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semiologia do cotovelo

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Estudo Semiológico do Cotovelo
Faculdade de Tecnologia e Ciências
Curso: Fisioterapia
Disciplina: Semiologia
Prof.: Walbeg Ferraz
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1. Aspectos Anatômicos
Ossos: Úmero, rádio e ulna.
Articulações: umerorradial, umeroulnar e radioulnares (proximal e distal).
Músculos: Bíceps braquial, braquial, bráquio-radial, Tríceps, pronadores, supinador, flexores do carpo e extensores do carpo.
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1. Aspectos Anatômicos
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1. Aspectos Anatômicos
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1. Aspectos Anatômicos
Bíceps Braquial
Origem:
Cabeça curta: Processo coracóide
Cabeça longa: Tubéculo supraglenoidal
Inserção:
Tuberosidade do rádio
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1. Aspectos Anatômicos
 Braquial
Origem:
2/3 anteriores da diáfise da úmero.
Inserção:
* Tuberosidade da ulna
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1. Aspectos Anatômicos
Braquiorradial
Origem:
Crista supra-epicondilar lateral
Inserção:
Processo estilóide do rádio.
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1. Aspectos Anatômicos
Tríceps Braquial
Origem:
Cabeça Longa:
Tubéculo infraglenoidal
Cabeça lateral:
Face posterior do úmero
Cabeça medial:
Face posterior do úmero, abaixo do sulco para o nervo radial.
Inserção: Olécrano.
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1. Aspectos anatomicos
Pronadores:
Redondo
Origem:crista supracondilar medial e processo coronóide
Inserção:diáfise do rádio lateralmente
Quadrado
Origem: face anteriorda ulna
Inserção:face anterior do rádio
Supinador:
Origem:epicondilo lateral do úmero
Inserção:epífise proximal do rádio
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2. Anamnese
Verificar os seguintes aspectos:
Trauma recente – descrever o mecanismo de lesão.
Alterações degenerativas – eventos mais antigos.
Distúrbios sistêmicos – artrite, artrose, doenças reumáticas.
Lesões anteriores – indagar sobre tratamento anterior.
Idade, ocupação e atividades esportivas.
Dor – indagar sobre o tipo e como se manifesta.
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3. Inspeção
Paciente despido: observar como ele se despe e a contribuição do cotovelo no processo.
Observar posição do cotovelo na extensão completa (ângulo de carregamento).
Obs.:Ângulo valgo lateral (15º em mulheres e 5º em homens). Permite que o cotovelo encaixe na cintura, acima da crista ilíaca. 
Obs. Em caso de ângulo em valgo acima de 15º, referimos cúbito valgo. Isso pode decorrer de lesão secundária a fratura do epicôndilo lateral.
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Ilustrando: ângulo valgo – mulher = 10 a 15º.
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3. Inspeção
Cúbito varo acontece quando o ângulo é menor que 5º e geralmente resulta de fratura supracondilar na infância.
Observar alterações do contorno articular (edema locais e difusos).
Obs.: Edemas extensos podem manter o cotovelo em 45º de flexão em decorrência de esmagamento ou fraturas.
Observar cicatrizes: podem ser responsáveis por restrição nos movimentos e contraturas.
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Ilustrando:posição de função para inspenção.
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4. Palpação
Posição para palpação: Avaliador atrás do paciente, segurando os aspectos lateral e anterior do braço.
Coloca-se o cotovelo em 90º de flexão, estendendo e abduzindo o braço.
Crepitações podem designar fratura, artrite ou espessamento sinovial ou da bolsa.
Principais bursas: subtendínea e a bolsa subcutânea do olécrano.
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Bursite do cotovelo
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Ilustrando: Posição para palpação
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4. Palpação
Palpação
􀂄 Face Anterior (fossa cubital, artéria braquial, tendão do bíceps, processo coronóide e cabeça do rádio);
􀂄 Face Medial (epicôndilo medial, ligamento colateral medial e o nervo ulnar);
􀂄 Face Lateral (epicôndilo lateral, ligamento colateral lateral);
􀂄 Face Posterior (processo do Olécrano, músculo tríceps).
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4. Palpação
O que palpar?
Epicôndilo medial: do lado da ulna.
Margem medial do úmero: local de inserção dos flexores do punho e local de compressão do nervo mediano.
Olécrano: extremidade proximal da ulna (fossa do olécrano).
Margem posterior da ulna: a partir do olécrano até o processo estilóide.
Fossa do olécrano: epífise distal do úmero posteriormente.
Epicôndilo lateral: menor que o medial e mais difícil de ser palpado.
Margem lateral do úmero.
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4. Palpação
Verificando o alinhamento articular:
Obs. Colocando o polegar no epicôndilo medial, o dedo indicador no olécrano e o dedo médio no epicôndilo lateral, a linha que unem os dedos formam um triângulo isósceles quando o cotovelo estiver fletido em 90º. 
Quando o cotovelo for estendido, os dedos formarão uma linha reta. 
Qualquer desvio denuncia alterações no alinhamento do cotovelo.
 
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Ilustrando: figuras geométricas (A = estendido, B = fletido)
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4. Palpação
Cabeça do rádio: examinar com o cotovelo fletido em 90º.
Solicitar pronação – supinação ajuda a verificar o comportamento da cabeça do rádio na articulação radiulnar.
Para examinar as partes moles, o cotovelo é dividido em quatro regiões: medial, posterior, lateral e anterior.
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4.1 Aspecto medial
O braço deve estar abduzido e o cotovelo fletido em 90º.
Nervo ulnar: no sulco ulnar, entre o epicôndilo medial e o olécrano (compressão causa parestesia nos dedos anular e médio). Sua lesão é comum em fratura supra-epicondilar.
Flexores e pronadores do punho: os músculos palmar longo, pronador redondo e os flexores ulnar e radial do carpo se originam no epicôndilo medial.
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4.1 Aspecto medial
C) Ligamento colateral ulnar: estabilizador da articulação umeroulnar, se origina no epicôndilo medial do úmero e se estende até a incisura da ulna(não palpável).
 
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4.2 Aspecto posterior
Olécrano: proeminente
Bolsa subcutânea do olécrano: somente palpável na presença de inflamação.
Tríceps braquial: pode-se palpar sua aponeurose próximo ao olécrano.
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Ilustrando palpação do tendão do tríceps braquial.
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4.3 Aspecto lateral
Extensores do punho: braquiorradial e os extensores radiais do carpo originam-se no epicôndilo lateral do úmero. (Dor a palpação – cotovelo de tenista).
Ligamento colateral radial: do epicôndilo até o ligamento anular.
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4.4 Aspecto anterior
Túnel cubital: região triangular, cercada lateralmente pelo braquiorradial e medialmente pelo pronador redondo. O tendão do bíceps e a artéria braquial passam por essa região.
Tendão do bíceps: palpável em flexão e supinação. 
Artéria braquial: palpável medialmente ao tendão do bíceps. 
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5. Prova funcional
A amplitude de movimento do cotovelo ativa:
Flexão/extensão (135º-0º-5º):a musculatura do braço limita a flexão. Extensão normal em homens é 0º e mulheres chega a 5º.
Pronação/supinação (90º-0º-90º): fazer com o cotovelo fletido em 90º e com o braço em adução. 
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Flexão
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Extensão
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Pronação
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Supinação
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Verificando a amplitude de movimento
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Verificando a amplitude de movimento
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Verificando a amplitude de movimento
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5. Prova funcional
Amplitude de movimento passiva: avaliador pede ao paciente que comprima seu cotovelo contra o próprio quadril. Então, o examinador segura o olécrano com uma mão e move o antebraço com a outra.
Flexão e extensão.
Pronação e supinação.
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Movimentação passiva
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6. Testes funcionais
Instabilidade ligamentar: segurar o cotovelo com uma mão e o punho com a outra. Enquanto segura o cotovelo, aplica-se um estresse em varo ou valgo no punho. 
Durante o teste o cotovelo deve estar em extensão completa.
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Teste ligamentar: varo
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Teste ligamentar: valgo
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6. Testes funcionais
Instabilidade póstero-lateral: braço fixo e aduzido, o antebraço é conduzido em supinação e em posição valga, sob flexão de 20 a 30º. Promove-se uma pressão axial e havendo instabilidade, provocamos uma subluxação no cotovelo.
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6. Testes funcionais
Sinal de tínel: percussão do nervo ulnar entre o côndilo medial e o olécrano (pode produzir parestesia).
Cotovelo de tenista: imobilize o cotovelo com uma mão e com a outra palpe a origem dos extensores do punho sobre o epicôndilo lateral com o polegar. Instrua o paciente a estender o punho
contra resistência do avaliador. 
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Cotovelo de tenista: epicondilite lateral
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Outra forma de se fazer
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6. Testes funcionais
Cotovelo de golfista: mesma posição, porém será palpada o epicôndilo medial. Resistência aplicada a flexão do punho.
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Referência
Exame e diagnóstico dos distúrbios musculoesqueléticos. Willian Castro. Artmed editora – 2005, São Paulo. 
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