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Aula 3 e 4 Direito Previdencirio

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Prévia do material em texto

DIREITO 
PREVIDENCIÁRIO 
Instrução para uso dos slides 
Prezados Acadêmicos, 
 
Lembro a todos que os slides são apenas um instrumento para 
agilizar e tornar mais organizada a exposição da matéria em sala de 
aula. Com eles visualizamos melhor o conteúdo, permitindo uma 
melhor compreensão sobre a matéria. E só isso. 
 
Nesse sentido, os slides não esgotam a 
matéria e todos devem complementar 
seus estudos com as bibliografias 
indicadas no plano de ensino. 
 
Lembro aos Srs. que tudo falado e passado em aula pode cair na 
prova, não apenas a matéria presente nos slides. 
 
Bom estudo! 
 
 
 
Seguro-defeso 
 Também conhecido como “seguro-defeso”, 
o seguro-desemprego do pescador artesanal 
é uma assistência financeira temporária 
concedida aos pescadores profissionais 
artesanais que, durante o período de “defeso”, 
são obrigados a paralisar a sua atividade para 
preservação da espécie. 
 
 Para ter direito o pescador deve 
comprovar que exerce a pesca de maneira 
ininterrupta, seja sozinho ou em regime de 
economia familiar. 
Seguro-defeso 
 Para fazer jus ao benefício, o pescador não 
poderá estar em gozo de nenhum benefício 
decorrente de benefício previdenciário ou 
assistencial de natureza continuada, exceto 
pensão por morte e auxílio-acidente. 
 
 A competência administrativa para processar 
e deferir o seguro-defeso passou a ser do INSS 
com o advento da Lei 13.134/2015, devendo o 
pescador deverá apresentar à autarquia 
previdenciária os diversos documentos, indicados 
na respectiva lei. 
Seguro-defeso 
 A Lei 13.134/2015 determina que o INSS, no 
ato da habilitação ao benefício, deverá verificar a 
condição de segurado pescador artesanal e o 
pagamento da contribuição previdenciária, nos 
termos da Lei nº 8.212, de 1991, nos últimos doze 
meses imediatamente anteriores ao requerimento 
do benefício ou desde o último período de defeso 
até o requerimento do benefício, o que for menor. 
Seguro-defeso 
• Principais requisitos: 
 
• Exercer a pesca de forma ininterrupta, sozinho ou em 
regime de economia familiar; 
• Estar impedido de pescar, em função de período de 
defeso da espécie que captura. 
• Ter cadastro ativo no Registro Geral de Pesca (RGP) há 
pelo menos um ano, como pescador profissional 
artesanal; 
• Ser segurado especial da Previdência Social, na 
condição de pescador artesanal; 
Seguro-defeso 
• Principais requisitos: 
 
• Comercializar a sua produção a pessoa física ou jurídica, 
comprovando a contribuição previdenciária, nos últimos 12 
meses imediatamente anteriores ao requerimento do 
benefício ou desde o último período de defeso até o início 
do período atual, o que for menor; 
• Não estar em gozo de nenhum benefício de prestação 
continuada da Assistência Social ou da Previdência Social, 
exceto auxílio-acidente, auxílio-reclusão e pensão por 
morte; e 
• Não ter vínculo de emprego ou outra relação de trabalho ou 
fonte de renda diversa da decorrente da atividade 
pesqueira. 
 
Seguro-defeso 
• Documentos 
• Documento de identificação oficial válido e com foto; 
• Comprovante de inscrição no Cadastro de Pessoa Física (CPF); 
• Cópia do comprovante do recolhimento da contribuição 
previdenciária (GPS), caso tenha comercializado sua produção à 
pessoa física; ou 
• Cópia de documento fiscal de venda do pescado à empresa 
adquirente, consumidora ou consignatária da produção, em que 
conste a operação realizada e o valor da respectiva 
contribuição previdenciária; 
• Registro de pescador profissional na categoria artesanal, emitido há 
pelo menos um ano; 
• Comprovante de residência em municípios abrangidos pela portaria 
que declarou o defeso. 
Outros benefícios assistenciais 
 O seguro-desemprego deveria ser, mas não 
é benefício previdenciário, pois não previsto no 
Plano de Benefícios da Previdência Social, sendo 
pago pelo Ministério do Trabalho e Emprego, com 
recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador- 
FAT. 
Outros benefícios assistenciais 
Os benefícios assistenciais mais importantes hoje no Brasil 
são os pagos pelo Programa Bolsa Família, instituídos 
pela Lei 10.836/2004, sendo de três espécies: 
 
- o benefício básico, destinado a unidades familiares que 
se encontrem em situação de extrema pobreza; o benefício 
variável, destinado a unidades familiares que se encontrem 
em situação de pobreza e extrema pobreza e que tenham 
em sua composição gestantes, nutrizes, crianças entre o 
(zero) e 12 (doze) anos ou adolescentes até 15 (quinze) 
anos, sendo pago até o limite de 5 (cinco) benefícios por 
família; 
Outros benefícios assistenciais 
- o benefício variável vinculado ao adolescente, 
destinado a unidades familiares que se encontrem 
em situação de pobreza ou extrema pobreza e 
que tenham em sua composição adolescentes 
com idade entre 16 (dezesseis) e 17 (dezessete) 
anos, sendo pago até o limite de 2 (dois) 
benefícios por família. 
 No Brasil, um dos grandes traços que 
diferenciam a previdência social da 
assistência social e da saúde pública é o 
seu caráter contributivo, pois apenas terão 
cobertura previdenciária às pessoas que 
vertam contribuições ao regime que se 
filiaram, de maneira efetiva ou nas 
hipóteses presumidas por lei, sendo 
pressuposto para a concessão de 
benefícios e serviços aos segurados e seus 
dependentes. 
Encontra-se inserido nos seguintes artigos da Constituição 
Federal de 1988: 
 
Artigo 40 (previdência dos servidores públicos efetivos e 
militares-Regime Próprio de Previdência Social); 
 
Artigo 201 (previdência dos trabalhadores em geral 
Regime Geral de Previdência Social); 
 
Artigo 202 (previdência complementar privada). 
 
 Em sentido amplo e objetivo, especialmente 
visando abarcar todos os planos de previdência 
básicos e complementares disponíveis no Brasil, a 
previdência social pode ser definida como um 
seguro com regime jurídico especial, pois 
regida por normas de Direito Público, sendo 
necessariamente contributiva, que 
disponibilizo benefícios e serviços aos 
segurados e seus dependentes, que variarão a 
depender do plano de cobertura. 
 A relação previdenciária tem duas vertentes: 
 
O custeio (que envolve a obrigação de pagar as 
contribuições previdenciárias pelos segurados e 
pelas empresas, empregadores e equiparados, 
tendo natureza tributária); 
 
O plano de benefícios e serviços (pagamento de 
prestações pela Previdência Social aos segurados 
e seus dependentes, uma vez realizadas as 
hipóteses legais de concessão). 
 Classificação dos sistemas previdenciários: 
 
 Quanto à contributividade, os sistemas 
previdenciários serão classificados em: 
 
A) Não contributivos: custeados com os tributos 
em geral, inexistindo contribuições específicas, 
como ocorre no primeiro pilar da previdência da 
Dinamarca; 
 
B) Contributivos: custeados por contribuições 
previdenciárias: 
 
• Capitalização- Exige a cotização durante certo prazo 
para fazer jus aos benefícios, em fundo individual ou 
coletivo, sendo os valores investidos pelos 
administradores (Previdência Privada no Brasil); 
 
• Repartição- Em regra, a ausência de contribuição 
durante determinado tempo não retira o direito ao 
benefício, salvo os casos de carência, existindo um fundo 
único (Previdência Pública do Brasil). 
Quanto ao responsável pela gestão, adota-se a seguinte 
classificação: 
 
A) Pública: O Poder Público assume a responsabilidade 
da administração do regime previdenciário; 
 
B) Privada: Ogerenciamento é feito pela iniciativa privada, 
como no Chile, desde a reforma de 1981; 
 
C) Mista: Adota-se uma gestão pública e privada, a 
depender do plano, como ocorre no Brasil, onde há planos 
públicos e privados. 
Planos previdenciários brasileiros 
 
 Os planos de previdência no Brasil podem 
ser divididos em básico e complementares, 
sendo os primeiros compulsórios para as pessoas 
que exerçam atividade laboral remunerada, ao 
contrário dos últimos, que visam apenas ofertar 
prestações complementares para a manutenção 
do padrão de vida do segurado e de seus 
dependentes. 
Planos previdenciários brasileiros 
 
 A adesão aos planos básicos independe 
da vontade do trabalhador, que é obrigado a 
filiar-se enquanto perceber remuneração 
decorrente do seu labor, razão pela qual ostenta 
a natureza jurídica de seguro obrigatório legal. 
Planos previdenciários brasileiros 
 
 O ingresso em um dos planos de 
previdência complementar será sempre 
facultativo, razão pela qual há plena autonomia 
da vontade na filiação a esse sistema, 
conquanto haja normas jurídicas que limitem as 
regras do jogo após a avença, caracterizando-se 
corno um seguro contratual sui generis, incidindo 
o regramento do CDC. 
 
Súmula 321 do STJ: O Código de Defesa do Consumidor é aplicável à 
relação jurídica entre a entidade de previdência privada e seus 
participantes. 
Planos básicos 
 
 Regime Geral de Previdência Social - RGPS, 
obrigatório para os trabalhadores em geral, exceto para os 
titulares de cargos públicos efetivos e militares filiados a 
Regime Próprio de Previdência Social, de competência da 
União e administrado pelo Ministério da Previdência Social. 
 
 Competirá ao INSS- Instituto Nacional do Seguro 
Social a administração do plano de benefícios e serviços do 
RGPS. 
 Trata-se do maior plano previdenciário brasileiro, pois 
engloba cerca de 50 milhões de segurados, visando cobrir 
vários riscos sociais, tais como velhice, invalidez, doença, 
maternidade, prisão, acidente e morte. 
Planos básicos 
 
 As suas regras gerais encontram-se insculpidas no artigo 201, 
da Constituição Federal, com as alterações promovidas especialmente 
pela Emenda 20/1998 (primeira reforma previdenciária), tendo o seu 
Plano de Custeio sido aprovado pela Lei 8.212(91 e o Plano de 
Benefícios e Serviços pela Lei 8.213/91, atualmente 
regulamentados pelo Decreto 3.048/99 (Regulamento da 
Previdência Social - RPS), já alterado em inúmeras oportunidades. 
 No exercício legítimo do seu poder regulamentar, o INSS 
editou a Instrução Normativa PRES 77/2015, que dispõe sobre a 
administração de informações dos segurados, o reconhecimento, a 
manutenção e a revisão de direitos dos beneficiários da Previdência 
Social e disciplina o processo administrativo previdenciário no âmbito 
da autarquia previdenciária. 
Planos básicos 
 Regimes Próprios de Previdência Social- RPPS's, 
obrigatórios para os servidores públicos efetivos da União, 
estados, Distrito Federal e municípios, bem como os militares, 
caso tenham sido criados pelas respectivas entidades 
políticas. 
 
 Ressalte-se que os servidores que são apenas 
titulares de cargo em comissão, temporários ou empregados 
públicos serão segurados obrigatórios do RGPS, na condição 
de segurados empregados, nos termos do artigo 40, §13, da 
Constituição Federal, bem como os titulares de mandato 
eletivo sem vínculo efetivo, pois o RPPS só abarca os 
servidores efetivos em todas as esferas de governo. 
Planos básicos 
 A União, todos os estados e o Distrito Federal 
possuem os seus RPPS's instituídos, mas a esmagadora 
maioria dos municípios brasileiros ainda não os instituiu, 
justamente em razão da pequena estrutura administrativa 
que não comporta mais essa função administrativa, haja 
vista muitos entes políticos locais mal disponibilizarem os 
serviços públicos básicos. 
 
 Nestes casos, os servidores efetivos estarão 
automaticamente vinculados ao RGPS na condição de 
empregados, sendo o município considerado empresa 
para fins previdenciários, conforme interpretação do artigo 
12, da Lei 8.213/91. 
Planos básicos 
 
 o tratamento diferenciado se impõe pelo diverso 
regime jurídico dos militares em comparação aos 
servidores públicos, pois aqueles não se aposentam, e sim 
permanecem na reserva remunerada ou reforma, 
conquanto possam ser instituidores de pensão por morte 
aos seus dependentes. 
 
 No que concerne aos militares das Formas 
Armadas, o tema é regulado pela Lei 6.880/80, que 
aprovou o Estatuto dos Militares. 
Planos básicos 
 
 Plano de Seguridade Social dos Congressistas- 
PSSC, instituído pela Lei 9.506/97, de filiação facultativa 
dos Deputados Federais, Senadores e suplentes não 
vinculados a RPPS por não serem servidores efetivos ou 
militares, que assim o requerer, no prazo de trinta dias do 
início do exercício do mandato. 
 
Planos complementares 
 Regime Complementar dos Servidores Públicos 
Efetivos, a ser implementado pelas entidades políticas, de 
índole facultativo e de contribuição definida, previsto nos §§14, 
15 e 16, do artigo 40, da Constituição Federal. 
 A previdência pública complementar deverá ser 
regulamentada por lei de iniciativa do Chefe do Poder Executivo, 
através da criação de uma entidade fechada de previdência 
pública, certamente de natureza fundacional ou autárquica, 
disponibilizando benefícios na modalidade contribuição definida, 
ou seja, o seu valor dependerá do rendimento dos valores 
aplicados, não sendo previamente fixado. 
 No âmbito da União, o regime de previdência 
complementar dos servidores federais efetivos foi criado por 
intermédio da Lei 12.618/2012. 
Planos complementares 
 
 Regime Complementar Privado Aberto, explorado 
por sociedades anônimas com autorização estatal, de 
índole facultativo e que tem por objetivo instituir e operar 
planos de benefícios de caráter previdenciário, concedidos 
em forma de renda continuada ou pagamento único, 
acessíveis a quaisquer pessoas físicas, regulamentado 
pelo artigo 202, da Constituição Federal e pelas Leis 
Complementares 108 e 109/2001. 
Planos complementares 
 
 Regime Complementar Privado Fechado, 
mantido por entidades fechadas de Previdência 
Complementar (associações ou fundações), 
facultativo, que oferece planos de benefícios a 
todos os empregados dos patrocinadores ou 
associados dos instituidores. 
FONTES DO DIREITO PREVIDENCIÁRIO 
Fontes Materiais 
 
Por fontes materiais deve-se ter em mente 
as variáveis sociais, econômicas e políticas 
que, em determinado momento, ou durante 
a evolução histórica de uma sociedade, 
informam a produção das normas jurídicas 
 
Assim fontes materiais do Direito 
Previdenciário são os fatores que interferem 
na produção de suas normas jurídicas. 
FONTES DO DIREITO PREVIDENCIÁRIO 
Fontes Formais 
O Direito Previdenciário é composto por 
normas de Direito Público, todas as suas 
fontes formais – as normas que regem as 
relações em questão – emanam do Estado. 
 
Não podem ser consideradas fontes formais do 
Direito Previdenciário os costumes, apenas as 
normas emanadas do Estado se aplicam às 
relações contribuinte/ente da arrecadação, ou 
beneficiário/ente concedente do benefício. 
Princípios da Previdência 
Art. 201, CF - A previdência social será organizada sob a forma de regime 
geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios 
que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial. 
1. PRINCÍPIOS DE ORGANIZAÇÃO E GESTÃO 
ADMINISTRATIVA 
2.PRINCÍPIOSDE FINANCIAMENTO 
3.PRINCÍPIOS DE BENEFICIAMENTO 
Princípios da Previdência Social 
A) Princípios de organização e gestão administrativa: 
1) Princípio da unicidade: A Previdência Social é única, 
sob a responsabilidade da União, para garantir a 
cobertura das necessidades onde o volume contributivo 
fica abaixo do volume das prestações oferecidas pelo 
Estado. 
2) Princípio da universalidade: A Previdência busca 
chegar a todo o País e a todas as pessoas necessitadas, 
em todas as situações de desamparo. Busca cobrir as 
situações de infortúnios e limitações que retirem da 
pessoa a sua capacidade laboral. 
3) Princípio da gestão democrática descentralizada: 
Assentou-se o reconhecimento do direito dos trabalhadores, 
destinatários da proteção previdenciária, de participar da 
gestão do sistema previdenciário, com o objetivo de, atuando 
no processo gerencial, poder influir mais significativamente nas 
suas decisões. 
Princípios da Previdência Social 
B) Princípios de financiamento: 
1) Princípio da solidariedade contributiva: é a 
responsabilidade compartilhada entre Estado e Sociedade 
pela manutenção financeira da Previdência Social. No Brasil 
adota-se as modalidades da capitalização e da repartição. 
2) Princípio da diversidade da base de 
financiamento: ela não se concentra em uma só fonte 
de tributos, sendo diversificada; a tendência atual é 
diminuir os encargos sobre salários para uma maior 
concentração no faturamento e lucro. 
3) Princípio da comutatividade: assegurada a contagem 
recíproca do tempo de contribuição na administração pública 
e na atividade privada, rural e urbana, devendo os diversos 
sistemas de previdência se compensarem na forma da lei. 
Princípios da Previdência Social 
 C) Princípios de beneficiamento: 
2) Princípio da seletividade e da distributividade: pela 
seletividade vê-se quais as contingências sociais que serão 
cobertas pelo sistema de proteção social em face de suas 
possibilidades financeiras; a distributividade elege as 
necessidades mais preementes que deverão ser satisfeitas 
prioritariamente; Ex: auxílio reclusão para baixa renda 
3) Princípio da recomposição monetária: garante ao 
contribuinte e aos seus dependentes, quando na 
condição de beneficiários, uma justa e integral 
recomposição de todos os valores considerados para o 
fim de cálculo da prestação previdenciária; 
1) Princípio da uniformidade: todos os segurados e 
seus dependentes, sejam rurais ou urbanos, devem ter o 
mesmo tratamento por parte da seguridade social 
Princípios da Previdência Social 
 C) Princípios de beneficiamento: 
6) Princípio da preservação do valor real: 
supostamente todas as prestações previdenciárias 
estariam protegidas contra a degradação monetária 
5) Princípio do valor mínimo: é a vinculação do benefício de 
menor valor ao valor do salário mínimo mensal (art. 201, p. 4o., 
CF) 
4) Princípio da irredutibilidade: não poderá ser imposta 
nenhuma redução efetiva dos valores nominais das 
prestações previdenciárias 
Princípios da Previdência Social 
• ÓRGÃOS: 
Ministério da 
PrevidênciaSocial 
(MPS) - Administra 
Receita Federal – arrecada e gerencia recursos 
Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)- 
Concede benefícios 
Conselho Nacional de Previdência Social 
(CNPS) - órgão superior de deliberação colegiada sobre 
a política de Previdência e sobre a gestão do sistema 
previdenciário 
Ouvidoria Geral - atende reclamações dos segurados 
Conselho de Recursos da Previdência Social 
(CRPS) - das decisões do INSS nos processos de 
interesse dos beneficiários e dos contribuintes da 
Seguridade Social caberá recurso para o Conselho de 
Recursos da Previdência Social. 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
PRINCÍPIOS DO DIREITO PREVIDENCIÁRIO 
 Princípio da solidariedade 
 
A Previdência Social se baseia na solidariedade entre os 
membros da sociedade. Assim, como a noção de bem-
estar coletivo repousa na possibilidade de proteção de 
todos os membros da coletividade, somente a partir da 
ação coletiva de repartir os frutos do trabalho, com a 
cotização de cada um em prol do todo, permite a 
subsistência de um sistema previdenciário. 
 
Uma vez que a coletividade se recuse a tomar como sua 
tal responsabilidade, cessa qualquer possibilidade de 
manutenção de um sistema universal de proteção social. 
PRINCÍPIOS DO DIREITO PREVIDENCIÁRIO 
Princípio da vedação do retrocesso social 
 
Consiste na impossibilidade de redução das 
implementações de direitos fundamentais já realizadas. 
 
Impõe-se que o rol de direitos sociais não seja reduzido 
em seu alcance (pessoas abrangidas, eventos que geram 
amparo) e quantidade (valores concedidos), de modo a 
preservar o mínimo existencial. 
 
Este princípio ainda que não expresso de forma taxativa, 
encontra clara previsão constitucional quando da leitura do 
§ 2º do art. 5º da Constituição e mais, ainda, a nosso ver, 
no art. 7º, caput, o qual enuncia os direitos dos 
trabalhadores urbanos e rurais, “sem prejuízo de outros 
que visem à melhoria de sua condição social”. 
PRINCÍPIOS DO DIREITO PREVIDENCIÁRIO 
Princípio da proteção ao hipossuficiente 
 
Este principio ainda que não aceito de modo uniforme pela doutrina 
previdenciária. 
No entanto vem sendo admitido com cada vez mais frequência o 
postulado de que as normas dos sistemas de proteção social 
devem ser fundadas na ideia de proteção ao menos favorecido. 
 
Na relação jurídica existente entre o indivíduo trabalhador e o 
Estado, em que este fornece àquele as prestações de caráter 
social, não há razão para gerar proteção ao sujeito passivo – como, 
certas vezes, acontece em matéria de discussões jurídicas sobre o 
direito dos beneficiários do sistema a determinado reajuste ou 
revisão de renda mensal, por dubiedade de interpretação da norma. 
 
Buscar aquela que melhor atenda à função social, protegendo, com 
isso, aquele que depende das políticas sociais para sua 
subsistência. 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
A Constituição Federal estabelece a relação de eventos sociais que a Previdência 
Social deverá abranger. Através da leitura do art. 201 da CF temos condições de 
identificar quais são os benefícios do RGPS, conforme identificamos na tabela a 
seguir: 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
SEGURADOS E DEPENDENTES 
Arts. 11 até 16 da Lei 8.213/91 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
Segurados são as pessoas físicas que, em razão do exercício de atividade ou 
mediante o recolhimento de contribuições, vinculam-se diretamente ao 
Regime Geral; Arts. 11 a 15 da Lei 8.213/91 
Dependentes são as pessoas cujo liame jurídico existente entre elas e o 
segurado permite que a proteção previdenciária lhes seja estendida de forma 
reflexa; Art. 16 da Lei 8.213/91 
 Por tratar-se de uma vinculação mediata, o direito dos dependentes 
está condicionado de forma indissociável ao dos segurados. 
 Não contribuem para a previdência 
 Quanto aos benefícios, alguns são exclusivos de uma das categorias e 
outros são comuns 
S E G U R A D O S: 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
1)Empregados; 
2)Empregados domésticos; 
3)Contriuinte individual, 
4)Trabalhador avulso e 
5)Segurados especiais 
OBRIGATÓRIOS 
Art. 11, Lei 8.213/91 
FACULTATIVOS 
Art. 14, Lei 8.212/91 
Cuida-se de pessoa que, sem exercer atividade 
que determine filiação obrigatória, contribui 
voluntariamente para a previdência social. 
Idade mínima: 14 (quatorze) anos de idade Ex: 
Dona de casa, estudante. 
SEGURADOS OBRIGATÓRIOS: 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
1) Empregados: (art.12, I, Lei 8.212/91) 
 A idade mínima para filiação na qualidade de empregado é de 16 anos, a 
partir da alteração da redação do inciso XXXIII do art. 7 da CF88, salvo na 
condição de aprendiz, quando então é possível a filiação a partir dos 14 anos 
(art 2, I, a, Instrução Normativa n. 57, de 10.10.2001, do INSS) 
 Trabalhadores com vínculo permanente ou temporário; 
 O brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para 
trabalhar como empregado em sucursal ou agência de empresa nacional no 
exterior 
 Aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição 
consular de carreira estrangeira, excluídos o não-brasileiro sem residência 
permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária 
do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular 
 o servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com 
a União, Autarquias, inclusive em regime especial, e Fundações Públicas 
Federais 
SEGURADOS OBRIGATÓRIOS: 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
1) Empregados: (art. 12, I, Lei 8.212/91) 
 o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que 
não vinculado a regime próprio de previdência social; 
 o empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em 
funcionamento no Brasil, salvo quando coberto por regime próprio de 
previdência social; 
 o bolsista e o estagiário que prestam serviços a empresa em desacordo 
com a Lei nº 6.494, de 7 de dezembro de 1977 
 o magistrado classista temporário da Justiça do Trabalho ou Eleitoral 
que antes da investidura na magistratura era vinculado ao regime geral; 
 o escrevente ou auxiliar contratado por titular de serviço notarial ou de 
registro e; 
 o servidor contratado para atender a necessidade temporária de 
excepcional interesse público, nos termos do inciso IX do artigo 37 da 
Constituição Federal 
SEGURADOS OBRIGATÓRIOS: 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
2) Empregado Doméstico: (art. 12, II, Lei 8.212/91) 
 Aquele que presta serviço de natureza contínua a pessoa ou família, no âmbito 
residencial desta, em atividades sem fins lucrativos; 
 Empregado doméstico será não apenas a pessoa encarregada da limpeza da 
residência, mas também o caseiro, o motorista, o vigia, a babá, o cozinheiro. 
3) Contribuinte Individual: (art. 12, V, Lei 8.212/91) 
 engloba os segurados empresário, autônomo e equiparado a autônomo 
(garimpeiro); 
 o ministro de confissão religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de 
congregação ou de ordem religiosa; 
 quem presta serviço de natureza urbana ou rural, em caráter eventual, a uma ou 
mais empresas, sem relação de emprego; a pessoa física que exerce, por conta 
própria, atividade econômica de natureza urbana, com fins lucrativos ou não 
 o brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do 
qual o Brasil é membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo quando 
coberto por regime próprio de previdência social 
SEGURADOS OBRIGATÓRIOS: 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
4) Trabalhador Avulso: (art. 12, VI, Lei 8.212/91) 
 Definidos como quem presta, a diversas empresas, sem vínculo 
empregatício, serviços de natureza urbana ou rural definidos no 
Regulamento; 
 O RBPS (Decreto 3.048/99), em seu artigo 9º, acrescenta como 
elemento para a caracterização do avulso que o trabalho seja 
prestado com a intermediação obrigatória do sindicato da categoria 
ou do órgão gestor de mão-de-obra, nos termos da Lei nº 8.630, de 
25 de fevereiro de 1993, para a seguir arrolar os trabalhadores avulsos 
que são, essencialmente, os trabalhadores do porto, tais como 
estivadores, conferentes, práticos, guindasteiros, etc 
SEGURADOS OBRIGATÓRIOS: 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
5) Segurados Especiais: (art. 12, VII, Lei 8.212/91) 
 QUEM SÃO: 
1. os produtores, parceiros, meeiros e arrendatários rurais, pescadores 
artesanais e assemelhados, que exerçam a atividade individualmente ou 
em regime de economia familiar, ainda que com auxílio eventual de terceiros, 
2. bem como seus respectivos cônjuges ou companheiros e filhos maiores 
de dezesseis anos – nos termos do inciso XXXIII do art. 7º modificado pela 
EC n.º 20/98, ou a eles equiparados, desde que trabalhem, 
comprovadamente, com o grupo familiar respectivo; 
Regime de economia familiar é a atividade em que o trabalho dos membros da 
família é indispensável à própria subsistência e ao desenvolvimento 
socioeconômico do núcleo familiar e é exercido em condições de mútua 
dependência e colaboração, sem a utilização de empregados permanentes. (art. 
11, §1º, Lei 8.213/91) 
SEGURADOS OBRIGATÓRIOS: 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
5) Segurados Especiais: (art. 12, VII, Lei 8.212/91) 
 É essencial que haja produção agrícola para fins de comercialização 
 Não descaracteriza a qualidade de segurado especial: 
1. a exploração da atividade turística da propriedade rural, inclusive com 
hospedagem, por não mais de 120 (cento e vinte) dias ao ano 
2. a utilização pelo próprio grupo familiar, na exploração da atividade, de 
processo de beneficiamento ou industrialização artesanal 
3. a associação em cooperativa agropecuária 
4. ser beneficiário ou fazer parte de grupo familiar que seja beneficiário de 
programa assistencial oficial de governo 
5. outorga, por meio de contrato escrito de parceria, meação ou comodato, de 
até 50% (cinqüenta por cento) de imóvel rural cuja área total não seja superior a 4 
(quatro) módulos fiscais, desde que outorgante e outorgado continuem a exercer 
a respectiva atividade, individualmente ou em regime de economia familiar 
SEGURADOS OBRIGATÓRIOS: 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
5) Segurados Especiais: (art. 12, VII, Lei 8.212/91) 
 Não se considera segurado especial o membro do grupo familiar que 
possui fonte de rendimento decorrente do exercício de atividade 
remunerada, exceto: 
1. Benefício de pensão por morte, auxílio-acidente ou auxílio-reclusão, cujo valor 
não supere o do menor benefício de prestação continuada da Previdência Social 
2. Benefício previdenciário pela participação em plano de previdência 
complementar 
3. Exercício de mandato eletivo de dirigente sindical de organização da 
categoria de trabalhadores rurais 
4. Exercício de mandato de vereador do Município em que desenvolve a 
atividade rural ou de dirigente de cooperativa rural constituída, exclusivamente, 
por segurados especiais, 
5. Atividade artística, desde que em valor mensal inferior ao menor benefício de 
prestação continuada da Previdência Social 
SEGURADOS OBRIGATÓRIOS: 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
5) Segurados Especiais: (art. 12, VII, Lei 8.212/91) 
 
 E SE UM CASAL QUE TRABALHA EM REGIME DE ECONOMIA FAMILIAR 
CONTRATA 120 PESSOAS, POR 120 DIAS PARA TRABALHAR EM SUA 
PEQUENA PROPRIEDADE RURAL? AINDA SERÃO SEGURADOS 
ESPECIAIS?????????? 
 
O grupo familiar poderá utilizar-se de empregados 
contratados ou avulsos por prazo determinado em épocas de 
safra, à razão de, no máximo, 120 (cento e vinte) pessoas/dia no 
ano civil, em períodos corridos ou intercalados ou, ainda, por 
tempo equivalente em horas de trabalho. 
SEGURADOS FACULTATIVOS (art. 14, Lei 8.212/91 e art. 13, Lei 8.213/91) 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
É segurado facultativo o maior de quatorze anos de idade que se filiar ao Regime 
Geral de Previdência Social, mediante contribuição, na forma do art. 199, desde que 
não esteja exercendo atividade remunerada que o enquadre como segurado 
obrigatório da previdência social. 
I - a dona-de-casa; 
II - o síndico de condomínio, quandonão remunerado; 
III - o estudante; 
IV - o brasileiro que acompanha cônjuge que presta serviço no exterior; 
V - aquele que deixou de ser segurado obrigatório da previdência social; 
VI - o membro de conselho tutelar de que trata o art. 132 da Lei nº 8.069, 
de 13 de julho de 1990, quando não esteja vinculado a qualquer regime 
de previdência social; 
SEGURADOS FACULTATIVOS 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
VII - o bolsista e o estagiário que prestam serviços a empresa de acordo com a Lei nº 
6.494, de 1977; 
VIII - o bolsista que se dedique em tempo integral a pesquisa, curso de especialização, 
pós-graduação, mestrado ou doutorado, no Brasil ou no exterior, desde que não esteja 
vinculado a qualquer regime de previdência social; 
IX - o presidiário que não exerce atividade remunerada nem esteja vinculado a qualquer 
regime de previdência social; e 
X - o brasileiro residente ou domiciliado no exterior, salvo se filiado a regime previdenciário 
de país com o qual o Brasil mantenha acordo internacional ; 
VEDAÇÕES 
É vedada a filiação ao Regime Geral de Previdência Social, na qualidade de segurado 
facultativo, de pessoa participante de regime próprio de previdência social ; 
A filiação gera efeito somente a partir da inscrição e do primeiro recolhimento, não 
podendo retroagir e não permitindo o pagamento de contribuições relativas a competências 
anteriores à data da inscrição 
PECULIARIDADES SOBRE SEGURADOS 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
O aposentado que volta ou não deixa de exercer atividade 
abrangida pela previdência social contribui obrigatoriamente 
(LCSS, art. 12, § 4º e LBPS, art. 11, § 3º); 
Todavia, não fará jus a prestação alguma da Previdência Social 
em decorrência do exercício dessa atividade, exceto ao salário-
família e à reabilitação profissional, quando empregado 
O trabalho do preso, embora obrigatório (LEP, art. 31) e 
remunerado (LEP, art. 29) não engendra filiação previdenciária, 
à míngua de previsão na legislação própria. 
Apenas o preso em regime aberto, caso trabalhe fora do 
estabelecimento, mantendo relação empregatícia, será filiado ao 
regime de previdência social. 
O exercício de dupla atividade implica filiação 
obrigatória a cada uma delas (LCSS, art. 12, § 2º e 
LBPS, art. 11, § 3º), mas não é exigida contribuição além 
do limite máximo (LCSS, art. 28, § 7º). 
Aquisição da Qualidade de Segurado 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
 Adquire-se a qualidade de segurado 
pelo exercício da atividade que 
determina vinculação à previdência 
social ou pela inscrição e 
recolhimento das contribuições no 
caso de segurado facultativo. 
Manutenção e Perda da Qualidade de Segurado 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
 Segurado manterá essa qualidade enquanto estiver 
recolhendo as contribuições, ou então: (art. 15, Lei 8.213/91) 
 PERÍODO DE GRAÇA 
 Sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício; (e quem deveria estar?) 
 Até 12 meses após a cessação de benefício por incapacidade 
 Até 12 meses após a cessação das contribuições, o segurado que deixar de exercer 
atividade remunerada abrangida pela previdência social 
Este prazo será prorrogado para até 24 (vinte e quatro) meses se o segurado já 
tiver pago mais de 120 (cento e vinte) contribuições mensais sem interrupção que 
acarrete a perda da qualidade de segurado. 
Além disso, estes prazos serão acrescidos de 12 (doze) meses para o segurado 
desempregado, desde que comprovada essa situação pelo registro no órgão próprio 
do Ministério do Trabalho e da Previdência Social 
Manutenção e Perda da Qualidade de Segurado 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
 Segurado manterá essa qualidade enquanto estiver 
recolhendo as contribuições, ou então: (art. 15, Lei 8.213/91) 
 Até 12 meses após cessar a segregação, o segurado acometido de doença de 
segregação compulsória; 
 Até 12 meses após o livramento, o segurado detido ou recluso; 
 Até 03 meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças Armadas 
para prestar serviço militar; e 
 Até 06 meses após a cessação das contribuições, o segurado facultativo 
D E P E N D E N T E S: 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
1) o cônjuge, a companheira, o companheiro e o 
filho não emancipado, de qualquer condição, 
menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que 
tenha deficiência intelectual ou mental ou 
deficiência grave; (Redação dada pela Lei nº 
13.146/2015); (presumida) OBS: enteado equipara-se 
a filho, mas a dependência econômica tem que ser 
comprovada 
2)os pais;(comprovada) 
3) o irmão não emancipado, de qualquer condição, 
menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que 
tenha deficiência intelectual ou mental ou 
deficiência grave; (Redação dada pela Lei nº 
13.146, de 2015).(comprovada) 
Uma classe de 
dependentes exclui a 
outra 
(Art. 16, Lei 8213/91, §1º) 
D E P E N D E N T E S: 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
1) para o cônjuge, pela separação judicial ou divórcio, 
enquanto não lhe for assegurada a prestação de alimentos, 
pela anulação do casamento, pelo óbito ou por sentença 
judicial transitada em julgado; 
2) para a companheira ou companheiro, pela cessação da 
união estável com o segurado ou segurada, enquanto não lhe 
for garantida a prestação de alimentos; 
3) para o filho e o irmão, de qualquer condição, ao completarem 
vinte e um anos de idade, salvo se inválidos, ou pela 
emancipação, ainda que inválido, exceto, neste caso, se a 
emancipação for decorrente de colação de grau científico em 
curso de ensino superior; e 
4) para os dependentes em geral: 
 a) pela cessação da invalidez; ou 
 b) pelo falecimento 
Perda da Qualidade 
FILIAÇÃO E INSCRIÇÃO: 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
FILIAÇÃO: é a ligação automática à previdência social 
da pessoa que está nas condições previstas na Lei, 
exercendo atividade remunerada, urbana ou rural. Não 
exige, portanto, nenhum ato do segurado, distinguindo-
se, pois, da inscrição. 
INSCRIÇÃO: ato pelo qual o segurado é cadastrado no 
Regime Geral de Previdência Social, mediante 
comprovação dos dados pessoais e de outros elementos 
necessários e úteis à sua caracterização 
A filiação é material, a inscrição é formal, é a sua 
documentação. Esta pressupõe aquela, sem a qual é inválida 
Livros utilizados 
Prezados alunos, 
 
Para preparação desses slides foram utilizadas as seguintes obras: 
 
• CASTRO, Carlos Alberto Pereira de, LAZZARI, João Batista. Manual 
de direito previdenciário. 16.ed. Rio de Janeiro : Forense, 2014. 
 
• EDUARDO, Ítalo Romano, EDUARDO Jeane Tavares Aragão. Curso 
de direito previdenciário . 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.

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