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Superordem reptiliomorpha (Seminário de Paleontologia)

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SUPERORDEM REPTILIOMORPHA
Ordens Anthracosauria, Seymouriamorpha, Dadectomorpha e Diadectomorpha
Amanda S. Abreu 2014101728
Brenda A. L. O. Monteiro 2014101750
Gabriel F. Sabadini 2011204047
Marcel S. Pimenta 2014101720
Ualisson D. Bellon 2014101740
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA
Prof. Dr. Juan A. A. Espinoza
Disciplina: Paleontologia
Alegre - ES
24/06/2015
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SUMÁRIO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
Introdução
Paleotectônica, Paleogeografia e Paleoclimatologia
2.1. Período Carbonífero
2.2. Período Permiano
2.2.1. A Extinção Permo-Triássica
2.3. Período Triássico
3. A Nomenclatura da Reptiliomorpha
4. Evolução Biológica
5. Evolução Vertebral
6. Generalidades da Superordem Reptiliomorpha
7. Ordem Anthracosauria
8. Ordem Seymouriamorpha
9. Ordem Diadectomorpha
Conclusão
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LINHAGEM
Domínio Eukaryote
Reino Animalia 
Filo Chordata
Superclasse Tetrápoda
Superordem Reptiliomorpha 
Ordem Anthracosauria
Ordem Seymouriamorpha
Ordem Dadectomorpha
Ordem Diadectomorpha
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1. INTRODUÇÃO
Do período Carbonífero ao Triássico Inferior, anfíbios pré-históricos evoluiram ao longo de uma série de linhagens paralelas para uma condição reptiliana. 
Alguns destes anfíbios tiveram seu corpo alongado, e seus membros aquáticos diminuidos, enquanto outros evoluiram para uma forma tão reptiliana que até muito recentemente eles têm sido considerados répteis. 
Fonte: Palaeos “Reptiliomorpha: Overview “ <http://palaeos.com/pdf/reptiles.pdf>
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1. INTRODUÇÃO
Embora o primeiro réptil amniota provavelmente apareceu no fim do Mississipiano Superior ou até mesmo no Carbonífero Médio, uma série de linhagens de anfíbios e reptiliomorfos proto-amniotas continuou a florescer ao lado de seus descendentes realmente repitilianos. 
No Permiano Médio, várias espécies terrestres desapareceram do registro fóssil, mas vários grupos aquáticos continuaram até ao final do Permiano. Enquanto isso, os amniotas continuaram a se desenvolver para dominar a Terra.
Fonte: Palaeos “Reptiliomorpha: Overview “ <http://palaeos.com/pdf/reptiles.pdf>
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Fonte: <https://en.wikipedia.org/wiki/Reptiliomorpha>
Imagem 1. Limnoscelis (Ordem Diadectomorpha)
1. INTRODUÇÃO
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Compreende o período entre 359 Ma e 299 Ma. Dividido em Mississipiano (359 Ma – 323 Ma) e Pensilvaniano (323 Ma – 299 Ma);
Colisão entre o Gondwana e o Laurásia, formando os Montes Apalaches e Urais;
Devido a essa colisão, a Pangeia tomava forma, a partir da junção de massas terrestres;
Acredita-se que o Gondwana passou por um processo intenso de glaciação, gerando grandes depósitos de sedimentos e matéria orgânica;
Contudo, também havia áreas de clima tropical – evidência reforçada pela existência de colossais pântanos e florestas, fato crucial para uma fauna amplamente constituída de moluscos de água doce, anfíbios e peixes com mandíbulas.
Fonte: Atlas Virtual da Pré-História “Período Carbonífero” <http://www.avph.com.br/carbonifero.html> |
Geologia UERJ “Carbonífero” <http://www.fgel.uerj.br/dgrg/webdgrg/Timescale/Carbonifero.html>
2. PALEOTECTÔNICA, PALEOGEOGRAFIA E PALEOCLIMATOLOGIA
2.1. PERÍODO CARBONÍFERO
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Fonte: <http://www.infoescola.com/historia/periodo-carbonifero/>
Imagem 2. Carbonífero
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2. PALEOTECTÔNICA, PALEOGEOGRAFIA E PALEOCLIMATOLOGIA
2.1. PERÍODO CARBONÍFERO
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É o último Período do Paleozóico. Compreende o período entre 299 Ma e 252 Ma. Dividido em Cisuraliano (299 Ma – 272 Ma), Guadalupiano (272 Ma – 260 Ma) e Lopingiano (260 Ma – 252 Ma).
Consolidação do supercontinente Pangeia. O choque das placas no Carbonífero gerou uma série de eventos climáticos, com o soerguimento de montanhas (como já citado) e no regime de circulação dos ventos, causando intensa aridização em regiões mais internas.
Pouca circulação de água fazendo com que a concentração de oxigênio na atmosfera diminuisse, acabando com a abundância de florestas.
Animais e plantas passaram por sérias dificuldades para sobreviverem.
Fonte: Atlas Virtual da Pré-História “Período Permiano” <http://www.avph.com.br/permiano.html> | Tempo Geológico “Permiano” <http://www.ufrgs.br/paleodigital/Permiano> | InfoEscola “Período Permiano” <http://www.infoescola.com/historia/periodo-permiano/>
2. PALEOTECTÔNICA, PALEOGEOGRAFIA E PALEOCLIMATOLOGIA
2.2. PERÍODO PERMIANO
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Fonte: <http://www.infoescola.com/historia/periodo-permiano/>
Imagem 3. Permiano
2. PALEOTECTÔNICA, PALEOGEOGRAFIA E PALEOCLIMATOLOGIA
2.2. PERÍODO PERMIANO
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Também conhecida como A Grande Agonia, foi uma extinção que ocorreu no final do Paleozóico, há cerca de 252 Ma. Extinção mais severa que já ocorreu no planeta Terra, levando à morte 95% de todas as espécies marinhas e 70% de todas as terrestres.
Uma teoria, pouca aceita pela comunidade científica, foi a de que a formação do Pangeia causou uma diminuição significativa das linhas de costa e das áreas de ambiente marinhos pouco profundos, habitats muito ricos em termos de biodiversidade. Aliado a este efeito, há evidências para regressão, ou diminuição do nível do mar, acentuada em todas as margens recém-formadas. Estes fatos levaram à esta massiva extinção. Entretanto, biólogos afirmam que este é um processo muito lento, o que possibilitaria aos organismo uma adequação às mudanças ambientais.
Fonte: Wikipedia “Extinção do Permiano-Triássico” <https://pt.wikipedia.org/wiki/Extin%C3%A7%C3%A3o_do_Permiano-Tri%C3%A1ssico>
2.2.1. A EXTINÇÃO PERMO-TRIÁSSICA
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2.2.1. A EXTINÇÃO PERMO-TRIÁSSICA
A teoria mais aceita atualmente é a chamada “Hipótese da Arma de Clatratos”, que diz que um tipo de erupção vulcânica gigantesca aconteceu no território da Sibéria, que libertou grandes quantidades gases, que levou a um aumento de 10 ºC na temperatura média. 
Este fato é mais aceito, pois as mudanças ocorridas pela erupção teriam sido muito rápidas para os organismos se adaptarem.
Fonte: Wikipedia “Extinção do Permiano-Triássico” <https://pt.wikipedia.org/wiki/Extin%C3%A7%C3%A3o_do_Permiano-Tri%C3%A1ssico>
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Fonte: <http://www.mundos-fantasticos.com/biologia/extincao-em-massa/extincao-do-permiano-triassico/>
Imagem 4. “Hipótese da Arma de Clatratos”
2.2.1. A EXTINÇÃO PERMO-TRIÁSSICA
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Após a maior extinção de animais e plantas que se conhece, surge o Período Triássico (252 Ma – 201 Ma), primeiro da Era Mezosóica, um período de transição, onde terras e mares foram recolonizados.
Durante todo o período, o Pangeia fica estabelecido. Cosmopolitismo às faunas terrestres pois não havia muitas barreiras à dispersão.
Clima uniforme, quente e seco no interior e úmido e temperado nos polos. Temperatuas eram cerca de duas vezes mais altas que as atuais. Mudanças florísticas. Muitos novos grupos de tetrápodos.
Não há registro de glaciações nas proximidades dos polos.
Fonte: Atlas Virtual da Pré-História “Período Triássico” <http://www.avph.com.br/triassico.htm> | Tempo Geológico “Triássico” <http://www.ufrgs.br/paleodigital/Triassico.html> | InfoEscola “Período Triássico” <http://www.infoescola.com/geologia/triassico/>
2. PALEOTECTÔNICA, PALEOGEOGRAFIA E PALEOCLIMATOLOGIA
2.3. PERÍODO TRIÁSSICO
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Fonte: <http://avonrigsoutcrop.blogspot.com.br/2012/06/rigs-of-month-june-aust-cliff.html>
Imagem 5. Triássico
2. PALEOTECTÔNICA, PALEOGEOGRAFIA
E PALEOCLIMATOLOGIA
2.3. PERÍODO TRIÁSSICO
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3. A NOMENCLATURA DA REPTILIOMORPHA
→ Gunnar Säve-Söderbergh (1934): Reptiliomorpha para anfíbios com morfologia reptiliana;
→ Alfred Sherwood Romer (1934): Anthracosauria para anfíbios com morfologia reptiliana;
→ Friedrich Von Huene (1956): Anfíbios e répteis anapsídios.
Estes organismos descendem de diferentes linhagens. Similaridades são resultados de convergências ou compartilhamento de características primitivas.
Posteriormente, a Reptiliomorpha é considerada como uma superordem que inclui apenas anfíbios com morfologia réptil, excluindo seus descendentes amniotas.
Fonte: Palaeos “Reptiliomorpha: Overview” <http://palaeos.com/pdf/reptiles.pdf>
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Fonte: <http://www.wikiwand.com/en/Gephyrostegidae>
Imagem 6. Gephyrostegus (Ordem Gephyrostegida)
3. A NOMENCLATURA DA REPTILIOMORPHA
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4. EVOLUÇÃO BIOLÓGICA
O estilo de vida terrestre dos reptiliomorfos levou à necessidade de abandonar o estágio larval e ovos aquáticos.
Por motivos de competição e concorrência por lagoas de reprodução e também para evitar a predação dos estágios larvais por peixes, os reptiliomorfos foram levados a um desenvolvimento direto e fertilização interna, completando a fase larval dentro do ovo.
Fonte: Wikipedia “Reptiliomorpha” <https://en.wikipedia.org/wiki/Reptiliomorpha>
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Fonte: <https://en.wikipedia.org/wiki/Reptiliomorpha>
Imagem 7. Archeria (Ordem Anthracosauria)
4. EVOLUÇÃO BIOLÓGICA
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5. EVOLUÇÃO VERTEBRAL
No início da evolução dos tetrápodos, o pleurocentro se tornou o elemento principal da vértebra em reptiliomorfos e amniotas, enquanto que o intercentro se tornou dominante em temnospôndilos e lissanfíbios.
Esse é o padrão evolutivo observado na espinha vertebral dos tetrápodos basais.
Fonte: Benton, M. J. 2008. Paleontologia dos Vertebrados
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Imagem 8. Exemplos de vértebras dos taxas principais são representados em torno de uma árvore filogenética simplificada
Fonte: Benton, M. J. 2008. Paleontologia dos Vertebrados
5. EVOLUÇÃO VERTEBRAL
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6. GENERALIDADES DA SUPERORDEM REPTILIOMORPHA
Pré-maxila estreita;
Vormer alinhado à frente;
Crânios arredondados;
Cavidade ótica profunda;
Membros bem desenvolvidos;
5 dedos nas patas;
Geralmente terrestres.
Fonte: Palaeos “Reptiliomorpha: Overview “ <http://palaeos.com/pdf/reptiles.pdf> | Wikipedia “Reptiliomorpha” <https://en.wikipedia.org/wiki/Reptiliomorpha>
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Imagem 9. Pré-maxila de um Spinosaurus
Fonte: <https://en.wikipedia.org/wiki/Premaxilla>
6. GENERALIDADES DA SUPERORDEM REPTILIOMORPHA
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Imagem 10. Estrutura esqueletal de um Silvanerpeton miripedes
Fonte: Palaeos “Reptiliomorpha: Overview “ <http://palaeos.com/pdf/reptiles.pdf> 
6. GENERALIDADES DA SUPERORDEM REPTILIOMORPHA
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Uma ordem taxonômica, dentro da superordem Reptiliomorpha.
O termo significa “répteis de carvão”. Engloba uma gama de gêneros que podem não ser todos parentes próximos; em vez disso, eles formam um grupo possivelmente relacionado aos amniotas (os membros dessa linhagem levam aos amniotas, mas não são amniotas em si).
Animais de médio porte; se alimentavam de peixes; alguns aparentemente terrestres, enquanto outros se tornaram adaptados à vida aquática.
7. ORDEM ANTHRACOSAURIA
CARBONÍFERO – TRIÁSSICO 
Fonte: AccessScience “Anthracosauria” <http://www.accessscience.com/content/anthracosauria/039000> | Palaeos “Reptiliomorpha: Overview” <http://palaeos.com/pdf/reptiles.pdf> | Benton, M. J. 2008. Paleontologia dos Vertebrados
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Padrão de ossos cranianos superiores e da coluna vertebral os distinguem dos temnospôndilos.
Compartilham características que podem ser primitivas aos tetrápodos como a base dos ossos cranianos folgadamente ligados à bochecha.
Um palato em que os ossos quase se encontram nas proximidades da linha média.
Intercentro e pleurocentro do mesmo tamanho.
Fonte: AccessScience “Anthracosauria” <http://www.accessscience.com/content/anthracosauria/039000> | Palaeos “Reptiliomorpha: Overview” <http://palaeos.com/pdf/reptiles.pdf> | Benton, M. J. 2008. Paleontologia dos Vertebrados
7. ORDEM ANTHRACOSAURIA
CARBONÍFERO – TRIÁSSICO 
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Imagem 11. Estrutura esqueletal de um Proterogyrinus
Fonte: Benton, M. J. 2008. Paleontologia dos Vertebrados
7. ORDEM ANTHRACOSAURIA
CARBONÍFERO – TRIÁSSICO 
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Pequeno porém vasto grupo de tetrápodos. Considerados como reptiliomorphos, mas algumas análises sugerem que eles são um grupo mais estreitamente relacionado com lissanfíbios do que com amniotas.
Vários espécimes foram terrestres ou sub-aquáticos. Entretanto, foram encontradas larvas aquáticas com brânquias externas e canais do sistema da linha lateral, o que os torna anfíbios indiscutivelmente. Portanto, enquanto larvas eram aquáticos e adultos eram inteiramente terrestres.
8. ORDEM SEYMOURIAMORPHA
PERMIANO INFERIOR – PERMIANO SUPERIOR 
Fonte: Laurin, Michael. 2010. How Vertebrates Left the Water. Berkeley: University of California Press | Wikipedia “Seymouriamorpha” <https://en.wikipedia.org/wiki/Seymouriamorpha> | Benton, M. J. 2008. Paleontologia dos Vertebrados
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Tamanho entre 30 cm e 150 cm;
Parentes distantes dos amniotas;
Desapareceu do registro fóssil no final do Permiano.
8. ORDEM SEYMOURIAMORPHA
PERMIANO INFERIOR – PERMIANO SUPERIOR 
Fonte: Wikipedia “Seymouriamorpha” <https://en.wikipedia.org/wiki/Seymouriamorpha> | Benton, M. J. 2008. Paleontologia dos Vertebrados
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Imagem 12. Seymouria (Seymouriidae)
Fonte: <https://en.wikipedia.org/wiki/Reptiliomorpha>
8. ORDEM SEYMOURIAMORPHA
PERMIANO INFERIOR – PERMIANO SUPERIOR 
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Imagem 13. Discosauriscus (Discosauridae)
Fonte: <https://en.wikipedia.org/wiki/Discosauriscus>
8. ORDEM SEYMOURIAMORPHA
PERMIANO INFERIOR – PERMIANO SUPERIOR 
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Imagem 14. Bystrowiana (Kotlasiídae)
Fonte: <http://dinopedia.wikia.com/wiki/Bystrowiana>
8. ORDEM SEYMOURIAMORPHA
PERMIANO INFERIOR – PERMIANO SUPERIOR 
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Animais terrestres. Muito próximos da origem dos amniotas.
Robustos, com membros curtos e cinturas, vertébras e costelas reforçadas.
Incluindo tanto grande carníveros (até 2 m de comprimento) quanto herbívoros (até 3 m de comprimento), sendo alguns semi-aquáticos e outros totalmente terrestres.
Tonaram-se comuns depois que as florestas tropicais do Carbonífero sucumbiram e se desenvolveram durante todo o Permiano.
9. ORDEM DIADECTOMORPHA
CARBONÍFERO SUPERIOR – PERMIANO SUPERIOR
Fonte: Wikipedia “Diadectomorpha” <https://en.wikipedia.org/wiki/Diadectomorpha> | Benton, M. J. 2008. Paleontologia dos Vertebrados
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Possuem características tanto de répteis quanto de anfíbios.
Eram considerados a linhagem mais primitiva e ancestral dos répteis. Mas recentemente foram reclassificados como tipos de anfíbios tetrápodos. No entanto, suas principais características estão no crânio. Contrariamente a outro anfíbios reptiliomorfos, os dentes dos diadectomorfos não continham o dobramento da dentina e o esmalte que caracteriza a Labyrinthodontia para os tetrápodos não amniotas.
Dentição especializada, na maioria dos registros, para a herbivoria.
9. ORDEM DIADECTOMORPHA
CARBONÍFERO SUPERIOR
– PERMIANO SUPERIOR
Fonte: Wikipedia “Diadectomorpha” <https://en.wikipedia.org/wiki/Diadectomorpha> | Benton, M. J. 2008. Paleontologia dos Vertebrados
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Divididos em três famílias: 
Diadectidae: médio a grandes herbívoros; seus primeiros membros tinham o corpo rebaixado e uma grande parte dos outros indivíduos tinham pernas grandes e fortes, semelhante a os répteis; dentes eram do tipo cinzel e especializados para a herbivoria. 
Limnoscelidae: grandes carnívoros e piscívoros; seus maiores membros poderiam crescer até 1,5 metros; tinha dentes pontiagudos e ligeiramente curvos, dentição especializada para o tipo predador
Tseajaiidae: tamanho médio de anfíbios com até um metro de comprimento. Sua dentição não tinha características de corte mas de esmagamentos - o que leva a crer que sua alimentação era baseada em herbivoria ou onivoria.
9. ORDEM DIADECTOMORPHA
CARBONÍFERO SUPERIOR – PERMIANO SUPERIOR
Fonte: Wikipedia “Diadectomorpha” <https://en.wikipedia.org/wiki/Diadectomorpha> 
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Imagem 15 e 16. Diadectes (fóssil e reconstrução digital)
Fonte: <https://en.wikipedia.org/wiki/Diadectomorpha>
9. ORDEM DIADECTOMORPHA
CARBONÍFERO SUPERIOR – PERMIANO SUPERIOR
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CONCLUSÃO
Entende-se que os animais da Superordem Reptiliomorpha, em sua maioria, apresentam características semelhantes entre si, e são associados aos amniotas, mesmo que não sejam. Apesar de estarem adaptados a vida terreste, ainda restam características de vida aquática, seja no modo de vida, seja na morfologia. Apesar de morfologicamente se assemelharem ao grupo dos Repteis, não podem ser associados ao mesmo, pois não há qualquer evidência da associação biológica desses seres ao grupo. Os Reptiliomorphos são importantes componentes da história da vida na Terra do Período Carbonífero ao Triássico e no estudo dos seres tetrápodes.
A Ordem Dadectomorpha não foi discutida no trabalho devido a quantidade de fontes bibliográficas sobre a mesma serem insuficiente para uma apresentação mais aprofundada da mesma.
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