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1 Direito Tributário Direito Tributário Aula 1 Prof.ª Ísis Carolina Massi Vicente Especialista em Direito e Processo Penal Compreender o sistema legislativo tributário; Conhecer o sistema tributário nacional; Compreender a diferença entre hipótese de incidência e fato gerador; Saber o que vem a ser competência tributária; Objetivos da aula A legislação tributária não resume-se ao Código Tributário Nacional, por isso, iremos conhecer o sistema tributário nacional; Fato gerador e hipótese de incidência são essenciais para constituir o tributo; A competência tributária é definida pela CF e revela quem pode legislar sobre o tema e quais são os limites; Conhecer os atributos decorrentes da competência tributária; Resumo da aula Legislação – Sistema Tributário – Hipótese de Incidência – Fato Gerador - competência Palavras chave Estado cobra tributos para cumprir suas atribuições e atingir seus objetivos frente à sociedade; Recursos auferidos através dos tributos formam as chamadas receitas públicas; Estado exige dos indivíduos os recursos necessários à consecução de seus fins sociais – e o fazem por ato de soberania; Tributos 2 Fim principal é prover o Estado com recursos financeiros; Alguns tributos podem ser usados pelo Estado com o fim de implementar seus objetivos sociais e econômicos; Finalidade da cobrança de tributos Legislação Tributária Introdução Destina-se a limitar o poder de tributar do Estado; Visa garantir a segurança jurídica; Conceito de tributo não se confunde com o de impostos; Conceito de tributo – há um conceito legal e vários conceitos doutrinários Legislação tributária Tributos que história é essa Vídeo Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=WQnXetz ylac Há alguns conceitos doutrinários, mas eles tem o conceito do artigo 3º do CTN como ponto de partida. Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituído por lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Sobre o conceito de tributo FISCAIS x EXTRAFISCAIS FISCAIS – são os cobrados pelos entes federativos e o intuito é meramente arrecadatório; EXTRAFISCAIS – possuem finalidades que vão além da arrecadação, como por exemplo, estimular ou desestimular o consumo Natureza dos tributos 3 CTN – instituído pela Lei 5172/66; CF/ 1988 CF lei maior de um estado e todas as demais leis devem ser compatíveis com ela. A legislação tributária Está definido no art. 2º do CTN; Relaciona-se as fontes de legislação sobre o tema; Mas existe a chamada “hierarquia das normas”; O sistema tributário nacional É diferente da Fato Gerador; Para Alexandre Mazza: É a descrição legislativa de uma situação que, ocorrendo na prática, produz a quem lhe deu causa o dever de pagar o tributo” Hipótese de incidência É a ocorrência fática da hipótese descrita na hipótese de incidência; Gera a obrigação do contribuinte pagar o tributo para o fisco; Faz nascer a obrigação tributária; Fato gerador Atividade Assinale “V” para Verdadeiro e “F” para falso: ( ) Fato gerador é a descrição legislativa de uma situação que se ocorrer dá causa ao pagamento do tributo; ( ) O pagamento de tributo é obrigatório; ( ) O Código Tributário Nacional deve prevalecer em relação à Constituição Federal SUJEITO ATIVO – Credor – União, Estados, DF e Municípios - Fisco SUJEITO PASSIVO – devedor – contribuinte ( possui relação pessoal e direta com a situação que constitua FG) ou responsável tributário (obrigação decorre de situação legal) Sujeitos da relação tributária 4 Competência para ser sujeito ativo; Descreve quem pode instituir, modificar, reduzir, majorar ou extinguir tributo; Descrita pela Constituição Federal; Pode ser vista nos arts. 145, 147, 148, 149, 149-A, 153, 155 e 195 da CF; Apenas podem ser entes federativos; Competência tributária A Constituição Federal é a lei maior de um estado mas que também dispõe sobre a competência tributária. Desta forma, com base na competência tributária e na hierarquia das leis é possível afirmar que a União poderá majorar ou reduzir tributos de sua competência e também de competência estadual e municipal? Por que? Atividade IRRENUNCIABILIDADE – ente detentor de competência, não pode renunciar; INDELEGABILIDADE – ente competente não pode delegar a outro ente competente a competência e ele outorgada; FACULTATIVIDADE – ente competente pode instituir ou não o tributo; INCADUCABILIDADE – inexistência de prazo para o ente federativo instituir sua competência tributária; Exemplos de atributos Competência é definida exclusivamente pela CF; CF não cria tributo; Tributo é criado pelo legislador infraconstitucional; Há atributos/características definidos implicitamente aos entes através da definição da competência; Constituição e leis infraconstitucionais Pode ser principal ou acessória; PRINCIPAL- surge com a ocorrência do FG e pode ser tanto pagamento de um tributo quanto uma penalidade pecuniária como a multa; ACESSÓRIA- é dever tributário instrumental; Destina-se a possibilitar meios de fiscalização e averiguação de eventual tributação; Ex: emissão de notas fiscais Obrigação tributária Alunos aprendem a importância de pagar os tributos e pedir a nota fiscal 4,56 Vídeo Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=rhdYhf1 CRmY 5 Os tributos apenas podem ser criados pelos entes federativos dotados de competência tributária; Tributos são essenciais para custeio das despesas do Estado; Princípios Tributários servem para proteger os contribuintes das mazelas do Estado, por isso devem ser observados pelo Fisco e pelos legisladores; Conclusão: MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Tributário. São Paulo: Saraiva, 2015. SABBAG, Eduardo. Manual de Direito Tributário. 7 ed. São Paulo: Saraiva, 2015. BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. BRASIL. Código Tributário Nacional. Lei nº 5.172/66 Referências
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