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Documento PSICOLOGIA SOCIAL

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CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
SUELY PINTO DA SILVA -RA 7188539604
ALESSANDRA FERREIRA DE SOUZA NUNES -RA 7318554270
ELIANE ANDRÉ CARVALHO -RA7195537572
DENISA APARECIDA AYALA -RA 1299522689
ATPS: PSICOLOGIA SOCIAL
TUTORA: VIRGINIA
DOURADOS ,30 DE ABRIL,2014
INTRODUÇÃO
O presente relato tem como objetivo a construção de uma fundamentação teórico-prática sobre os conceitos de humilhação social, invisibilidade pública, abordando o sofrimento Psíquico enfrentado pelos sujeitos socialmente excluídos, especialmente aqueles que desenvolvem atividades consideradas desqualificadas. Interessante de relações na sociedade, mostrando as indagações culturais e as limitações trazidas por pessoas que vem de uma cultura simples e estável como as cidades pequenas, roças e tribos, chegando a locais de culturas mais agitadas com uma menor relação pessoal como as grandes cidades, passando a se deparar com as dificuldades nesse choque cultural, ficando presos em bairros pobres, encarcerados pelo preconceito e pela falta de oportunidades. Dessa forma muitos se frustram com essa condição, perdendo suas identidades culturais, passando a ser objeto de uma nova cultura, que são moldados dia após dia, por esse sistema cultural, vivendo assim de forma vegetativa, perdendo suas características intrínsecas de toda uma vivencia anterior, como a paisagem natal, a convivência com os vizinhos, as festas, até mesmo sua fala é descriminada, tendo assim que se adequar à nova cultura para que possa viver sem restrições. O tópico traz uma análise muito interessante sobre a luta pela demarcação de terras indígenas, mostrando essa, como uma forma de proteção contra a oculta segregação, que acontece quando a maioria de determinada sociedade não se identifica com uma vertente desta, assim tentam os igualarem por osmose, dessa forma os indígenas se tornam presas facílimas nessa cadeia alimentar.
INVISIBILIDADE SOCIAL
Esse artigo tem como objetivo pesquisa a desigualdade social e a invisibilidade social. Por isso que forma a identidade brasileira e explica que isso começou na colonização do Brasil, esse artigo são assuntos sobre dois autores que abordou a desigualdade e invisibilidade social na sociedade brasileira que é analisado como personalidade, familiar e patrimonial. É através das pesquisas que descobriram que se a pessoa é alvo de humilhação ela terá um imenso sofrimento psíquico e com essas pesquisas um dos autores começa a defender a democracia social que vem em favor da integração nacional. E afirmado entre os outros autores que a desigualdade na sociedade provoca um desconforto e rejeição ao indivíduo, a humilhação. Humilhação Social inicia internamente no próprio indivíduo, resultado de pressões sofridas inconscientemente, e que só depois se exterioriza e passa a influencio o grupo o qual pertence. Como já foi dito, entendemos a partir desta pesquisa que a Psicologia Social, não considera o indivíduo isoladamente, mas sim, deste em grupo, em convivência com outros indivíduos, em sociedade. Assim ao tratarmos de determinados problemas, não devemos considerá-lo sobre um único ponto de vista. Mas considerarmos a investigação por ambos os lados, do homem como indivíduo e da sociedade. Devemos entender que a humilhação social está diretamente ligada à questão da desigualdade de classes, sendo os seus resultados sentidos mais notadamente pelas camadas mais pobres da sociedade, constantemente expostos às mensagens de inferioridade social. A humilhação social corresponde a um caso particularmente doloroso de angústia: um afeto mórbido derivado da exposição do homem pobre a mensagens de inferioridade social. Mensagens que lhe são assiduamente dirigidas pelos outros e pela cidade. Mensagens verbais e também mensagens mudas: são palavras ou são circunstâncias públicas que lhe parecem como o perpétuo lembrete de que não estão em casa. Os pobres sofrem frequentemente o impacto dos maus tratos. Psicologicamente, sofrem continuamente o impacto de uma mensagem: ‘Vocês são inferiores’. E o que é profundamente grave: a mensagem passa a ser esperada. Para os pobres, a humilhação ou é uma realidade em ato ou é frequentemente sentida como uma realidade iminente, sempre a espertar-lhes, onde quer que estejam, com quem quer que estejam. O sentimento de não possuírem direitos, de parecerem desprezíveis, tornas-lhes compulsivo: movem-se e falam, quando falam, como seres que ninguém vê. O sentimento de não possuírem direitos, de parecerem desprezíveis, tornas-lhes compulsivo: movem-se e falam, quando falam, como seres que ninguém vê. Não há memória para aqueles a quem nada pertencem, tudo o que se trabalhou, criou, lutou, a crônica da família ou do indivíduo vão cair no anonimato ao fim do seu percurso errante, a violência que separou suas articulações, desconjuntou seus esforços, esbofeteou sua esperança, espoliou também a lembrança de seus feitos. O homem só empreende em investir nas questões sociais, quando estas lhes são convenientes de algum modo ou lhes reverta em algum benefício, além de abordar sobre a desvalorização gradativa do ser humano pelo que simplesmente é e recordar das pequenas atitudes e hábitos saudáveis do passado.” Trazendo uma profunda reflexão sobre a supervalorização de aspectos, como salários e a saúde, chamam a atenção para a alienação trabalhadora, fazendo com que o mesmo se identifique como uma simples “coisa” ou uma máquina, que vale pelo produz e pela força braçal que é capaz de exercer, nada mais, devendo se contentar com o mínimo. Ainda no texto em questão aprendemos sobre alguns sintomas da humilhação social, como aqueles manifestos em ambientes públicos, onde a pobreza é diretamente verificada e identificada com certos tipos de atividades. De um lado, o cidadão abastado vê no pobre uma ameaça à sua tranquilidade e segurança, estranhando quando este se encontra fora do contexto esperado, qual seja o de submissão e contentamento por recompensas mínimas. De outro, o cidadão empobrecido, que mesmo quando eventualmente tem a oportunidade de gozar de certos privilégios, normais aos mais abastados, são dotados de complexos de inferioridade e aceitam com facilidade serem diminuídos, como se já fosse o comportamento esperado pelos demais. Esses fenômenos ocorrem diariamente em vários lugares, tais como cinemas, restaurantes teatros, shoppings etc. O homem pobre sente-se marginalizado e adota uma atitude passiva, temendo ser mal compreendido e, em consequência, socialmente humilhado; enquanto que o homem rico, visando a preservação de seu patrimônio e poder de posição, evita se relacionar demasiadamente com os integrantes da classe baixa, sendo que os abastados que infringem tais “regras” são vistos com desconfiança pela própria classe, tornando-se também alvos da humilhação social. É um alvo de humilhação social e provoca imenso sofrimento psíquico nesses sujeitos, desqualificando e rebaixando socialmente. O Brasil moderniza-se de fora para dentro, não é a atitude, nem o comportamento dos brasileiros que conduzem ao processo de modernização do país, mas sim, a adoção de práticas europeias burguesas, nossa desigualdades e sua naturalização na vida cotidiana é moderna, posto que vinculada à eficácia de valores e instituições modernas com base em sua bem sucedida importação de fora para dentro, assim ao contrário de ser personalista, ela retira sua eficácia da impessoalidade típicas de valores e instituições modernas. É isso que a faz tão opaca e de tão difícil percepção na vida cotidiana. A sociedade não tem compromisso social, postura crítica e pensar em uma mudança das condições de vida da população brasileira, ou ao menos, em um primeiro momento, denunciar essas condições para uma sociedade que insiste em manter- se cega, o que é de pobre não interessa a ninguém, por isso sempre foi alvo de humilhação e renegação por outras classes. É preciso ir contra a leitura superficial e rasteira de um mundo complexo e desigual que aponta um fator econômico como a variável determinante para a desigualdade brasileira, a invisibilidadepública ainda permanecem como temas recorrentes nesta sociedade é porque há um interesse em torno da manutenção desse sistema, é necessário apontar as dimensões históricas que favorecem a formação destes fenômenos e também sua permanência. A exclusão que se internaliza, ela mesma interrompe as condições pelas quais o humilhado enfrentaria sua humilhação. A alavanca para o enfrentamento dos enigmas intersubjetivos é também de ordem intersubjetiva, o impacto interno da inimizade dos outros depende, para sua elaboração, da sua amizade dos outros. A humilhação age destrutivamente pelo dois extremos do psiquismo, compare pelo lado dos enigmas que nos vem ferir, que infestam a subjetividade e nela se inscrevem como fonte de processos inconscientes, processos primários, pulsão, angústia. E comparece pelo lado da alavanca que vem em companhia dos outros desmontando-a, roubando do humilhado o reconhecimento do outro, o reconhecimento de sua dignidade. Estes fatos externo-internos caracterizam assiduamente a psicologia do oprimido, desencadeiam afetos vertiginosos, “despenca dores", afetos sem nome- como qualificá-los? Um susto? O medo? O pavor? tristeza? ódio? culpa? solidão? As formas deste desencadeamento podem variar: são lágrimas, o emudecimento, o endurecimento, o protesto confuso, a ação violenta e até o crime. A humilhação social onde deparamos com vários tipos de humilhação quer o ser humano é submetido durante todo sua trajetória de vida. Uma delas é a humilhação que atinge principalmente as pessoas de baixa renda, o fato é que esse tipo de humilhação causa ao ser humano muitos danos, e o principal deles é o psicológico. Quem sofre esse tipo de transtorno tende a ficar constantemente com complexo de inferioridade e se submete a redução por parte da sociedade. O fato de uma pessoa nascer em uma família pobre, por ex:, não significa que ela deve se conformar com essas condições, uma vez que isso agrava ainda mais o problema fazendo com que ele fique longe de ser erradicado. Durante o texto, percebemos o quanto é imposto ao cidadão menos favorecido que as condições dele determine sim o quanto ele é importante pra sociedade, ou seja, ele praticamente não exerce nenhum valor no meio em que vive. A sociedade delimita muito a vida, quem tem menor poder aquisitivo porque mesmo involuntariamente, o próprio cidadão contribui para isso em uma espécie de conformismo, percebemos ainda percebemos o quanto causa grandes transtornos as gerações futuras, onde aqueles que convivem com isso, tendem a continuar 
Essa linguagem de desigualdade. Humilhação: É de uma forma geral já impõe a nós uma sensação de revolta, por isso que acontece na humilhação social, não é diferente. Isso causa danos graves, e muitas vezes irreversíveis pessoas sofrem constantemente com esse fato e muitas vezes parte de fatos de violência e criminalidade decorrente do impacto causado pela humilhação social
HOMENS INVISÍVEIS
O gari José é apenas um exemplo dentro dos muitos trabalhadores que sofrem com: Humilhação, Desigualdade e Invisibilidade Social. Profissionais esses que geralmente possui baixa escolaridade são pessoas humildes, onde resta a eles esses cargos e por isso são vítimas de preconceito. O preconceito é um problema que a sociedade precisa resolver. Nas profissões é cada vez mais comum encontrarmos casos de preconceito. E o que mais nos assusta é que são profissões dignas e de extrema importância para o convívio em sociedade. Limpeza, organização e cuidados no ambiente de convívio são essenciais tanto em lugares públicos quanto privados e são atividades exercidas por profissionais desvalorizados perante a sociedade.
CONFERENCIA BIBLIOGRAFICA
https://docs.google.com/viewer?a=y&pid=explorer&chrone=true&srcid=CBRIW
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https:www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&rq=&resc=s&rfrm=1&source=web&rcd

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