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Data: 30/03/2015 Bioquímica Fundamenta e Experimental 21015NI_1 Relatório 1: pH e Soluções Tampão Alunos: Daniele De Anhaia Mikovski; Letícia Malinoski; Paulo Alexandre Silveira Da Silva. OBJETIVOS: Fazer curva padrão de pH com tubos contendo água destilada e solução tampão de pH 3 a 10, para determinar o pH dos tubos A, B, C e D contendo NaOH, HCl ou glicina em cada passo. Titular o pH com base na curva padrão através da observação e comparação conforme a coloração. METODOLOGIA: Para a determinação de pH foi utilizada a teoria de ácido-base de Brönsted (Solução-tampão), a qual nos diz que uma base forte, no caso NaOH, dissocia-se totalmente em meio aquoso. Eq.1- Dissociação da base em meio aquoso: NaOH → Na+ + OH- Os tubos A e B contendo água e reagindo com o gás carbônico presente no ar expirado, formaram ácido carbônico, conforme a equação: CO2 + H2O → H2CO3 Com a adição de HCl nos tubos C e D, ocorreram duas reações químicas, a primeira de dissociação de ácido em água e a segunda de neutralização. HCl → H+ + Cl- Na+ + OH- + H+ + Cl- → NaCl + H2O Data: 30/03/2015 Bioquímica Fundamenta e Experimental 21015NI_1 MATERIAIS E MÉTODOS: Escala de pH; 1) Foram preparados oito tubos de ensaio e os mesmos foram identificados com valores de pH entre 3 a 10; 2) Adicionou-se, em cada tubo, 1 mL de cada solução tampão, assim como também foram adicionadas cinco gotas de indicador universal; 3) Cada tubo foi preenchido com 4 mL de água destilada. Determinação de pH; 1) Foram preparados quatro tubos, e eles foram identificados como A, B, C e D; 2) Foram adicionadas cinco gotas de indicador em cada tubo; 3) No tubo A e no C, adicionou-se 10 mL de água destilada; 4) No tubo B e D, foi adicionado 1 ml da solução tampão pH 7 com mais 9 mL de água destilada; determinou-se o pH da solução de cada tubo em comparação a escala de pH; 5) Em todos os tubos foi adicionada uma gota de NaOH 0,1 mol/L, e o pH de cada solução foi determinado novamente; 6) Soprou-se o ar expirado, até observar uma mudança de coloração nas soluções, nos tubos A e B. O pH de cada solução foi observado e determinado. 7) Uma gota de HCl 0,1 mol/L foi adicionada nos tubos C e D. O pH de todos os tubos foi novamente determinado. 8) Continuou-se a adicionar a solução de HCl, gota a gota, no tubo D, até que o mesmo apresenta-se a mesma coloração do tubo C. Foi anotada a quantidade de gotas necessária para tal mudança. Data: 30/03/2015 Bioquímica Fundamenta e Experimental 21015NI_1 Solução de Glicina; 1) Preparar a curva padrão de pH 2) Determinar o pH de uma solução de glicina 0,1 mol/L (10 mL de glicina + 1 gota de indicador uiversal). Observar o pH e anotar. 3) Adicionar mais 4 gotas do indicador e 1 mL de NaOH 0,1 mol/L até 9 mL de solução. Observar o pH e anotar. 4) Adicionar NaOH 0,1 mol/L gota a gota, até atingir o pH 8. Anotar a quantidade necessária de gotas. 5) Adicionar 1 mL de NaOH 0,1 mol/L até 10 mL. Observar o pH e anotar. RESULTADOS: Figura 1: Escala de pH. Data: 30/03/2015 Bioquímica Fundamenta e Experimental 21015NI_1 Figura 2: Solução de glicina com 5 gotas de indicador universal. Tubo A (pH) Tubo B (pH) Tubo C (pH) Tubo D (pH) Procedimento 4 5,5 7 5,5 7 Procedimento 5 10 8 10 8 Procedimento 6 7 7 10 8 Procedimento 7 7 7 4 7 Tabela 1: Resultados dos Procedimentos 4 a 7. Data: 30/03/2015 Bioquímica Fundamenta e Experimental 21015NI_1 Data: 30/03/2015 Bioquímica Fundamenta e Experimental 21015NI_1 DISCUSSÃO: Primeiramente, após a adição de 10ml de água destilada nos tubos A e C, verificou-se um pH ligeiramente ácido (5,5) devido a presença de apenas água destilada que, por não ser efetivamente pura, possui essa característica de apresentar um pH inferior a 7. Nos tubos B e D, por ter sido adicionado 1ml de Data: 30/03/2015 Bioquímica Fundamenta e Experimental 21015NI_1 solução tampão pH 7 juntamente com 9ml de água destilada, foi possível obter a neutralização nesses tubos, pH 7. Em seguida, adicionou-se uma gota de NaOH 0,1mol/L em todos os tubos. Nos tubos A e C o pH observado foi de 10, pois a concentração da base era maior que a concentração do ácido dissolvido no tubo. E, nos tubos B e D, o pH foi de 8, alterando o meio neutro para ligeiramente básico. Após isso, soprou-se o ar expirado nos tubos A e B, por tempos diferentes, até poder observar uma alteração em sua coloração. As soluções dos tubos A e B foram neutralizadas, pH 7; enquanto as soluções dos tubos C e D permaneceram as mesmas, pH 10 e 8, respectivamente. A neutralização nos tubos A e B pode ser explicada pelo fato de que o CO2 liberado na solução, dissolveu-se na água, formando o ácido carbônico que, por sua vez, reagiu com a solução básica presente no tubo. Posteriormente, foi adicionada uma gota de HCl 0,1mol/L nos tubos C e D, tornando a solução do tubo C ácida com pH 4. Com isso, o HCl foi totalmente dissociado no meio. A solução do tubo D neutralizou. A concentração de ácido não foi suficiente para tornar o tubo D ácido. O pH dos tubos A e B permaneceu o mesmo. Finalmente foram adicionadas 3 gotas de HCl no tubo D, até que fosse possível observar que sua coloração se igualasse a do tubo C. CONCLUSÃO: Com base nos experimentos químicos realizados em laboratório, podemos chegar à conclusão de que os resultados esperados fundamentados na literatura são muito precisos, porém nem sempre exatos. Apesar de alguns resultados não saírem completamente como o esperado, as teorias não poderiam ser descartadas, pois servem de argumentação para a discussão de resultados e nos auxiliam na previsão de alguns dados.
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