que este 
conteúdo suscita no psicológo (transferência e contratransferência) 
No caso de estarem mais pessoas da familia junto ao sujeito, observar as 
relações que se estabelecem ( sistemas conjugais, parentais, fraternos, etc..) 
Discriminar motivo da procura pela avaliação- manifesto e latente, queixa e 
demanda 
 
Silêncio na entrevista 
Saber manejar 
Ser oportuno para usá-lo construtivamente 
Aspectos que prejudicam a entrevista - psicólogo 
Habilidade técnica – Diretividade: nula x excessiva 
 Demasiadas perguntas abertas x fechadas – Muitas perguntas de uma só vez 
Ser indiferente as condutas não verbais 
 Efeito halo – ênfase nas características positivas ou negativas conduzem a um 
juízo de valor 
 
Condutas negativas – Cortar o entrevistado,discutir, demonstrar sentimento de 
repulsa 
Anotações excessivas – Julgar... 
Aspectos que prejudicam a entrevista - sujeito 
Motivação 
Resistência 
 Silêncio 
Agressividade 
 Exibicionismo 
Submissão 
 Desvios do tema... 
Ansiedade 
Introversão 
 
Comunicação não verbal- o que observar 
Movimentos corporais – Orientação do corpo – posturas, gestos ,expressões 
faciais 
Movimentos de sobrancelhas, de olhos, direção do olhar – paralinguagem 
Volume e qualidade da voz – Silêncios, pausas no fluxo da conversação 
Riso , bocejos,ritmo e velocidade da conversação , erros , reconhecimento dos 
erros 
Proximidade espacial - necessidades espaciais de proximidade ou distancia – 
reconhecimento de limite espacial 
Uma Entrevista Adequada deve: 
 - Facilitar o estabelecimento de um campo relacional (importância do rapport) 
e a delimitação do setting ; 
 - Ser um procedimento que pressupõe uma direção: clareza do objetivo da 
entrevista / reconhecimento da desigualdade intrínseca na relação e da 
responsabilidade profissional; 
 - Ser realizada por profissional capacitado tecnicamente para sua condução e 
Integração entre a demanda do sujeito e da avaliação e o objetivo do 
procedimento; 
 
- Considerar o todo em relação à entrevista como parte do processo e da 
complexidade que o compõe; 
- Contar com a Capacidade de reconhecer e adequar sua atitude profissional 
frente a situações de esquivas, defesas, impasses, contradições, 
contratransferência, ansiedade, agressividade, etc. 
- Proporcionar uma percepção afinada com os processos que vão ocorrendo no 
decorrer da entrevista; 
- Movimento de figura-fundo em relação à percepção de si, do cliente, da 
relação e dos objetivos do processo. – qual é o foco??? 
 
 
CONCEITOS DE OBSERVAÇÃO 
 
“É a procura do que está encoberto... Consiste na atenção concentrada de 
fenômenos, nas condições em que eles ocorrem, objetivando o conhecimento 
de suas causas, leis, propriedades, etc.” 
 (COSTA, et al.) 
 
“É um instrumento de coleta de dados acerca do comportamento de um 
indivíduo e da sua situação ambiental” 
 (DANNA e MATOS). 
DIMENSÕES DA OBSERVAÇÃO: processo psicológico e organizado 
Como processo psicológico - é o ato de apreender coisas e acontecimentos, 
comportamentos verbais e não-verbais. 
 É mais que ver e ouvir, é seguir atentamente o curso dos fenômenos, 
selecionando o que torna mais importante e significativo a partir de interações 
Como técnica organizada – é o meio de medir por descrição, classificação e 
ordenação. 
 Transcende a mera constatação de dados. 
 
Ex. sujeito é agressivo (constatação), mas em que situação? Qual o contexto? 
Frequência? Intensidade? Com quem? Qual a consequência? 
TIPOS DE OBSERVAÇÃO 
A partir do interesse científico 
Ocasional ou não estruturada 
Sistemática ou estruturada 
A partir da situação do observador 
Não participativa 
Participativa ou ativa 
TÉCNICAS DE OBSERVAÇÃO 
Observação direta - observação das ações em determinado espaço de tempo 
Observação indireta- o foco é no produto do comportamento; produções 
escritas, gráficas, dados como produto / resultado (troféus, desempenho,...) 
A influência do observador 
Fenômenos não são externos ou independentes do observador; 
Expressão dos fenômenos depende do contexto; 
Pressuposto do campo relacional que se estabelece entre o profissional e o 
entrevistado; 
Vantagem da influência do observador = Entrevista se dá no contexto humano, 
ou seja, no processo interativo 
Limites da observação: 
É parcial e seletiva - não pode ocorrer em todos os ângulos e abranger todos 
os aspectos ao mesmo tempo; 
A presença do observador pode interferir na espontaneidade da situação –– 
observador como variável; 
Olhar do observador X neutralidade ; 
Observar sem interpretar – subjetividade do observador; 
Valorização de alguns aspectos de acordo com o referencial teórico; 
Fidedignidade da observação e do registro,...

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