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PARÂMETROS 
CURRICULARES 
NACIONAIS 
Parâmetros Curriculares Nacionais 
 Conceito 
 Funções dos PCN 
 Natureza dos PCN 
 Conteúdos 
 Ciclos 
 Currículo 
 Organização dos PCN 
 Temas Transversais 
 Os PCNs no Ensino Médio 
 Avaliação 
 
1. Conceitos 
 Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) são um 
referencial de qualidade para o ensino fundamental e 
médio do país. São referenciais para que o país se 
organize para respeitar 
 
- Diversidades culturais, regionais, étnicas, religiosas e 
políticas 
 
 Os PCN não são um modelo curricular impositivo, 
homogêneo, mas uma proposta flexível, concretizadas nas 
decisões regionais e locais sobre currículo. 
Breve histórico 
 Até dezembro de 1996 o ensino fundamental 
esteve estruturado nos termos previstos pela Lei 
Federal n. 5.692, de 11 de agosto de 1971. Essa 
lei, ao definir as diretrizes e bases da educação 
nacional, estabeleceu como objetivo geral, tanto 
para o ensino fundamental (primeiro grau, com 
oito anos de escolaridade obrigatória) quanto 
para o ensino médio (segundo grau, não-
obrigatório), proporcionar aos educandos a 
formação necessária ao desenvolvimento de 
suas potencialidades como elemento de auto-
realização, preparação para o trabalho e para o 
exercício consciente da cidadania. 
Breve histórico 
 A nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação 
Nacional (Lei Federal n. 9.394), aprovada em 20 de 
dezembro de 1996, consolida e amplia o dever do 
poder público para com a educação em geral e em 
particular para com o ensino fundamental. Assim, vê-
se no art. 22 dessa lei que a educação básica, da 
qual o ensino fundamental é parte integrante, deve 
assegurar a todos “a formação comum indispensável 
para o exercício da cidadania e fornecer-lhes meios 
para progredir no trabalho e em estudos posteriores”, 
fato que confere ao ensino fundamental, ao mesmo 
tempo, um caráter de terminalidade e de continuidade 
 Essa LDB reforça a necessidade de se 
propiciar a todos a formação básica comum, o 
que pressupõe a formulação de um conjunto 
de diretrizes capaz de nortear os currículos e 
seus conteúdos mínimos, incumbência que, 
nos termos do art. 9º, inciso IV, é remetida 
para a União. Para dar conta desse amplo 
objetivo, a LDB consolida a organização 
curricular de modo a conferir uma maior 
flexibilidade no trato dos componentes 
curriculares, reafirmando desse modo o 
princípio da base nacional comum 
(Parâmetros Curriculares Nacionais), a ser 
complementada por uma parte diversificada 
em cada sistema de ensino e escola na 
prática, repetindo o art. 210 da Constituição 
Federal. 
 O ensino proposto pela LDB está em função do 
objetivo maior do ensino fundamental, que é o de 
propiciar a todos formação básica para a cidadania, a 
partir da criação na escola de condições de 
aprendizagem para: 
 I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, 
tendo como meios básicos o pleno domínio da 
leitura, da escrita e do cálculo; 
 II - a compreensão do ambiente natural e social, do 
sistema político, da tecnologia, das artes e dos 
valores em que se fundamenta a sociedade; 
 III - o desenvolvimento da capacidade de 
aprendizagem, tendo em vista a aquisição de 
conhecimentos e habilidades e a formação de 
atitudes e valores; 
 IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos 
laços de solidariedade humana e de tolerância 
recíproca em que se assenta a vida social” (art. 32). 
2. Funções dos PCN 
 A função dos PCN é de ser um referencial comum 
para a formação escolar no Brasil, capaz de indicar 
aquilo que deve ser garantido a todos, numa 
realidade com características tão diferenciadas, 
sem promover uma uniformização que 
descaracterize e desvalorize peculiaridades 
culturais e regionais. 
 
 Assim, os Parâmetros, ao mesmo tempo em que 
contemplam a unidade nacional, garantem – ao 
prever a possibilidade de adaptação – o respeito a 
diversidade brasileira. 
Tradição Pedagógica Brasileira 
Concepções e tendências pedagógicas 
 A “pedagogia tradicional” é uma proposta de 
educação centrada no professor, cuja função 
se define como a de vigiar e aconselhar os 
alunos, corrigir e ensinar a matéria. 
 
 A “pedagogia renovada” é uma concepção que 
inclui várias correntes que, de uma forma ou de 
outra, estão ligadas ao movimento da Escola 
Nova ou Escola Ativa. Tais correntes, embora 
admitam divergências, assumem um mesmo 
princípio norteador de valorização do indivíduo 
como ser livre, ativo e social. 
 
 Nos anos 70 proliferou o que se chamou de 
“tecnicismo educacional”, inspirado nas teorias 
behavioristas da aprendizagem e da abordagem 
sistêmica do ensino, que definiu uma prática 
pedagógica altamente controlada e dirigida pelo 
professor, com atividades mecânicas inseridas numa 
proposta educacional rígida e passível de ser 
totalmente programada em detalhes. A 
supervalorização da tecnologia programada de 
ensino trouxe conseqüências: a escola se revestiu 
de uma grande auto-suficiência, reconhecida por ela 
e por toda a comunidade atingida, criando assim a 
falsa idéia de que aprender não é algo natural do ser 
humano, mas que depende exclusivamente de 
especialistas e de técnicas. 
 
 A pedagogia libertadora: a atividade 
escolar pauta-se em discussões de temas 
sociais e políticos e em ações sobre a 
realidade social imediata; analisam-se os 
problemas, seus fatores determinantes e 
organiza-se uma forma de atuação para 
que se possa transformar a realidade 
social e política. O professor é um 
coordenador de atividades que organiza e 
atua conjuntamente com os alunos. 
 A “pedagogia crítico-social dos conteúdos” 
assegura a função social e política da escola 
mediante o trabalho com conhecimentos 
sistematizados, a fim de colocar as classes 
populares em condições de uma efetiva 
participação nas lutas sociais. Entende que 
não basta ter como conteúdo escolar as 
questões sociais atuais, mas que é necessário 
que se tenha domínio de conhecimentos, 
habilidades e capacidades mais amplas para 
que os alunos possam interpretar suas 
experiências de vida e defender seus 
interesses de classe 
 
3. Natureza dos PCN 
 Para se compreender a natureza aberta, 
flexível dos PCN, faz-se necessário situá-los 
em níveis de concretização curricular. 
 
I – Parâmetros Curriculares Nacionais. 
 Estabelecem metas educacionais que devem 
orientar as ações do Ministério da Educação 
relacionadas à aquisição de livros e materiais 
didáticos, avaliação nacional, às políticas de 
formação de docentes. 
II- Propostas curriculares dos estados e 
municípios. 
 Os PCN podem ser usados como subsídio para 
as elaborações (ou adaptações) feitas pelas 
Secretarias de Educação. 
 
III- Elaboração curricular de cada instituição de 
ensino. 
Os PCN podem ser usados como recurso à 
elaboração do currículo escolar definido pelo 
PPP da escola. Esse processo pressupõe a 
participação da equipe pedagógica, que 
contemplará a realidade social e cultural em que 
a escola está inserida. 
IV- Realização da programação das 
atividades em sala de aula. 
É o momento em que o professor, segundo 
a proposta pedagógica da escola, planeja 
suas atividades adequadas aos seus 
alunos. 
 
Os diferentes níveis não são etapas 
seqüenciais, mas amplitudes distintas da 
elaboração das propostas curriculares. 
4. Conteúdos 
 São concebidos não como um fim em si 
mesmo, mas como meio para que os alunos 
desenvolvam as suas capacidades. Os PCN 
defendem a existência de reflexão acerca da 
seleção de conteúdos. 
 Os conteúdos são abordados em trêscategorias: conceituais (construção das 
capacidades intelectuais) procedimentais 
(expressam o saber fazer) e atitudinais 
(abordagem de valores, normas e atitudes). 
5. Ciclos 
 Os Parâmetros orientam a organização 
da escolarização em ciclos, pois pretende-
se superar a excessiva segmentação 
realizada pela seriação, além de buscar 
maior integração entre o conhecimento, 
 A adoção de ciclos permite a distribuição 
dos conteúdos de maneira mais adequada 
ao processo de aprendizagem. 
Proporciona uma apresentação menos 
fragmentada do conhecimento. 
 Os PCN estão organizados em ciclos de dois 
anos, mais pela limitação conjuntural em que 
estão inseridos do que por justificativas 
pedagógicas. 
 
 Da forma como estão aqui organizados, os 
ciclos não trazem incompatibilidade com a 
atual estrutura do ensino fundamental. 
 
 Assim, o primeiro ciclo se refere às primeira 
e segunda séries; o segundo ciclo, à terceira 
e à quarta séries; e assim subseqüentemente 
para as outras quatro séries. 
6. Currículo 
 Para os PCN, o currículo expressa os 
princípios e as metas da proposta 
pedagógica da escola. Tais diretrizes são 
flexíveis a fim de contemplar as 
discussões e reelaborações quanto a 
realização do currículo em sala de aula. 
7. Organização dos PCN 
I- Áreas 
A proposta dos PCN está organizada em 
áreas do conhecimento. A área integra uma 
série de conhecimentos de distintas 
disciplinas. As áreas descritas no PCN são: 
Língua Portuguesa, Matemática, Ciencias 
Naturais, História, Geografia, Artes, 
Educação Física e Língua Estrangeira (a 
partir da 5ª série do ensino fundamental de 
8 anos) 
8. Temas transversais 
 São as problemáticas sociais, isto é, as 
questões do dia-a-dia da sociedade são 
integradas aos Parâmetros como temas 
transversais. Não são novas áreas, más 
“um conjunto de temas que aparecem 
transversalizados nas áreas”. 
8.1 Temas transversais (PCNs de 1ª a 4ª séries) 
 Pluralidade Cultural 
 Ética 
 Meio ambiente 
 Saúde 
 Orientação sexual 
8.2 Os PCNs do ensino médio 
estão assim organizados 
 Parte I – Bases Legais; 
 Parte II- Linguagens, códigos e suas 
Tecnologias; 
 Parte III- Ciências da natureza, 
matemática e suas tecnologias; 
 Parte IV- Ciências humanas e suas 
tecnologias 
 Não se exige que os temas sejam tratados 
igualmente. Ao contrário, a diversidade 
existente no país clama adaptações às 
reais necessidades da região ou mesmo 
da escola. 
 Os PCN, ainda orientam que sejam 
escolhidos temas locais para integrar os 
temas transversais. 
9. avaliação 
 A avaliação, parte integrante do processo 
educativo, é vista como um elemento que 
fornece a melhoria da qualidade da 
aprendizagem. 
 
 É contínua e sistemática. Para a escola auxilia 
na definição de prioridades. Para o professor, 
fornece elementos para refletir sobre a sua 
prática pedagógica. Para o estudante é um 
instrumento que proporciona informações sobre 
as suas dificuldades e conquistas. 
 a avaliação, contemplada nos PCN é 
compreendida como: 
- elemento integrador entre a aprendizagem 
e ensino; 
- conjunto de ações cujo objetivo é o ajuste 
e a orientação da intervenção pedagógica 
para que o aluno aprenda da melhor 
forma; 
- conjunto de ações que busca obter 
informações sobre o que foi aprendido e 
como foi aprendido. 
- elemento de reflexão contínua para o 
professor sobre sua prática; 
- instrumento que possibilita o aluno tomar 
consciência de seus avanços, dificuldades 
e possibilidades; 
- ação que ocorre durante todo o processo 
de ensino e aprendizagem e não apenas 
em momentos específicos caracterizados 
como fechamento de grandes etapas de 
trabalho. 
 Conforme os PCN, o docente pode 
realizar a avaliação mediante: 
 1- observação sistemática 
 2- análise da produção dos alunos 
 3- atividades específicas para a avaliação 
 
A autoavaliação é defendida como uma 
forma de os alunos desenvolverem 
estratégias de análise e interpretação de 
suas produções. 
Formas de avaliação 
 
 Avaliação Inicial (diagnóstica) – 
investigativa 
 Avaliação contínua (processual) 
 Avaliação final 
Orientações didáticas 
 
 A conquista dos objetivos propostos para 
o ensino fundamental depende de uma 
prática educativa que tenha como eixo a 
formação de um cidadão autônomo e 
participativo. 
Condições essenciais para o desenvolvimento da 
didática do professor 
 Autonomia ( o aluno construindo seu próprio 
conhecimento) 
 Diversidade (necessidade de adequar objetivos, 
conteúdos e critérios de avaliação) 
 Interação e cooperação ( assumir 
responsabilidades e trabalhar em grupo) 
 Disponibilidade para aprendizagem (empenho 
nas relações, e utilização correta de materiais) 
 Organização do tempo (auto regulação) 
 Organização do espaço (concepção 
metodológica) 
 Seleção de Material (Diversidade de materiais 
para adaptações de conteúdos 
Objetivos Gerais do Ensino 
Fundamental 
 Compreender a cidadania 
 Posicionar-se de maneira crítica 
 Conhecer características do Brasil para 
formação da Identidade 
 Conhecer e valorizar a pluralidade do 
patrimônio sociocultural brasileiro 
 Perceber-se integrante e agente 
transformador do ambiente 
 Desenvolver o conhecimento 
 Conhecer e cuidar do próprio corpo 
 Utilizar diferentes linguagens 
 Saber utilizar fontes e recursos 
tecnológicos 
 Questionar a realidade 
Os quadrinhos não-sombreados correspondem aos itens que serão trabalhados nos 
Parâmetros Curriculares Nacionais de quinta a oitava série.

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