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15/03/2016 1 CAD 057 - Logística e Gerenciamento de Cadeias de Suprimentos Prof. Dr. Noel Torres Júnior 1 Capítulo 3 - Fatores-chave e métricas da cadeia de suprimentos Fatores chave de desempenho da cadeia de suprimentos • Melhorar o desempenho em termos de responsividade e eficiência, examinar os fatores-chave logísticos e interfuncionais: – Instalações – Estoque – Transporte – Informação – Contratação – Preços 2 15/03/2016 2 Modelo de tomada de decisão em cadeia de suprimentos 3 Atingir o equilíbrio entre responsividade e eficiência que se ajuste à estratégia competitiva. Fatores chave de desempenho • Instalações – lugares onde estoque é armazenado, montado ou fabricado – locais de produção e armazenamento • Estoque – matérias-primas, Material em Processamento, Produto Acabado – políticas de estoque • Transporte – movendo o inventário de ponto a ponto em uma cadeia de suprimentos – combinações de modos de transporte (modais) e rotas • Informações – dados e análise de inventário, transporte, instalações em toda a cadeia de suprimentos – potencialmente o maior condutor de desempenho da cadeia de suprimentos • Contratação – funções de uma empresa executa e funções que são terceirizadas. • Preços – Preço associados a bens e serviços fornecidos por uma empresa para a cadeia de suprimentos 4 15/03/2016 3 Instalações • Um produto é manufaturado ou armazenado em apenas um local. (Centralização aumenta eficiência) • Posicionar instalações próximas a clientes. (Descentralização - reduz a eficiência e aumenta responsividade) • Onde localizar - fatores macroeconômicos (qualidade e custo dos trabalhadores, custo da instalação, disponibilidade de infraestrutura, proximidade de clientes, a localização de outras instalações dessa firma. efeitos de impostos e outros fatores estratégicos). 5 Exemplo - Toyota e Honda • Objetivam ser responsivas a seus clientes. • Têm instalações de manufatura em cada mercado importante em que elas entram. • Outros benefícios, como proteção contra flutuação de moeda e barreiras comerciais. 6 15/03/2016 4 Instalações • Decidir se serão flexíveis, dedicadas ou uma combinação dos dois. • Capacidade flexível – produção de muitos tipos de produtos – menos eficiente. • Capacidade dedicada – produção número limitado de produtos – mais eficiente. 7 Instalações • Decidir se projetarão uma instalação com foco em um produto ou com foco funcional. • Foco em produto realiza muitas funções diferentes (por exemplo, fabricação e montagem) na produção de um único tipo de produto. • Foco funcional realiza menos funções (por exemplo, apenas fabricação ou apenas montagem) em muitos tipos de produtos. 8 15/03/2016 5 Instalações • Depósitos e CDs, as firmas precisam decidir se elas serão terão instalações de cross-docking ou instalações de depósito. – Cross-docking caminhões que chegam de fornecedores são descarregados e o produto é dividido em lotes menores e é rapidamente carregado em caminhões que se dirigem às lojas. – Depósito os produtos são armazenados em cada instalação. 9 Instalações • CAPACIDADE - determinar a capacidade de uma instalação. – Muita capacidade em excesso permite que a instalação seja muito flexível e responda a grandes mudanças nas demandas. Porém, custa dinheiro e, portanto, pode diminuir eficiência. – Pouca capacidade em excesso será mais eficiente por unidade de produto do que uma com muita capacidade não utilizada. Porém, dificuldade em responder a flutuações de demanda. 10 15/03/2016 6 Relação entre tempo de resposta desejado e número de instalações 11 Relação entre número de instalações e custos de estocagem 12 15/03/2016 7 Relação entre número de instalações e custo de transporte 13 Estoque • Altos níveis de estoque tem um alto grau de responsividade . Alto Custo • Baíxo níveis de estoque baixo grau de responsividade. Baixo Custo. • As empresas têm diferentes tipos de estoque. Elas também utilizam o estoque para diferentes propósitos. 14 15/03/2016 8 Lei de Little Estoque = Fluxo x Fluxo de Tempo I = R x T (unidades) = (unidades/h) x (h) Estoque I [unidades] Fluxo R [unidades/h]... ...... ...... Fluxo de tempo T [h] 15 Exemplo – A empresa ABC Tempo de Fluxo Médio ? T=I/R T= 2000/1000 = 2 semanas 16 15/03/2016 9 Exemplo: Fluxo de Material • Um restaurante do tipo fast-food processa cerca 5.000 kg de carne por semana. O Estoque médio de carne é 2.500 kg. A unidade de fluxo aqui analisada é kg de carne por semana. Em outras palavras a carne permanece no refrigerador apenas meia semana, cerca 3-4 dias. 17 Exemplo- Fluxo de Pessoas • O café letras cafeinadas serve em média 60 clientes por noite. Uma típica noite é longa, durando cerca de 10 horas. Em qualquer momento, há em média 18 clientes na cafeteira. Quanto tempo um cliente gasta dentro da cafeteira? • Neste exemplo, a unidade de fluxo é clientes por noite. 18 15/03/2016 10 Giro de Estoque • As atividades de utilização e reposição de materiais originam o giro dos estoques, isto é, a renovação dos estoques durante um determinado período. • O giro dos estoques (GE) pode ser expresso por índices que mostram quantas vezes o estoque se renovou num dado período. 19 Giro de Estoque • Mede a velocidade com que os estoques são renovados. • Assim, um GE alto significa um ritmo mais veloz do ciclo compra , atendimento e recebimento. • Significa também um tempo menor de permanência dos materiais dentro da organização. 20 15/03/2016 11 Estoque de Antecipação ou Estoque Sazonal • Criado em antecipação a demanda futura, programas promocionais planejados, flutuações sazonais, paradas das instalações e férias. • As empresas criam o estoque de antecipação para manter a produção nivelada ao longo de todo o ano. 21 Estoque Flutuante ou Estoque de Segurança • Mantido como proteção contra uma possível variação da demanda, “somente para o caso” de uma demanda inesperada. • Por exemplo, você pode manter uma comida extra no freezer somente para o caso de uma visita inesperada. • Também chamado de estoque regulador ou estoque de reserva. 22 15/03/2016 12 Estoque de Tamanho de Lote ou Estoque Cíclico • Ocorre quando uma empresa compra ou produz mais do que é imediatamente necessário. • As unidades extras são mantidas em estoque e consumidas à proporção que os clientes apresentam pedidos. • Pense no que acontece quando você compra uma caixa de 24 latas de refrigerante. Você normalmente não bebe todas as 24 latas de uma só vez. Em vez disso, aquilo de que não precisa imediatamente, você guarda para futuro consumo. • Você pode comprar mais de um item do que precisa para se beneficiar do menor preço das unidades ou dos descontos por quantidade. 23 Transporte ou Estoque de Condutos • Estoque que está em trânsito entre a instalação do fabricante e o depósito do cliente. • A empresa precisa decidir entre utilizar um transporte mais lento e menos dispendioso ou um transporte mais rápido e mais caro. 24 15/03/2016 13 Estoque Especulativo ou de Proteção • Reforço contra algum acontecimento futuro como uma greve do fornecedor, um aumento de preço ou a escassez de um produto que pode ou não acontecer. • Garantir o suprimento contínuo de itens necessários. • Pense na reserva de passagens em uma linha aérea com três meses de antecedência para aproveitar uma tarifa reduzida. Você supõe que a tarifa não será reduzida ainda mais e que você irá precisar do bilhete em três meses a partirde agora. Trata-se de uma aposta. 25 PRESSÕES POR BAIXOS INVENTÁRIOS • JUROS OU CUSTOS DE OPORTUNIDADE. Para financiar o estoque, uma empresa pode obter um empréstimo ou abrir mão da oportunidade de um investimento que promete um retorno atrativo. • CUSTOS DE ARMAZENAGEM E MANUSEIO. O estoque ocupa lugar e precisa entrar e sair do armazém. • IMPOSTOS, SEGUROS E PERDAS. Mais impostos serão pagos se os estoques no fim do ano forem elevados, e o seguro dos ativos aumentará quando houver mais itens para segurar. As perdas por furto, obsolescência, deterioração. 26 15/03/2016 14 PRESSÕES POR INVENTÁRIOS ELEVADOS • SERVIÇO AO CLIENTE. Manter estoques pode acelerar a entrega e melhorar a entrega pontual. O estoque reduz o potencial de faltas de estoque e de pedidos em atraso. • CUSTO DO PEDIDO. Cada vez que uma empresa coloca um pedido novo, ela incorre em um custo do pedido, ou custo de preparo de um pedido de compra • CUSTO DE TRANSPORTE. Custo do transporte da empresa ao cliente pode ser reduzido por embarques que utilizem a carga total dos veículos. • PAGAMENTOS A FORNECEDORES. Empresa pode aproveitar os descontos por quantidade. 27 Trade-offs 28 15/03/2016 15 Trade-offs 29 Projeto de rede de transporte • É a coleção de meios de transporte, locais e rotas ao longo das quais o produto pode ser entregue. • Decidir se o transporte será feito diretamente para o ponto ou se passará por pontos de consolidação intermediários. • Se vários pontos de fornecimento ou demanda serão incluídos em um único roteiro ou não. 30 15/03/2016 16 Modais de transporte • Velocidade refere-se ao tempo decorrido de movimentação em uma dada rota. • Disponibilidade é a capacidade que um modal tem de atender qualquer par origem-destino de localidades. • Confiabilidade refere-se à variabilidade potencial das programações de entrega esperadas ou divulgadas. • Capacidade refere-se à possibilidade de um modal de transporte de lidar com qualquer requisito de transporte, como tamanho e tipo de carga. • Freqüência, que está relacionada à quantidade de movimentações programadas. 31 Modais de transporte A preferência pelo transporte rodoviário é em parte explicada por sua classificação de destaque em todas as cinco características. 32 15/03/2016 17 . Conflito entre custos de transporte e estoques 33 Informação • A boa informação sobre oferta e demanda pode ajudar a melhorar a utilização e a responsividade de uma instalação. • Único fator-chave que pode oferecer maior responsividade e eficiência ao mesmo tempo. • Desafio de definir qual informação é mais valiosa na redução de custo e na melhoria da responsividade dentro de uma cadeia de suprimentos. 34 15/03/2016 18 Componentes de decisão de informações • Empurrar versus puxar • Coordenação e compartilhamento de informações • Previsão e planejamento agregado • Tecnologias capacitadoras (ERP, RDFI, EDI) 35 Efeito Chicote 36 15/03/2016 19 COMPLEXIDADE VERSUS VALOR • O perigo da suposição de que mais informação é sempre melhor. • À medida que mais informações são compartilhadas, a complexidade e o custo da infraestrutura exigida e da análise de acompanhamento aumentam exponencialmente. • Avaliar a informação mínima exigida para cumprir os objetivos almejados. 37 Contratação (Sourcing ) • Conjunto de processos de negócios exigidos para a aquisição de bens e serviços. • Quais tarefas serão terceirizadas e quais serão realizadas dentro da firma. • Para cada tarefa terceirizada, o gestor precisa decidir se ela virá de um único fornecedor ou de uma carteira de fornecedores. • Identificar o conjunto de critérios que serão utilizados para selecionar fornecedores e medir seu desempenho. • Definição dos contratos. 38 15/03/2016 20 Vantagens e desvantagens da fonte única e múltipla 39 Precificação (pricing) • Precificação é o processo pelo qual uma firma decide quanto cobrar dos clientes por seus bens e serviços. • Alavanca que pode ser usada para gerenciar oferta e demanda. Descontos de curto prazo podem ser usados para eliminar excessos de estoque ou diminuir picos de demanda sazonais. 40 15/03/2016 21 Precificação (pricing) • Precificação e economias de escala - técnica normalmente utilizada é oferecer descontos por quantidade. • Preços baixos todo dia versus preços altos e baixos - preços constantes resulta em uma demanda relativamente estável. Preços altos e baixos resulta em um pico de desconto durante a semana, seguido por uma queda na demanda durante as semanas seguintes • Preço fixo versus preços por menu - cobrar um preço fixo por suas atividades de cadeia de suprimentos ou se terá um menu com preços que variam conforme algum outro atributo, como o tempo de resposta ou o local da entrega. Se os custos marginais da cadeia ou o valor para o cliente variarem significativamente é eficaz um menu de preços. 41 Estudo de Caso 02 - A grande correção de estoque • Em grupo máximo de 5 pessoas • Entrega de um trabalho por grupo 42
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