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Portfolio Tempo e Espaço

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O TEMPO, O ESPAÇO E A ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA.
Maria SANTOS
UNINTER
Resumo
Este trabalho tem por objetivo apresentar estudos sobre o tempo, o espaço e a organização da escola, com o objetivo de demonstrar e necessidade de um novo modelo de grade curricular, com a participação do aluno no seu planejamento para melhor contextualiza-lo e deixar os educandos mais próximos dos assuntos estudados.
Com o intuito de aproveitamento do tempo em que o aluno permanece no ambiente escolar e organização curricular, mostra que um tempo maior de contato entre professor e aluno, permite resultados melhores que os atuais. Assim, o tempo escolar mostra-se como um poderoso instrumento no processo educacional, contribuindo desta forma para o avanço e progresso no ensino educacional.
Palavras-chave: Tempo. Espaço. Organização escolar.
Este trabalho tem por objetivo analisar o tempo, o espaço e a organização da escola redimensionados para atender uma nova, atual e lógica tendência do processo pedagógico. A relevância do tempo, do espaço e da organização na educação é verificada quando compreendemos que estes contribuem para o processo de aprendizagem, para a formação da autonomia, para a estabilidade e lógica da racionalidade.
No histórico recente da didática em nosso país, é percebido que nos últimos anos, o processo de ensino adotado, tem sido rígido.
Segundo Acácia (2000), “uma vez que nos acostumamos à comodidade de pensar rigidamente em disciplinas, conteúdos, formas de trabalho e de avaliação, orgânicos à pedagogia taylorista/fordista [...]”, não tem favorecido a plena aprendizagem e desenvolvimento das crianças. Assim, o que ocorre na maioria das vezes é uma rotina desgastante, em que a criança realiza tarefas mecanicamente, sem a compreensão do porquê de realizá-las e do sentido e importância daquela determinada atividade ou procedimento, constatando-se a completa inadequação do atual modelo curricular.
	Com relação à grade curricular, a estratégia que se coloca é um pensamento de compartilhar, integrando conhecimentos e ações em atividades conjuntas, pois não cabe tudo em uma só grade, o tempo não é suficiente, e há necessidade de ampliar o conceito de espaço educativo, particularmente do ponto de vista da articulação entre teoria e prática, conhecimento e intervenção, para além dos muros da escola, segundo Acácia (2000),
A prática docente, com base em um currículo significativo que considere os conhecimentos básicos comuns a todos e articulados coerentemente com a realidade sócio histórica, deve fazer a diferença em um contexto escolar contemplando a criticidade. Os educandos devem entender os conteúdos e estes devem estar interligados à sua participação na complexa vida cultural de sua comunidade, podendo, assim, construir significações. A relação homem-mundo deve fazer parte da elaboração curricular. (A função do currículo no contexto escolar, 2013, p. 108)
Neste sentido, é preciso compreendermos que, para o aluno adquirir o conhecimento elaborado pelo ser humano historicamente situado, é necessária a compreensão crítica da realidade e não somente a repetição de conteúdos sem uma verdadeira reflexão.
Experiências do estágio curricular em educação, seja infantil, primária ou média, revelam que a maior parte dos materiais dispostos nas salas de fato não tem a participação dos alunos no seu processo de elaboração.
Em se tratando do espaço nas instituições de educação, especificamente, a infantil, podemos afirmar que é comum observarmos a não participação das crianças na composição do espaço e na decoração das salas, corredores, salas de coordenação ou salas reservadas aos setores de secretaria ou administrativos, mesmo sabendo que todos estes ambientes fazem parte do convívio diário dos alunos. Tanto na organização, disposição ou tipos de materiais, é necessária a adequação a esse novo tipo de desafio pedagógico, o “currículo participativo”, pois é neste ambiente, a escola, que as crianças ficam a maior parte de seu tempo. Portanto, a criança necessita de um espaço povoado de objetos que lhe proporcione a imaginação, criação, construção, interação, expressão de emoções, elaboração de conceitos e brincadeiras pedagógicas.
Para bem desenvolver sua identidade, o estudante precisa sentir-se protegido e inserido num universo conhecido e acolhedor. Ao pensar a organização do tempo e do espaço nas instituições de educação, precisamos levar em conta as dimensões cognitivas, motivacionais e contextuais potencializadas pelos instruendos ao utilizarem como elementos de aprendizagem o imaginário, o lúdico, o artístico e o afetivo.
O espaço físico escolar externo também precisa ser pensado, pois nele a criança amplia seus conhecimentos enfrentando espaços que não conhece, tanto nos quais elas podem desenvolver atividades livres e espontâneas, que a estimulam a desenvolver-se em seu sentido intelectual e afetivo.
Portanto, é necessário que as atividades constantes numa grade de ensino sejam planejadas objetivando o real aprendizado dos alunos. É essencial apresentar uma sequencia de atividades que apresentem uma relação dos conteúdos com a realidade. Assim quando elaborado um planejamento é preciso considerar a criatividade dos educandos e sua participação direta nesta etapa do planejamento. É fundamental que os alunos compreendam os motivos e a necessidade de aprender determinados conteúdos.
Referências
LIMA, Michelle Fernandes; ZANLORENZI, Cláudia Maria Petchak; PINHEIRO, Luciana Ribeiro. A função do currículo no contexto escolar. Curitiba, 2012.
MARTINS, Paula Lucia Oliver. Didática. Curitiba, 2012.

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