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Classes de Uso da Água 
 
 Padrões de Potabilidade 
 
Doenças de Veiculação Hídrica 
Classes de Uso da Água 
RESOLUÇÃO CONAMA Nº 357, de 17 de Março de 2005 
Publicado no D.O.U. de 18/03/05 
 
 
Classes que englobam conjunto de usos concomitantes: 
 
CONSUMO HUMANO COM OU SEM TRATAMENTO 
RECREAÇÃO 
DESSEDENTAÇÃO DE ANIMAIS 
IRRIGAÇÃO 
PROTEÇÃO DA VIDA AQUÁTICA 
AQUICULTURA 
 
 Estabelece a classificação das águas em: 
 
 Águas doces 
 águas com salinidade igual ou inferior a 0,50 ‰ , 
 
 Águas salobras e 
 águas com salinidade entre 0,5 ‰ e 30 ‰ . 
 
 Águas salinas. 
 águas com salinidade igual ou superior a 30 ‰ . 
 
Qualidade da água 
 Critérios 
 Valores máximos toleráveis que garantem os usos pretendidos da 
água definidos para condições genéricas de exposição 
 São requisitos científicos que uma água deve apresentar para 
ser aplicada a um determinado fim. Os parâmetros serão 
classificados em níveis (concentração) 
 
 Padrões 
 Quando o critério está citado em uma legislação. 
 São formas de exigências legais dos critérios estudados e 
fixados através de um dispositivo (legal). Padrões regulam 
portanto a qualidade da água 
 
Resolução CONAMA 357, 2005. 
USOS MÚLTIPLOS 
NAVEGAÇÃO 
HIDROELETRICIDADE 
ABASTECIMENTO 
HUMANO 
ABASTECIMENTO INDUSTRIAL 
RECREAÇÃO E TURISMO PESCA E AQUICULTURA 
CONTROLE DE CHEIA 
IRRIGAÇÃO 
Qualidade da água 
PADRÕES: são formas de exigências legais dos critérios estudados 
e fixados através de um dispositivo (Legal). 
 Padrões regulam portanto a qualidade da água: 
 - antes de ser usada satisfatoriamente; 
 - depois quando ela deve ser lançada de volta ao ambiente 
Existem 
 - Padrões de usos da água (Resolução CONAMA 357) 
 
 - Padrões de utilização (Ex. Potabilidade, Portaria do M.S. 518, 2004) 
 
 - Padrões para todas atividades (Agrícola, Industria, etc.) 
Qualidade da água 
PADRÃO 1 
ANÁLISES E 
EXAMES AMOSTRAGEM 
CONDICIONAMENTO 
(TRATAMENTO) 
ANÁLISES E 
EXAMES 
PADRÃO 2 
USO 
FLUXOGRAMA DE UTILIZAÇÃO DA ÁGUA 
PADRÃO 1: RESOLUÇÃO 357 CONAMA, de 17 de Março de 2005 
 
PADRÃO 2: POTABILIDADE, Portaria do M.S. 518, 2004. 
 
MANANCIAL 
Principais legislações brasileiras que tem padrões de qualidade de 
água 
 
 RESOLUÇÃO CONAMA N. 357, de 17 de Março de 2005 – 
Classificação dos corpos de água e estabelece as condições e 
padrões de lançamento de efluentes. 
 
 Portaria do M.S. 518, 2004 - POTABILIDADE, estabelece os 
procedimentos e responsabilidades relativos ao controle e 
vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu 
padrão de potabilidade, e dá outras providências. 
 
 
Qualidade da água 
 Resolução CONAMA n. 357 de 2005 
 
Classificação 
 - Águas Doces Salinidade; igual ou inferior a 0,5‰ 
 - Águas Salobras Salinidade: 0,5‰< SAL < 30‰ 
 - Águas Salinas Salinidade: > 30‰ 
Classes: Função dos usos preponderantes 
 São Classificadas em 13 classes levando-se em conta os usos. 
 Exemplo: Abastecimento: Classe especial, 1,2,3 
 - As Classes: Especial, 1,2,3 e 4 águas doces 
 - As Classes: Especial, 1,2 e 3 águas salinas 
 - As Classes: Especial, 1,2 e 3 águas salobras 
I - classe especial: águas destinadas: 
a) ao abastecimento para consumo humano, com desinfecção; 
b) à preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas e; 
c) à preservação dos ambientes aquáticos em unidades de conservação de 
proteção integral. 
Águas Doces: 
II - classe 1: águas que podem ser destinadas: 
ao abastecimento para consumo humano, após tratamento simplificado; 
 
b) à proteção das comunidades aquáticas; 
 
c) à recreação de contato primário, tais como natação, esqui aquático e 
mergulho, conforme Resolução CONAMA no 274, de 2000; 
 
d) à irrigação de hortaliças que são consumidas cruas e de frutas que se 
desenvolvam rentes ao solo e que sejam ingeridas cruas sem remoção 
de película; e 
 
e) à proteção das comunidades aquáticas em Terras Indígenas. 
 
Águas Doces: 
Águas Doces: 
III - classe 2: águas que podem ser destinadas: 
a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento 
convencional; 
b) à proteção das comunidades aquáticas; 
c) à recreação de contato primário, tais como natação, esqui aquático e 
mergulho, conforme Resolução CONAMA no 274, de 2000; 
d) à irrigação de hortaliças, plantas frutíferas e de parques, jardins, 
campos de esporte e lazer, com os quais o público possa vir a ter 
contato direto; e 
e) à aqüicultura e à atividade de pesca. 
IV - classe 3: águas que podem ser destinadas: 
a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento 
convencional ou avançado; 
b) à irrigação de culturas arbóreas, cerealíferas e forrageiras; 
c) à pesca amadora; 
d) à recreação de contato secundário; e 
e) à dessedentação de animais. 
 
V - classe 4: águas que podem ser destinadas: 
a) à navegação; e 
b) b) à harmonia paisagística. 
Águas Doces: 
Águas Salinas 
I - classe especial: águas destinadas: 
a) à preservação dos ambientes aquáticos em unidades de 
conservação de proteção integral; e 
b) à preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas. 
 
II - classe 1: águas que podem ser destinadas: 
a) à recreação de contato primário, conforme Resolução CONAMA 
no 274, de 2000; 
 b) à proteção das comunidades aquáticas; e c) à aqüicultura e à 
atividade de pesca. 
III - classe 2: águas que podem ser destinadas: 
a) à pesca amadora; e 
b) à recreação de contato secundário. 
 
IV - classe 3: águas que podem ser destinadas: 
a) à navegação; e 
b) à harmonia paisagística. 
 
Águas Salinas 
 
I - classe especial: águas destinadas: 
a) à preservação dos ambientes aquáticos em unidades de conservação de proteção 
integral; e, 
 
b) à preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas. 
 
 
II - classe 1: águas que podem ser destinadas: 
a) à recreação de contato primário, conforme Resolução CONAMA no 274, de 2000; 
 
b) à proteção das comunidades aquáticas; 
 
c) à aqüicultura e à atividade de pesca; 
 
d) ao abastecimento para consumo humano após tratamento convencional ou avançado; 
 
e) à irrigação de hortaliças que são consumidas cruas e de frutas que se desenvolvam rentes 
ao solo e que sejam ingeridas cruas sem remoção de película, e à irrigação de parques, 
jardins, campos de esporte e lazer, com os quais o público possa vir a ter contato 
direto. 
Águas Salobras 
III - classe 2: águas que podem ser destinadas: 
a) à pesca amadora; e 
b) à recreação de contato secundário. 
 
IV - classe 3: águas que podem ser destinadas: 
a) à navegação; e 
b) à harmonia paisagística. 
Águas Salobras 
 
 
•Decreto n.º 79.367, de 09 de março de 1977: Estabelece a 
competência do Ministério da Saúde sobre o controle da 
qualidade de água para consumo humano. 
•Portaria nº 036, de 1 de janeiro de 1990: Aprova normas e o 
padrão de potabilidade da água destinada ao consumo humano. 
•Portaria n.º 1469, de 29 de dezembro de 2000: (REVOGADO) - 
Estabelece os procedimentos e responsabilidades relativos ao 
controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano 
e seu padrão de potabilidade. 
•Portaria n.º 518, de 25 de março de 2004: Estabelece os 
procedimentos e responsabilidades relativos ao controle e 
vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu 
padrão de potabilidade, e dá outras providências.obrigatoriedade do monitoramento de cianobactérias e 
cianotoxinas. 
 
Marco Legal 
Portaria MS n.° 518/2004 
 
 Estabelece os procedimentos e responsabilidades 
relativos ao controle e vigilância da qualidade da 
água para consumo humano e seu padrão de 
potabilidade 
 
 Art. 2° Toda a água destinada ao consumo humano 
deve obedecer ao padrão de potabilidade e está 
sujeita à vigilância da qualidade da água. 
 
Portaria MS n.° 518/2004 
 
 
Portaria MS n.° 518/2004 
 
 
Portaria MS n.° 518/2004 
 
 
ETA 
Barragem 
Rede de distribuição de 
Água 
Manancial 
Cianobacterias 
N<10.000 células/mL--->Mensal 
 N>10.000 células/mL--->Semanal 
Físicos e 
Químicos 
Semestral 
Proteção dos mananciais em 
articulação com o gestores de Recursos 
Hídricos 
Portaria MS n° 518/2004 
Controle 
Conjunto de atividades exercidas de 
forma contínua pelo(s) 
responsável(is) pela operação de 
sistema de abastecimento de água 
para verificar se a água fornecida à 
população é potável 
Cumprimento da Norma de Qualidade 
da Água para Consumo Humano 
Portaria MS n° 518/2004 
(Antiga Portaria MS n° 1469/2000) 
Gestão 
LABORATORIO 
AMOSTRAS 
AÇÕES INTRA 
E INTERSETORAIS 
NORMA DE 
 QUALIDADE 
SISTEMA DE 
ABASTECIMIENTO 
RESULTADOS 
SOLUÇÃO 
INDIVIDUAIS 
LABORATORIO 
SAUDE PUBLICA 
CERTIFICADO 
RESULTADOS 
EPIDEMIOLOGIA 
INFORMAÇÃO 
VIGILÂNICA 
 
CONTROLE 
 
Doenças de veiculação Hídrica 
 
A água (meio de veiculação) – agentes patogênicos eliminados pelo 
homem, através de dejetos, ou de poluentes químicos ou radioativos 
presentes nos esgotos ou em resíduos. 
Doenças veiculadas por ingestão ( por microorganismos de origem 
fecal): 
•Febre tifóide; 
•Febre paratifóide; 
•Cólera; 
•Disenteria e amebiana; 
•Hepatite infecciosa; 
•Poliomelite 
 
 
À esquerda – Rotavírus, fotomicrografia eletrônica; 
À direita – desenho esquemático 
Fotomicrografia eletrônica do 
bastonete Vibrio Cholerae 
Salmonella typhi 
 
Febre tifóide – causado pelo patógeno humano 
(salmonella typhi).

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