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nome do(s) autor(es) em ordem alfabética
A avaliação na educação infantil
Projeto de Ensino apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção do título de pedagogo.
GADOTTI, Moacir; HOFFMANN, Jussara; PERRENOUD, Philippe; GODOI, Elisandra Girardelli. A avaliação na educação infantil: 2015. 20 folhas. Projeto de Ensino (Graduação em Pedagogia) – Centro de Ciências Exatas e Tecnologia. Universidade Norte do Paraná, Santa Vitória do Palmar, 2015.
RESUMO
	Este projeto de ensino tem por objetivo refletir o processo de avaliação na educação infantil, analisando como os professores entendem esse processo. Foi desenvolvido adotando a metodologia de leituras embasadas pelos estudos de alguns autores renomados, dentre eles Hoffman, Perrenoud, Luckesi, Nicolau, Melchior, Gadotti e também das práticas dos estágios supervisionados realizados durante o período do curso de Pedagogia em que se buscou direcionar um olhar investigativo sobre a questão da avaliação na educação infantil, a postura dos professores e os resultados do aprendizado e desenvolvimento das crianças conforme o tipo de avaliação as quais foram submetidas, tentando identificar os objetivos e finalidades da avaliação. A avaliação é um auxílio ao professor, pois favorece diagnóstico referente ao desempenho do aluno dentro da sala de aula e na educação infantil é necessária ao desenvolvimento das crianças com finalidade de ampliar seus conhecimentos. Portanto é na avaliação que o professor terá oportunidade de utilizar-se de estratégias para que seus alunos se desenvolvam. 
“Avaliar é essencialmente questionar. É observar e promover experiências educativas [...] do aluno.” (HOFFMAN)
Palavras-chave: Educação Infantil. Avaliação. Professor. Criança. Desenvolvimento.
SUMÁRIO
1 Introdução..........................................................................................................1
2 Revisão Bibliográfica ........................................................................................3
3 Processo de Desenvolvimento do Projeto de Ensino......................................14
3.1 Tema e linha de pesquisa.............................................................................14
3.2 Justificativa....................................................................................................14
3.3 Problematização............................................................................................14
3.4 Objetivos........................................................................................................14
3.5 Obejtivos específicos.....................................................................................15
3.6 Conteúdos......................................................................................................15
3.7 Processo de desenvolvimento.......................................................................15
3.8 Tempo para a realização do projeto..............................................................17
3.9 Recursos humanos e materiais......................................................................17
4.0 Avaliação........................................................................................................17
4.1 Considerações Finais.....................................................................................18
5 Referências...................................................................................................... 19
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INTRODUÇÃO
O interesse em desenvolver esse projeto de estudo sobre a avaliação na Educação Infantil surgiu quando tive contato com as crianças e professores nos estágio curriculares, onde percebi que a gestão da escola não tem um conceito único sobre o que é a avaliação? Para que foi criada? Como usá-la e para que usá-la? Mas afinal o que significa avaliar? Podemos dizer que esse ato é ferramenta necessária no contexto escolar e sua utilização consiste em coleta de dados para o andamento do trabalho e melhorar o desenvolvimento dos alunos.
Durante muitos anos, a avaliação era usada como um instrumento para classificar e rotular os alunos entre os “bons”, os que “dão trabalho” e os que “não têm mais solução”, mas hoje a avaliação é vista como uma das mais importantes ferramentas à disposição dos professores para alcançar o objetivo principal da escola que é o desenvolvimento do aluno. E a importância deste projeto é apresentar algumas formas de como realizar a avaliação na educação infantil, qual a sua importância já que os alunos dessa modalidade não serão reprovados, tudo isso embasado em autores renomados embora encontrassem poucos estudos explorando essa temática.
Avaliar crianças exige do professor muita observação, reflexão, registros diários e, sobretudo, grandes sensibilidades. Não devemos pensar a avaliação como um ato classificatório, mas como acompanhamento e promoção do desenvolvimento do aluno e para isso é necessário um projeto direcionado para a gestão apresentando as formas de avaliação nas quais a instituição vai ter por objetivo durante o ano letivo.
 O objetivo principal do projeto é fazer a gestão escolar trabalhar em grupo, de forma interdisciplinar, em prol do desenvolvimento completo do aluno no que diz respeito às capacidades e mobilidades que formam o sujeito para o exercício da cidadania, e desenvolver a avaliação nessas habilidades e não em aspectos qualitativos e quantitativos. 
O conteúdo a ser trabalhado na Educação Infantil é determinado pelo governo federal e pelo Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil (RCNEI), devem ser trabalhadas noções de matemática; natureza e sociedade; linguagem oral e escrita; movimento; orientação espacial; música. E a avaliação será feita dentro desses temas onde o ponto culminante é o desenvolvimento integral, participação e crescimento do aluno nos pontos citados conforme o plano de aula para cada atividade.
O projeto terá duração de um ano para que possam ser desenvolvidos todos os conteúdos citados acima, será executado pela gestão escolar, sendo que o professor é o responsável pela aplicação, desenvolvimento dos planos de aula e avaliação formativa determinada pela gestão, e o aluno o receptor e beneficiário de toda essa ação. 
Os recursos utilizados para realização do projeto serão reuniões entre os membros da escola, criatividade, observação, participação, troca de saberes entre profissionais e acima de tudo boa vontade, e a avaliação final será o desenvolvimento pleno dos alunos através de parecer escrito pelo educador.
A avaliação formativa o qual o projeto pretende desenvolver ocorre ao longo do ano letivo através de acompanhamentos ao lado da criança no decorrer de suas atividades desenvolvidas no dia-a-dia no âmbito escolar, sendo que o professor ajuda o aluno a desenvolver suas capacidades cognitivas, detectando suas dificuldades e ajudando a superá-las fornecendo informações onde a criança utilizará ao longo de sua vida. 
 
Revisão Bibliográfica
A Educação Infantil é a primeira etapa da educação básica e destina-se a crianças de zero a cinco anos, não é obrigatória, mas, um direito o qual o Estado tem a obrigação de atender. Por muito tempo a ideia a respeito da Educação Infantil foi a da assistência, como se essa modalidade tivesse a função/obrigação de “[...] atender às necessidades da mãe trabalhadora de “guardar” as crianças, liberando a mãe para o trabalho” (GARCIA, 1993, p.9), mas com o passar dos anos se percebeu a necessidade de aprendizagem e desenvolvimento da criança desde a mais tenra idade e isso foi aplicado no contexto escolar.
Com a LDB (Brasil, 1996), a criança passa a ser reconhecida como um ser social, histórico, integrante em uma classe e com uma cultura específica, desta forma a educação infantil passa a ter por finalidade complementar à ação da família e da comunidade, considerando o compromisso coma promoção do desenvolvimento integral da criança.
Partindo desse contexto, as preocupações com as crianças de zero a cinco anos vem demandando mudanças, exigindo formação e compromisso com o desenvolvimento dos alunos. A Educação Infantil precisa reconhecer e respeitar as especificidades, adequar às formas de ensino partindo da necessidade do aluno assim como o sistema de avaliação, tem que estar voltada para a compreensão dos processos de apropriação e construção do saber, antes de ater-se a produtos e padrões comuns nas outras etapas de escolarização.
O ato de aprender não pode ser como um quebra cabeça no qual você tem que encontrar as peças que encaixem nos lugares corretos e detalhe, somente uma peça vai se encaixar e portanto não temos opção, é obrigatório que seja aquela peça, ou seja, é algo imposto, obrigatório. Aprender não pode ser desta forma, tem quer proporcionar o espaço da criação, produção de soluções diversas, é exatamente o rompimento com o que está previamente estabelecido.
A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos: físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade (NASCIMENTO, 1999, p.16)
Desta forma, a Educação Infantil não tem como objetivo “cuidar” crianças enquanto a mãe trabalha e também não se trata de um preparo ou formação para o ensino fundamental, mas sim o acompanhamento do desenvolvimento da criança, e a avaliação nesse tempo é comparar o realizado pela criança com padrões de desenvolvimento e aprendizagens previamente definidos e estáticos conforme estipula a sociedade.
O modelo de avaliação classificatória, o qual é muito utilizado no ensino fundamental e médio trata-se de uma avaliação de forma igualitária, como se todos pensassem e se comportassem da mesma maneira, não levando em consideração o desenvolvimento do aluno e suas habilidades, através dessa avaliação é feita a classificação dos alunos entre os “melhores” até os “não tão bons assim”. 
Esse tipo de avaliação não pode e não deve ser utilizado na Educação Infantil, porque nesse âmbito a avaliação tem que estar a serviço contínuo da prática pedagogia para melhorá-la e como conseqüência, aperfeiçoar e favorecer o desenvolvimento e a aprendizagem. Avaliar preciso ser, acima de tudo, um ato amoroso a revelar-se na acolhida e não no julgamento (LUCKESI, 1995), para que juntos, professor e aluno, possam buscar caminhos para mudanças, tendo em vista uma tomada de decisão no sentido de criar condições para alcançar aquilo que se está buscando ou construindo em termos de aprendizagem (STEINLE; SOUZA, 2007)
A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe. Jean Piaget, 2003
Avaliar a aprendizagem e desenvolvimento do aluno é uma constante há muito tempo, estudiosos e pesquisadores tentam encontrar alternativas mais eficientes e eficazes para controlar o quanto e como o aluno aprendeu. Em determinado momento esta preocupação tinha por objetivo classificar os alunos através dos resultados obtidos e separar os bons dos maus alunos, agora começa a se preocupar com a visão de onde esta a dificuldade do aluno e alternativas de superação.
O papel das instituições educacionais junto à infância é fundamental para possibilitar espaços de brincadeiras, conversas, argumentações, negociações, expressão de sentimento, ideias, sensações. SANTA CATARINA (2005, p.49)
A educação infantil deve proporcionar experiência e interações com o mundo social e físico, de forma ajustados de acordo com as suas idades, seguindo princípios pedagógicos, quando isso não ocorre às experiências educativas não são interessantes, criando dificuldades aos alunos, e, assim, não obter deles a potencialidade que possuem. PANIAGUA (2007, p.11)
Infelizmente, ainda hoje, muito profissionais acreditam que a avaliação através de provas e trabalhos, visando resultados é a melhor forma de avaliar e separa o “joio do trigo”, é como se “[...] o principal objeto da avaliação [...] fosse à verificação da possibilidade que cada criança apresenta de se limitar e se enquadra na forma que lhe é dada” (ESTEBAN, 1993, p.30).
O principal objetivo na Educação Infantil é criar condições para que as crianças se tornem autônomas, além de desenvolver suas habilidades, contextualizar o cuidar e principalmente o educar e tudo isso deve ser desenvolvido pelo professor partindo dos conhecimentos já adquiridos pelas crianças.
Por essa razão propomos uma avaliação voltada para a aprendizagem e desenvolvimento da criança que deve ser transformada em realidade pelo professor, apresentando um compromisso formativo, mediador, diagnosticando e investigando informações que viabilizam ao professor ensinar melhor e o aluno aprender mais. 
A avaliação é um tema constante, se encontra em todos os lugares, no dia-a-dia, na prática escolar, no cotidiano, em casa, no serviço, durante o lazer. A avaliação sempre se faz presente e inclui um julgamento de valor sobre nós mesmos, sobre o que estamos fazendo, sobre o resultado de trabalhos. (LUCKESI, 1999).
Segundo a Wikipédia:
A avaliação é um processo é uma tarefa didática necessária e permanente no trabalho do professor, ela deve acompanhar todos os passos do Processo de Ensino e Aprendizagem. É através dela que vão sendo comparados os resultados obtidos no decorrer do trabalho conjunto do professor e dos alunos, conforme os objetivos propostos, a fim de verificar progressos, dificuldades e orientar o trabalho para as correções necessárias. A avaliação insere-se não só nas funções didáticas, mas também na própria dinâmica e estrutura do Processo de Ensino e Aprendizagem. (WIKIPÉDIA, 2009)
 
Porém na educação infantil devemos buscar diferentes formas de realizar a avaliação, como uma maneira de acompanhar o desenvolvimento da aprendizagem e ajudar as crianças em suas maiores dificuldades.
Hoffmann (1996) diz que: “avaliação na educação infantil precisa resgatar urgentemente o sentido essencial de acompanhamento do desenvolvimento e de reflexão permanente sobre as crianças em seu cotidiano, como elo na continuidade da ação pedagogia (p. 18)”.
A avaliação nessa perspectiva servirá para apontar indicadores ao professor, de forma a ajudá-lo a conduzir seu trabalho contemplando positivamente as necessidades, curiosidades e solicitações das crianças. É bom destacar que isso implica o questionamento do tipo de sociedade que almejamos, pois os instrumentos de avaliação estão intimamente relacionados aos valores da sociedade na qual vivemos. A avaliação atende os interesses da sociedade, isso quer dizer que “a avaliação reflete diretamente os valores pregados pelo grupo social ao qual a educação serve. Se quisermos saber o que uma sociedade valoriza, basta observarmos a sistemática de avaliação escolar”. (LUDKE, 1987, p. 44)
Para Gadotti (1991, p.16) “a avaliação é essencial à educação. Inerente e indissociável enquanto concebida como problematização, questionamento, reflexão sobre a ação”. 
A avaliação se bem utilizada torna-se um precioso instrumento de diagnóstico e diálogo, é o momento de reflexão do educando quanto ao processo de aprendizagem e sobre as condições oferecidas por ele para que a avaliação possa ocorrer. Portanto, é papel do professor investigar sobre a adequação dos conteúdos escolhidos, sobre o tempo e ritmo das atividades, como também investigar sobre as aquisições da criança, assim como enquanto professor, a avaliação se faz necessária para que possamos refletir questionar e transformar nossas ações.
A avaliação formativa a qual é objeto principal deste projeto de ensino ocorre ao longo do ano letivo, através do acompanhamento da criançadiariamente no desenvolvimento de suas atividades, nesse modelo de avaliação o professor ajuda o aluno a desenvolver suas capacidades cognitivas, encontrando suas dificuldades e ajudando a superá-las fornecendo informações que a criança utilizará para o resto de sua vida.
Segundo Perrenoud (1999, p.75): 
A avaliação é formativa quando o professor contribui para a regulação das aprendizagens no sentido de domínio, numa concepção particular dos objetivos, da aprendizagem ou da intervenção didática, não esquecendo que é preciso de um aprendiz, um professor para organizar e gerir as situações didáticas.
Nessa concepção, não é apenas avaliar em um determinado momento como uma prova ou trabalho, mas sim no dia-a-dia no âmbito escolar, diante das atividades propostas, sendo que o professor deve acompanhar a criança em seu desenvolvimento, conhecendo os avanços e limites no processo de aprendizagem.
Vemos em Perrenoud (1999, p.78) que:
Considera como formativa toda prática de avaliação contínua que pretende contribuir para melhorar as aprendizagens em curso, qualquer que seja o quadro e qualquer que seja a extensão concreta da diferenciação do ensino. 
Essa aplicação corre o risco, de um ponto de vista prescritivo, de fazer com que a ideia de avaliação formativa perca seu rigor, essa ampliação autoriza a dar contas das práticas correntes de avaliação como contínua sob o ângulo de sua contribuição almejada ou efetiva para a regulação das aprendizagens durante o ano escolar. 
Essa avaliação não tem por objetivo classificar o aluno ou selecionar entre o “melhor” ou “pior”, mas sim contribuir em seu processo de aprendizagem e desenvolvimento. Deve ser avaliado o que se ensina contribuindo para o desenvolvimento da capacidade das crianças, para isso o professor deve conhecer melhor o aluno, seus interesses e adequar a sua forma de ensino, com as informações que obtém do próprio aluno nesse processo, somente assim, após conhecer o grau de conhecimento da cada aluno em sua especificidade é que o professor irá fazer a sua avaliação de forma continua, sempre o ajudando quando apresentar dificuldades. Ao realizar uma atividade, cabe ao professor em seu término refletir e analisar se o aluno conseguiu alcançar o sucesso em função dos objetivos previstos em seu planejamento.
Perrenoud afirma que a ideia de avaliação formativa sistematiza em levar o professor a observar mais metodicamente os seus alunos, a compreender melhor suas maneiras de ser.
Segundo Brasil (1998, p.23):
Educar significa, portanto, propiciar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal, de ser e estar com os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e o acesso, pelas crianças, aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural. Neste processo, a educação poderá auxiliar o desenvolvimento das capacidades de apropriação e conhecimento das potencialidades corporais, afetivas, emocionais, estéticas e éticas, na perspectiva de contribuir para a formação de crianças felizes e saudáveis.
É de extrema importância a observação do professor sobre o aluno, pois somente assim conseguirá propiciar novas situações de aprendizagem. Neste processo avaliativo o professor tem que ser muito criativo, desempenhar papéis que forneça o progresso do aluno por meio de experiências educativas, sempre visando à construção do conhecimento aliada ao desenvolvimento integral da criança. 
Quando falamos em avaliar a criança, estamos nos referindo a avaliar a criança mediante a sua postura frente às situações de aprendizagem que lhes foram oferecidas conforme afirma Brasil (1998), e é papel do professor fortalecer o interesse do aluno na busca de novos conhecimentos, mostrando caminhos e incentivando-os para seus novos aprendizados.
Perrenoud (1999, p. 101) afirma que “avaliação formativa apresenta-se sob a forma de uma regulação interativa, isto é, de uma observação e de uma intervenção em tempo real, praticamente indissociável das intervenções didáticas propriamente ditas”.
A base dessa avaliação é a observação, e a ponte onde o professor pode ajudar a criança a aprender e se desenvolver, criando uma educação de qualidade, proporcionando respeito e oportunidades as crianças, tratando todos igualmente, os ajudando em suas dificuldades e os preparando para o futuro.
Na educação infantil em especial o processo de ensino-aprendizagem acontece de forma gradual, contínua, cumulativa e integrativa. Partindo do pressuposto que diz que a criança é um ser social que nasce com capacidades emocionais, afetivas e cognitivas, adora estar próximas às pessoas e é capaz aprender e interagir com elas, é necessário em sala de aula desenvolver todas essas capacidades e criar uma forma de avaliação para esse processo.
A autora Hoffmann defende a necessidade de uma prática mais reflexiva e conhecedora de como as crianças aprendem e se desenvolvem para desenvolver a avaliação na educação infantil, para que esse modelo avaliativo não obedeça a lógica da exclusão, classificação e seleção precoce. Afirma que:
Sem dúvida, a avaliação na educação infantil, [...] passa a exigir [...] uma investigação dos reflexos sofridos do modelo de controle, vigente no ensino regular, que atrelado à finalidade de controle das famílias sobre a eficiência da instituição, acaba por comprometer seriamente o significado dessa prática em benefício ao processo educativo. (HOFFMANN, 2001, p. 10).
A autora também salienta que a avaliação e os instrumentos utilizados em sua realização têm por finalidade satisfazer aos pais ou a instituição, ou seja, os pais e a instituição querem “notas”, valores, trabalhos que seja possível visualizar, quantificar, de certa forma classificar o aluno, sem dar atenção às necessidades do sujeito aluno que fica em segundo plano “[...] os resultados enunciados não têm por objetivo subsidiar a ação educativa no seu cotidiano, mas assegurar aos pais e à escola que as atividades estão se desenvolvendo e que a criança os está realizando” (HOFFMANN, 2001, p.82).
Embora não exista na educação infantil a obrigatoriedade de avaliação, notas ou conceitos sobre a criança, na prática ocorrem algumas ações de avaliação que levam a ideia de formalidade e classificação. Hoffmann (1996) comprova e aponta algumas formas de avaliação formal que é comum encontrar nas instituições como boletins de acompanhamento e fichas de acompanhamento ou parecer. Também encontramos situações de avaliação informal que tem por objetivo controlar e vigiar o comportamento e a disciplinas das crianças, controlado por ameaças dentre outros, ou seja, quase um regime militar.
Bassedas e Sole (1999, p. 173) defendem que a avaliação deve ser entendida como um importante mediador do aprendizado quando afirma que “a avaliação pode ser um poderoso instrumento para ajudar o aluno a aprender melhor”, mas infelizmente na prática isso nem sempre acontece.
Um modelo avaliativo realmente voltado para a criança deve privilegiar os interesses e as necessidades de cada uma, confiar nas suas tentativas de aprender (erro ou acerto), valorizando suas descobertas, esse modelo ajudaria a formar o adulto de amanhã. Na Educação Infantil, a avaliação é pautada pela observação e registro que é uma forma de acompanhamento no processo de desenvolvimento. Vasconcelos (1994, p. 59) apresenta algumas perspectivas para o acompanhamento da criança:
Observação da criança fundamentada no conhecimento de suas etapas de desenvolvimento. Oportunização de novos desafios com base na observação e reflexão teórica. Registro das manifestações das crianças e de aspectos significativos de seu desenvolvimento. Diálogo freqüente e sistemático entre os adultos que lidam com a criança e os pais ou responsáveis. No caso da comunicação aos pais, é muito mais significativo o parecer descritivo (relatório) do desenvolvimento da criança, que a emissão de conceitosou menções.
Se a escolar conseguir colocar em prática tal proposta, estará realmente realizando um ato avaliativo voltado para o desenvolvimento integral da criança.
Hoffmann (2001) afirma que avaliar vai além de olharmos os alunos como seres meramente observados, ou seja, a ideia pedagógica avaliativa dará condições para o educando criar objetivos e planejar atividades adequadas, dando assim um motivo real para tal observação, torna-se clara a necessidade por parte do professor de construir conhecimentos e reflexão acerta do avaliativo formal na Educação Infantil, desta forma a grande importância da avaliação é observar o desenvolvimento do aluno e para o professor a constante busca de práticas pedagógicas, revendo suas ações.
A importância da avaliação da educação infantil enfatiza por Nicolau (1986, p. 289):
A avaliação deve ser um instrumento para o educador reformular a ação educativa que exerce, de modo a contribuir decisivamente para o desenvolvimento integral do potencial infantil. Especialmente na pré-escola, antes de nos preocuparmos em avaliar a criança, temos de desafiá-la para que desenvolva seu potencial. Em vez de rotular a criança a partir do que ela ainda não faz, devemos partir daquilo que já é capaz de fazer, para ajudá-la a fazer o que certamente aprenderá.
Portanto é preciso que o educando repense a sua prática pedagógica e sua concepção de aprendizagem, sempre procurando formas de ajudar as crianças em seu desenvolvimento. Dentro deste contexto a avaliação deve ser formativa, a qual o professor observa o aluno no dia-a-dia na realização das atividades e intervêm quando necessário trabalhando nas dificuldades do aluno.
De acordo com a LDB, no art. 9º diz que: (1996)
Na Educação Infantil, a avaliação não tem caráter de promoção, visa diagnosticar e acompanhar o desenvolvimento da criança em todos os seus aspectos – LDB/96. Parecer descritivo – objetivo avaliação integral da criança. Instrumento para o professor (observação, anedotário, diário de bordo, entrevista, portfólio, auto-avaliação).
Nicolau (1986, p. 290) aborda um tema bem interessante e diz que “para a criança superar as suas possíveis dificuldades, nada melhor que ser desafiada a agir e, ao mesmo tempo, ser informada acerca do seu desempenho. As sugestões apresentadas pelo educador irão oferecer pistas que ajudarão a criança a fazer, por si só, os ajustes no seu comportamento”.
Desta forma, cabe ao professor analisar a sua própria forma de atuar, assim como estar atento ao comportamento da criança, à sua forma de pensar, os seus interesses e atuar positivamente de maneira que a própria criança supere as suas dificuldades, isso é um processo de avaliação e uma educação de boa qualidade.
Também cabe ao professor após a observação e diagnóstico, ampliar as aprendizagens durante o ano letivo, usando métodos diversificados, criando condições para que as crianças adquiram novos conhecimentos, observando atentamente seus gestos e atitudes, O “avaliar” significa perceber, identificar onde “eu” o professor posso melhorar para que meu aluno tenha um melhor entendimento, qual método ele se identifica mais, buscando novas práticas para uma melhor qualidade na educação.
Em busca dessas novas práticas, haverá momento em que o educando encontrará dificuldades quanto à avaliação e deverá buscar maneiras que possibilitem uma melhor análise do desenvolvimento da criança adotando algumas ferramentas de avaliação como: a observação, o registro e o portfólio.
A observação é um meio de avaliação muito importante na educação infantil, pois através dela o educando tem condições de acompanhar o desenvolvimento da criança na realização das atividades diárias proposta por ele, identificando se a criança conseguiu atingir os objetivos propostos ou é necessário intervenção do professor nas dificuldades diagnosticadas. 
Para realizar essa observação o professor deve criar oportunidades onde as crianças irão desenvolver novos aprendizados, uma boa opção é a através das brincadeiras, assim no momento em que a criança brinca o professor observa suas atitudes, criando momentos de prazer para a criança desenvolver novas habilidades, partindo do conhecimento internalizado da criança o professor deve ampliar esse conhecimento, enriquecendo sua identidade.
Conforme podemos observar em Melchior (1999, p.76)
O conhecimento que um professor desenvolve ao trabalhar com um grupo de crianças incorpora, necessariamente, elementos de, outros domínios de sua vida. E a observação, o professor pode constatar dados não apenas aspectos cognitivos – as dificuldades e as possibilidades de cada um – mas também dos aspectos afetivo e psicomotor.
A observação requer do educando muita atenção e paciência, pois não é possível observar em um único momento, assim como o professor não deve somente observar o seu aprendizado, mas suas dificuldades e seu estado emocional, pois cada criança dependendo de sua afetividade com pais e professores podem prejudicar ou ajudar no seu desenvolvimento.
Melchior (1999, p. 76) nos diz que:
A importância da observação como técnica que permite ao professor acompanhar o desenvolvimento do aluno em todos os momentos, impedindo que se formem ideias preconcebidas sobre a capacidade e o desenvolvimento de cada um.
O registro é o acompanhamento da observação. O professor observa e em seguida registra tudo o que acontece na sala de aula. O registro pode ser feito de várias formas como: escrita, fotografia, vídeos, gravação de áudio, dentro outros. É importante realizar o registro diário para que o professor não se esqueça de algum detalhe importante e que seja fundamental na hora de fazer o parecer descritivo da criança. É importante também para comparar dados do começo do ano com dados do momento, para ver se houve ou não o crescimento do aluno, o que ele já domina com autonomia e o que ainda precisa de acompanhamento.
De acordo com Melchior (1999, p. 76):
É necessário que o professor registre as observações realizadas durante todo o processo, para ter condições de ir redirecionando seu trabalho no sentido de ajudar os alunos a construírem novos conhecimentos. Os registros de cada dia servirão de subsídios para o professor planejar o dia seguinte.
É de suma importância a prática do registro, pois permite ao professor o exercício e o resgate do compromisso da sua competência, além de ter em mãos todo o processo de crescimento de suas crianças, suas habilidades, suas dificuldades. Só assim conseguirá saber o que planejar para a sua próxima aula.
Já o portfólio trata-se de uma ferramenta pedagógica, é um conjunto de atividades realizadas pela criança no decorrer do ano letivo e que serve de suporte para o professor observar e respeitar o ritmo delas. Ele deve ser organizado e planejado com atividades realizadas ao longo de um período, e não deve ser um depósito de trabalhos apenas para mostrar para os pais e escola, mas sim um instrumento que ajuda na construção do desenvolvimento integral da criança.
Frison (2008, p. 214) considera o portifólio como:
Uma forma de organizar as atividades realizadas pelo estudante, a qual demonstra tanto o processo de aprendizagem como os resultados obtidos, a serem avaliados conjuntamente pelo professor e pelo próprio aluno. O portfólio não é apenas uma forma de organizar os materiais, mas equivale aos processos que são utilizados, às realizações e aos resultados do desenvolvimento das competências que vão evoluindo, à medida que os alunos comprometem se, crescem cognitivamente e auto-regulam as aprendizagens.
O portifólio é utilizado para registrar as etapas dos trabalhos das crianças, as etapas do seu desenvolvimento, procurando trabalhar seus interesses, pois trará resultados positivos tanto para o professor quanto para o aluno.
Frison (2008, p. 224) acrescenta:
Cada portfólio é único e pessoal. Algumas crianças conseguem registrar e completar todo trabalho planejado, pois estão sempre presente em aula, retomando várias vezescada uma das atividades vividas, fazendo e refazendo suas análises. Alguns portfólios, no entanto, ficam incompletos, pois há alunos que freqüentemente faltam às aulas, o que dificulta muito seu acompanhamento. 
3 Processo de Desenvolvimento do Projeto de Ensino
3.1 Tema e linha de pesquisa
O projeto de ensino aborda o tema da avaliação na Educação Infantil, baseado na “teoria e pratica”, buscando problematizar e refletir a teoria estudada e a prática vivenciada nos estágios, investigando a contribuição dos processos avaliativos para o aperfeiçoamento das práticas pedagógicas e sala de aula, visando o desenvolvimento integral do aluno nessa fase no qual eles se encontram em constante desenvolvimento, basta o professor saber utilizar isso em seus planos de aula.
3.2 Justificativa
Esse tema foi escolhido pelo motivo da falta de conhecimento ou informação sobre a avaliação na área da Educação Infantil, como deve ser feita, qual o objetivo principal da mesma e do que se trata a Educação Infantil, sendo que não é uma instituição voltada somente para “cuidar” crianças, e a avaliação nessa área é ponto principal para conseguir desenvolvimento integral dessa criança enquanto futuro cidadão.
3.3 Problematização
A importância desse projeto de ensino é analisar como os professores da área da Educação Infantil compreendem a avaliação, com um olhar investigativo sobre essa questão acompanhar a postura dos professores e os resultados de ações afirmativas sobre a aprendizagem das crianças. 
O projeto visa uma análise profunda do método da avaliação na educação infantil e através de diálogos, palestras, questionários com questões abertas desvendar as concepções teóricas e práticas dos professores no cotidiano, buscando identificar os objetivos e finalidades da avaliação, entender como conduzem suas aulas, a relação entre a aula do dia-a-dia e a avaliação, e as dificuldades encontradas para mudar a forma tradicional de avaliar.
3.4 Objetivos
Almejamos com esse projeto dar mais atenção ao tipo de avaliação utilizada na educação infantil, visando à satisfação dos integrantes da instituição com o propósito final de conseguir alcançar o desenvolvimento pleno e integral das crianças.
Esse processo de avaliação é um instrumento para obter dados sobre o processo de aprendizagem; reorientar a prática pedagógica e permitir que o aluno avance no processo de aprendizagem.
3.5 Objetivos específicos
Identificar os tipos de instrumentos e procedimentos utilizados na avaliação.
Analisar como os professores desenvolvem o processo de avaliação da aprendizagem das crianças na Educação Infantil.
Perceber se os professores recebem orientação pedagógica sobre a forma de avaliar as crianças na Educação Infantil.
3.6 Conteúdos
Noções de matemática através de jogos e brincadeiras
Natureza e sociedade, através de discussões e projetos que levem o aluno a refletir sobre suas ações quanto ao meio em que vive.
Linguagem oral e escrita, onde o aluno possa ter contato com histórias infantis.
Movimento, a fim de trabalhar as destrezas corporais, equilíbrio, coordenação motora ampla e fina
Orientação espacial.
Arte, a fim de desenvolver trabalhos com o manuseio de tintas e colagens.
Música, que além de ritmo, auxilia nos trabalhos corporais e de expressão. 
3.7 Processo de desenvolvimento
A avaliação é pautada na observação e registro, desta forma esse projeto se desenvolverá da seguinte forma:
Reunião mensal com toda a equipe pedagógica para discutir questões referentes aos conteúdos que serão abordados e como será a avaliação específica para cada conteúdo.
Nessas reuniões os professores vão apresentar relatórios de avaliação que estará exposto todos os registros sobre a aprendizagem do aluno e serão analisados em conjunto e a partir dessa análise será dada uma atenção maior aquele aluno que teve mais dificuldades, agindo direto sobre a mesma
Para realizar esse relatório de avaliação mensal é necessária a utilização do portfólio que é o registro de trajetória do aluno que se dá através da seleção, ordenação de documentos produzidos pelo aluno, ou documentos externos, fotos, reportagens, textos, que de alguma forma contribuíram com o percurso de sua aprendizagem, colocando em evidencia seu grau de desenvolvimento, as hipóteses que levantou e se os fins que alcançou foram realmente os propostos no inicio do trabalho.
Também será proposta palestras para a docência sobre a avaliação, sua importância, como avaliar, etc. Recebendo orientações pedagógicas sobre a forma de avaliar crianças na educação infantil.
Assim como filmes de: incentivo a docência, pois sabemos das dificuldades encontradas na sala de aula, com opções de planos de aula, atividades novas, recreação, depoimentos de professores da área, entrevistas, etc... 
Disponibilizar para a docência material teórico, entrevistas, trazer para as reuniões sempre o que há de novo na área da avaliação, assuntos para serem discutidos entre todos. (cada professor é responsável por trazer algo que acrescente na reunião).
É importante a cada semestre realizar uma reunião com os pais dos alunos para em uma conversa amigável detalhar cada fase de desenvolvimento do aluno na escola e verificar se esse desenvolvimento foi visível em casa, se os pais notaram a diferença ou se acham que o aluno ainda precisa se desenvolver em tal ponto, além também de o professor poder analisar a situação que a criança vivência em casa, tudo isso através do diálogo e observação.
A cada três meses a reunião mensal será realizada de uma forma diferente, no estilo de um café colonial, em ambiente calmo, com música, e neste dia será feita uma troca de experiência entre profissionais, ou seja, o grupo vai conversar, trocar idéias e montar uma atividade pedagógica na área da recreação para trabalhar com todos os alunos da escola juntos, fora da sala de aula. Essa atividade vai durar todo o período (pode ser manhã ou tarde) e o objetivo é a integração entre aluno e professor, além de propiciar um dia diferente para as crianças, um incentivo a vir para a escola.
Analisar uma maneira de proporcionar aos professores a participação em programas de Educação continuada que discutem a temática da desse projeto.
3.8 Tempo para a realização do projeto
	
	Reunião Mensal
	Palestras
	Filmes
	Reunião Pais
	Café colonial
	
	
	
	
	
	
	Janeiro
	
	
	
	
	
	Fevereiro
	
	
	
	
	
	Março
	
	
	
	
	
	Abril
	
	
	
	
	
	Maio
	
	
	
	
	
	Junho
	
	
	
	
	
	Julho
	
	
	
	
	
	Agosto
	
	
	
	
	
	Setembro
	
	
	
	
	
	Outubro
	
	
	
	
	
	Novembro
	
	
	
	
	
	Dezembro
	
	
	
	
	
3.9 Recursos humanos e materiais
Os recursos utilizados são filmes, palestras, reuniões, matérias teóricos e troca de experiências.
4.0 Avaliação
A avaliação do projeto se dará ao final do ano, em um reunião com toda com a docência, onde vai ser comparado os relatórios de avaliações mensais e através dos dados obtidos será possível ver se houve o desenvolvimento do aluno ou não, no caso de conseguido alcançar o objetivo de desenvolvimento do aluno, é necessário repensar as práticas pedagógicas para atuar no próximo ano, sempre visando o produto final que é o desenvolvimento integral da criança.
4.1 Considerações finais
O objetivo principal desse trabalho é compreender e analisar como os professores devem realizar a prática da avaliação na educação infantil orientadas pelas concepções pedagógicas e métodos para essa avaliação. Deixando claro que a avaliar crianças na escola é a observação e verificação de seus conhecimentos, partindo deles lhe inserir no processo de ensino aprendizagem.
Muitas vezes essa avaliação não ocorre, pois os professores não relacionam a sua prática com a teoria, como se uma não partisse da outra, eles realizam atividades e brincadeiras somente por realizarem, e não com finalidade de educar e ampliar o conhecimento da criança.
E através desse projeto foipossível afirmar que a avaliação é de extrema importância para o desenvolvimento da criança, pois através dela o professor ajuda a criança a trabalhar suas dificuldades, também podemos afirmar que o processo de aprendizagem depende da vontade do professor e integrantes da instituição.
Também é importante ressaltar os professores tem dificuldade de realizar a avaliação, e que não possuem programas de orientação continuada que aprofunde mais sobre esse assunto, a fim de que o professor possa desempenhar a verdadeira função da avaliação e ajudar no desenvolvimento da criança.
REFERÊNCIAS
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BRASIL. Lei nº 9.394. Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), 26 de dezembro de 1996.
FRISON, Lourdes M. Portfólio na Educação Infantil. Porto Alegre, 2006
ESTEBAN, M. T. Jogos de encaixe: educar ou formatar desde a pré-escola? In: GARCIA, R. L. Revisitando a pré-escola. São Paulo. Cortez, 1993.
GADOTTI, Moacir. Transformar o Mundo. São Paulo: FTD, 1991
GODOI, Elisandra Girardelli. Avaliação na Educação Infantil: um encontro com a realidade. 3ed. Porto Alegre, 2010. 112 p.
HOFFMANN, Jussara. Avaliar para promover – as setas do caminho. Porto Alegre: Mediação, 2001.
LUCKESI, Cipriano. Avaliação da aprendizagem escolar. 3ed. São Paulo: Cortez, 1999. 180 p; 
MELCHIOR, Maria Celina. Avaliação pedagógica: função e necessidade. 2.ed Porto Alegre: Mercado Aberto, 1999, 150 p.
NASCIMENTO, Maria Evelyna. Os profissionais da educação infantil e a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, 1999. 
NICOLAU, Marieta Lucia Machado. A educação pré-escolar fundamentos e didática. 2ed. São Paulo: Ed. Ática, 1986. 320 p.
PANIAGUA, Gema; PALACIOS, Jesus. Educação Infantil: resposta educativa à diversidade. Porto Alegre: Artmed, 2007, 256 p.
PERRENOUD, Philippe. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens: entre duas lógicas. Porto Alegre: Artmed, 1999, 183 p.
PIAGET, Jean. O nascimento da Inteligência na Criança. Trad. Alvaro Cabral. Rio de Janeiro: Zahar, 1970. 387 p.
SANTA CATARINA, Secretaria de Estado da Educação, Ciências e Tecnologia. Proposta Curricular de Santa Catarina: Estudos temáticos. Florianópolis: IOESC, 2005.
STEINLE, M. C. B; SOUZA, N. A. Avaliação formativa e o processo de ensino aprendizagem na educação infantil. Estudos em Avaliação Educacional. Fundação Carlos Chagas, São Paulo, 2007.
VASCONCELOS, Celso dos S. Avaliação na aprendizagem: práticas de mudanças. São Paulo: Libertad, 1994.
WIKIPÉDIA, Avaliação. Disponível em http://pt.wikipedia.org. Acesso em setembro de 2009. 
Sistema de Ensino Presencial Conectado
Pedagogia
GADOTTI, moacir
hoffmann, jussara
perrenoud, philippe
godoi, elisandra girardelli
A AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Cidade
Ano
Projeto de Ensino apresentado à Universidade Norte do 
Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção do título de Pedagogo.
Santa Vitória do Palmar
2015

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