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Trabalho de Direito Civil VII - FILIAÇÃO

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1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho possui o intuito, de abordar, de forma breve, as principais nuances relativas a filiação no âmbito jurídico, em especial, no Código Civil, utilizando sempre como referência, os preceitos básico trazidos pelo Constituição Federal de 1988, frente as mudanças sociais que têm atingido como um todo a família brasileira. 
A filiação é uma das relações mais importantes para a vida do ser humano, pois, é através dela que são geradas novas vidas, e assim, há o desenvolvimento da espécie. Por essa, entre outras, razões, torna-se necessário entender um pouco mais desse vínculo de parentesco, a fim de garantir que este seja, sempre preservado e valorizado pelo ordenamento jurídico. 
No entanto, há muitas situações, envolvendo a filiação, que ainda não foram regulamentadas por completo, o que dificulta, a boa aplicação do direito a todos, de forma igualitária. Mas, com auxílio de outros âmbitos, como a medicina, a biologia, as ciências como um todo, os estudioso e aplicadores do direito de família, têm chegado cada vez mais próximo de alcançar a perfeita adequação das normas jurídicas a realidade social. 
2 FILIAÇÃO
Filiação é a relação de parentesco consanguíneo, em primeiro grau e em linha reta, que liga uma pessoa àquelas que a geraram, ou a receberam como se a tivessem gerado. Todas as regras sobre parentesco consanguíneo estruturam- se a partir da noção de filiação, pois a mais próxima, a mais importante, a principal relação de parentesco é a que se estabelece entre pais e filhos. (RODRIGUES apud GONÇALVES, 2012, p.281).
Atualmente, o que se tem visto, é que independente não do vínculo sanguíneo, o fator determinante para que seja estabelecida a filiação é o afeto. Por essa razão, os filhos, provenientes de adoção, ou por métodos científicos como a reprodução assistida, estão sendo, cada vez mais aceitos pelo sociedade e pelo ordenamento jurídico brasileiro. 
Vale ressaltar, que a legislação brasileira vem se modificando para dar tratamento igualitário a todos os filhos, sejam eles biológicos ou socioafetivos, concebidos ou não dentro no casamento, já que têm seus direitos resguardados e garantidos pela Constituição Federal, e é em decorrência disso, que o poder judiciário, quando necessário, obriga, de certa forma os pais a reconhecerem seus filhos, quando for verificada, de fato, a paternidade ou a maternidade destes. 
2.1 A Filiação Antes do Advento Constituição Federal de 1988
Nos tempos anteriores a promulgação da Constituição Federal de 1988, o direito, principalmente no que tange a família, era pautado em uma hierarquia, rigorosa, e repleta de tabus, no qual, o poder patriarcal predominada e os filhos havidos fora do casamento não poderiam ser reconhecidos.
A filiação legítima era aquela decorrente apenas do matrimonio cristão, concebida e educada por um casal que vivesse uma união sólida e duradoura, perante a sociedade. Já os demais filhos, havidos de uniões extraconjungais (Adulterinos), ou de uniões entre pessoas de uma mesma família (incestuosos), eram denominados de espúrios, ou naturais se entre seus pais não houvessem nenhum tipo de impedimento, sendo todos considerados ilegítimos. Por isso, essa filiação não teria nenhum direito sob o patrimônio que os pais tivessem, nem ao menos poderiam ser reconhecidas como tais. (VENOSA, 2013, p. 228)
2.2 Estado ou Espécies de Filiação na Atualidade
O Código Civil de 2002, em respeito a todos preceitos constitucionais, não diferenciou a filiação matrimonial da extramatrimonial, ou da adoção, ou mesmo de qualquer outra forma de constituição dessa relação de paternidade ou maternidade, abarcando de forma igualitária todos os filhos. 
Apesar de não haver nenhum tratamento diferenciado, atualmente, se tem dividido a filiação, principalmente, em duas espécies significativas, quais sejam: A Filiação Biológica e A Filiação Socioafetiva. Alguns doutrinadores, ainda, estabelecem outra classificação, denominada de registral, para aqueles casos, em que o filho vêm para seus pais por meio de uma adoção legalizada, na qual, há o efetivo registro em cartório. 
2.2.1 Filiação Biológica
Esta espécie de filiação trata-se daqueles filhos, concebidos pelos próprios pais, com seus próprios materiais genéticos, ou seja, a filiação se estabelece, neste caso a partir do vínculo consanguíneo. Vale lembrar, que essa era a única espécie de filiação reconhecida pela sociedade e consequentemente pelo direito, até a constituição de 1988. 
Em outras palavras, a filiação é biológica quando o filho porta a herança genética de quem consta como pai e mãe de seu registro de nascimento. Pode ser natural, se a concepção derivou de relação sexual entre os genitores, ou não, quando feita in vitro. (COELHO, 2012, p.334). 
2.2.2 Filiação Socioafetiva
A filiação socioafetiva, abrange todas aquelas relações que acabam se formando a partir do próprio afeto entre as pessoas, que convivem como se pais e filhos fossem, independente de material genético, ou qualquer vínculo sanguíneo. Neste caso, o que define a filiação é a semelhança que esta relação terá com aquelas provindas de laços biológicos. 
A verdade biológica nem sempre é a verdade real da filiação. O direito deu um salto à frente do dado da natureza, construindo a filiação jurídica com outros elementos. A verdade real da filiação surge na dimensão cultural, social e afetiva, donde emerge o estado de filiação efetivamente constituído. Como vimos, tanto o estado de filiação ope legis quanto a posse de estado de filiação podem ter origem biológica ou não. (LOBO apud VENOSA, 2013, p. 239). 
Como bem cita Venosa, a filiação socioafetiva é uma grande inovação do direito, que buscou dar tratamento igualitário a todos os filhos, a fim de eliminar de vez o preconceito que sempre existiu com àquela filiações concebidas fora do matrimônio. Além disso, muitos filhos eram abandonados pelos seus pais, que deixavam de prover, na maioria das vezes seu próprio sustento, em função de não terem seus direitos reconhecidos. 
Atualmente, no Brasil, existem muitas famílias formadas de filiação socioafetiva, e o caso mais comum que se tem visto, é o relacionamento dos enteados com seus padrastos ou madrastas, que na grande parte das situações, acabam acolhendo, os filhos do marido ou esposa, advindos de outros casamentos anteriores, e os criando, como se filhos biológicos fossem. (COELHO, 2012, p. 360)
2.3 Presunção de Paternidade ou Maternidade
 
O atual Código Civil, em seu artigo 1597, traz um rol, com algumas hipóteses em que a paternidade ocorrerá de forma presumida, isto é, diante de algumas situações óbvias, acredita-se que o filho foi concebido durante do casamento. 
Art. 1.597. Presumem-se concebidos na constância do casamento os filhos:
I - nascidos cento e oitenta dias, pelo menos, depois de estabelecida a convivência conjugal; 
II - nascidos nos trezentos dias subsequentes à dissolução da sociedade conjugal, por morte, separação judicial, nulidade e anulação do casamento; 
III - havidos por fecundação artificial homóloga, mesmo que falecido o marido; 
IV - havidos, a qualquer tempo, quando se tratar de embriões excedentários, decorrentes de concepção artificial homóloga; 
V - havidos por inseminação artificial heteróloga, desde que tenha prévia autorização do marido. (BRASIL, 2002). 
 
Destaca-se que apesar do Código Civil estar de certa forma ultrapassado, em relação a este artigo, já que inclui somente filiação provinda de matrimônio e biológica, gerada por herança genética, há, de maneira expressa, a previsão, daquela filiação concebida por meio dos métodos artificiais de reprodução. 
No entanto, grande parte dos doutrinadores, entendem ser na maioria das vezes irrelevante essas presunções, já que hoje, se têm tantos meios mais fáceis de se provar a paternidade, principalmente no que tange ao âmbito da ciência, com a criação do próprio exame do DNA, que é realizado, com técnicas cada vez mais eficazes,com possibilidade mínima de apresentar erros. (GONÇALVES, 2012, p 283). 
Por fim, outro aspecto que também causa muita discussão no cenário jurídico, é em relação aos prazos trazidos pelo Código Civil, principalmente, o referente ao inciso I, que é de 180 (cento e oitenta dias), já que é muito vago, e sem precisão, se estabelecer, um prazo exato, para se presumir uma paternidade, uma vez que há diversos outros fatores que podem influenciar uma gestação, por esta razão dizia Beviláqua (apud GONÇALVES, 2012, p.284) “que tais prazos eram devidos à falta de melhor solução da ciência.”
2.4 Da Investigação de Paternidade ou Maternidade
Em muitos casos, a paternidade e também a maternidade, apesar de, até pouco tempo atrás acreditar-se que somente a primeira poderia ser objeto de investigação, atualmente, ambas, se duvidosas, darão ensejo, a uma ação de reconhecimento da filiação. 
Na maioria das vezes, os filhos não sabem com a devida clareza, quem são seus pais, ou um dos pais, por terem sido criados por outras pessoas, ou por serem concebidos de relações conturbadas, no qual a mãe ou pai, teve vários relacionamentos, ou ainda, podem ocorrer outras situações mais complexas no decorrer da vida, e independente disso, é direito deles, reconhecido pela legislação brasileira, conhecer e saber com toda a certeza, que são seus pais biológicos, e consequentemente, que conste em seus registros, o nome desses pais. 
Ademais, sendo proposta a Ação de Investigação pelo filho, pessoalmente, ou por seu representante legal, para caso de ser este incapaz, provada a filiação, por meio de DNA, ou através até mesmo da recusa ao exame, pelo suposto pai o mãe, no qual, segundo entendimento já firmado pelo Superior Tribunal de Justiça, presume-se a paternidade. A criança, não só terá a modificação no registro, como também, à todos aqueles direitos inerentes de uma paternidade, como de receber alimentos, herança, entre outros. 
 Outrossim, ao reconhecer a paternidade, o juiz deve levar em consideração diversos fatores, e todas as provas apresentadas ao processo, devem ser analisadas, de maneira cautelosa, tendo vista, sempre, o bem estar do filho, já que a comprovação de haver a paternidade é algo muito importante, e que poderá modificar totalmente a vida deste. 
O adotado e o filho socioafetivo não têm direito ao reconhecimento da paternidade ou maternidade biológica, a menos que seus pais não tenham meios de prover os alimentos e o genitor ou genitora os tenha. Em qualquer caso, entretanto, poderão demandar os supostos genitores, com o objetivo único de ter acesso a informações sobre sua ascendência genética, quando úteis ou necessárias ao tratamento de saúde deles ou de seus descendentes. (GONÇALVES, 2012, p.396).
Todavia, como bem elucida Gonçalves, não será as ocasiões, que os filhos terão direito de serem reconhecidos pelos seus genitores. Naquelas circunstâncias, em que houve uma adoção legal, ou apenas uma criação, sem nenhum registro (filho socioafetivo), mas, que os atuais pais, provêm a este filho, tudo o que ele necessita, tanto no aspecto material, como emocional, amparando-o, em sua educação, alimentos, vestuário, afeto, entre outros. Não encontra-se motivos, para que haja o reconhecimento da paternidade biológica, podendo ocorrer apenas, a investigação, a fim de que seja esclarecido, a ascendência genética, para tratamentos de saúde, por exemplo. 
2.5 A Reprodução Assistida
Como já mencionado, o artigo, 1597, do Código Civil, em seus incisos, III, IV e V, traz as hipóteses de filhos concebidos na constância do casamento, que estão completamente vinculadas a questão da Reprodução ou Procriação Assistida, que consiste em um conjunto de técnicas médicas, realizadas por especialistas, para auxiliar a reprodução humana, em casais que possuam algum tipo de infertilidade. 
A reprodução medicamente assistida ou simplesmente reprodução assistida, o gênero do qual deriva duas espécies: a inseminação artificial e a fertilização in vitro ou fertilização na proveta.  Enquanto que a inseminação artificial é o procedimento em que se realiza a concepção in vivo, no próprio corpo da mulher. Nesse caso o médico, irá preparar o material genético a ser implantado no corpo da mulher onde irá ocorrer a fecundação. (FARIAS; ROSENVALD, 2010, p. 570).
Em contrapartida temos a fertilização artificial onde a concepção é realizada de forma laboratorial, ou seja, fora do corpo feminino, onde apenas irá ocorrer a implantação dos embriões já fecundados. Outra importante diferenciação a ser abordada, é em relação a reprodução homóloga e heteróloga: Quando a procriação é realizada apenas com o material genético do próprio casal, entende-se ser homóloga, entretanto, quando é necessário, de um doador anônimo, para o sêmen por exemplo, a reprodução será heteróloga. 
Mesmo se tratando de reprodução heteróloga, se o marido está de acordo com o procedimento, este será considerado o pai, para todos os efeitos legais. Ainda tem-se aqueles embriões que ficam foram do organismo, e acabam de certa forma, “sobrando”, já que, para realizar o procedimento, são retidos vários deles, para assegurar o bom resultado da técnica, a estes denominam-se embriões excedentários, e não há nenhuma norma que os regulamente até o presente momento. 
Portanto, em análise, ao inciso III, do artigo, 1597, nota-se que na reprodução heteróloga, o casal que buscou e por consequência consentiu o procedimento, são os verdadeiros pais da criança, e quanto a isso não há o que se questionar, ainda que o pai seja falecido, exceto se houver a incidência de algum erro médico. O mesmo ocorre no inciso IV, que trata dos embriões excedentários, independentemente do tempo que forem implantados, o casal, também será considerado legítimos pais, já que, da mesma forma, os filhos foram concebidos por meio de seus materiais genéticos. (FARIAS; ROSENVALD, 2010, p. 572).
2.6 Prova da Filiação
A prova da filiação é prevista pelo Código Civil Brasileiro, nos artigo 1603 a 1609, e consiste, primeiramente, como uma regra geral, em todas aquelas informações que constaram na própria certidão de nascimento. Em outras palavras, de imediato, a paternidade ou maternidade que estiver descrita da certidão de nascimento, será presumivelmente, verdadeira. 
Ocorre que, na falta dessa Certidão, ou ainda que exista, mas possua algum defeito, no termo do nascimento, demonstra-se a filiação através do começo de prova por escrito, ou ainda, por intensas presunções de fatos já certos, ou seja, deve-se reunir, provas escritas e fatos que ensejam qualquer indício de paternidade ou maternidade, no entanto, como já explicado, o juiz, deve analisar, todo o contexto probatório, antes de proferir sua decisão.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir da Constituição de 1988, a proteção a família, em especial, a filiação, tornou-se ainda mais intensa, e aos poucos, foram incluídos e reconhecidos, todos aqueles que mesmo sem ligação sanguínea, de algum modo, se sentem parte, ou são tratados como integrantes, daquele núcleo familiar, dando surgimento ao parentesco socioafetivo. 
Tal reconhecido é direito fundamental da criança, porque isso implica, não somente, em ter um registro civil completo e verídico, mas também, um lar adequado, uma boa alimentação, educação de qualidade, e principalmente afeto, fator essencial, para a formação de um ser humano digno, capaz de conviver de forma harmoniosa em sociedade, o que contribui diretamente, para o desenvolvimento do futuro do país. 
4 RERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Código civil, lei 10.406, de 10 de janeiro de 2002. 35 ed. São Paulo: Saraiva, 2015.
COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito civil: família, sucessões. 5 ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
FARIAS, Cristina Chaves de e ROSENVALD, Nelson. Direito das Famílias. 2 ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010.
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro: direito de família. 9 ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
VENOSA, Silviode Salvo. Direito civil: direito de família. 13 ed. São Paulo: Atlas, 2013.

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