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TEXTO ARGUMENTATIVO ANALIZANDO A ENTREVISTA QUE REALIZEI.

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
VALMIR DE MELO DOS SANTOS, RU ++++++, TURMA: ++++/++.
PORTFÓLIO
NÚCLEO COMUM FASE I
EDUCAÇÃO, CULTURA E SOCIEDADE.
DELMIRO GOUVEIA
2016
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
VALMIR DE MELO DOS SANTOS, RU ++++++, TURMA: ++++/++.
PORTFÓLIO
NÚCLEO COMUM FASE I
EDUCAÇÃO, CULTURA E SOCIEDADE.
Relatório de Portfólio do Núcleo comum Módulo A – Fase I. Apresentado ao curso de Licenciatura em Matemática do Centro Universitário Internacional UNINTER.
Tutor Local: +++++++++++++++++++++.
Centro Associado: Delmiro Gouveia.
DELMIRO GOUVEIA
2016
TEMPO E ESPAÇO DOS SUJEITOS E INSTITUIÇÕES ESCOLARES
Resumo
O presente trabalho abordará uma temática que está presente no ambiente escolar. Hoje em dia, as instituições escolares estão passando por diversas mudanças e novas realidades estão aparecendo. É evidente que o aluno também faz parte desse cenário, sendo assim, é fundamental ter outros olhos para a educação. É importante que a escola consiga se adaptar a realidade que encontramos em nosso país, portanto, muitas questões precisam ser repensadas e o objetivo deve ser sempre melhorar a qualidade da educação no Brasil. Dessa forma, esse estudo busca apresentar conceitos que são fundamentais para qualquer profissional na área da educação, tendo em vista que tais mudanças apresentam prós e contras. 
Palavras-chave: Educação. Mudanças. Realidade.
	Sabemos que o cenário educacional brasileiro passou por diversas mudanças ao longo do tempo e que elas estão presentes no ambiente escolar. É evidente que a escola de décadas passadas não é a mesma que encontramos hoje. Porém, a maioria das instituições se preocupa com a organização de tempo escolar, por exemplo: a divisão entre bimestres e semestres, qual é quantidade de anos que uma pessoa precisa passar na escola, carga horária das disciplinas, entre outros. 
	Quando falamos de organização é claro que essas questões são fundamentais para uma escola, no entanto, alguns aspectos precisam ser repensados. É necessária uma maior ênfase no “aluno” e na realidade que ele está inserido, tendo em vista que problemas sociais e as questões fora ambiente escolar interfere na aprendizagem do indivíduo. 
	A tal organização escolar se faz presente desde muito cedo, ou seja, a criança entra na escola e precisa seguir um padrão estabelecido. Nesse momento é que aparece um tema que é bastante repercutido no cenário educacional brasileiro, que é a diferença. Esperamos que toda criança se desenvolva e atinja um ideal esperado, porém, a cada dia que passa fica mais evidente que não é tão fácil assim. 
	A criança nem sempre será aquele “padrão” que a sociedade e a família esperam, ao chegar à escola isso fica ainda mais claro. Fica claro que o “diferente” não tem espaço dentro das instituições, pois a mesma busca uma homogeneização desses alunos. Nesse ponto que podemos fazer a relação entre a divisão de serieis e o que esperamos do aluno. 
O ideal seria que a criança aprendesse em determinado tempo e avançasse para o próximo nível, infelizmente não é assim. É óbvio que cada criança tem sua forma e o tempo para aprender, nesse sentido, o que a escola está fazendo com aquele aluno que não tem o rendimento esperado? 
Sampaio (2002, p.186-187) afirma que: 
As diferentes formas de perceber, de pensar, de sentir da criança passam a ser vistas como ausências do saber. Os caminhos percorridos pelas crianças, na maioria das vezes, desconhecidos para a escola, não são reconhecidos como passíveis de levar ao aprendizado. O que termina acontecendo é que crianças que não acompanham o tempo da escola vão ficando para trás... [...] Na medida em que a criança não acompanha o “tempo” da sua turma, que é o tempo imposto pela escola, ela é posta de lado. A criança se perde no tempo, deixando de existir para a escola e para a professora como se o tempo para ela parasse. 
	Nesse contexto, o tempo da criança é deixado de lado e surgem os conceitos de aprovação e reprovação. A maioria das escolas valoriza o desempenho dos alunos em determinadas atividades “padronizadas” por elas, dando ênfase na aprendizagem de conteúdos. 
	Sampaio (2002, p.188) colabora com essa ideia afirmando que: 
A escola trabalha com a concepção de aprendizagem que atende o aprender vinculado ao desempenho cognitivo e habilidades adquiridas pelos alunos. Desempenhos e habilidades predefinidos pela escola e ou/ pelo sistema educacional considerados universais, devendo ser atingidos em determinado tempo escolar. 
	É evidente que o conteúdo escolar é importantíssimo para a aprendizagem dos alunos, no entanto, a maioria das escolas dá ênfase na quantidade e a qualidade parece ser deixada de lado. Nesse contexto, outro sujeito prejudicado é o professor. Muitas vezes o educador é “obrigado” a adequar suas aulas com o tempo proposto pela escola, pois parece que o conteúdo é mais importante que a aprendizagem do aluno. Essa aprendizagem envolve diversas situações que vão além do conteúdo. Libâneo (1994, p.87) afirma que: 
A aprendizagem escolar tem um vínculo direto com o meio social que circunscreve não só as condições de vida das crianças, mas também a sua relação com a escola e estudo, sua percepção e compreensão das matérias. A consolidação dos conhecimentos depende do significado que eles carregam em relação à experiência social das crianças e jovens na família, no meio social, no trabalho. 
	Nesse sentido, o trabalho do professor não está relacionado à apenas mediar conteúdos, tendo em vista que fatores influenciam esse processo. Dessa forma, professor e escola precisam unir-se em prol da aprendizagem do aluno, buscando novas formas e métodos para facilitar esse processo. 
Para Souza (1998, p.11), o papel do professor significa: 
[...] criar condições necessárias para que a criança efetivamente se desenvolva, aprenda e caminhe na direção da autonomia e do exercício pleno da cidadania com alegria e prazer. Isto é, a qualidade traduz-se em oportunidades diversificadas para que cada criança cresça, aprenda e se desenvolva a partir da nossa interferência criteriosamente planejada, igualmente desenvolvida e permanentemente avaliada. 
	É evidente que o ideal seria esse, porém a realidade muitas vezes é diferente, tendo em vista que o professor não tem o apoio necessário para realizar o seu trabalho, além disso, as mudanças presentes na sociedade interferem no ambiente escolar. Hoje em dia, alguns aspectos atrapalham o desenvolvimento da educação em nosso país, tais como: política, violência, falta de valorização do professor, falta de presença da família na escola, entres outros. 
	Quando falamos do professor, outra questão aparece nos dias atuais é a formação desse profissional, tendo em vista que a maioria das instituições não dá o suporte adequado para o seu acadêmico. Isto é, a própria faculdade da ênfase no conteúdo, deixando um pouco de lado as atividades práticas que são fundamentais nessa área. Sendo assim, é fundamental que ocorra melhoras tanto para o professor como para o aluno, tendo em vista que parece que a educação não é prioridade em nosso país. 
	De fato, as políticas públicas educacionais estão longe de ser as ideais quando comparamos com a realidade da educação em nosso país. O que parece é que aquele ensino tradicional ainda está presente em algumas escolas, além disso, o sujeito (aluno/professor) ainda é deixado de lado em algumas situações.
	Contudo que foi escrito até aqui, chega-se a conclusão que a educação brasileira de modo geral precisa ser repensada. Não é possível se generalizar, mas fica claro que parece que as instituições pararam no tempo e que não estão dando conta das diferentes realidades que encontram dentro da sala de aula. A grande questão é deixar de lado um pouco tais exigências que são realmente importantes para uma boa organização e passar a olhar para oaluno como um todo, isto é, valorizar o que ele tem de melhor e reconhecer que a sua vida fora do ambiente escolar, interfere sim no seu comportamento e aprendizado. 
Referências
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. 1. ed. São Paulo: Cortez, 1994.
Sampaio, Carmem Sanches. Educação Brasileira e(m) tempo integral. In: COELHO, Ligia Marta C. da Costa, CAVALIERI, Ana Maria (Orgs). Alfabetização e os múltiplos tempos que se cruzam na escola. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002. 
SOUZA, Maria de Fátima Guerra. Educação Infantil: os desafios da qualidade na diversidade. Belém, 1998.
	
	
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