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Patologias do Sistema Hematopoiético

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Esse sistema é responsável por produzir  
as células do sangue tendo como  
principal órgão a medula óssea que se  
encontra nos ossos longos e chatos e  
ali que ocorre a cascata de  
diferenciação das células a partir de  
uma célula tronco. Tendo como parte  
do sistema o sangue, medula óssea ,  
baço, linfonodos, timo, bursa de  
Fabricius e tecido linfóide associado a  
mucosas.   
 
A medula óssea (precursores de  
linfócitos saem dela) e o timo são  
considerados órgãos linfóides primários  
que são responsáveis pela produção e  
maturação dos linfócitos (T e B), depois  
da produção esses linfócitos ficam  
armazenados nos linfonodos, baço e  
outros agregados linfóides agregados a  
mucosa para que ocorra a maturação e  
efetivação de uma resposta imune  
celular ou humoral.   
 
Eritrócitos  
São as hemácias tendo como função  
principal carregar oxigênio e para que  
ela consiga fazer isso na sua estrutura  
está presente hemoglobina onde se  
localiza o grupo heme associado a  
molécula de ferro (responsáveis pelo  
carreamento de O2). As hemácias  
possuem um tempo de vida  
determinado que em média é de 90  
dias, podendo encontrar hemácias de  
80 à 110 dias, depois de ter atingido  
esse tempo de vida a hemácia precisa  
ser removida da circulação por um  
processo chamado hemocaterese que  
ocorre no baço fazendo um reciclagem  
(aproveita o grupo heme).   
 Cães Bovinos  
 
Hemácias grandes = hemácias jovens   
Hemácias pequenas = hemácias velhas  
 
A imagem acima representa as  
hemácias de aves que são nucleadas .   
O regulador da eritropoese é a  
quantidade de oxigênio presente no  
sangue medido pelos rins .   
 
Caso a taxa de O2 presente for baixa os  
rins ativam a eritropoetina que  
estimula a medula óssea a dar ênfase  
no processo de eritropoiese . Com isso  
sabemos que animais com DRC (doença  
renal crônica) vão possuir anemia pois  
a medula não estará recebendo sinal  
dos rins e consequentemente deixando  
de realizar a eritropoiese.   
Granulócitos e Monócitos  
São conhecidos como os glóbulos  
brancos, as células de defesa do  
organismo.  
Neutrófilo Eosinófilo  
 
Basófilo Monocitos e  
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ macrófagos  
A diferença entre um neutrófilo e um  
eosinófilo é a presença da granulação  
rósea eosinofílica.  
A produção das células é mediada por  
agentes inflamatórios que estimulam a  
medula óssea a produzir mais células  
de defesa.   
Plaquetas   
Possui papel central na hemostasia e  
realiza a formação do tampão  
plaquetário pois apenas a fibrina não  
controlaria a parede da lesão.   
Caso o animal não apresente as taxas  
corretas de plaquetas ele irá entrar em  
um quadro de trombocitopenia  
manifestando hemorragias .   
As plaquetas possuem um precursor  
chamado de mega cariótipo que possui  
uma multinucleação , sendo o que  
libera para corrente sanguínea  
fragmentos desse mega cariótipo .   
 
 
 
 
 
 
Corrente sanguínea Medula óssea  
 
Linfócitos  
São células de defesa divididos em  
linfócitos T e B que são originados na  
medula óssea e sofrem maturação  
ocorrendo nos órgãos linfóides  
secundários (linfonodo, baço,  
agregados linfóides aderidos a  
mucosas). Podem transitar em vasos  
sanguíneos e linfáticos e por isso  
podem chegar a qualquer lugar do  
organismo.   
 
Respostas à Agressão  
🛆 Medula óssea : quando existe uma  
lesão as classificações são:  
↬ Aplasia : ausência de produção de  
mielóide e eritróide  
↬ Hipoplasia : uma das linhagens de  
produção vai ser diminuída ou deixa de  
ser produzida (mielóide ou eritróide).   
↬ Hiperplasia : uma das linhagens vai  
estar com a produção aumentada  
( mielóide ou eritróide).   
↬ Neoplasia : leucemias (câncer de  
medula óssea podendo ser de origem  
de linfócitos ou de mega cariótipos ou  
de macrofágos ou monocitos).    
O que temos melhor condição de  
realizar o exame é conferindo a  
proporção de vacúolos de gordura e de  
células.  
 
Devemos observar 50% de vacúolos e  
50% de células, caso tenha mais  
células que gordura é necessário  
aproximar a observação e definir o tipo  
de célula aumentada.   
A aplasia ou hipoplasia pode acontecer  
devido são agentes (agentes  
antimicrobianos, quimioterápicos,  
samambaia, estrógeno, aflatoxina B e  
agentes infecciosos) que induzem  
supressão de uma das linhagens ou  
total, na microscopia observa um  
predomínio de gordura .   
 
A hiperplasia é notório um aumento  
exacerbado de células para um  
diagnóstico mais profundo é necessário  
realizar uma contagem de 500 células  
e comparar as proporções.   
 
Mas é possível suspeitar da hiperplasia  
eritróide quando quebra o osso do  
animal e observa a medula óssea  
muito vermelha , o que deveria ser  
partes esbranquiçadas e outras  
vermelhas.   
 
O animal pode apresentar crises de  
anemia, crises hemolíticas.   
Anemia   
Possui três classificações: morfologia,  
resposta medular e etiologia.   
A anemia pode ser identificada através  
de um exame hematológico (coleta de  
sangue e pela morfologia e resposta  
medular pode identificar o tipo) e o  
método etiológico observa as causas e  
como os agentes induzem a diminuição  
da quantidade hemácias na corrente  
sanguínea e nesse segmento possuímos  
3 mecanismos patogênicos para  
discussão:   
↬ Queda do número de hemácias no  
sangue pode ocorrer pela deficiência na  
produção de eritrócitos .  
 ↬ Ex : quantidade baixa de ferro, pouca  
vitamina B12, doença renal crônica e  
baixa taxa de ácido fólico.   
↬ Hemólise intra ou extravascular  
ocasionando destruição de hemácias  
no interior dos vasos ou através do  
sistema monocítico fagocitário do baço  
e fígado.   
↬ Hemorragias agudas ou crônicas.  
🛆 Deficiência na produção de  
eritrócitos :   
↬ Pode ocorrer quando o animal  
possui má absorção (alterações  
gastrointestinais - enterites ou  
gastroenterite), desnutrição, doença  
crônica (inflamação torna o ferro  
indisponível pois os macrofágos  
costumam fagocitar) e perdas  
contínuas como nas parasitoses.   
 ↬ Ex : anemia ferropriva de neonatos  
suínos , ocorre devido ao baixo nível de  
ferro ao nascimento , alta taxa de  
crescimento, baixa disponibilidade no  
leite materno e o fato dos animais  
confinados sem acesso aterra e o  
sinais clínicos está associados a apatia,  
mucosas hipocoradas, anorexia,  
taquipnéia, hipotermia (< 39°C) e  
desenvolvimento inferior aos outros  
leitões.   
 
Os achados na necropsia são a palidez  
na região do subcutâneo, não possui  
extravasamento de sangue, observa no  
fígado um grau de excreto lipidose.  
 
🛆 Anemia por deficiência de  
cobalto :comum nos ruminantes pois o  
mineral (cobalto) é um substrato  
importante para produção de vitamina  
B12 no ambiente ruminal e essa vitB12  
possui diversos fatores importantes  
como co-fator enzimático (acelera  
atividade da enzima, como a divisão  
celular na medula óssea para  
produção de hemácias), fora isso o  
cobalto possui papel importante no  
metabolismo energético com o ácido  
propiônico (AGV - fonte de energia dos  
ruminantes). Normalmente ocorre  
quando o cobalto é deficiênte nas  
pastagens . Os sinais clínicos são  
clássicos de anemia que são anorexia  
progressiva (diminuição do apetite),  
apatia, crescimento deficiente,  
alotriofagia, ressecamento das fezes e  
atriofagio (apetite depravado).  
 
Na necropsia encontra uma deposição  
de gordura no fígado porque o animal  
passou um período prolongado de  
jejum e a vesícula biliar bastante  
distendida.   
 
Na histopatologí a observa-se a  
esteatosis hepática, a medula óssea  
pode entrar em um quadro de exaustão  
tendo a possibilidade de gerar uma  
aplasia medular e hemossiderose  
(pigmento de ferroso-hemossiderina).   
 
🛆 Crises hemolíticas : é a lise de  
hemácias em meio intra ou  
extravascular. Podendo ser causada  
por lesões oxidativas da membrana  
eritrocitária (quando ocorre uma lesão  
oxidativa na parede da hemácia caso  
for uma grande lesão a hemácia se lisa  
rapidamente ou pode ser uma pequena  
ferida que não a prejudica porém o  
baço identifica e lisa a hemácia - Ex:  
veneno de cobra, intoxicação por  
cebola), agentes  
infecciosos (hemoparasitas - babesia,  
anaplasma, ehrlichia), reações  
auto-imunes ou imunomediadas  
(quando o corpo produz de maneira  
exacerbada anticorpos e os mesmos  
destroem as hemácias de maneira  
errônea) e neoplasias  
(hemangiossarcoma - neoplasia de  
vaso que forma diversos capilares  
tortuosos que contribui para gerar uma  
lesão na membrana da hemácia  
induzindo a lise das hemácias).   
↬ Babesia bovis ou Babesia bigemina : é  
uma doença endêmica no Brasil com  
perdas econômicas. A babesia quando  
em contato com o corpo ela possui a  
localização intraeritrocitária (dentro da  
hemácia) sendo transmitida a partir do  
repasse sanguíneo do carrapato  
(Rhipicephalus microplus ). Para que os  
animais desenvolvem a doença existe  
uma relação com o sistema  
imunológico do paciente, ou seja, se o  
animal estiver em uma região de  
estabilidade enzoótica (presença de  
babesia durante todo o ano)  
dificilmente irá manifestar doença  
grave porque a possibilidade de possuir  
anticorpos contra babesia é alta (Ex: a  
mãe teve babesia e passou a  
imunidade para o filho), porém o  
animal que não possuiu contato com  
os anticorpos maternos ou que nunca  
foram expostos a doença irá  
apresentar a doença grave , além disso  
período do ano e raça também irão  
influenciar.   
 
Clinicamente o animal vai apresentar  
febre, apatia, hemoglobinúria, icterícia  
(pré-hepática) ou palidez das mucosas  
e sinais neurológicos quando  
desenvolve a forma fatal da babesia  
(quando a B. bovis chega aos capilares  
da porção cinzenta do encéfalo).   
 
Na necropsia encontra mucosas pálidas  
ou ictéricas, hepatomegalia e  
esplenomegalia, hemoglobinúria,  
vesícula biliar distendida com bile  
espessa (anorexia), rins intumescidos e  
corados por hemoglobina, focos  
hemorrágicos subepicárdicos e  
subendocárdicos e encéfalo congesto  
(vermelho cereja).   
 
 
 
 ↬ Intoxicação por cobre em  
ruminantes : cobre é um elemento  
essencial de toxicidade variável  
(excesso pode induzir necrose hepática,  
crise hemolítica e se o fornecimento for  
de grande quantidade de uma vez só  
pode gerar uma gastroenterite) sendo  
os ovinos os mais susceptíveis. Possui  
duas apresentações aguda ou  
acumulativa (acumula o cobre dentro  
do hepatócito - célula do fígado - até  
que essa célula não consegue mais  
armazenar o cobre dentro dela fazendo  
que o hepatócito se rompe  
ocasionando o evento de necrose  
hepática e o excesso que vai para  
corrente sanguínea faz com que a crise  
hemolítica aconteça - crise hemolítica  
intravascular -). Gera sinais clínicos  
agudos (manhã o animal está apático  
e final da tarde está morto) mas isso  
não quer dizer que o acúmulo de cobre  
foi abrupto . Nos pequenos ruminantes  
possui casos devido a raça e pelo  
desconhecimento dos proprietários na  
utilização de sal mineral de bovinos  
(animais mais resistentes, ou seja,  
maior taxa de cobre no sal) para  
ovinos. Os sinais clínicos são apatia,  
anorexia, icterícia (pós-hepática),  
hemoglobinúria, decúbito e óbito em  
até 48hrs (podendo ser até 8 hrs).  
 
O diagnóstico é feito pela necropsia  
notando aspectos de necrose hepática,  
rim vermelho escuro a preto, urina  
vermelha escura por conta da  
hemoglobina, icterícia com  
amarelamento da carcaça.  
  
 
Na histopatologia confirma os achados  
de necrose hepática e necrose da  
hemoglobina.    
 
↬ Ehrlichia canis : é uma bactéria  
responsável por induzir uma anemia  
imunomediada severa extravascular ,  
ou seja, a partir do momento que o  
animal é exposto ao repasse sanguíneo  
do carrapato Rhipicephalus sanguineus  
a bactéria vai infectar os monócitos e  
acaba induzindo uma resposta  
inflamatória severa que é responsável  
pelos sinais clínicos, se tornando um  
exemplo de hemoparisitose , por induzir  
uma anemia imunomediada severa, ela  
acaba realizando a marcação de  
hemácias e plaquetas para serem  
destruídas no baço ou fígado.   
  
No início da doença a anemia da é  
extremamente degenerativa devido a  
alta destruição das hemácias a medula  
óssea vai responder com alta  
maturação de eritróide, observando  
que a medula ficará hiperplásica , além  
do mais o animal terá o  
desenvolvimento da síndrome de Evans  
devido a destruição das plaquetas  
gerando hemorragias, abdômen  
abaulado.   
É consideradauma zoonose .   
Os sinais clínicos são febre, letargia,  
anorexia, icterícia, taquicardia,  
taquipnéia, esplenomegalia e  
linfoadenomegalia, edema de  
membros e sangramentos espontâneos.  
  
 
Na necropsia encontra lesões no  
esplenomegalia (baço aumentado de  
tamanho), amarelamento da carcaça,  
fígado aumentado com acentuação do  
padrão lobular.  
 
🛆 Hemorragias : é a perda de sangue  
de dentro do vaso para fora, podendo  
ser aguda quando ocorre uma grande  
perda de sangue em um curto espaço  
de tempo (Ex: traumas, úlceras  
gastrointestinais, gastroenterite  
hemorrágica - parvovirose) ou crônica  
quando ocorre perda de sangue  
gradativa em um maior espaço de  
tempo (Ex: Ancylostoma sp .,  
Haemonchus contortus ).  
 ↬ Ex : hemorragia aguda normalmente  
ocasionada por uso inadequado de  
antiinflamatório não esteroidal  
gerando um bloqueio da produção de  
cox 1 que é responsável pela produção  
de muco para proteção das células  
superficiais do estômago, deixando o  
órgão sem proteção.   
 
↬ Haemonchus contortus : nematódeos  
conhecido como verme do mastro de  
barbearia de grande importância em  
ruminantes e em pequenos ruminantes  
apresenta a forma mais severa . É um  
nematódeo hematófago que cada  
exemplar consome 0,05 mL de sangue  
por dia podendo ocasionar anemia  
hemorrágica aguda ou crônica  
dependendo da carga parasitária .   
 
Os sinais clínicos são a anorexia, perda  
de peso, mucosas pálidas,  
desidratação e hipoproteinemia (edema  
submandibular - papeira -, ascite,  
hidrotórax e hidropericárdio).   
  
O diagnóstico é feito através da  
contagem de ovos por grama de fezes  
(OPG), pode ser utilizado o método  
FAMACHA que avalia a mucosa ocular  
ou pela necropsia.    
  
⠀⠀⠀⠀  
 
Baço  
É um órgão de participação na  
resposta imune celular e humoral  
porque é um local de maturação de  
linfócitos T e B que pode realizar a  
hematopoiese extramedular (ativa a  
capacidade dele de produção de  
células caso a medula sofra algum  
problema ou o animal entra em caso  
de anemia crônico), hemocaterese  
(recicla as hemácias velhas), formação  
de pigmentos biliares, estocagem de  
ferro na forma de ferritina e  
armazenamento de hemácias e  
plaquetas. Na histologia ele é dividido  
em polpa branca e polpa vermelha,  
que é onde passa o sangue e onde  
exige as fileiras de macrofágos.   
 
↬ Congestão : ocorre normalmente pelo  
fato do baço ser um órgão muito  
irrigado, porém devemos nos atentar  
que essa situação pode acontecer após  
eutanasia.  
 
↬ Ruptura : pode ocorrer traumática ou  
quando há presença de nódulos e  
massas que induzem a produção de  
tecidos friáveis que se rompem  
facilmente, causando um prejuízo para  
o animal de hemorragia, deixando o  
sangue livre na cavidade abdominal  
formando hemaperutônia podendo  
levar o animal a óbito por choque  
hipovolêmico.   
 
↬ Esplenose (baço ectópico) : ocorre  
após a ruptura é liberado pequenos  
pedacinhos do baço na cavidade  
abdominal que se aderem ao omento,  
gordura abdominal, mesentério, porém  
não é um tecido funcional.   
 
↬ Hiperplasia linfóide : evidenciação da  
polpa branca na tentativa de responder  
o agente infeccioso presente.   
 
↬ Esplenite : inflamação do parênquima  
esplênico, sendo classificada pelo tipo  
de células que chega alí, podendo ser  
uma esplenite supurativa,   
piogranulomatosa, quando é doença  
viral observa a destruição dos linfócitos  
da polpa branca (linfólise) sendo o  
mais comum o infiltrado de neutrófilos  
e macrofagos em casos de  
leishmaniose.  
 
 ↬ Leishmaniose : o protozoário  
leishmania é um agente indutor de  
espelinite piogranulomatosa.   
 
↬ Neoplasias : podem ser divididas em  
primárias (Ex: hemangiossarcoma,  
hemangioma e linfoma) e secundárias.  
É um órgão de grande foco de  
metástases e as complicações  
secundárias aos tumores são muito  
severas (causa ruptura) tornando a  
esplenectomia necessária (só não  
remove quando tem nódulos em outras  
regiões).   
Ex: hemangiossarcoma  
 
Linfonodos  
São órgãos linfóides secundários que  
recebem o antigeno por via sanguínea  
e linfática. A principal alteração  
notória é o aumento de tamanho  
(linfoadenomegalia) ocorre por  
hiperplasia linfóide (polpa branca  
aumenta de tamanho para responder  
algum agente infeccioso) e pode ser  
acompanhada pela destruição dos  
linfócitos.   
  
↬ Linfadenite caseosa : bactéria  
Corynebacterium pseudotuberculosis  
que causam lesões muito semelhantes  
a da tuberculose. Doença induz lesões  
principalmente em pequenos  
ruminantes com formação de abscessos  
no linfonodos superficiais e com menos  
frequência em órgãos internos  
(síndrome da ovelha magra), a  
principal fonte de disseminação da  
bactéria são os abcessos rompidos com  
conteúdo purulento esverdeado e os  
sinais clínicos variam devido a  
localização.  
 
↬ Mormo : uma das doenças de equinos  
mais antigas no Brasil, sendo causada  
por uma bactéria bacilar Burkholderia  
mallei e considerada uma zoonose. Os  
sinais clínicos são febre, secreção nasal  
purulenta, congestão, erosão e úlceras  
na cavidade nasal, dispnéia, nódulos  
firmes no trajeto dos vasos linfáticos e  
sua patologia além das lesões  
observadas no exame físico observa  
abscessos e piogranulomas em diversos  
órgãos.   
  
↬ Leucose bovina - linfoma dos  
bovinos : enfermidade neoplásica de  
linfócitos induzida ou não por um  
retrovírus, possuindo quatro  
apresentações:  
 ↬ Multicêntrica do adulto - linfoma  
induzido por um retrovírus.  
 ↬ Multicêntrica juvenil - linfoma.   
 ↬ Cutânea - linfoma.  
 ↬ Tímica juvenil - linfoma.   
A transmissão do vírus é de forma  
hematógena e os animais podem  
apresentar linfocitose persistente ou  
linfossarcoma. Os sinais clínicos vão  
depender da localização do linfonodo  
aumentado.  
 
O diagnóstico é feito por IDGA,  
citologia ou necropsia.   
 
↬ Linfoma : é neoplasia maligna de  
linfócitos que apresenta quatro formas:  
 ↬ Forma multicêntrica  
 ↬ Forma alimentar   
 ↬ Forma mediastínica   
 ↬ Forma mista   
Gera síndromes paraneoplásicas  
severas e o diagnóstico é realizado por  
citologia e/ou histopatologia

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