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taylor fayol e seus seguidores

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FREDERICK W. TAYLOR: O MESTRE DA PRODUTIVIDADE
Frederick Winslow Taylor nasceu em Filadélfia, nos Estados Unidos, a 20 de Março de 1856 e faleceu no mesmo lugar em 21 de Março de 1915. Foi um engenheiro mecânico que começou como técnico de mecânica e trabalhou como operário até estudar à noite e se formar em Engenharia Mecânica.
NO ANO DE 1906, A 19 DE OUTUBRO, TAYLOR GANHOU O GRAU DE HONRA DE DOUTOR HONORIS CAUSA EM CIÊNCIAS, NA UNIVERSIDADE DA PENSILVÂNIA. FOI PROFESSOR NO DARMOUTH COLLEGE, NA TUCK SCHOOL OF BUSINESS, MAS INFELIZMENTE APANHOU UMA PNEUMONIA EM 1915. FREDERICK W. TAYLOR FALECEU A 21 DE MARÇO DE 1915, UM DIA DEPOIS DE COMPLETAR 59 ANOS E FOI ENTERRADO NA PENSILVÂNIA, EM BALA CYNWYD, WEST LAUREL HILL CEMETERY.
Antes de falecer, em 1911, Frederick escreveu um livro chamado "Princípios da Administração Científica".
Taylor é considerado o "Pai da Administração Científica" devido às suas ideias e teorias sobre a utilização de métodos científicos na administração das empresas.
IDÉIAS DE FREDERICK W. TAYLOR
Frederick W. Taylor possuía uma grande orientação cartesiana no que concerne à administração de indústrias, o que simultaneamente ajudou, mas também geraram várias insatisfações, demissões e discussões entre sindicalistas.
Entre os principais princípios de Taylor estavam:
Cada funcionário deve executar tarefas de acordo com as suas aptidões para aumentar a produtividade e o lucro da empresa. Ao mesmo tempo o funcionário vai sentir-se mais realizado.
Deve haver um tempo padrão para produção, estipulado pela gerência, para que os funcionários cumpram as metas, já que todos têm uma tendência à preguiça.
Cada funcionário deve receber um salário de acordo com o que produz. Assim, quem produz mais, ganha mais e quem produz menos, ganha menos.
Os interesses dos funcionários e da empresa devem estar alinhados, pois isso garante um aumento da produtividade uma vez que todos trabalharão contentes.
Cada gestor deve estar atento e fazer os possíveis para que seus funcionários estejam a produzir dentro de um ritmo adequado.
Cada tarefa deve ser subdividida para que cada um execute uma função, ganhando velocidade e aumentando a produtividade.
É preciso haver um supervisor em cada área para controlar o trabalho dos funcionários e verificar se estão a atingir o mínimo exigido da produção.
Através da formação é possível aumentar muito mais o rendimento de cada funcionário, maximizando assim a produção.
Cada trabalho específico necessita de um estudo e planeamento individual, antes de ser executado, para garantir uma produção maior e com muito mais qualidade.
SEGUIDORES DE FREDERICK W. TAYLOR
Devido às suas grandes ideias, Frederick W. Taylor conseguiu diversos seguidores como:
Frank Gilbreth: defendeu a maioria dos princípios da administração científica, principalmente a divisão do trabalho.
Henry Ford: aproveitou a teoria do consumo em massa e trabalhou alguns conceitos para reduzir custos, aumentar a produção, etc. a partir dos princípios desenvolvidos por Taylor.
Henry Gantt: trabalhou na Midvalle Steel com Frederick W. Taylor e desenvolveu vários métodos do controlo gerencial, sempre dando muita importância a custos, planeamento e tempo de produção.
Lilian Gilbreth: fez uma tese sobre "A psicologia da administração", através do estudo dos funcionários que trabalham no sector de produção de uma fábrica.
Morris Cooke: utilizou os conceitos da teoria da administração científica na gestão do governo e educação, colocando em prática as ideias na câmara municipal da Filadélfia.
Harrington Emerson: utilizou os princípios da eficiência com conceitos de padrões, recompensas, bom senso, objetivos, etc.
CRÍTICAS A FREDERICK W. TAYLOR
Como em todas as coisas, onde há adeptos há também controvérsias. As maiores críticas a Frederick W. Taylor estavam relacionadas com a mecanização dos serviços (que torna o operário semelhante a uma máquina) e com o esgotamento físico (já que para ganhar mais o operário deve produzir mais, tudo no tempo correto).
Henry Mintzberg foi totalmente contra as ideias de Taylor afirmando que esta obsessão pela eficiência não deixa bem visíveis os benefícios intangíveis que um operário pode conseguir com o seu trabalho, fazendo com que diversos valores sociais sejam esquecidos ou deixados de lado.
Outros socialistas também criticaram a teoria de Taylor por causa do grande esgotamento dos trabalhadores que tinham que trabalhar em dobro para ganhar um salário digno.
Princípio da produtividade
Conforme assinalamos antes, ao lado da Administração Científica de F. Taylor, desenvolvida nos Estados Unidos, surgiu na França o outro pilar da Escola Clássica, comandado por Henry Fayol - também engenheiro -, nascido na Grécia e educado no França, onde trabalhou e desenvolveu seus estudos.
Enquanto na Administração Científica a ênfase está colocada na tarefa que realiza cada operário, na Teoria Clássica de Fayol e seus seguidores a ênfase é posta na estrutura da organização. No fundo, o objetivo das duas correntes é o mesmo: maior produtividade do trabalho, maior eficiência do trabalhador e da empresa.
A Teoria Clássica da Administração partiu de uma abordagem sintética, global e universal da empresa, com uma visão anatômica e estrutural, enquanto na Administração Científica a abordagem era, fundamentalmente operacional (homem/máquina).
A experiência administrativa de Fayol começa como gerente de minas, aos 25 anos e prossegue na Compagnie Comantry Fourchambault et Decazeville, aos 47 anos, uma empresa em difícil situação, que ele administra com grande eficiência e, em 1918, entrega ao seu sucessor em situação de notável estabilidade. Fayol sempre afirmou que seu êxito se devia não só às suas qualidades pessoais, mas aos métodos que empregara. Exatamente como Taylor, Fayol procurou demonstrar que, com previsão científica e métodos adequados de gerência, os resultados desejados podem ser alcançados.
Sua teoria da Administração está exposta em seu famoso livro “Administração Industrial e Geral”, publicado em 1916 e, basicamente, está contida na proposição de que toda empresa pode ser dividida em seis grupos de funções, a saber:
1) Funções técnicas, relacionadas com a produção de bens e serviços da empresa. 2) Funções comerciais, relacionadas com a compra e venda. 3) Funções financeiras, relacionadas com a procura e gerência de capitais. 4) Funções de segurança, relacionadas com a proteção e preservação dos bens e das pessoas. 5) Funções contábeis, relacionadas com os inventários, registros, balanços e estatísticas. 6) Funções administrativas, relacionadas com a integração de cúpula das outras cinco funções. As funções administrativas coordenam e sincronizam as demais funções da empresa, pairando sempre acima delas.
São princípios fundamentais de Fayol:
 1) divisão de trabalho; 2) autoridade e responsabilidade; 3) disciplina; 4) unidade de comando;5) unidade de direção; 6) subordinação dos interesses individuais ao interesse geral; 7) remuneração justa ao pessoal; 8) centralização; 9) linha de autoridade; 10) ordem; 1) equidade; 12) estabilidade do pessoal; 13) iniciativa e; 14) espírito de equipe.
A Teoria Clássica de Fayol concebe a organização em termos de estrutura, forma e disposição das partes que a constituem. Assim, a estrutura e a forma de organização marca a essência da Teoria Clássica, como concebida por Fayol.
Vários seguidores de Fayol realizaram estudos relevantes sobre a Teoria da Administração, destacando-se entre eles:
• Luther Gulick: Foi o teórico de posições menos dogmáticas, considerando como elementos fundamentais na caracterização de uma organização a divisão do trabalho e a coordenação. Quanto às funções administrativas, propôs a seguinte divisão: 1) planejamento; 2) organização; 3) administração de pessoal; 4) coordenação; 5) informação e orçamento.
• James D. Mooney: Estudioso dos problemas relacionados com a coordenação, principalmente, enfatizando a importância de realizá-la dentro de uma comunhão de interesses de todos os envolvidos,coordenador e coordenados. O poder coordenador supremo representa a autoridade dentro da empresa. Analisou o “princípio escolar”, o qual envolve os conceitos de liderança, delegação e definição funcional. Para ele, o modelo militar deveria ser o paradigma do comportamento administrativo.
• Oliver Sheldon: Foi o único autor da Escola Clássica a perceber a responsabilidade social das organizações, ou seja, a responsabilidade da empresa em fornecer bens e serviços para o bem estar da população. Propôs a divisão da administração em três níveis: administração que fixa as políticas; gerência que as executa; e organização, que combina os trabalhos individuais e grupais.
• Lyndal F.Urwick: Foi muito mais um compilador e divulgador de Fayol do que propriamente um colaborador, até porque era 50 anos mais novo que aquele. Ampliou os atos da função administrativa para: investigação, previsão, planejamento, organização, coordenação, comando e controle.
Para Urwick a divisão do trabalho se processa em duas direções: uma vertical, indicando os tipos de atividades; e outra horizontal indicando os níveis de autoridade. Também defendeu o princípio da departamentalização, através da qual se obtém a homogeneidade, ou seja, a integração da função, do processo, da clientela e da localização.
Vê-se, pois, que divisão do trabalho é o elemento comum mais importante entre Taylor e Fayol, mas enquanto na Administração Científica a divisão do trabalho se processa ao nível do operário, fragmentando as tarefas, na Administração Clássica a preocupação com a divisão se opera ao nível dos órgãos que compõem a organização, isto é, os departamentos, divisões, seções, unidades.
A maior crítica relativa à influência negativa que os conceitos Taylor e Fayol tiveram na gestão de empresas - mais especificamente nas indústrias – pode ser claramente observado no filme de Carlitos: "Tempo Modernos".
Dessa forma, tanto as teorias desenvolvidas por Taylor, como as de Fayol, sofreram críticas por serem eminentemente mecanicistas e, até mesmo, motivadas no sentido da exploração do trabalhador, como se fora uma máquina. Principalmente a partir da contribuição de psicólogos e sociólogos, iniciada com Elton Mayo e Mary Parker Follet, surgem outras escolas de Administração, a começar pela Escola de Relações Humanas.
A partir daí, as teorias de Taylor são vistas como distorcidas, do ponto de vista do trabalhador, considerado uma simples peça no processo de produção e submetido a uma supervisão policialesca. Por outro lado, não corresponde à verdade o conceito genérico de que o trabalhador não tem outros interesses e motivações senão os representados pela recompensa financeira.
Da mesma forma se estendem as críticas às teorias de Fayol, às quais se nega a comprovação da validade dos princípios estabelecidos, pela ausência de trabalhos experimentais.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
http://teoriadasadministradoras.blogspot.com.br/2011/06/teoria-classica-da-administracao.html
https://www.portal-gestao.com/artigos/6650-frederick-w-taylor-o-mestre-da-produtividade.htm
http://www.infoescola.com/biografias/frederick-taylor/

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