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Universidade Federal do Rio Grande do Sul	
Faculdade de Direito
Anna Carolina Borges Franz
228584
QUESTÕES CHAVE DA ECONOMIA
Porto Alegre
2013
QUESTÕES CHAVE DA ECONOMIA
Para podermos falar nas quatro questões chaves da economia, primeiramente temos que evidenciar os fatores de produção envolvidos. São os três fundamentais: Terra que representa os recursos naturais; Trabalho representado pelos recursos humanos, tanto físicos como intelectuais; e Capital que compreende os recursos materiais e imateriais (estruturas e dinheiro em si). Com isso, podem-se enumerar as questões chaves da economia. São elas: a eficiência produtiva, a eficácia alocativa, a justiça distributiva e o ordenamento institucional.
	A eficácia produtiva é a primeira questão a ser abordada, pois a produção é peça econômica fundamental e que dela geram os frutos básicos de toda a economia. Para garantir uma eficiência produtiva deve-se aproveitar ao máximo os recursos existentes com o melhor padrão de desempenho possível. Precisa-se então, combinar todos os agentes econômicos envolvidos, pois nenhum deles consegue produzir a totalidade de bens e serviços de que necessita. Combinando os agentes econômicos e os recursos escassos, mas existentes, e reduzindo as ineficiências, aplicando o pleno emprego dos recursos com o máximo de aproveitamento do potencial possível, consegue-se a eficácia produtiva. À medida que toda a capacidade ociosa começa a entrar em pleno emprego e que a produção é levada ao máximo, chega-se na fronteira de produção, onde há um limite de produção. Não se pode produzir mais do que o limite dessa fronteira, pois não há mais recursos disponíveis. Para expandir essa fronteira necessita-se de mais recursos naturais, humanos e capitais.
	Ao alcançar o limite de um dos meios de produção, chega-se no que é chamado de lei dos rendimentos decrescentes. Essa lei demonstra que quando mais se quer produzir, mais recursos devem ser utilizados, mas no momento em que um dos recursos torna-se limitado; sendo eles a mão de obra, o capital ou os recursos naturais; a curva de possibilidade de produção começa a diminuir com o tempo, fazendo com que o aumento na capacidade de produção torne-se decrescente ou até mesmo nula. Há uma estagnação no crescimento da produção ao ponto que não tem por onde mais aumentar o rendimento. 
	A eficiência produtiva leva a eficácia alocativa, onde sabendo que os recursos são limitados e que é impossível produzir todos os bens e serviços necessários para a sociedade, deve-se fazer uma escolha otimizada da utilização do capital. Levam-se em conta as escolhas hierárquicas e também as politicas, para poder ver se os recursos e o capital vão render mais, e com essa renda, aplicar nas necessidades especiais da sociedade. Por causa dessas escolhas, podem-se aparecer círculos viciosos ou virtuosos em virtude dos atuais dilemas da economia (defesa ou bem estar, consumo ou investimento).
	Após a produção e a alocação de recursos, precisa-se da justiça distributiva para, como o próprio nome diz, distribuir a renda adquirida. Parte-se do pressuposto de que deve tratar desigualmente os desiguais, e assim, ser justo com todos. Por ser um problema complexo da sociedade onde cada indivíduo é um universo único, passaram a serem definidas duas formas de igualdade, a formal e a material. A igualdade formal afirma que todos são iguais perante a lei e que qualquer tratamento diferenciado deve estar registrado na lei, é uma igualdade abstrata. Já a igualdade material é em relação à distribuição de riquezas e para que essas riquezas sejam distribuídas de acordo com a necessidade das pessoas envolvidas na sociedade, como exemplo, ela afirma que essas riquezas tem que ser distribuídas para que todos tenham a mesma condição de ensino, para que todos tenham a mesma alimentação necessária para a sobrevivência. A justiça distributiva serve para dividir efetivamente os frutos do trabalho. Apesar de a justiça distributiva tentar ser o mais imparcial possível, ainda há problemas com a correlação de cada agente econômico com a sua participação na renda e no produto social, além de os juízos de valores envolvidos, pois as pessoas sempre acham que merecem mais do que elas têm e tudo isso pode desencadear em efeitos colaterais nas principais chaves (eficiência produtiva e eficácia alocativa). São exemplos disso às legislações trabalhistas, a legislação do consumidor e a legislação previdenciária.
	E para gerenciar a sociedade, buscando eficiência econômica, além de alocar os recursos com eficácia e repartir o resultado do esforço social de produção, há o ordenamento institucional. Esse ordenamento refere-se à intervenção ou não do Estado na economia, seja direta atuando como agente econômico, ou indiretamente, atuando nas leis, regulamentos e decretos. Geralmente a economia esta entre uma total intervenção do Estado e uma ausência total do Estado e os dois tipos apresentam certas virtudes e certos vícios para as outras chaves de economia. Na economia com total intervenção do estado (planificada), há ênfase na solidariedade social, a economia é vista como algo racional fazendo com que o planificador substitua a oferta e a procura, porém, há dificuldade nos planejamentos, falta de competição e um desalinhamento entre os planificadores e os interesses da sociedade, perdendo assim a eficácia econômica e criando problemas na justiça distributiva. Já na economia onde o Estado não interveem em nada, tem-se como virtudes a livre iniciativa empresarial, qualificação da livre concorrência e uma melhor qualidade de juízo critico para decisões econômicas, mas isso gera vícios como cartel, monopólios, falta de necessidade de distribuir a riqueza, além de externalidades negativas como poluição, degradações.
	Dessa forma, procura-se um meio termo entre a total intervenção e a falta de intervenção do Estado na economia, fazendo com que os problemas sejam minimizados e a produção, alocação e distribuição sejam priorizadas e maximizadas, para o benefício da sociedade.

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