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Resenha Critica Extensão Rural

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MÉTODO DE EXTENSIONISMO, QUALIFICAÇÃO DO CAMPONÊS NO EMPREENDEDORISMO E GESTÃO DA PROPRIEDADE RURAL, NO MUNÍCIPIO DE SÃO JOÃO EVANGELISTA - MG.
	
Resenha Critica:
 Texto 004: “POLÍTICAS PÚBLICAS DE EXTENSÃO RURAL E INOVAÇÃO CONCEITUAL: LIMITES E POTENCIALIDADES” (autor: DIAS, M. Marcelo).
O texto apresenta o contexto sociopolítico, que discute concepções, políticas públicas no método extensionista, associados aos procedimentos durante a evolução do processo difusionista. 
Os serviços de assistência técnica par agricultura são essenciais no processo de inovação produtiva, regidas pelo programa nacional de assistência técnica e extensão rural, estes estão historicamente associados nos modos de produção agropecuários, estabelecendo, a partir de sua intervenção, canais de comunicação entre produtores rurais e centros de pesquisa e de ensino. Desde seu surgimento, no final da década de 1940, a extensão rural passou por diversas orientações politicas, variando concepções, missões institucionais, métodos de intervenção, público preferencial, capacidade de operação, dentre outras características.
A politica pública é o processo complexo de definição, elaboração e implantação de estratégias de ação por parte dos governos, na qual há identificação e seleção de determinados problemas sociais, onde os documentos representam uma fonte de pesquisa para compreensão da sóciogênese da politica, da leitura da realidade adotada, da justificativa para a definição ou delimitação do problema e da elaboração de estratégias de enfrentamento proposta. A extensão no Brasil esteve associada a intenção governamentais de promoção de mudanças nos sistemas produtivos agropecuários. No Brasil dos anos de 1970 sob-regime autoritário os extensionistas foram os principais agentes na concepção limitada sobre o desenvolvimento por meio da difusão tecnológica, desconhecendo ou desconsiderando especificidades ambientais e culturais, gerando consequências negativas como êxodo rural não planejado, aumento populacional das periferias urbanas e problemas ambientais generalizados. A partir dos anos 1980 se tem noção dos efeitos de modernização parcial dos espaços agrícolas brasileiros, entra no processo de democratização politica.
Com essas mudanças e conhecimento setorial a extensão rural muda de ação e coloca ênfase no difusionismo que era quase exclusividade de atendimento a agricultores mais capitalizados (até os anos 1990), para atender os agricultores de rede familiar; a perda de coesão sistêmica, no entanto, favoreceu a inovação nas práticas de estensionistas, principalmente por meio da ação de ONG que passaram a trabalhar com agricultores mais pobres e a utilizar, em alguns casos metodologias inovadoras e participativas.
Como governo Lula a partir de 2003, ocorreram mudanças significativas nas politicas públicas de promoção do desenvolvimento rural. No entanto permaneceu na dualidade histórica que remete a indefinição sobre o modelo, padrão ou estilo de desenvolvimento que se quer promover a partir da ação governamental. Para o MDA, os aparatos públicos de extensão rural são estratégicos à execução de políticas que minimizem os efeitos da pobreza no meio rural. Esse aparato público, dilatado a partir dos anos 1990, começou ser reestruturado com a implantação da PNATER, entretanto ainda carecemos de pesquisas que informe sobre os resultados das intenções afirmadas por essa politica publica, sendo um documento alvo de debates, principalmente em relação as suas opções por outro enfoque produtivo agroecológico”. E valido ressaltar que dentre os críticos do Pnater, Abramovay (2007) é o mais enfático, segundo o mesmo a politica equivoca-se ao conceder o desenvolvimento rural a partir de uma perspectiva setorial, desconsiderando o fato da crescente desimportância das economias agrícolas para geração de emprego e renda. Na sua visão, o desafio do profissional extensionista e atuar como um agente de promoção de um tipo de desenvolvimento que envolve não apenas a agricultura familiar e a produção agrícola, mas a articulação com diversos atores sociais, inclusive empresários do agronegócio, para atingir objetivo gerais cujos beneficiários vão muito além dos interesses restritos dos agricultores familiares”; o setor privado , em seu argumento, tem “importância decisiva nos rumos do desenvolvimento rural”.
Promover o desenvolvimento rural a partir do estado parece depender da existência e da capacidade de intervenção de profissionais que orientem localmente as mudanças propostas em termos de politicas públicas, assim a eficiência das politicas pública entre os limites e potencialidades depende de uma rede de interações, na qual interesses podem confluir para a aceitação ou rejeição das propostas colocadas sem cena serem revitalizadas, em meio a esta nova gestão politica de princípios carecemos de uma rigorosa agenda de pesquisa que proporcione a partir dos resultados capacidades para arguir sobre os limites e potencialidades deste nova linha de proposta atribuída nos últimos anos.
 
	
	
MÉTODO DE EXTENSIONISMO, QUALIFICAÇÃO DO CAMPONÊS NO EMPREENDEDORISMO E GESTÃO DA PROPRIEDADE RURAL, NO MUNÍCIPIO DE SÃO JOÃO EVANGELISTA - MG.

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