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AULA ATIVIDADE COMPLEMENTAR

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Tópico: Neurociência e Comportamento
Cognição e emoção
Rockson Costa Pessoa
Representante Estadual da Sociedade Brasileira de Neuropsicologia – SBNp
Mestre em Psicologia – UFAM
Especialista em Neuropsicologia – UFRGS
Colaborador de pesquisas multicêntricas no campo da cognição humana
rockson_pessoa@Hotmail.com
Roteiro
1 que são as neurociências;
1.1 Aspectos históricos; 
1.2 Perspectiva paradigmática;
1.3 Percurso e desenvolvimento atual
2 O cérebro: estruturas e funções;
2.1 O cérebro e cognição;
2.1.1 O que é cognição;
2.1.2 Os processos cognitivos
2.2 O cérebro e emoção;
2.3 As principais teorias sobre as emoções
3. Cognição e emoções: interfaces
Neurociências uma moda?
Lent (2008) em seu livro CEM BILHÕES DE NEURÔNIOS fala sobre o modismo “neuro”. Então temos a variação do termo neurociência (surge 1950), sendo puramente um campo médico e relacionado a disciplinas que estudavam o encéfalo (neuroanatomia, neurofisiologia, neuroquímica, psicologia, etc);
Em 1990 o termo singular neuroscience, assume natureza plural e passar a ser denominado de neurociências. Tal mudança de paradigma suscita o que hoje testemunhamos como o modismo “neuro”.
Neurociências uma moda?
Entretanto a concepção de modismo representa uma leitura incompleta do fenômeno que vivenciamos, o que estamos vivendo é um período de descobertas;
Neuropsicologia, Neurofilosofia, Neuroeconomia, Neuroeducação, Neuroética etc, essas terminologias representam a paradigma plural das neurociências;
Todos falam sobre cérebro! Quem não conhecer esse dialeto está fadado ao ostracismo.
Neurociência pré - histórica
Vemos ao lado um cérebro trepanado. E como se pode ver na legenda é datado de 1500 -1400 a. C;
A trepanação era um ritual que consistia na perfuração do crânio, por povos tribais primitivos para a liberação de espíritos malignos;
Tribos não muito antigas de traço ameríndio
Neurociência pré-histórica
Deste modo, ao se avaliar que povos primitivos conseguiram relacionar a alteração do comportamento a “algo” localizado na cabeça, esboço os primeiros contornos das neurociências;
As imagens bizarras dos dois personagens chocam, mas é válido afirmar que ainda hoje, tribos africanas ainda realizam a trepanação;
Mas um ponto de destaque é que os egípcios, por exemplo, ao realizarem a mumificação, guardavam em vasos todas as vísceras do cadáver, mas descartavam o encéfalo. Se realmente voltavam dos mortos, retornavam sem cérebro.
Neurociência científica
A neurociência científica surge com os primeiros estudos do corpo humano. Valendo destacar o médico romano Galeno (130 – 200 D.C); René Descartes (1596 – 1650) ao defender o cérebro como a morada da alma; Santiago Ramón y Cajal (1852 - 17/18 de outubro de 1934), quando descobriu os neurônios e Franz Joseph Gall (1758 – 1828) ao defender que certas estruturas seriam responsáveis por diversos comportamentos, surgindo aí a frenologia
De fato a frenologia de Gall inicia o período científico das neurociências, não é a toa que a frenologia de Gall é considerada como o marco inicial das neurociências. São mais de 200 anos de localizacionismo.
A corrente defendida por Gall já sofre na atualidade duras, mais ainda resiste.
Para muitas pessoas, a ideia de uma “neurociências” ainda soa como algo de difícil compreensão;
Para alguns outros, seria o resultado do desenvolvimento das ciências da informática, quando na verdade temos o desenvolvimento dos primeiros protótipos de computadores pela tentativa de elaborar um sistema virtual de cérebro;
Como uma ciência que tem mais de 200 anos pode ser ainda uma grande novidade para uma grande parcela da população?
Na primeira imagem Paul Broca em sua obstinada análise dos hemisférios de cadáveres. Graças a sua dedicação em busca da linguagem humana, sabemos que ele, em mais de 90% da população, se localiza no hemisfério esquerdo. Até mesmo em canhotos;
Ao lado temos a Área de Broca no giro frontal superior, a área que responde pelo padrão mecânico da fala.
Estudo desenvolvido por japoneses conseguiu identificar as imagens dos sonhos de cerca de 60 voluntários;
Já é possível mapear, por meio de FMRI (Ressonância Magnética Funcional), até mesmo as imagens em momentos oníricos.
Neural Decoding of Visual Imagery During Sleep – April – Science, 2013
Esses avanços no campo das neurociências desencadearam mudanças consistentes na própria ciência;
A descoberta ou resgate do cérebro permitiu que todos pudessem avaliar seu objeto de estudo por uma nova perspectiva;
As neurociências estão atreladas em todas as disciplinas científicas.
ds
Cognição
Cognitio (latim) = conhecer
Cognitione (terminação latina) = aquisição de um conhecimento através da percepção
Cognição – As pessoas pensam (Stenberg, 2010)
Cognição: Todo prodígio consciente que busca conhecer, tendo por componentes a: atenção, percepção, memória, linguagem, criatividade, imaginação, pensamento e raciocínio e funções executivas.
Cognição
A cognição tem a ver com nossas relações interpessoais e coordenações de ações, em nós mesmos e quando aceitamos as ações dos outros ou nossas;
Cognição é constitutivamente o que consideramos ações – distinções, operações, comportamentos, pensamentos ou reflexões adequadas.
(Maturana, 2001) 
cognição
A cognição humana tem um passado de quatro bilhões de anos, mas apenas pouco mais de cem anos de história;
Em termos filogenéticos, a cognição emergiu da ação e da motricidade ideacional inerente à espécie humana;
A essência da cognição enfoca-se essencialmente na sua propensibilidade para a resolução de problemas
(Fonseca, 2009) 
Cognição social
A mente (software) representa a um contíguo de funções cuja manifestação resulta da própria necessidade de encontrar soluções específicas para problemas específicos (De Taquara, 2009);
Encontrar a solução de um problema foi em certa medida o móbil crucial do homo sapiens (Leroi-Gourhan, 1964; Le Gros Clark, 1972, Fonseca, 1996 apud Fonseca, 2009). A socialização fundamentou o próprio desenvolvimento do intelecto humano (De Taquara, 2009)
A evolução das capacidades mentais humanas não é simplesmente um resultado do tamanho cerebral, por mais que se saiba que cérebros maiores consomem mais energia (Cunha, 2003);
Um dos fatores mais expressivos para o desenvolvimento cognitivo, foi o convívio social (Dunbar, 1992 apud De Taquara, 2009). Do mesmo modo que o fator de interação estabelecido pelos mamíferos com suas crias também facilitou a distinção destes em relação aos outros animais.
É consensual que a cognição humana evoluiu a partir de algumas características comuns aos vertebrados, mamíferos e primatas (De Faria Galvão & Da Silva Barros, 2008). 
Ventro-medial = Planejamento de ações, raciocínio e ajuste social;
Dorso-lateral = Memória operacional;
Cíngulo anterior = atenção e emoções
Emoção
As emoções são uma parte fundamental da experiência humana. Elas avisam do perigo, criam laços entre as pessoas, trazem alegria à vida. No entanto, elas também podem causar problemas...
Emoção se refere a sentimentos que envolvem avaliação subjetiva, processos biológicos e crenças cognitivas.
Humor consiste em estados emocionais difusos e duradouros que influenciam, em vez de interromper, o pensamento e o comportamento.
Natureza das emoções
As emoções, de acordo com a nossa definição operacional, são constructos psicológicos, e podem ser dissecadas em três componentes principais: 
(a) O primeiro deles está relacionado com a atividade consciente dessa emoção. Este componente é de acesso exclusivo a cada pessoa. Inferimos que outras pessoas também devem sentir conscientemente essas emoções, mas certeza mesmo ninguém tem; além da consciência
(b) A emoção apresenta também um aspecto comportamental e fisiológico. Estes dois aspectos são públicos e por isso podem ser observados e quantificados. O aspecto comportamental são os atos motores e as expressões
faciais característicos de cada emoção; o componente fisiológico está associado às reações controladas pelo sistema nervoso autônomo, mais especificamente a porção simpática. Dentre estas reações destacam-se os batimentos cardíacos, alteração da respiração, sudorese. 
Componentes das emoções
As funções das emoções
A emoção possui três grandes ‘utilidades’ para as emoções:
(1) A sobrevivência do indivíduo;
(2) A sobrevivência da espécie;
(3) A comunicação social.
Teorias das emoções
Teoria de James – Lange: Emoções são experimentadas a partir da percepção das alterações fisiológicas no organismo
Teoria de Cannon-Bard: aponta que duas estruturas subcorticais, o hipotálamo e o tálamo têm uma dupla função sobre as emoções
Teoria dos dois fatores de Schaefter- Singer: Propõe a ideia de emoção possuidora de dois componentes: excitação física e o rótulo cognitivo
Teoria James-lange
Esta teoria relaciona eventos fisiológicos às reações emocionais. Deste modo, as emoções nada mais são do que percepções das alterações fisiológicas ocasionadas por estimulação emocional.
O ponto central desta teoria estabelece que a resposta emocional precede a experiência emocional, isto é, o cérebro precisa primeiro “ler” a reação do organismo a um determinado estímulo para somente depois expressar o comportamento emocional. Assim sendo, sentir medo é na verdade perceber as alterações autonômicas (taquicardia, piloereção etc) que são provocadas pelo estímulo ameaçador. 
O córtex então desencadearia mudanças nos órgãos viscerais através do sistema nervoso autônomo e nos músculos esqueléticos através do sistema nervoso somático. Depois disso, as respostas somáticas e autonômicas 
Teoria james-lange
“Ficamos tristes porque choramos, zangados porque brigamos e assustados porque trememos, contrário ao senso comum que afirma choramos por estar tristes, xingamos por estar zangados e trememos por estar com medo".
Teoria cannon- bard
A teoria de James-Lange foi considerada implausível pelo psicólogo Walter Cannon (1871-1943), justificando este, que as respostas corporais não seriam diversificadas suficientemente para evocar diferentes emoções. Nesse sentido Cannon indaga: “a aceleração do coração será um sinal de medo, raiva ou amor?”
Enfatiza ainda que respostas como alterações na frequência cardíaca, na transpiração e na temperatura corporal não acontecem tão rapidamente a ponto de dispararem emoções súbitas.
Respostas fisiológicas e as experiências emocionais ocorrem ao mesmo tempo: “o estímulo que dispara a emoção é encaminhado simultaneamente para o córtex cerebral, causando a consciência da emoção, e para o sistema nervoso simpático, causando a excitação corporal”.
Teoria cannon-bard
Aponta que duas estruturas subcorticais, o hipotálamo e o tálamo têm uma dupla função; fornecer os comandos motores coordenados que regulam os sinais periféricos da emoção, e enviar ao córtex informações necessárias para a percepção cognitiva das emoções
dsds
Coração dispara no momento em que as pessoas experimentam o medo; mais especificamente, que um não causa o outro conforme explicitava a teoria de James-Lange.
Teoria dos dois fatores schachter e singer
Constataram que um estado de agitação pode ser interpretado como uma determinada emoção ou como outra bastante diferente, dependendo da forma que ela foi percebida. Os sentimentos de raiva certamente serão maiores do que o de pessoas que foram insultadas, mas que não tinham sido excitadas anteriormente, concluindo então que a excitação pode intensificar qualquer emoção.
Como James e Lange, Schachter e Singer afirmavam que a experiência da emoção aumenta a partir da consciência da resposta corporal. Como Cannon, Bard, eles afirmavam que as emoções são semelhantes fisiologicamente e, diferentemente de James-Lange, sugeriram que o córtex cria uma resposta cognitiva para a informação periférica de acordo com a expectativa e o contexto social de cada um, sendo essa a primeira teoria a envolver os aspectos social e cognitivo, uma vez que destaca o relacionamento com outros indivíduos na avaliação da resposta emocional de um determinado contexto.
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“insulte pessoas que acabaram de ser excitadas (...) e elas facilmente atribuirão de forma errônea seu estado à provocação”.
Emoção e cognição
Até pouco tempo a emoção era vista como separada da cognição;
Hoje se sabe que a emoção influencia a nossa cognição;
‘Não vemos uma simples casa – vemos uma casa feia, ou uma casa pretensiosa (Zajonc, 1980).
O humor pode alterar processos mentais – o afeto positivo eleva os níveis de dopamina e gera estímulo em diversas áreas do cérebro.
Emoção e cognição
As emoções capturam a atenção: Observou-se isso em pesquisas com o teste stroop. Tipicamente , palavras que são emocionalmente excitantes (como, ‘perigo’) são mais difícies de ignorar do que palavras neutras (como, ‘lápis’);
O estudo com o stroop sugere que exista um viés emocional para codificar estímulos afetivos.
Emoção e cognição
As emoções fortalecem os relacionamentos interpessoais
Por uma hipótese evolutiva, a emoção foi vital para a sobrevivência da espécie, pois foi necessário viver em coletividade para perpetuar a espécie, sendo assim:
Pessoas são rejeitadas principalmente por drenarem recursos do grupo.
Emoção e cognição
Segundo essa teoria, a ansiedade, por exemplo, servia como um alarme que motivava as pessoas a se comportarem segundo as regras;
Para essa nova abordagem, as relações interpessoais são mecanismos evoluídos que facilitam a interação social.
P.ex, a culpa fortalece os laços e protege a relação.
Emoção e cognição
A socialização é crucial para as emoções interpessoais. Pesquisas demonstraram que o carinho parental, está associado a maior culpa das crianças, logo a culpa seria fruto de relacionamentos sadios e felizes;
Sendo assim, conforme as crianças crescem podem sentir empatia e conseqüentemente experienciam o sentimento de culpa quando transgridem contra os outros.
Emoção e cognição
Algumas teorias de embaraço sugerem que ele retifica o constrangimento interpessoal e restaura laços sociais após a transgressão;
O embaraço representa submissão e afiliação ao grupo social e um reconhecimento do erro involuntário;
Pesquisas apontam que indivíduos que apresentam embaraço após certa transgressão eliciam mais simpatia e perdão do grupo.
Emoção e cognição
O ciúme tem funções adaptativas. Embora ninguém goste de sentir ciúme e de sentir ameaçado;
Segundo Boss (2000), o ciúme é um componente indispensável de um relacionamento de longo prazo porque mantém os parceiros juntos ao incitar paixão e comprometimento;
Pesquisas demonstraram que as pessoas que mais investem em seus relacionamentos, muitas vezes provocam ciúme intencionalmente, como um teste do comprometimento do parceiro.
Emoção e cognição: interseções
As emoções ajudam a memória: para eventos ou estímulos que produzem emoção. Pesquisas descobriram que as memórias pessoais mais claras e importantes costumam ser as altamente emocionais;
A excitação aumentada melhora a memória numa variedade de tarefas, em várias espécies.
Memória: modelo tradicional
Armazenamentos sensoriais (retenção extremamente breve das informações e limitação a uma modalidade sensorial);
Armazenamento de curto prazo de capacidade muito limitada;
Armazenamento de longo prazo de capacidade essencialmente ilimitada (retenção de informações por períodos de tempo extremamente longos).
Memória de trabalho: atual
Baddeley e Hitch (1974), substituíram o conceito do armazenamento de curto prazo pela memória de trabalho;
Nos anos seguintes, a partir daí, a conceitualização do sistema de memória de trabalho tornou-se cada vez mais complexa.
Segundo Baddeley, o sistema da memória de trabalho tem quatro componentes: 
Executivo central; Alça fonológica; Esboço visuoespacial; Buffer episódico.
Hipocampo: principal estrutura relacionada com a memória. Entretanto, é um grande erro é considerar
apenas o hipocampo como a sede da memória humana
Falsas memórias
Pessoas podem ser levadas a recordar ou reconhecer falsamente eventos que não aconteceram .
Um dos debates mais veementes das últimas décadas centrou-se nas memórias reprimidas. De um lado estão os psicoterapeutas e pacientes afirmando que memórias longamente reprimidas de eventos traumáticos podem ressurgir durante a terapia.
Memórias reprimidas de abuso sexual são as memórias reprimidas mais comuns relatadas, e na década de 1990 houve uma abundância de relatos de celebridades de abuso sexual sofrido na infância;
Do outro lado estão pesquisadores da memória, como Elizabeth Loftus, salientando que há poucas evidências críveis indicando que as memórias recuperadas são genuínas, ou pelo menos suficientemente acuradas para serem dignas de crédito.
Falsas memórias
Para Schacter (1996), (renomado pesquisador de memória) há uma assustadora possibilidade de que falsas memórias de eventos traumáticos sejam implantadas por terapeutas bem-intencionados, mas mal-orientados;
Existem evidências convincentes de que métodos como hipnose, regressão da idade e recordação orientada podem implantar falsas memórias.
Amnésias
Dificuldade para resgatar o passado: retrógrada;
Dificuldade para consolidar o presente para o futuro: anterógrada
Referências
Cunha, E. (2003). As capacidades cognitivas na evolução humana. Em G. J. Gauer & Machado, D. S. (Orgs), Filhos e vítimas do tempo da violência – a família, a criança e o adolescente (pp.13-31). Curitiba: Juruá;
De Faria Galvão, O; Da Silva Barros, R. (2008). UMA ABORDAGEM PARA O ESTUDO DA COGNIÇÃO EM PRIMATAS. A PRIMATOLOGIA NO BRASIL, 60.
 De Taquara, F.I (2009). A psicologia evolucionista e os domínios da cognição social. Psicologia: Teoria e Pesquisa, v. 25, n. 3, p. 435-439.
Eysenck, M.W., Keane, M.T.(2007). Manual de Psicologia Cognitiva. – 5.ed. – Porto Alegre: Artmed;
Fonseca, V. (2009). Cognição, neuropsicologia e aprendizagem: abordagem neuropsicológica e psicopedagógica. ed. – Petrópolis, RJ: Vozes;
Fuentes, D., Malloy-Diniz, L.F., Camargo, C.H.P., Cosenza, R.M et al. (2008). Neuropsicologia – teoria e prática. – Porto Alegre: Artmed;
Gazzaniga, M.S., Heatherton, T.F. (2005). Ciência Psicológica – Mente, cérebro e comportamento. – Porto Alegre: Artmed.
Lent, R. 2010. Cem Bilhões de neurônios. Conceitos fundamentais. Atheneu.
Maturana, R. H. (2001). Cognição, ciência e vida cotidiana. - Belo Horizonte: Ed. UFMG.
Ortega, Francisco (2009). Elementos para uma história da neuroascese. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro, v.16, n.3, jul.-set. 2009, p.621-640.
Purves, D., Fitzpatrick, D. 2010. Neurociências. Artmed.

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