Trypanosoma_2013

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Profa. Sílvia Ahid – 2012
CLASSE MASTIGOPHORA
Trypanosomatidae
Trypanosoma Trypanosoma 
LeishmaniaLeishmania
Divisão do gênero 
Trypanosoma em duas seções:
• Seção Salivaria:
– aqueles transmitidos através das glândulas 
salivares (inoculativa),
• Seção Stercoraria:
– aqueles que são transmitidos por meio das 
fezes dos insetos
(Hoare, 1972; Losos , 1986)
DEMAIS FLAGELADOS
- Flagelados das mucosas (genital – 
digestivo) 
- transmissão direta; fezes ou secrecões 
genitais
- Trofozoitos ou Cistos
Localização no hospedeiro e o ciclo de vida 
Flagelados
- HEMOFLAGELADOS: 
Trypanosoma e Leishmania 
transmissão direta ou 
indireta pelos insetos 
hematofagos
Localização no hospedeiro e o 
ciclo de vida 
Dois grupos :
Salivaria: Hemoflagelados 
Kinetoplastida 
Existem quatro formas 
destes flagelados
(ver apostila)
encontradas na corrente 
sanguínea
 Tripomastigota
Trypanosoma vivax
Leishmania spp.
A forma Tripomastigota
•Celula alongada e fusiforme,
•Núcleo único e central, 
•Flagelo único emergindo de 
uma grande mitocôndria o 
CINETOPLASTO,
•Percorre todo o corpo e 
exteriorizando anteriormente,
•Forma Membrana ondulante.
A forma Promastigota
A forma Amastigota
Salivaria: por picada; inoculativo
Formas 
Tripomastigotas 
encontradas na 
corrente sanguínea, o 
corpo alongado e 
lancetadas.
Salivaria
• Trypanosoma cruzi
• Trypanosoma vivax, 
• T. evansi (T. equinum)
• T. equiperdum
Trypanosoma
I - Trypanosoma vivax;
II- Trypanosoma evansi;
III- Trypanosoma equiperdum.
são parasitas principalmente intravasculares
têm afinidade pelos tecidos
possui a habilidade de invadir membranas 
mucosas intactas e vasos linfáticos
Características morfológicas:
Multiplicação
• sequência definitiva envolvendo 
sucessivamente o corpo basal, flagelo,
• cinetoplasto e núcleo, culminando na 
clivagem do citoplasma.
Características morfológicas:
Formas tripomastigotas
• Corrente sangüínea;
• Alongados;
• Extremidades afiladas;
• Tipicamente na extremidade posterior 
varia na forma (larga, afilando mais 
abruptamente, forma rombuda ou 
ainda arredondada.
Multiplicação
• Divisao binaria simples 
• Sequência: flagelo,
• cinetoplasto e núcleo, culminando na 
clivagem do citoplasma.
Trypanosoma vivax
Cinetoplasto grande e 
terminal
extremidade posterior 
arredondada
MO 
reduzida
Flagelo sempre presente
(Silva et al., 2002).
podendo não 
estar presente 
nas formas 
delgada e 
intermediária
núcleo grande e 
central
Trypanosoma vivax
Assintomatico;
Aguda ou cronica;
Alta parasitemia – intensas 
hemorragias por toda 
serosa e mucosa.
Trypanosoma evansi
Núcleo visível; cinetoplasto pequeno, quase invisível, bem terminal; membrana 
ondulante bem visível e grânulos no citoplasma. Sangue e linfa
Trypanosoma evansi
Colpo et al. Infecção natural por Trypanosoma evansi em cães. 
Ciência Rural, Santa Maria, v.35, n.3, p.717-719, 2005
Figura 1 - Formas tripomastigotas de Trypanosoma evansi em 
esfregaço sanguíneo de cão.
Trypanosoma equiperdum
Trypanosoma equiperdum de cavalos . Causam a Durina (doença venerea). 
Monoxenos. Transmissão sexual.  1000x 
Hospedeiros 
T. vivax Ruminantes 
(bovinos e 
bubalinos)
Cães e suínos são 
refratários.
T. evansi Equideos. capivara e morcegos 
hematófagos são 
reservatórios. 
T. equiperdum Equinos asininos são 
reservatórios
Vetores: 
T. vivax Stomoxys calcitrans e 
mutucas 
T. evansi vetores mecânicos
T. equiperdum transmissão direta
T vivax
Figura 1 . Generalizados ciclo de vida de uma mosca 
-transmissíveis tripanossomas que reproduz por fissão binária no 
hospedeiro
artificialmente por agulhas contaminadas com sangue infectado.
A capacidade para transmitir 
T.evansi mecanicamente dura pouco 
(geralmente minutos) 
- depende da sobrevivência dos 
parasitas nas peças bucais do vetor 
(Silva et al., 2002).
Desmodus rotundus
Stomoxys calcitrans
Mutucas
Os parasitas podem se multiplicar e 
sobreviver por um longo período. Dessa 
maneira, morcegos hematófagos atuam tanto 
como vetores como reservatórios (Hoare, 
1972; Urquhart et al., 1996).
“secadera” e pode cursar com alta morbidade e 
mortalidade em bovinos, caprinos e ovinos.
Rosado, 2006Rosado, 2006
Zebu cattle suffering from trypanosomosis (Trypanosoma vivax) in Nigeria. 
Note the emaciation. The cow aborted a week later. 
Trypanosoma evansi
CAUSA: Surra, “mal das cadeiras” ou “peste quebra-bunda”
AFETA: equinos, prevalência varia de região;
ENZOÓTICA em equinos do Pantanal mato-grossense, onde 
assume importância econômica (49.000 equinos );
DESCRITA: cães, capivaras (Hydrochaeris hydrochaeris), 
quatis (Nasua nasua), bovinos, búfalos, pequenos marsupiais 
(guaiaquicas [Monodelphis spp]) e tatus (Dasypus spp). 
•Segundo pecuaristas pantaneiros, a tripanossomíase em 
equinos geralmente é precedida por surtos da doença em 
capivaras.
A doença é caracterizada 
• Febre intermitente, 
• urticária, 
• anemia, 
• edema das patas traseiras e das 
partes baixas do corpo,
• Perda de pêlos, 
• fraqueza progressiva, 
• perda de condição corporal,
• Inapetência,
• morrer dentro de semanas ou 
poucos meses;
• podem ocorrer infecções crônicas.
Pesq. Vet. Bras. vol.25 no.4 Rio de Janeiro Oct./Dec. 2005
Sinais neurológicos encefálicos têm sido raramente descritos na fase 
terminal da doença em equinos; bovinos, veados e búfalos infectados 
naturalmente.
Pesq. Vet. Bras. vol.25 no.4 Rio de Janeiro Oct./Dec. 2005
Pesq. Vet. Bras. vol.25 no.4 Rio de Janeiro Oct./Dec. 2005
http://www.coccidia.icb.usp.br/disciplinas/BMP222/aulas/Trypanosoma_2008.pdf
T. equiperdum 
A natural ocorre pela deposição do parasita nas membranas 
mucosas da genitália durante o coito;
Pode ocorrer do garanhão para a égua ou vice-versa;
 
Por mosca hematófaga não ocorre;
Pode através da transfusão de grandes volumes de sangue de 
um animal infectado para outro susceptível (Luckins et al., 
2004).
A transmissão 
MAL-DE-COITO
• Fêmeas: úbere e a vulva inflamados com partes 
despigmentadas;
• Machos: ficam excitados e urinam com 
freqüência, apresentando o pênis inchado com 
regiões do ânus e órgãos genitais 
despigmentados;
• Muitos eqüinos são portadores assintomáticos
• Nos casos crônicos, além do edema, há fibrose 
do escroto, prepúcio e túnica vaginal;
MAL-DE-COITO
• Nos animais que morrem - há emaciação, 
palidez das mucosas e edema do períneo e 
órgãos genitais;
• Nas fêmeas, metrite e cistite podem ocorrer. 
• Os linfonodos podem estar pálidos, edematosos 
e aumentados de tamanho.
MAL-DE-COITO
• Como evitar: Higienizando as 
instalações, isolando áreas contaminadas 
e combatendo moscas e insetos.
• Como tratar: Isolando animais doentes e 
aplicando substâncias quimioterápicas 
derivadas da uréia. 
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