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Aula 2 DIP I

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A Evolução do Direito Internacional: 
uma visão panorâmica
Da transição do Jus Gentium para o Jus Inter Gentes: a formação do Direito Internacional moderno.
Os primórdios – séc. V ao XVI – um modelo pré-Westphaliano:
Jus Gentium – base religiosa (moralidade cristã) – aplicável à humanidade como um todo.
Origens: Teorias da Guerra Justa (Santo Agostinho, séc. V; São Tomás de Aquino, séc. XII).
Desenvolvimento: séc. XVI, período das Grandes Navegações (Vitoria, Suárez, Gentili).
Transição: Hugo Grotius, “pai” do direito internacional moderno – o Jus Gentium e os os “princípios da razão sã” – Principal Obra: De Iure Belli ac Pacis.
Paz de Westphalia, o Estado Moderno e o Jus Inter Gentes: a concepção de um direito internacional interestatal.
Guerra dos Trinta Anos (1618-1648) – Paz de Westphalia (1648), Tratados de Münster e Osnabrück – Liberdade Religiosa aos Príncipes e declínio do Poder Papal – “Princípio da Soberania Territorial”.
“Princípio da Igualdade Jurídica entre os Estados” e o Jus Inter Gentes: direito interestatal, aplicável às relações interestatais.
Autores: Puffendorf, séc XVII; Wolf, Vattel, séc. XVIII.
A institucionalização do multilateralismo na sociedade internacional e a codificação do direito internacional: as grandes conferências diplomáticas do século XIX.
Contexto: Sociedade Internacional Européia após a queda de Napoleão; Emancipação das Colônias Americanas e Doutrina Monroe; Nacionalismos e Expansão Imperialista.
Conferência precursora: Congresso de Viena, 1815.
Conferências da segunda metade do século XIX:
Congresso de Paris, 1856 (Guerra da Criméia – Rússia vs Turquia).
Convenção de Genebra, 1864 (reconhecimento coletivo da neutralidade do Comitê Internacional da Cruz Vermelha).
Conferência Africana de Berlim, 1884-1885 (Partilha da África).
Conferência Internacional dos Países Americanos (1889-1890)
Conferências de Paz da Haia, 1899 e 1907.
Século XX: multilateralismo via Organizações Internacionais.
“Move to institutions” (David Kennedy, 1987) – ampliação da codificação do direito internacional e desenvolvimento da diplomacia multilateral por meio das organizações internacionais (OIs).
As duas guerras mundiais (1914-1918, 1939-1945) e as grandes organizações internacionais gerais e de escopo global: 
Liga das Nações, 1919, Conferência de Paz de Paris (Corte Permanente de Justiça Internacional, 1920).
Organização das Nações Unidas, 1945, Conferências de Dumbarton Oaks e de São Francisco (Corte Internacional de Justiça , 1945, e Comissão de Direito Internacional, 1947).
Codificação de grandes temas coletivos: as Convenções de Viena sobe Relações Diplomáticas (1961), Relações Consulares (1963), Direito dos Tratados (1969), Representação de Estados em suas Relações com OIs de Caráter Universal (1975), Sucessão de Estados em Matéria de Tratados (1978), Direito dos Tratados entre Estados e OIs ou entre OIs (1985); Convenção de Montego Bay sobre o Direito do Mar (1982) e Convenção de Estocolmo (1972).
As organizações internacionais de caráter regional e as organizações internacionais de área temática específica (ou ambos).
O período pós-Guerra Fria e o Direito Internacional: o otimismo normativo dos anos 1990 e as reconfigurações da ordem internacional “uni-multipolar”.
Reforço do ideário democrático-liberal na estrutura normativa da “nova ordem mundial” após o fim do conflito bipolar – busca de legitimação da agência das organizações internacionais no plano internacional. Discursos: tríade “democracia, desenvolvimento e direitos humanos”, governança global, desenvolvimento sustentável, direitos humanos, sociedade civil global ou transnacional.
Gradativa proeminência dos “indivíduos” como sujeitos destinatários do direito internacional – regimes internacionais de direitos humanos individuais e coletivos. “Um novo Jus Gentium?” (Antônio Augusto Cançado Trindade).
Ciclo de Conferências sobre Temas Sociais da ONU dos anos 1990:
Cúpula Mundial sobre a Criança, Nova Iorque, 1989;
Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92), Rio de Janeiro, 1992;
Conferência Mundial sobre Direito Humanos, Viena, 1993;
Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento, Cairo, 1994;
Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Social, Copenhague, 1995;
 IV Conferência Mundial sobre a Mulher, Beijing (Pequim), 1995;
Conferência das Nações Unidas sobre Assentamentos Humanos (Habitat-II), 1996.
Futuro do Direito Internacional pós atentados de 11 de Setembro e “Guerra contra o Terror”: o saldo após o recrudescimento do unilateralismo da era G. W. Bush e a crise financeira internacional na primeira década do século XXI.

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