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Resumo Cap 1,2 e 3 do Livro de Ciências do Ambiente

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BIZU DE CIÊNCIAS DO AMBIENTE
CAP 1
ELEMENTOS DE GEOLOGIA
A Geologia é a ciência da Terra. Estuda sua composição e estrutura, sua história e sua vida passada, tanto a vegetal quanto a animal. 
PARÂMETROS LITOLÓGICOS
O Manto constituído pelo magma, é uma grossa camada rochosa em estado pastoso, com cerca de 2.900 km de espessura.
O Núcleo com cerca de 3.400 km de raio é formado por rochas e por uma liga metálica constituída principalmente de ferro e níquel a uma temperatura por volta de 3500º C.
A Crosta é a camada mais externa, basicamente formada de rochas e constituída principalmente por silício e alumínio. 
MINERAL
É um elemento ou composto químico homogêneo encontrado naturalmente na crosta terrestre, resultante de processos. 
As propriedades: 
As propriedades gerais observadas em todos os minerais (estrutura, forma cristalina, cor, brilho, dureza, peso específico e traço ou risco).
As propriedades especiais encontradas em alguns minerais (clivagem, fratura, sabor, magnetismo, dupla refração, tato, luminescência, polimorfismo e isomorfismo).
 
Os minerais em geral são sólidos. Somente a água e o mercúrio são líquidos nas condições normais de pressão e de temperatura.
ROCHA
É um agregado natural formado por um ou mais minerais.
Rochas sedimentares
Formadas a partir da deposição do material fragmentado, proveniente de qualquer tipo de rocha ou material, em diversos ambientes de sedimentação da superfície terrestre. Um processo denominado diagênese
SEDIMENTOS CLÁSTICOS (deposição de fragmentos de rochas preexistentes)
MICROCLÁSTICOS grãos entre argila e silte (de 0,002 a 0,02).
MACROCLÁSTICOS grão de seixo, calhau e bloco ou matacão (> 2,00 mm).
MESOCLÁSTICOS areia (entre 0,02 e 2,00 mm).
SEDIMENTOS NÃO CLÁSTICOS (formados através da precipitação química)
POR PROCESSOS QUÍMICOS INORGÂNICOSTornando-se um precipitado químico ou inorgânico compostos de fósforo, bário, manganês e ferro. 
POR AÇÃO DE PLANTAS E ANIMAIS Tornando-se um precipitado orgânico ou biogênico para suportes e estruturas protetoras de animais aquáticos (ossos, conchas e dentes)
Rochas magmáticas ou ígneas
Surgem da consolidação do magma e através do resfriamento das lavas vulcânicas. 
Rochas magmáticas Intrusivas (plutônicas ou abissais ) formadas no interior da crosta terrestre. Magma retido e consolidado no seu interior com resfriamento lento.
Rochas magmáticas extrusivas (vulcânicas ou eusivas) formadas através da consolidação do magma na superfície terrestre com resfriamento rápido.
Rochas metamórficas
Transformação, em estado sólido, das rochas preexistentes devido às novas condições de temperatura e pressão, presença de agentes voláteis ou fortes atritos. 
METAMORFISMO REGIONAL extensas massas rochosas, que foram submetidas a determinadas condições de temperatura (200ºC a 1.000ºC) e pressão (100 /10.000 atm)
METAMORFISMO DE CONTATO entre o magma e a rocha encaixante, provoca a formação de novos conjuntos de rochas. 
No contato termal a rocha se cristaliza e se transforma em mármore. 
No hidrotermal soluções voláteis migram ao longo de fraturas e geram veios ou filões.
METAMORFISMO DE DESLOCAMENTO rochas formadas em zonas de deformação, por falha ou dobramento, da crosta terrestre
ESTRATIGRAFIA
Estudo do posicionamento das rochas, sua sequência no tempo e correlação das camadas em diferentes localidades.
DISCORDÂNCIA
Superfície que separa rochas formadas em diferentes épocas geológicas, ou seja, onde tiver ocorrido um lapso de tempo entre a formação de camadas adjacentes.
Discordância angular		Discordância paralela		Discordância erosiva
PARÂMETROS ESTRUTURAIS
Estrutura e característica de sua gênese e das condições em que foi formada.
As rochas sedimentares: profundidade, correnteza, influência biológica etc.
As rochas magmáticas: composição química, temperatura e viscosidade do magma.
As rochas metamórficas: temperatura, pressão ou ambos conjugados.
*Uma vez formada, a rocha pode sofrer mudanças nas condições iniciais e adquirir novas características dando origem às estruturas não perturbadas e perturbadas.
ESTRUTURAS NÃO PERTURBADAS
Típicas das rochas sedimentares, nos cones ou leques aluviais próximos às regiões montanhosas, no ambiente deltaico e nas camadas arenosas.
I. Perturbações Atectônicas _ pequena amplitude, que afetam pequenas áreas, causadas frequentemente pela força da gravidade.
II. Perturbações tectônicas _ epirogênese e orogênese.
a) Epirogênese: caracteriza-se pela movimentação vertical lenta de vastas áreas continentais, ora se levantando ora se abaixando, sem alterar a disposição e a estrutura geral das rochas da crosta terrestre, entretanto, podem dobrar-se suavemente (grandes arqueamentos) ou sofrer um ou mais sistemas de fraturas ou falhas, através dos quais se verifica ou não tal movimentação. 
b) Orogênese: é definida por um conjunto de fenômenos que levam à formação de montanhas. É caracterizado, principalmente, por intensos dobramentos, falhas ou a combinação de ambos.
FENÔMENOS GEOLÓGICOS
FALHAa rocha se rompe deslocando-se as partes (rejeito), ao longo do plano da falha.
DIÁCLASE (FRATURA) tendem separar uma rocha em duas partes, ao longo das quais não se deu nenhum deslocamento.
XISTOSIDADE, FOLIAÇÃO, CLIVAGEM se partirem em fatias ou lâminas paralelas ou subparalelas e que sejam também superfície de orientação mineralógica.
DOBRAdeformação de uma rocha provocada pela intensidade, duração e ângulo de incidência de esforço (pressão).
Ambientes geotectônicosprocesso geotectônico é o principal responsável pela formação das rochas e da maioria das feições estruturais da crosta terrestre. É o responsável pelas sucessivas deformações e, em alguns casos, metamorfismo, soerguimento e erosão.
ORIGEM DA CROSTA TERRESTRE
O tempo geológico pode ser representado como uma linha do tempo do presente até a formação da Terra, subdividido em éons, eras, períodos, épocas e idades, que se baseiam nos grandes eventos geológicos da história do planeta.
Placas Tectonicas são apenas peças ou fragmentos, de diversos tamanhos, mais ou menos contínuos da litosfera.
PARÂMETROS GEOMORFOLÓGICOS
As formas do relevo resultam da integração temporal entre os processos atmosféricos (intemperismo) e erosivos e as diferentes litologias, estratigrafias e estruturas da crosta terrestre, consequentemente expressam as características da subsuperfície e suas eventuais anomalias. Intemperismo é um fenômeno importante que atua na superfície da crosta terrestre. Constitui um conjunto de processos que ocasionam a decomposição dos minerais e rochas, graças à ação dos agentes atmosféricos, físicos e biológicos.
PARÂMETROS HIDROGEOLÓGICOS
O ciclo da água na crosta terrestre e na atmosfera é bastante complexo. A energia necessária para acionar este ciclo provém do calor solar. Uma molécula de água saindo da superfície terrestre pode tomar diversos rumos até voltar à sua origem, este é o chamado Ciclo Hidrológico.
ÁGUA SUBTERRÂNEA
Fatores que controlam o suprimento e a movimentação das águas subterrâneas:
Permeabilidade das rochas compactação, faturamento, granulometria, estrutura e litologia
Relevoo relevo plano proporciona a infiltração da água e o suprimento do lençol freático, enquanto que, o montanhoso, o escorrimento superficial
Vegetaçãoa presença da vegetação na superfície é função do clima, solo, litologia e pluviosidade (precipitação pluviométrica).
Nível hidrostáticoA localização do nível hidrostático depende do atrito da água às partículas rochosas, da permeabilidade do terreno e da sazonalidade climática.
ÁGUAS CONTINENTAIS DE SUPERFÍCIE
As águas correntes que brotam das fontes, mais as águas da chuva que escoam pela superfície formam pequenos córregos que se juntam, dando origem aos rios.
• O curso superior de um rio, na sua fase juvenil, caracteriza-se pelo excesso de energia e franca ação erosiva e transportadora. 
• No seu curso médio, na fase madura ou intermediária, graças à menor declividade, diminuio poder transportador depositando os fragmentos maiores.
• Na fase senil verifica-se um acentuado alargamento do leito, formação de extensas planícies e forte poder de deposição e erosão lateral. 
Densidade de drenagem
Dd = L/A
• Dd é a densidade de drenagem;
• L o comprimento total dos canais de drenagem ou rios, perenes ou não;
• A área de tamanho padrão médio por unidade de área.
Padrão de drenagemdesenho formado pelo arranjo e disposição dos canais de drenagem ou rios em uma área particular. Podendo ser básico e básico modificado. 
Influência da marécaracteriza pela subida e descida periódica do nível marinho e de outros corpos de água ligadas aos oceanos, causadas principalmente pela atração do sol a da lua.
Interflúvio, divisor de águas local de maior elevação do relevo, formada pela erosão causada pelas águas superficiais, representada por uma linha que separa bacias hidrográficas.
Bacia e sub-bacia hidrográficaRefere-se às unidades e subunidades individuais, em níveis de representação distintas, da rede de drenagem.
RELAÇÃO SOLO E RELEVO
Solo é um corpo natural formado por um conjunto de substâncias originadas pela ação integrada do clima e organismos que agem sobre a superfície e está condicionado ao relevo, tempo, mecanismos e processos de formação.
O solo possui propriedades internas distintas definidas pelos horizontes superior (processos pedogenéticos atuantes) e inferior (processos pedogenéticos são muito reduzidos ou guardam as características da rocha originária).
FATORES DE FORMAÇÃO DO SOLO
CLIMA temperatura, precipitação e umidade o clima influencia diretamente no intemperismo das rochas produzindo solos e a natureza dos horizontes.
ORGANISMOAção dos microrganismos vegetais e animais na decomposição e transfor-mação de resíduos orgânicos em sais minerais, proliferação de plantas.
MATERIALORIGINÁRIO material originário não consolidado transformado em saprolito resultante do intemperismo da rocha subjacente do local ou transportada de outras áreas.
RELEVO configuração da superfície terrestre interfere no desenvolvimento dos solos, influência da dinâmica da água, erosão, microclima e na temperatu-ra do solo.
TEMPO é necessário para a maturidade dos horizontes de solo. A evolução da maturidade de um solo é avaliada em função do grau de desenvolvimento e concentração de minerais primários e secundários.
MECANISMOS DE FORMAÇÃO DO SOLO
Responsáveis pela origem, caracterização, distribuição e diferenciação dos horizontes.
FASES
Desintegração e decomposição das rochas (intemperismo geológico), produção e acumulação de componentes minerais do material originário;
Incorporação e decomposição de organismos e transformação do material inicial em horizontes do perfil de solo.
MECANISMOS
Adição: incorporação de material orgânico, antrópico, eólico e água ao solo. Próprio do horizonte A;
Remoção: lixiviação de silício e bases, erosão etc. Próprio do horizonte A;
Transformação: formação de minerais secundários, decomposição da matéria orgânica e transformação em húmus e a areia em silte. Próprio do horizonte B;
Translocação: movimento de matéria orgânica, argila silicatada e óxidos de um horizonte para outro. Próprio do horizonte C.
*O processo de formação do solo engloba o intemperismo que transformam a rocha matriz e seus minerais em solo.
LATOSSOLIZAÇÃOProcesso que leva ao envelhecimento do solo. 
Remoção de sílica e enriquecimento com óxidos de ferro e alumínio;
Baixo teor de minerais primários;
Pequena diferenciação entre horizontes;
Formação de solos ácidos.
PODZOLIZAÇÃO translocação de matéria orgânica e óxido de ferro e alumínio do horizonte A para o B.
Têm horizontes bem diferenciados, provocados pela translocação;
Com B podzol são muito pobres e a vegetação decomposta, dá ao solo grande acidez;
Com B textural são mais férteis do que os com B podzol, apresentam mais argila no horizonte B que no horizonte A.
CALCIFICAÇÃOTranslocação e adição de carbonato de cálcio secundário de um horizonte para outro:
Origina solos bem estruturados;
Solos com alta fertilidade natural.
SALINIZAÇÃOAdição de sais solúveis de um horizonte a outro em um perfil de solo, como: 
A – Salinização primária: ocorre naturalmente devido a elevada evapotranspiração.
B – Salinização secundária: ação antrópica. 
Irrigação inadequada e uso inadequado de fertilizantes.
GLEIZAÇÃO remoção dos agentes pigmentantes do solo, como: ferro oxidado e manganês.
HORIZONTES DO SOLO
Horizonte O mais superficial do solo no qual há uma mistura de materiais minerais e orgânicos e reservatório de nutrientes produzidos por processos de humificação.
Horizonte A mineral, máxima atividade biológica, variações de temperatura e umidade, zona de eluviação caracterizada pela menor concentração de argilo-mineral, ferro, alumínio e minerais resistentes.
Horizonte B zona de iluviação em que há concentração de argila, sesquióxido de ferro e alumínio. 
Horizonte C camada de rocha originária, com pouca ou nenhuma ação biológica e com características iguais às da rocha matriz do horizonte R.
Horizonte R rocha matriz.
TIPOS DE SOLOS
Solos residuaisformados no mesmo local em que se encontram.
Solos transportados erosão, transporte e deposição de matérias existentes na superfície, produzindo os chamados solos transportados.
EROSÃO
Desagregação e remoção de partículas do solo ou de fragmentos de rochas, pela ação combinada da gravidade com a água, vento, gelo, vegetação e ação antrópica. Desgaste na superfície terrestre, transporte e deposição de sedimentos nos leitos dos cursos de água e depressões.
Erosão fluvialas águas dos rios erodem os materiais da superfície e os transportam em direção ao mar. 
Delta: o delta tem lugar na desembocadura do rio junto às depressões ou zonas litorâneas. 
b) Inundação: geralmente acontece em períodos de chuvas intensas que as águas transpõem de forma gradual ou violenta seu leito, provocando forte erosão.
Erosão eólica transporte aéreo ou rolamento de partículas sólidas retiradas do solo pelo vento e produzem grandes depósitos de areias conhecidos como dunas. 
Erosão glacial acúmulo da neve. 
Erosão marinha ação erosiva das águas do mar. 
FORMAS DE RELEVO
Falésia marinha: é uma formação litorânea, que significa: precipício ou alcantilado. 
Golfo: é uma penetração em curva, mais ou menos ampla, do mar na costa, com profundidade suficiente para atracar um navio.
Cabo: arte da costa que se adentra ao mar ou lago mais extenso que uma península e menor que um pontão.
Baía: é um golfo côncavo marinho ou lacustre, de dimensões reduzida e aberta, localizada entre dois cabos ou promontórios, menor que um golfo e maior que uma enseada.
Enseada: é uma baía litorânea, aberta em forma de meia-lua, desenvolvida frequentemente entre dois promontórios ou cabos. 
Estuário: zona de desembocadura de um rio que adentra o mar. Os estuários são geologicamente transitórios que acabam preenchidos por depósitos de mangues, de deltas ou de marés.
Praia: é a expressão do balanço entre a erosão marinha e aporte de sedimentos marinhos ou trazidos pelos rios.
Restinga: é uma barreira de composição arenosa que especialmente fecham lagunas costeiras com ligação parcial com o mar aberto.
Cordão (crista praial): é uma feição costeira resultante do acúmulo alongado, geralmente arenoso, cascalhoso ou conchífero, paralela à paleolinha praial.
Tômbolo: é uma barra de sedimentos, situada acima do nível de maré alta, através do qual uma ilha se une ao continente.
MOVIMENTOS DE MASSA
Movimento de massa é um processo holístico de instabilidade que ocorre em encostas naturais com declividades acentuadas e de formas variadas.
Escorregamento movimentos rápidos da massa de solo e/ou rocha, volume de massa definido e poucos planos de deslocamentos, ou seja, acontece basicamente na mesma direção e podem ser planares, circulares ou em cunha.
Rastejo movimento de massa, que ocorre em taludes com geometria indefinida e velocidades baixas e decrescentescom a profundidade. Caracteriza-se por movimentos constantes, sazonais ou intermitentes.
Corridas de detritos movimentos rápidos e de alta energia que escoam encosta abaixo em busca de um canal de drenagem. 
Queda movimento rápido causado por queda livre provocada pela força da gravidade, de volumes variáveis de massa que se despregam das encostas muito íngremes. 
Assoreamento ou colmatação ato de encher pelo acúmulo de sedimento, entulho ou outros materiais detríticos o fundo de uma baía, um lago ou um estuário.
RecalqueAcontece em áreas instáveis com deslocamento vertical para baixo, inseridas dentro de um sistema natural afetado pela presença depósitos de sedimentos argilo-orgânicos, de pequenas a grandes proporções. Esse deslocamento resulta da deformação do solo proveniente da aplicação de cargas sobre o qual se apoia uma estrutura ou devido ao peso próprio das camadas.
CAP 2
ELEMENTOS DE CLIMATOLOGIA
Meteorologia estuda o Tempo, enquanto a Climatologia estuda o Clima.
 
CLIMATOLOGIA
Ciência que tem por objetivo o estudo dos climas, em suas principais características e sua ocorrência no Planeta. 
PRINCIPAIS ELEMENTOS E FATORES DO CLIMA
Temperatura determina o fluxo de calor que é transmitido de um corpo de temperatura mais elevada para outro, de temperatura mais baixa. Esse elemento climático sofre expressivas variações decorrentes dos efeitos da altitude, da latitude, da maritimidade e da continentalidade.
*A temperatura diminui em razão do aumento da latitude, ou seja, a temperatura diminui à medida que se afasta do Equador, em direção aos polos
Umidade do ar representa a quantidade de vapor d’água contido na atmosfera, o que resulta da evaporação dos mares, lagos e rios e da evapotranspiração, realizada por animais e vegetais. 
*Depende da temperatura (calor) para produzir a evaporação e da presença de água para ser evaporada.
Pressão atmosférica peso exercido pela coluna de ar que fica sobreposta a qualquer ponto da superfície terrestre. 
*A pressão atmosférica aumenta com o aumento da latitude. 
A altitude também faz variar a pressão atmosférica, pois quanto mais elevado for o local, menor será a camada de ar a pesar sobre ele. 
Vento ocorre tanto no sentido horizontal, quanto vertical. Ele resulta da diferença de pressão existente entre dois pontos, deslocando-se das áreas de Alta Pressão (AP) para as de Baixa Pressão (BP).
Brisas: ventos locais que ocorrem principalmente nas costas tropicais, são causadas pela diferença de pressão existente entre o continente e o mar.
a) Brisa Marítima: ventos se dirigem do mar (ou de grandes lagos) para a terra. (DIA)
b) Brisa Terrestre: vento passa a soprar da terra para o mar: é a Brisa Terrestre. (NOITE)
Monções: inversão sazonal na direção dos ventos. A causa principal é o aquecimento diferencial de grandes superfícies continentais e oceânicas, que faz alterar os centros de pressão com as estações do ano, especialmente, verão e inverno.
Alísios: ventos constantes que provém das regiões temperadas – áreas de alta pressão, dispersoras de ventos, para a faixa Equatorial – área quente, de baixa pressão e receptora de ventos.
As temperaturas mais elevadas da faixa equatorial formam uma constante área de baixa pressão, o que resulta na ascensão das massas de ar.
Radiação solar e insolação fatores essenciais para a sobrevivência da vida na Terra. A radiação solar pode ser tratada como energia eletromagnética e insolação, o período de iluminação da Terra pelo Sol, responsável pela manutenção dos processos ambientais da Terra, através da luz em forma de iluminação e de energia.
*Quando os raios solares entram na atmosfera da Terra, a radiação solar sofre interferência de três processos diferentes: Difusão, Absorção e Reflexão. 
Difusão: espalhamento provocado pelas partículas presentes na atmosfera, tais como moléculas de gases, cristais e impurezas.
Absorção: é feita por algumas moléculas gasosas presentes na atmosfera, como o oxigênio (O2), o ozônio (O3), o Gás Carbônico (CO2) e o vapor d’água (H2O). 
Reflexão: ocorre nas nuvens ou na superfície da Crosta Terrestre.
Nebulosidade nuvem é formada por água líquida e/ou de cristais de gelo, podendo conter também outras partículas, procedentes, por exemplo, de vapores industriais, de fumaças ou de poeiras. A maior parte das nuvens se encontra na Troposfera, mas em diferentes altitudes, segundo as diferentes latitudes.
Precipitação processo pelo qual a água condensada na atmosfera atinge gravitacionalmente a superfície terrestre. 
A precipitação pode ocorrer sob a forma líquida ou pluvial (chuva ou chuvisco) ou sob a forma sólida (granizo, neve e saraiva). 
CAP 3
ECOSSISTEMA TERRESTRE
É a interação do conjunto de organismos vivos (meio biótico) entre si e o seu ambiente (meio abiótico)”. Qualquer unidade que inclua uma comunidade de uma área determinada, interagindo com o ambiente físico de forma que uma corrente de energia conduza a uma estrutura trófica, a uma diversidade biótica e a ciclos de materiais claramente definidos dentro do sistema”
A COMUNIDADE NOS ECOSSISTEMAS
Comunidade refere-se a um conjunto de populações que vive em uma área definida. Esta área corresponde ao habitat, que é o meio onde as espécies conseguem abrigo, alimento e fluxo gênico. 
ECOSSISTEMA COMUNIDADE POPULAÇÃO ORGANISMO
*Uma das formas aplicável pode ser por meio da estrutura trófica básica com base nos nichos alimentares principais, isto é, as classes de:
Autótrofos (produtores), Heterótrofos (consumidores), e Saprótrofos (decompositores).
Comunidade parte viva do ecossistema, onde diversos organismos vivem juntos de forma ordenada.
Habitatlugar onde vive um organismo e Nicho Ecológico inclui o papel funcional do organismo na comunidade (estrutura trófica) e posição nos gradientes ambientais de temperatura, umidade, solo e outras condições para a sobrevivência.
Autótrofos organismos que produzem seu próprio alimento por meio da fotossíntese que envolve o armazenamento de uma parte da energia solar como energia potencial ou transformada em alimento.
 
Heterótrofos consumidores.
• Os consumidores primários incluem não somente pequenos organismos, como insetos, mas herbívoros muito grandes, como girafas, antas e outros. 
• Os consumidores secundários alimentam-se diretamente dos consumidores primários, sendo formados principalmente por carnívoros de pequeno porte, enquanto os terciários alimentam-se dos secundários, destacando-se no porte.
Saprótrofos decompositores
São organismos microscópicos, também chamados de microbiota, representados por cinco grandes grupos: actinomicetos, algas, protozoários, fungos e bactérias, sendo que apenas os dois últimos respondem a 90% da atividade microbiana no solo. 
A ESTRUTURA TRÓFICA DOS ECOSSISTEMAS TERRESTRES
Cadeia Alimentar transferência de energia alimentar, desde a fonte nas plantas, através de uma série de organismos com a repetição de se alimentar e ser alimento. 
Teia Alimentar sequência de fluxo alimentar, usualmente de 4 a 5 níveis. 
*A cada transferência de organismo como alimento, uma proporção de 80 a 90% da energia é perdida em forma de calor (segunda lei da termodinâmica). 
Níveis Tróficos:
Primeiro (produtoras): as plantas verdes ocupam.
Segundo (consumidores primários): pelos comedores de plantas.
Terceiro (consumidores secundários): carnívoros que se alimentam de herbívoros.
Quarto (consumidores terciários): carnívoros que se alimentam dos carnívoros secundários. 
*Quando os consumidores se alimentam diretamente de grãos ou frutos que fixam a energia solar, utilizam uma cadeia muito mais curta, aproveitando maior energia potencial. 
Produtividade Primária Bruta corresponde ao total da produção vegetal em um determinado período de tempo, enquanto a 
Produtividade Primária Líquida corresponde a esta produção, descontados os gastos básicos com a respiração.
A DIVERSIDADE BIÓTICA DOS ECOSSISTEMAS TERRESTRES 
Diversidade biótica ou Biodiversidadevariabilidadede organismos vivos de todas as origens, compreendendo, dentre outros, os ecossistemas terrestres, marinhos e outros ecossistemas aquáticos e os complexos ecológicos de que fazem parte; compreendendo ainda a diversidade dentre espécies, entre espécies e de ecossistemas.
Interações bióticas: 
Comensalismo• obtenção de alimentos, sem prejuízos para o que cede.
Simbiose• com benefícios mútuos; também chamada de mutualismo, onde a simbiose passa a ser considerada vida em comum.
Predação• Obtenção de alimentos mediante sacrifício do que cede.
Parasitismo• Obtenção de alimentos com prejuízos gradativos.
Saprofitismo• Obtenção de alimentos mediante o uso de restos em decomposição.
Epifitismo• Obtenção de suporte de uma planta sobre outra, sem interferências manifestas.
Carnivorismo• Nutrição vegetal á custa de animais.
Competição•Efeitos de uma planta sobre a outra para obtenção de sombra, umidade edáfica .
Zoofilia• Polinização durante a busca de alimentos nas flores.
Zoocoria• Disseminação de frutos, sementes e esporos pelos animais.
OS CICLOS DE MATERIAIS DOS ECOSSISTEMAS TERRESTRES 
Os seres vivos têm necessidade de cerca de 40 elementos para fazer a síntese de seu protoplasma, dos quais alguns são retirados principalmente da atmosfera: hidrogênio, oxigênio, carbono e nitrogênio, e alguns da litosfera (sedimentos): fósforo, enxofre etc. 
Biogeoquímicoso estudo da troca ou do fluxo dos materiais entre os componentes vivos e não vivos da biosfera.
A ENERGIA NOS ECOSSISTEMAS TERRESTRES
Está associada à fonte que fornece vida aos produtores, e consequentemente, aos consumidores e decompositores, bem como é responsável pela formação do meio físico para manter esta comunidade diversa, e suas interações, resultando nos ciclos de materiais. 
Biomasconjunto de grandes regiões geográficas ou zonas climáticas onde existe um padrão reconhecível das comunidades vegetais, associada a vida animal característica.
• Tundra 
Zona situada além do limite natural das árvores, passando no hemisfério Norte
Média 10ºC - Vegetação: líquens, gramíneas, herbáceas e plantas lenhosas anãs. 
Fauna é composta de poucos animais que permanecem ativos ao longo do ano
• Floresta de Coníferas ou Boreal (Taiga)
Clima frio e inverno longo, América do Norte e Eurásia. 
Vegetação: composta de coníferas, como os pinheiros. 
Fauna: alce, urso, lobo, raposas. As populações oscilam como na Tundra.
• Floresta Temperada Decídua: 
Áreas com quedas pluviométricas abundantes, regularmente distribuídas e temperaturas moderadas que propiciam um padrão estacional.
Europa, na América do Norte e em uma ponta na América do Sul. 
Vegetação: ervas e arbustos e as árvores apresentam folhas caducifólias. 
Fauna: esquilo, leirões, pica-pau, veados, javalis e ursos
O ambiente mantém intensa atividade na camada de folhas mortas com grande diversidade de aves habitando diferentes estratos.
• Chaparral (Floresta Mediterrânea): 
Regiões com chuva de inverno abundante e verão seco, ao longo da costa do Mar Mediterrâneo Europa, Norte da África e América do Norte
Vegetação: árvores de folhas persistentes e por arbustos formando moitas.
Fauna: cobras, coelhos, ratos do bosque e lagartos; os veados-mula. Os vertebrados são pequenos e escuros devido à vegetação baixa e à predominância de arbustos. 
• Deserto: 
Geralmente encontra-se em regiões de pouca pluviosidade ou má distribuição desta, podendo apresentar baixa ou alta temperatura
Ásia, África e América do Sul
Vegetação: plantas suculentas (cactos) que acumulam água, e arbustos.
Fauna: Apresenta poucos vertebrados, vários roedores e o louva-a-deus.
• Floresta Pluvial Tropical: 
Temperatura relativamente constante e umidade elevada.
Bacia do Amazonas e do Orinoco na América do Sul e Central, na África Central.
Vegetação: de grande porte, normalmente as árvores formam três estratos.
Fauna: é abundante e variada, macacos, tamanduás, a preguiça, tucanos e os papagaios.
• Floresta Tropical Decídua: 
Ocorre em climas tropicais úmidos com uma estação pronunciadamente seca, durante a qual as árvores perdem as folhas. Mesma da Floresta Temperada Decídua. 
• Floresta Tropical Arbustiva: 
Onde as condições de umidade nos trópicos são intermediárias entre o deserto e a savana de um lado e a floresta pluvial do outro, aparecem os arbustos tropicais ou as florestas de espinhos, chamadas de arbustos na África e caatinga no Brasil.
• Savana: África e América
Clima tropical na África, Ásia, América (Brasil - caatinga e cerrado) e Austrália.
Vegetação: gramíneas, arbustos e árvores dispersas ou em grupos (acácia, baobá, palmeiras) 
Fauna: gazela, zebra, girafa, elefante, leão e leopardo, avestruz. 
*A vegetação é resistente à seca e ao fogo. 
• Estepes Temperados ou Semidesertos: A. do Norte - pradarias e A. do Sul - campos
Desenvolvem-se em regiões cujo clima tem períodos de seca prolongados.
Vegetação: gramíneas com raízes muito desenvolvidas para procurar água e espécies de ervas.
Fauna: rica em grandes herbívoros, gazela, cavalo selvagem, hamster, a marmota, lobo.
• Montanha: Ásia, América do Sul, América do Norte
De extremas altitudes e condições de vida muito especiais, cujos limites de altitude variam.
Vegetação: varia em relação ao sol, da natureza do solo e da duração da neve.
Fauna: camurças, marmota e a lebre.
• Gelo: 
Correspondem às calotas polares, sendo ambientes extremos, com pouca vida. Predominam algas verdes e uma variedade de microrganismos heterotróficos que vivem dentro e debaixo do gelo.
BIOMAS BRASILEIROS
• Bioma Costeiro: 
Região litorânea composta pelos ecossistemas de manguezal, de vegetação restinga e de banhados.
Vegetação: folhas resistentes à salinidade, presença de raízes tabulares, e raízes respiratórias (pneumatóforos). Quando a água do mar encontra-se represada, aparecem as gramíneas. 
Fauna: caranguejo e moluscos, principalmente ostras.
*A vegetação de restinga, formação pioneira com influência marinha, as primeiras pioneiras a surgir são as plantas rastejantes, em seguida as gramíneas, depois os arbustos e trepadeiras e, finalmente, as árvores e epífitas. 
• Bioma Mata Atlântica: 
Linha da costa leste brasileira, desde o nordeste do Rio Grande do Sul até o sul da Bahia, adentrando para o interior. Apresenta heterogeneidade climática com alta diversidade de espécies, grau de endemismo e vegetais de grande porte. Integram este bioma as seguintes formações vegetais: Floresta Ombrófila Densa; Floresta Ombrófila Mista (Mata de Araucárias); Floresta Ombrófila Aberta; Floresta Estacional Semidecidual; Floresta Estacional Decidual; e Estepes (Campos de Altitude). 
*Atualmente foi classificada uma nova formação vegetal na composição deste bioma, a Floresta Estacional Sempre Verde. 
• Bioma Campos Sulinos (Estepes): 
Extremo sul do Brasil, pampa (próximo ao litoral) e campanha (mais ao interior). Similares à formação de campo de altitude do bioma mata atlântica. Portanto, apresentam extensas áreas de campo. Também são comuns as ervas da família das amarantáceas, no permeio destas gramíneas. Também são encontradas pequenas árvores esparsas. 
• Bioma Caatinga (Savana-estépica): Nordeste e alguns estados do sudeste.
Solo é pedregoso e raso, ocorrendo em algumas partes afloramento de rocha. Longos períodos de estiagem que tornam a paisagem agressiva pela abundância de cactáceas e pelas árvores e arbustos com espinhos, sendo que após a chuva, de inverno, a paisagem se transforma. As árvores em geral são esparsas e de pequeno porte.
• Bioma Pantanal (Savana-estépica): No oeste do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. 
Área inundada regularmente como consequência do extravasamento dos rios da região. 
No período de estio, o terreno apresenta-se seco, mas ocorrendo várias lagoas. Constitui refúgio para a fauna, apresentando grande diversidade biótica e de ambientes.
• Bioma Cerrado (Savana): Centro-oeste brasileiro, Minas Gerais, Mato Grosso, Brasília, Goiás. Terreno suavemente ou fortementeondulado, mas com solo normalmente profundo.
Seca que pode durar 5 a 7 meses
Vegetação herbácea e arbustiva seca e morre, perdem suas folhas e as gramíneas amarelecem. Também as árvores apresentam troncos tortuosos de casca grossa, de porte médio a pequeno. As condições ambientais determinam as devidas subdivisões.
 
• Bioma Amazônia: Norte e parte do Maranhão, Goiás e Mato Grosso
Maior extensão florestal do Planeta, ainda partes da Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela, Suriname e Guianas. 
Maior parte da área localiza-se sobre extensa planície, drenada por fantástica rede de rios que deságuam no rio Amazonas. 
Existem no mínimo três tipos de composição florística: 
áreas inundadas pelos igarapés; 
área periodicamente inundada das várzeas; 
as terras firmes. 
Predominam solos rasos e arenosos, formados por matéria orgânica em decomposição.
Vegetação: áreas inundadas, permanentemente ou não, as copas das árvores não se tocam, permitindo a entrada de luz; os troncos são grossos devido ao aumento de sua superfície para sustentação ou pela formação de raízes adventícias de suporte (sapopemas); Victoria regia, Ceiba, Virola, Hevea brasiliensis (seringueira), espécies de palmeiras, como o açaí e o buriti. 
Nas áreas de terra firme, as copas das árvores encostam umas às outras, destacando a Bertholettia (castanha-do-pará), e Paulinia (guaraná); o Bioma Amazônia é classificada como Floresta Ombrófila Densa.

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