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Samambaia - Pteridium aquilinum

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Samambaias, também chamada de Pteridium aquilinum, possuem três manifestações clínicas, a intoxicação crônica por samambaias ocorre em bovinos. A primeira manifestação clinica é a hematúria enzoótica (intoxicação crônica) o animal vai apresentar sangue na urina, isso ocorre por que a samambaia tem uma substancia chamada ptaquilosídeo, e quando o animal come essa planta de maneira crônica (meses se alimentando), e desenvolve uma neoplasia na bexiga, o ptaquilosídeo é uma substancia radiomimética (mimetiza a radiação), ou seja, age da mesma forma que a radiação, a radiação causa a destruição de varias células, e estimula a formação de neoplasias, por exemplo, um individuo que passa por uma radioterapia, uma das alterações que esse individuo sofre é a destruição da medula óssea, e também é uma das manifestações clinicas por intoxicação por samambaias, a radiação solar também leva ao desenvolvimento de neoplasias, no caso da samambaia a neoplasia é na bexiga, mas a também no trato digestório, base da língua, rúmen. Quando a neoplasia na bexiga acaba havendo o sangramento, e esse sangue acaba saindo na urina, por isso é uma hematúria enzoótica, por que o sangue na urina por causa de uma neoplasia na bexiga, esse sangramento ocorre de maneira intermitente (que não é contínuo que pode ser interrompido), se retirar os animais do local que possui a samambaia pode se recuperar, porém, a neoplasia permanece, mas não piora o caso clinico do animal, podendo a ver de vez em quando algum sangramento, no período de pós-parto os animais tendem a piorar a hematúria, mas se o animal permanecer no pasto e continuar a comer a samambaia vai piorar cada vez mais e pode morrer devido à perda de sangue. 				Quando o animal ingere grande quantidade de samambaia em um curto período de tempo, o ptaquilosídeo vai destruir a medula óssea desse animal, sem medula óssea não vai ter produção de sangue, consequentemente não há produção de hemácias, plaquetas e células de defesa, como esta sem plaquetas na corrente sanguínea o animal começa a sangrar pelo corpo todo, por que não há plaquetas o sangue começa a extravasar para fora dos vasos sanguíneos, mesmo sem lesão do endotélio o sangue não permanece nos vasos e tendo hemorragias por todo o corpo, quando o animal sangra dessa forma é chamado de diátese hemorrágica (intoxicação aguda), em humanos que tem produção baixa de plaquetas também pode ter diátese hemorrágica, as plaquetas deixa o sangue mais denso e também no processo de hemostasia primaria e secundaria qualquer lesão do vaso a plaqueta ira fazer um tampão e impedir que esse sangue extravase, porém, não tendo plaquetas qualquer tipo de lesão vai ter sangramento e as hemácias começam a sair por diapedese, ocorrendo hemorragia por diapedese. E o animal morre por diátese hemorrágica. Hematúria é sangue na urina, o sangue tem aspecto de vermelho vivo, já hemoglobinúria é hemoglobina na urina, e tem aspecto de vermelho escuro, fluído. Além disso, o animal com a destruição da medula óssea há destruição ou não produção de células de defesa, por consequência as bactérias tomam conta do corpo por que quase não a defesa do organismo, as bactérias que estavam no intestino vão parar no fígado causando áreas de necrose, geralmente quando se faz necropsia desses animais com caso hemorrágicos, alem de ter hemorragias pelo corpo todo haverá áreas de necrose no fígado.	O animal comer pouco por alguns meses, ou seja, de forma crônica, vai desenvolver a neoplasia na bexiga ocasionando hematúria, alem de desenvolver neoplasia no trato digestorio, por causa do contato da substancia mimética, e na bexiga por que essa substancia vai ser eliminada pela urina, possuindo então duas manifestações clínicas na intoxicação crônica, a hematúria enzoótica e neoplasia no trato digestório. Tem uma manifestação clinica (diátese hemorrágica) e destruição de medula óssea por intoxicação aguda, e duas manifestações clínicas (hematúria enzoótica e neoplasia trato digestorio) na intoxicação crônica.

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