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SISTEMA DE TRANSPORTES TRABALHO

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SISTEMA DE TRANSPORTES
.CONCEITO: 
.NO MUNDO:
Com o desenvolvimento do capitalismo e a ocorrência das sucessivas Revoluções Industriais, as grandes cidades no mundo passaram a crescer e a concentrar a maior parte da população mundial. As pessoas, a partir daí, passaram a ter a necessidade de se deslocarem em grandes distâncias, mesmo quando o destino final encontrava-se na própria cidade de origem. Nesse contexto, além das diversas formas de locomoção, o transporte público passou a ter uma grande relevância para a vida em sociedade.
As cidades que são consideradas detentoras dos melhores sistemas de transporte coletivo entre as grandes metrópoles do mundo são, respectivamente: Tóquio, Nova York, Londres, Paris e Moscou. Elas são conhecidas pelo amplo investimento público no setor e pela preocupação em diminuir o fluxo de carros nas cidades.
A capital japonesa apresenta o sistema de transporte público mais complexo do mundo, transportando milhões e milhões de pessoas diariamente. Em Nova York, o sistema atua durante 24 horas por dia, e Londres possui o metrô mais antigo do mundo, o Metropolitano de Londres. Paris, por sua vez, é famosa por ter uma estação de metrô a cada 500 metros.
Ainda não há nenhum estudo que revele qual das grandes cidades possui o pior sistema de transporte, mas o exemplo mais citado desse quesito é a cidade de Mumbai, na Índia, que apresenta precárias condições no que se refere à locomoção e mobilidade.
Ficando assim a disposição dos meios de transporte mundial :
MARÍTIMO: 40%
FERROVIÁRIO: 30%
DUTOVIÁRIO: 15%
RODOVIÁRIO: 14%
AEROVIÁRIO: 1%
NO BRASIL:
O sistema de transportes brasileiro define-se basicamente por uma extensa matriz rodoviária, sendo também servido por um sistema limitado de transporte fluvial (apesar do numeroso sistema de bacias hidrográficas presentes no país), ferroviário e aéreo.
Com uma rede rodoviária de cerca de 1,8 milhões de quilômetros, sendo 96.353 km de rodovias pavimentadas (2004), as estradas são as principais transportadoras de carga e de passageiros no tráfego brasileiro
O presidente Juscelino Kubitschek (1956-1961), que concebeu e construiu a capital Brasília, foi outro incentivador de rodovias. Kubitschek foi responsável pela instalação de grandes fabricantes de automóveis no país (Volkswagen, Ford e General Motors chegaram ao Brasil durante seu governo) e um dos pontos utilizados para atraí-los era, evidentemente, o apoio à construção de rodovias. Hoje, o país tem instalados em seu território outros grandes fabricantes de automóveis, como Fiat, Renault,Peugeot, Citroën, Chrysler, Mercedes-Benz, Hyundai e Toyota. O Brasil é o sétimo mais importante país da indústria automobilística.
Existem cerca de 4 000 aeroportos e aeródromos no Brasil, sendo 721 com pistas pavimentadas, incluindo as áreas de desembarque. O país tem o segundo maior número de aeroportos em todo o mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. O Brasil tem 34 aeroportos internacionais e 2 464 aeroportos regionais.
O país possui uma extensa rede ferroviária de 28.857 km de extensão, a décima maior rede do mundo.
Ficando assim a disposição dos meios de transporte brasileiros :
RODOVIÁRIO: 62%
FERROVIÁRIO: 20%
HIDROVIÁRIO: 13%
DUTOVIÁRIO: 4%
AEROVIÁRIO: 1%
TRANSPORTE COMO AVALIAÇÃO ENTRE PAÍSES
A infra-estrutura econômica disponível determina as condições gerais de eficiência da economia, o que se reflete diretamente no grau de desenvolvimento alcançado pelos países, ou seja, a existência de uma infra-estrutura adequada potencializa ganhos de eficiência em nível do sistema produtivo e não só de empresas individualmente. Isso porque a disponibilidade compatível desses sistemas eleva o produto final, incrementando a produtividade e reduzindo o custo por unidade de insumo. A maior produtividade, por sua vez, traduz-se em elevação da remuneração dos fatores, o que estimula o investimento e o emprego. Além do mais, pode provocar um crowding in de investimentos à medida que dá condições para o setor privado se instalar.
A orientação dos processos produtivos, buscando atender aos requisitos dos mercados consumidores quanto à qualidade dos insumos e produtos, prazos de entrega, assistência técnica e inovações, tem feito com que a eficiência do sistema logístico se torne uma condição básica para a competitividade de todos os setores da economia. Assim, se os sistemas de infra-estrutura não funcionam adequadamente, isso se reflete nas atividades econômicas como aumento dos custos. O resultado é a perda de competitividade dos produtos de exportação no mercado internacional e preços mais altos no mercado doméstico.
Basicamente o sistema de transporte como avaliação entre os países é a avaliação quanto a logística. Porque os meios de transporte influenciam tanto ? Simples ! Além do meio de transporte ser 2/3 do custo dos produtos, temos uma relação fundamental que baseasse em que a razão (custo/benefício) tem que ser menor que 1. O que influencia mais os meios de transporte é : produto , tempo , custo e impacto.
Analisando as estatísticas acima , vemos que no mundo o transporte marítimo é o mais utilizado no mundo. Em comparação ao Brasil , temos ele como terceiro lugar , com 13%. Por isso a pouco tempo o Brasil caiu 20 posições , saindo de 45° para 65°.
Em comparação mundial , no Brasil o transporte ferroviário é quase o mesmo , só que no Brasil é mais usado para produtos e não para o transporte de pessoas, como é mais usado no mundo. É comum dizer que país desenvolvido tem a população usando mais o transporte público que seus próprios meios de transporte.
Transporte como elemento de integração social
Nos quase 500 anos em que se completou o processo de plena ocupação e integração do espaço nacional, a construção de uma rede unificada de transporte foi apresentada sempre como a única forma de assegura a integridade do território.
Todavia, foi somente após a independência que começou a se manifestar explicitamente no Brasil a preocupação com o isolamento das regiões do país como um obstáculo ao desenvolvimento econômico.
A infra-estrutura de transporte tem uma série de impactos benéficos sobre a sociedade, tendo, por isso, papel vital no alcance de alguns elementos prioritários em políticas de promoção do desenvolvimento. Pelo resgate histórico deste estudo, evidenciou-se como as externalidades dos investimentos em transportes possibilitaram integração e desenvolvimento em alguns países selecionados. Além do mais, evidenciou-se o caráter anteriormente concorrencial entre as modalidades, o que significava predomínio de um modal e abandono do outro (primeiro, hidrovia e ferrovia; depois, ferrovia e rodovia e, atualmente, o interesse pela complementaridade entre as modalidades, a intermodalidade). Essa nova realidade tem possibilitado a reativação das ferrovias e novos investimentos em várias partes do mundo.
Os meios de transporte já funcionam como meios de integração , tanto logística como social. Na questão social o transporte funciona também como ferramenta da globalização , ligando e integrando pessoas e lugares. Porém os meios de transportes não são como a internet , tem limitações , custos mais elevados a quantidade se é contínua ou descontínua. 
PLANO NACIONAL DE VIAÇÃO
O Sistema Federal de Viação (SFV) é um sistema sob jurisdição da União brasileira que abrange a malha arterial básica do Sistema Nacional de Viação, sendo formado por eixos e terminais relevantes do ponto de vista da demanda de transporte, da integração nacional e das conexões internacionais.
O SFV compreende os elementos físicos da infra-estrutura viária existente e planejada, definidos pela legislação vigente.
Os objetivos essenciais do Sistema Nacional de Viação são:
.dotar o País de infra-estrutura viária adequada;
.garantir a operação racional e segura dos transportes de pessoas e bens;
.promover o desenvolvimento social e econômico e a integração nacional.
A infra-estrutura viária adequada é aquela que torna mínimo o custo total do transporte, compostopela soma dos custos de investimentos, de manutenção e de operação dos sistemas.
A operação racional e segura a que se caracteriza pela gerência eficiente das vias, dos terminais, dos equipamentos e dos veículos, objetivando tornar mínimos os custos operacionais e, conseqüentemente, os fretes e as tarifas, e garantir a segurança e a confiabilidade do transporte.
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) 
É uma autarquia federal vinculada ao Ministério dos Transportes,criada pela lei 10.233*, de 5 de junho de 2001. A legislação reestruturou o sistema de transportes rodoviário, aquaviário e ferroviário do Brasil, extinguindo o antigo Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER). A sede do DNIT é em Brasília, no Distrito Federal. Atualmente, possui 23 unidades administrativas regionais – as superintendências. 
 
A autarquia tem por objetivo implementar a política de infraestrutura do Sistema Federal de Viação, compreendendo sua operação, manutenção, restauração ou reposição, adequação de capacidade e ampliação mediante construção de novas vias e terminais. Os recursos para a execução das obras são da União. Ou seja, o órgão é gestor e executor, sob a jurisdição do Ministério dos Transportes, das vias navegáveis, ferrovias e rodovias federais, instalações de vias de transbordo e de interface intermodal e instalações portuárias fluviais e lacustres.
 
Além disso, o DNIT, é o órgão da União competente para exercer as atribuições elencadas no art. 21 do Código de Trânsito Brasileiro: nas rodovias federais, ele é responsável pela aplicação de multas por excesso de peso e ou de velocidade, por meio dos postos de pesagem e das lombadas eletrônicas.
 
O DNIT é administrado pelo diretor geral e por mais seis diretores setoriais nomeados pelo Presidente da República, que integram a Diretoria Colegiada. As deliberações ocorrem por meio desta Diretoria e do Conselho Administrativo, que é composto por seis membros: secretário executivo do Ministério do Transportes, diretor geral do DNIT, dois representantes do Ministério dos Transportes, um representante do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e um representante do Ministério da Fazenda. 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS
FUNÇÃO DE UMA RODOVIA :
É o tipo de serviço que a via proporciona. É o desempenho da via para a finalidade do deslocamento.
MOBILIDADE : Atender à demanda do tráfego de passagem pela região atravessada. É proporcionar fluidez no deslocamento de uma atividade à outra.
ACESSIBILIDADE: Atender a demanda do tráfego local e de propriedades ou instalações lindeiras. Acesso a uma atividade.
CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DAS RODOVIAS:
ARTERIAIS: Proporcionam alto nível de mobilidade para grandes volumes de tráfego. Sua principal função é atender ao tráfego de longa distância, seja interestadual ou internacional.
Coletoras: Atendem núcleos populacionais ou centros geradores de tráfego de menor volume , não servidos pelo sistema arterial. A função deste sistema é proporcionar mobilidade e acesso dentro de uma área específica.
LOCAIS: Constituídas geralmente , por rodovias pequena extensão, destinadas basicamente a proporcionar acesso ao tráfego inframunicipal de áreas rurais e de pequenas localidades às rodovias mais importantes.
CLASSE DAS RODOVIAS :
 
CLASSE 0 : Via expressa, elevado padrão técnico, controle total de acesso , alto volume de tráfego , enquadramento por função administrativa.
CLASSE 1-A: Pista dupla e controle parcial de acesso. Quando o volume de tráfego futuro em pista simples ocasiona um nível c para regiões planas ou onduladas ou nível D para regiões montanhosas ou urbanas
CLASSE 1-B: Elevado padrão técnico , pista simples .
CLASSE 2: Pista simples com baixa acessibilidade 
CLASSE 3: Pista simples com média acessibilidade
CLASSE 4: Pista simples com alta acessibilidade.
	
TRABALHO ACADÊMICO DE ESTRADA E TRANSPORTES
ALUNO : GABRIEL VARGAS SANTOS
MATRÍCULA : 201202305921
PROFESSOR : PEDRO REI
MATÉRIA : ESTRADAS E TRANSPORTES

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