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0 Universidade Estadual do Norte F luminense Darcy Ribei ro C C T - Centro de C iência e Tecnologia. Relatório de Laboratório de F ísica Geral I I I Propagação de Ondas em uma Cuba de Ondas Docente: Juraci Sampaio Discente: Sara de Assis Ribei ro Experimento Realizado em 08 de Novembro de 2010 Campos dos Goytacazes, 2010. Juraci Aparecido Sampaio Nota 9,0 1 Sumário 1 ± Introdução............................................................................................................... 02 2 ± Teoria....................................................................................................................... 02 2.1 ± Interferência de Ondas.............................................................................02 2.2 ± Interferência em Duas Dimensões...........................................................02 3 ± Procedimento Experimental.................................................................................. 03 4 ± Resultados e Discussões...........................................................................................04 4.1 ± Estudo da Gota..........................................................................................04 4.2 ± Velocidade da Onda no Meio...................................................................04 4.3 ± T ipo de F rente de Onda............................................................................04 4.4 ± A Cuba com Fonte V ibratória.................................................................04 4.5 ± Fonte V ibratória com Refletor Curvado................................................06 4.6 ± Difração......................................................................................................06 4.7 ± Interferência com Duas Fontes ...............................................................07 5 ± Conclusão ................................................................................................................08 6 ± Referências Bibliográficas......................................................................................08 2 1 - Introdução Ondas são perturbações que se propagam em um meio e transferem energia de um ponto a outro sem o transporte de matéria entre os pontos. As ondas mecânicas são aquelas originadas pela deformação de uma região de um meio elástico e que, para se propagarem, necessitam de um meio material, ou seja, não se propagam no vácuo. As ondas são classificadas em relação à direção de propagação da energia nos meios elásticos em unidimensionais, bidimensionais e tridimensionais. As ondas bidimensionais são aquelas que se propagam ao longo de um plano, como na superfície da água. O seguinte experimento tem como objetivo a observação do comportamento das ondas bidimensionais em meio aquoso quando submetidas a obstáculos. Tal cenário mostra de forma experimental como essas reagem à superposição e interferência das mesmas. 2 - Teoria 2.1 ± Interferência de Ondas Ao se cruzarem, as ondas podem se atravessar uma a outra sem se modificar. Ou seja, continuam a se propagar e ter a mesma forma anterior. Tal fenômeno é chamado de independência de ondas. Contudo, durante o intervalo de tempo em que as duas ondas estão superpostas, cada ponto do meio obedece ao princípio de superposição. A perturbação de uma onda resultante em cada ponto do meio, durante a superposição, é a adição das perturbações que seriam causadas pelas ondas separadamente. Entretanto, onda há superposição ou cancelamento de duas ou mais ondas ocorre o fenômeno da interferência. 2.2 ± Interferência em Duas Dimensões Considere duas fontes produzindo ondas numa superfície de água parada com freqüências e amplitudes iguais e em fase. À medida que as ondas se propagam, os pontos nos quais elas se superpõem também se movimentam. Pelo princípio da superposição, formam-se pontos escuros e claros. Os escuros são os pontos onde uma crista superpõe a outra e os claros são os pontos que um vale superpõe o outro. Juraci Aparecido Sampaio Juraci Aparecido Sampaio seria interesante colocar aqui uma figura demonstrando isso! 3 Nos pontos escuros, a água está acima de seu nível; nos pontos claros a água está abaixo de seu nível; e nos pontos meio escurecidos, mantém-se no mesmo nível. As ondas se reforçam umas às outras, determinando um deslocamento maior para cima ou para baixo, e a interferência entre elas é uma interferência construtiva. Já os pontos meio escurecidos são atingidos pelas ondas em oposição de fase, isto é, em um dado instante chegam a eles simultaneamente uma crista e um vale. As ondas não ocasionam modificação no nível da água e a interferência entre elas é destrutiva. 3 ± Procedimento Experimental Material Utilizado: x Cuba de ondas para retroprojetor; x Retroprojetor CIDEPE; x Anteparos de metal; x Gerador de abalos; x Água. Primeiramente, coloca-se pequena quantidade de água na cuba posicionada na base do retroprojetor. Liga-se o retroprojetor com a imagem projetada na parede mais próxima. Para o início do experimento, deixa-se cair uma gota de água sobre a superfície da água na cuba e depois outras gotas são liberadas para a observação do resultado. Posteriormente, coloca-se o gerador de abalos na lateral da cuba, de forma que, tenha-se uma fonte vibratória dentro desta. A partir daí, anteparos de metal são colocados na cuba como obstáculos para a visualização dos diferentes comportamentos ondulatórios de acordo com o formato e número dos mesmos. Por último, são colocadas duas fontes vibratórias, sem obstáculos, para também observação do comportamento ondulatório. 4 - Resultados e Discussões 4.1 ± Estudo da Gota No primeiro passo cujo deixa-se cair uma gota na superfície da água, pode-se observar algumas propriedades das ondas ocasionadas pela sua propagação, são elas Juraci Aparecido Sampaio 4 bidimensionais e mecânicas. Ou seja, se propagam ao longo de um plano (superfície da água) e precisam de um meio para que haja a propagação. Tanto a música quanto o som, são consequências das ondas sonoras, estas mecânicas, assim como as citadas acima, necessitam de um meio material para se propagar. Não há música e som no vácuo. 4.2 ± Velocidade da Onda no Meio A velocidade da onda é dada através da concepção de que o comprimento de RQGD�Ȝ�p�SHUFRUULGR�SHOD�RQGD�QR�SHUtRGR�7��/RJR, a velocidade é dada por: Y� �Ȝ�7. Entretanto, T = 1/f (o inverso da freqüência), então, conclui-se que a velocidade é o produto do comprimento de onda pela freqüência da fonte que a emitiu, que é sempre igual à freqüência da onda. 4.3 ± T ipo de F rente de Ondas As ondas produzidas pelas gotas que caem na superfície da água são ondas circulares, o que é justificado a partir do momento em que se usam apenas duas dimensões no experimento. 4.4 ± A Cuba com Fonte V ibratória Agora, com a fonte introduzida dentro da cuba a uma determinada frequência, amplitude e com diferentes cenários, pode-se observar diversos comportamentos ondulatórios. Inicialmente, sem nenhum obstáculo, observa-se que a onda propaga-se em um ângulo de 180º da fonte vibratória, ou seja, paralelamente à fonte, conforme a figura abaixo. Fig. 1 ± Frente de onda sem obstáculo. Juraci Aparecido Sampaio 5 Em seguida, a observação é feita com a utilização de um anteparo reto, paralelo à fonte. E, observa-se que, ao se depararem com o anteparo, as ondas mudam de sentido, mas permanecem com a direção constante. Fig. 2 ± Frente de onda com obstáculo paralelo à fonte. Posteriormente, o anteparo é colocado inclinado na cuba, de modo que forme o kQJXOR�ș�FRP�D�IRQWH��Vê-se então, que as ondas incidentes formam um ângulo de 90º com a frente de onda. Tal acontecimento dá origem às ondas estacionárias devido à superposição das ondas. A separação entre as linhas claras e escuras denomina-se nó. Fig. 3 ± Frente de onda com obstáculo inclinado. 4.5 ± Fonte V ibratória com Refletor Curvado Agora, com o refletor curvado, observa-se que a onda é refletida em formato oposto ao anteparo de forma que, a onda converge para o foco, e este passa a comportar- se como fonte. 6 Fig. 4 ± Frente de onda com obstáculo curvo. 4.6 ± Difração Na próxima etapa do experimento, aumenta-se a frequência para o seu valor máximo e coloca-se dois anteparos retos separados inicialmente, por uma distância maior que 5cm. O que pode-se observar é que parte da onda continua passando paralelamente à frente de onda na fenda e parte é refletida pelos anteparos. Fig. 5 ± Frente de onda com dois anteparos. Diminui-se então, a fenda que separa os anteparos para uma distância de 0,5cm. As ondas comportam-se como ondas pontuais, ou seja, ao passarem pela fenda, ocorre a difração e as ondas tornam-se circulares. Isso acontece porque o comprimento de onda é maior que a distância entre os anteparos. 7 Fig. 6 ± Frente de onda com difração. Assim, a fenda dos anteparos é redimensionada para a distância de 3cm e a frequência do gerador de abalos torna-se variante. Observa-se então, que quanto maior a frequência, menor o comprimento de onda e consequentemente a difração diminui. Logo, para as ondas se espalharem mais, diminui-se a frequência. Nos casos acima, os WDPDQKRV�GH�UHIHUrQFLD�³ODUJR´�H�³HVWUHLWR´�ID]HP�PHQoão ao tamanho da fenda. 4.7 ± Interferência com Duas Fontes Na última etapa do experimento, colocam-se duas fontes na cuba com a frequência ajustada para o máximo. Na Fig. 7, observam-se as regiões construtivas (C) e as destrutivas (D) formadas a partir da interferência das ondas. As fases destrutivas são encontradas quando a fase é de 180º, ou seja, meio comprimento. Fig. 7 ± Frente de onda com duas fontes. Juraci Aparecido Sampaio O conceito de largo e estreito depende essencialmente do comprimento de onda em relação ao tamanho da fenda em que a mesma está se propagando. Juraci Aparecido Sampaio Juraci Aparecido Sampaio Juraci Aparecido Sampaio de onda. 8 5 - Conclusão A partir de tal experimento, pôde-se concluir que a propagação das ondas é dependente do formato do vibrador que as causam, ou seja, quando a carga é pontual, a ondas se propagam em forma circular, entretanto se o vibrador for formado de paletas planas, sua propagação é dada de forma paralela. Outra conclusão é que as ondas apresentam a capacidade de difração, esta que ocorre quando o comprimento da onda é maior que a distância da fenda que essa passa por. E, além disso, verificou-se o comportamento das ondas quando submetidas às interferências das mesmas e assim, conhecidas as regiões construtivas e destrutivas que são de extrema importância para o entendimento do comportamento ondulatório. 6 - Referências Bibliográficas RAMALHO, F. Os Fundamentos da Física 2, 8ª ed. ampl. e rev.São Paulo: Editora Moderna 2003. <http://www.falstad.com/mathphysics> - Acessado em 21 de novembro de 2010. Juraci Aparecido Sampaio dependente do tipo da frente de onda! Juraci Aparecido Sampaio Juraci Aparecido Sampaio
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