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Técnicas de Construções CONCRETO REVESTIMENTOS INTERNOS -ARGAMASSA AÇO Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Civil Disciplina: Construções Rurais 1 1 Concreto 2 1 Concreto Concreto é um material de construção resultante da mistura de um aglomerante (cimento), com agregado miúdo (areia grossa), agregado graúdo (brita ou cascalho lavado), e água em proporções exatas e bem definidas. Seu uso nas construções em geral é bastante amplo, podendo as peças serem moldadas no local ou pré-moldadas. Como exemplo de moldadas no local: pisos de terreiros de café, de currais, de residências e pisos em geral, passeios. Nas estruturas (com adição do ferro) como lajes, pilares, vigas, escadas, consoles e sapatas. 3 1.1 Propriedades do concreto fresco Trabalhabilidade: É a propriedade do concreto fresco que identifica sua maior ou menor aptidão para ser empregado com determinada finalidade, sem perda de sua homogeneidade. Os principais fatores que afetam a trabalhabilidade são: a) Fatores internos consistência: identificada pela relação água/cimento; proporção entre o agregado miúdo e graúdo: granulometria do concreto; traço: proporção entre cimento e agregado; forma do grão dos agregados; aditivos com finalidade de influir na trabalhabilidade. b) Fatores externos: tipos de mistura (manual ou mecânica); tipo e meio de transporte; tipo de lançamento: pequena ou grande altura; tipo de adensamento: manual ou vibratório; dimensões e armadura da peça a executar. 4 1.1 Propriedades do concreto fresco Segregação: É o fenômeno da tendência de separação dos componentes da mistura. a) Principais causas diferença do tamanho dos grãos dos componentes; diferença das massa específicas dos componentes; manuseio inadequado do concreto desde a mistura até o adensamento. b) Formas de evitar a segregação: escolha de granulometria adequada; manuseio adequado do concreto. 5 1.1 Propriedades do concreto fresco Exsudação: Entende-se por exsudação a tendência da água de amassamento de vir à superfície do concreto recém- lançado. A exsudação é motivada pela maior ou menor impossibilidade que apresentam os materiais constituintes de manter a água de mistura dispersa na massa. Esse fato apresenta, como consequência, um aumento da umidade na parte superior do concreto, fazendo com que este seja mais poroso e menos resistente, além de ficar sujeito à desintegração pela percolação da água. A água, ao subir à superfície, pode carregar partículas mais finas de cimento, formando a chamada nata. Esta nata impede a ligação de novas camadas de material e deve ser removida cuidadosamente. Outro efeito nocivo da exsudação consiste na acumulação de água em filmes sobre as barras metálicas da armadura, diminuindo a aderência. 6 1.2 Propriedades do concreto endurecido Massa específica: É a massa da unidade de volume, incluindo os vazios. concreto simples: 2.300 kgf/m3 concreto armado: 2.500 kgf/m3; concretos leves: 1.800 kgf/m3 (Argila expandida); concretos pesados: ± 3.700 kgf/m3 (Barita). 7 1.2 Propriedades do concreto endurecido Resistência à compressão: O concreto é material que resiste bem aos esforços de compressão e mal aos esforços de tração Os principais fatores que afetam a resistência são: relação água/cimento; idade; forma e graduação dos agregados; tipo de cimento; forma e dimensão dos corpos de prova. 8 1.2 Propriedades do concreto endurecido Permeabilidade: É a propriedade que identifica a possibilidade de passagem da água através do material. Esta passagem pode se dar por: filtração sob pressão; por difusão através dos condutos capilares; capilaridade. Absorção: É o processo físico pela qual o concreto retém água nos poros e condutos capilares. Os principais fatores que afetam a porosidade, absorção, e permeabilidade são: materiais constituintes: água, cimento, agregados; preparação: mistura, lançamento, adensamento, acabamento; posteriores: idade e cura. 9 1.2 Propriedades do concreto endurecido Deformações: As variações de volume dos concretos são o resultado da soma de várias parcelas: variação absoluta do volume dos elementos que se hidratam; variação do volume dos poros internos, com ar e água; variação do volume de materiais sólidos inerte. As deformações causadoras da mudança de volume podem ser agrupadas: variação das condições ambientes: retração, variação de umidade e variação da temperatura; ação de cargas externas: deformação imediata, deformação lenta. 10 1.2 Traço do concreto Dosagem dos concretos (traço): Chama-se traço a maneira de exprimir a composição do concreto. O traço tanto pode ser indicado pelas proporções em peso como em volume, ou como frequentemente, adota-se uma indicação mista: o cimento em peso e os agregados em volume. Seja qual for a forma adotada, toma-se sempre o cimento como unidade, e relacionam-se as demais quantidades à quantidade de cimento. A dosagem do concreto deve ser dimensionados conforme a aplicação. Exemplo: Traço 1:4:8, onde 1 indica sempre a proporção de cimento, 4 a de areia e 8 a de brita. 11 1.2 Traço do concreto Uso e indicações dos principais traços: 12 1.3 Produção dos concretos A produção dos concretos compreende a mistura, o transporte, o lançamento, adensamento e a cura desse material. Mistura: A mistura ou amassamento do concreto consiste em fazer com que os materiais componentes entrem em contato íntimo, de modo a obter-se um recobrimento de pasta de cimento sobre as partículas dos agregados, bem como uma mistura geral de todos os materiais. A principal exigência é que a mistura seja homogênea para permitir, assim, boa resistência e durabilidade. 13 1.3 Produção dos concretos Mistura manual: Não é permitido amassar, de cada vez, volume de concreto superior ao correspondente a 100kg de cimento. Misturar primeiramente a seco os agregados e o cimento até obter cor uniforme. Em seguida adicionar água aos poucos até conseguir massa uniforme. Deverá ser realizado sobre um estrado com superfície plana impermeável e resistente. Mistura mecânica Obtida em maquinas especiais constituídas de um tambor ou cuba fixa ou móvel em torno de um eixo que pode ser vertical, horizontal ou inclinado. 14 1.4 Transporte dos concretos Transporte: O concreto deve ser transportado do local de amassamento para o de lançamento tão rapidamente quanto possível e de maneira tal que mantenha sua homogeneidade, evitando a segregação dos materiais. 15 Deverá, sempre que possível, permitir o lançamento direto nas fôrmas, evitando-se depósito intermediário. 1.4 Transporte dos concretos Horizontal: carrinho de mão, caminhão basculante 16 1.4 Transporte dos concretos Inclinado: Calhas, tapetes rolantes 17 1.4 Transporte dos concretos Vertical: guinchos, guindastes 18 1.4 Transporte dos concretos Bombas 19 1.4 Transporte dos concretos Caminhões betoneira: veículos providos de betoneiras com capacidade de até 8m³. 20 1.5 Lançamento dos concretos Lançamento: Não utilizar o concreto após 2 horas e 30 minutos do fim da mistura a não ser que seja utilizado retardador de pega (verificar nota fiscal) Não lançar concreto com queda livre de mais de 2,5m de altura para evitar segregação. Quando a altura for maior que 2,5m, utilizar janelas, caixilhos, usar um concreto mais plástico ou concretar em etapas. 21 1.6 Adensamento dos concretos Adensamento: O adensamento do concreto lançado tem por objetivo deslocar, com esforço, os elementos queo compõem, e orientá-los para se obter maior compacidade, obrigando as partículas a ocupar os vazios e desalojar o ar do material. Manual (soquetes) Vibrador (cuidados) Não vibrar muito tempo o mesmo lugar Não vibrar a armadura Não vibrar a fôrma 22 1.7 Cura dos concretos Cura: Realizada para evitar a evaporação da água utilizada na mistura do concreto que deverá reagir com o cimento; (processo de cura é exotérmico) Evitar a retração A norma brasileira NB-1/77 exige que a proteção se faça nos 7 primeiros dias seguintes, para se ter garantias contra o aparecimento de fissuras devidas à retração - média 7 dias 23 1.8 Controle tecnológico Controle tecnológico: Slump test ou abatimento de tronco de cone: medida de trabalhabilidade ou fluidez do concreto Serve também para controlar a uniformidade da produção de concreto em diferentes betonadas. 24 1.8 Controle tecnológico Controle tecnológico: Resistência a compressão: medir se o concreto após determinado tempo atinge a resistência pedida em projeto. Moldagem de corpos de prova (10cm x 20cm); Romper o CP´s com 7 e 28 dias após a concretagem; Pede-se no mínimo 3 CP´s por dosagem para cada data de ensaio. Rastreabilidade do concreto. NBR 5738:2003 – Procedimento para moldagem e cura de corpos de prova Moldagem: 2 camadas com 12 golpes 25 2 Aditivos Melhor trabalhabilidade do concreto Modificadores das resistências mecânicas Modificadores das resistências do concreto a condições especiais de exposição Modificadores de tempo de pega e endurecimento Impermeabilizantes Adesivos Anticorrosivos Corantes, fungicidas, germicidas e inseticidas 26 São constituídas pela mistura: Aglomerante (cimento e/ou cal) Agregado miúdo (areia) Água Aditivo Plastificantes, aceleradores de pega, etc 3 O que são ARGAMASSAS? NBR 13281/2005 Mistura homogênea de agregado(s) miúdo(s), aglomerante(s) inorgânicos e água, podendo conter ou não aditivos com propriedades de aderência e endurecimento, podendo ser dosada em obra ou em instalação própria (argamassa industrializada). 27 3.1 Requisitos de desempenho Condições que devem satisfazer as argamassas: Trabalhabilidade Aderência Durabilidade Baixa permeabilidade Resistência ao impacto e ao desgaste Pequena variação volumétrica na secagem 28 3.1 Requisitos de desempenho Argamassa de boa qualidade: Todos os grãos dos agregados devem ser perfeitamente envolvidos pela pasta Boa aderência entre a pasta e o agregado Todos os vazios devem ser cheios de pasta 29 3.1 Requisitos de desempenho O desempenho das argamassas depende: Características dos aglomerantes Agregados miúdos Traço Quantidade de água de amassamento Método de mistura dos componentes 30 3.2 Classificação das argamassas Segundo o emprego a) comuns: obras convencionais Argamassa de assentamento Argamassa de revestimento de parede Argamassa de revestimento de piso b) Refratárias: resistem a elevadas temperaturas Chapisco Emboço Reboco 31 3.2 Classificação das argamassas Quanto aos aglomerantes empregados Argamassa de cal Argamassa de cimento Argamassa de gesso Argamassa de cal e cimento Quanto ao número de aglomerantes utilizados Argamassa simples (apenas 1 aglomerante) Argamassa mista (2 ou mais aglomerantes) 32 3.2 Classificação das argamassas Segundo a sua produção: a) Produzida no canteiro de obras b) Produzidas em centrais c) Industrualizada são pré-misturadas pelos fabricantes e deve-se apenas acrescentar água no proporção definida na embalagem para uso na obra. 33 3.2 Classificação das argamassas Exemplo de Argamassa industrializada para reboco 34 3.2 Classificação das argamassas Quanto a dosagem: a) Magras ou pobres Quando o volume da pasta não preenche totalmente os vazios entre os grãos do agregado. Menor quantidade de aglomerante (responsável pela aglutinação) b) Cheias, normais ou básicas Quando o volume da pasta preenche plenamente os vazios entre os grãos dos agregados c) Gordas ou ricas Quando há excesso de pasta. A quantidade de aglomerante é maior que a necessária para preencher os vazios entre os agregados 35 3.2 Classificação das argamassas Quanto a aplicação: a) Manual b) Projetada Aplicação com a colher de pedreiro e retira o excesso com a régua (sarrafo). Aplicação com equipamento que projeta a argamassa por pressão. Utilizado para o chapisco e emboço 36 Acabamento cerâmico Acabamento em Pintura O revestimento de uma parede pode ser constituído por: 3.3 Argamassa de revestimento (NBR 13749) Acabamento em Pintura/cerâmi ca Revestimento de uma camadaRevestimento de duas camada 37 3.3 Argamassa de revestimento • Preparo da Base: regulariza a absorção de água e promove a aderência da base ao emboço (ou massa única) evitando que o mesmo se solte. Chapisco • camada de revestimento que tem função de regularização da superfície. Emboço (massa grossa) • Camada fina de revestimento que serve para preparar a superfície para receber o acabamento final (pintura, por exemplo) Reboco (massa fina) 38 3.3 Argamassa de revestimento A espessura do revestimento de argamassa , devem atender as recomendações da NBR 13749 - Revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas. 39 Proteção das alvenarias e das estruturas contra as intempéries (durabilidade) regularização da superfície melhoria das qualidades acústicas, térmicas, de impermeabilidade maior resistência ao choque 3.3 Argamassa de revestimento Função: 40 3.3 Argamassa de revestimento Características dos SUBSTRATOS de aplicação da argamassa: SUBSTRATO (BASE) CARACTERÍSTICAS Alvenaria (diferentes componentes) Absorção de água Porosidade Resistência mecânica Rugosidade HomogeneidadeEstrutura (concreto) 41 3.3 Argamassa de revestimento Condições necessárias para início do serviço Preparo do substrato: remover desmoldantes aderidos com escova e/ou jato de água se possível quente) Eflorescências (superfície esbranquiçada) Óleos e outras sujeiras Retirar pregos, arames, pedaços de madeira... Testar as instalações de água e esgoto deverão ser ensaiados sob a pressão recomendada para cada caso antes de iniciados os serviços de revestimento. Testar os aparelhos e válvulas embutidos. 42 3.3 Argamassa de revestimento 43 Condições necessárias para início do serviço A alvenaria deve estar concluída e encunhada Os peitoris, marco e contra-marcos têm de estar chumbados nos vãos As superfícies das paredes e dos tetos devem ser limpas e molhadas antes do início da operação Fazer o preenchimento dos “rasgos” da canalização nas paredes. Proteger todas as caixas de passagem das instalações elétricas, os pontos hidráulicos e demais aberturas 3.3 Argamassa de revestimento 44 3.3.1 Chapisco Preparação da base com função de aderência, devido ao aspecto rugoso O substrato precisa ser abundantemente molhado antes de receber o chapisco para que não ocorra absorção, principalmente pelos blocos, da água necessária à cura da argamassa do chapisco Pode ser aplicado de três maneiras: Chapisco convencional (colher de pedreiro) Chapisco rolado Chapisco desempenado 45 3.3.1 Chapisco – Tipos de Aplicação CONVENCIONAL Aplicado com colher de pedreiro DESEMPENADO Aplicado com desempenadeira dentada Usualmente aplicado sobre a estrutura de concreto(viga, fundo de laje, pilar) ROLADO Aplicado com rolo de espuma Pode ser aplicado tanto na estrutura como na alvenaria CUIDADO! A superfície resultante deve ser rugosa e porosa, proporcionando aderência da argamassa ao substrato 46 3.3.1 Chapisco – Tipos de Chapiscos Chapisco Convencional Mistura de cimento e areia grossa no traço 1:3 (volume) de consistência fluida lançada energicamente com colher de pedreiro contra a alvenaria Aspecto “salpicado” Deve-se permitir a secagem do chapisco durante, pelo menos, 3 dias antes da aplicação do emboço. 47 3.3.1 Chapisco – Tipos de Chapiscos OBS: Para proporcionar maior aderência do chapisco sobre as superfícies, em alguns casos, faz-se uso de aditivo adesivo. O aditivo é adicionado à água de amassamento na proporção indicada pelo fabricante. Exemplo de aditivo adesivo para chapiscos 48 3.3.1 Chapisco – Tipos de Chapiscos Chapisco industrializado - Argamassa industrializada. Só é necessário acrescentar água no momento da mistura, segundo recomendações do fabricantes - Pode ser aplicada com desempenadeira de aço dentada ou rolo, formando sulcos que melhoram a ancoragem - Mais utilizado para bases de concreto, devido ao consumo elevado Deve-se permitir a secagem da argamassa por, pelo menos 7 dias, para posterior aplicação do emboço 49 3.3.1 chapisco OBSERVAÇÃO: Nem todas as superfícies de alvenaria precisam ser, necessariamente chapiscadas, exceto nas seguintes situações: Com espessuras de revestimentos elevadas (acima de 2 a 3 cm) Quando a sucção da base for inadequada para a argamassa a ser utilizada: pode-se então chapiscar a alvenaria ou modificar o traço da argamassa, adaptando-a às condições da base. 50 3.3.2 Emboço Camada de regularização que visa nivelar a superfície da parede e corrigir defeitos e irregularidades da mesma O emboço somente poderá ser aplicado após a CURA completa do chapisco Exemplo de traço 1:2:8 (cimento, cal hidratada e areia média) 51 3.3.2 Emboço – Execução Após a execução do chapisco da alvenaria e da estrutura: 1 –Identificar os pontos mais críticos do ambiente (de maior e menor espessura) utilizando esquadro e prumo ou régua de alumínio com nível de bolha 2 – Após identificados os pontos críticos, assentar taliscas nesses pontos 3 – Transferir o plano definido por essas taliscas para o restante do ambiente e assentar as demais taliscas 52 3.3.2 Emboço – Execução -As taliscas podem ser de cacos cerâmicos ou tacos de madeira (espessura 1cm) assentados com a mesma argamassa do revestimento a ser utilizada. - O espaçamento entre as taliscas não deve ser maior que 1,8m em ambas as direções. talisca Taliscas = definem a espessura do revestimento argamassado Argamassa de assentamento Exemplo de taliscamento de fachada 53 3.3.2 Emboço – Execução 4-Fazer o taliscamento do teto 5-Preparar a argamassa de emboço ou argamassa industrializada 6-Executar “mestras” unindo as taliscas no sentido vertical 7-aplicação da argamassa inicialmente no teto (não é necessária mestras) Mestras = faixas verticais de argamassa OBS: O taliscamento deve ser feito previamente, em toda a extensão da superfície a ser revestida, de forma que a argamassa se encontre endurecida, mantendo as taliscas fixas e firmes, para apoiarem e servirem de referência para a execução das mestras 54 3.3.2 Emboço - Execução 9 – Após o endurecimento das mestras, aplicar o emboço em chapadas vigorosas respeitando o limite de espessura definido pelas próprias mestras. Espalhar e comprimir fortemente a argamassa com a colher de pedreiro (Figura a) 10 – Sarrafear a argamassa com uma régua de alumínio (aplainamento da superfície) apoiada sobre as mestras, de baixo para cima até que se atinja uma superfície cheia e homogênea (Figura b) Figura a Figura b 55 3.3.2 Emboço – Execução OBS: Ponto de sarrafeamento O ponto ideal é quando os dedos não penetram na camada, permanecendo praticamente limpos e deformando-se levemente. O sarrafeamento não pode ser feito imediatamente após a chapagem da argamassa. Deve-se aguardar o ponto de sarrafeamento, que decorre: das condições climáticas condições de sucção da base características da argamassa. 56 3.3.2 Emboço – Execução Exemplo: Sarrafeamento executado precocemente 57 3.3.2 Emboço – Execução Desempeno do emboço Caso o emboço receba posteriormente a camada de reboco, o seu acabamento final deve ser simplesmente sarrafeado. NÃO PRECISA DESEMPENAR! Para outros tipos de acabamento desempenar a superfície imediatamente após o sarrafeamento: Desempeno da superfície com madeira, aço ou espuma DEPENDENDO do acabamento final que se deseja obter! 58 3.3.2 Emboço – Execução Tipo do desempeno do emboço (quando camada única) em função do ACABAMENTO FINAL Desempeno Grosso (desempeno leve, somente com madeira) • Para revestimentos cerâmicos ou pedras • Superfície de acabamento regular e compacta, não muito lisa • Admitem-se pequenas imperfeições e algumas fissuras superficiais de retração Desempeno acamurçado (Desempeno com madeira, seguido de desempeno com aço ou espuma) • Acabamento final, base para pintura, sobre massa corrida • Textura final homogênea, lisa e compacta • Sem fissuras 59 3.3.3 Reboco Acabamento final das paredes ou serve de suporte para a posterior pintura Aplicado após 7 dias da aplicação do emboço (não desempenado) Composto de areia fina Exemplo de traço 1:2:9 (cimento: cal hidratada: areia fina) 60 3.3.3 Reboco – Execução 1- Preparar a argamassa na obra ou utilizar a industrializada 2 – Conferir o nivelamento e o prumo dos cantos e rodapés entre paredes e entre paredes e teto ou pisos. 3 – Realizar o desempeno da argamassa em duas fases: 1º) Desempenadeira de madeira 2º) Desempenadeira de aço ou espuma aço espuma 61 3 Aço 62 3 Aço Aço ao carbono, laminado Barras redondas Barras quadradas Barras retangulares Perfis L, T, H, U e outros 63 3 Aço Para o concreto armado Barras encruadas de 12 metros Diâmetros: 5-6,8-8-10-12-16-20-22-25-32 e 40 mm CA25, CA32, CA40, CA50, CA60 (tensão de escoamento) Barras lisas de 12 metros Arames em rolo (recozido usado para amarrar armaduras) 16 (1,65mm) e 18 (1,24mm) Telas 64
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