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Ética nas organizações modernas Artigo

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ÉTICA NAS ORGANIZAÇÕES MODERNAS
Acadêmico [1: Graduando do Curso .......................... – Cidade - UF]
Acadêmico [2: Graduando do Curso .......................... – Cidade - UF]
Professor [3: Docente Graduado em.......................... – Cidade - UF]
RESUMO: A globalização os constantes avanços tecnológicos e a concorrência cada vez mais acirrada, vem tomando conta do cenário atual e para que as empresas manterem a competitividade, precisam preocupar-se com a imagem causada por suas ações junto a sociedade, levando em consideração a ética nos processos cotidianos, visando converter suas preocupações em práticas efetivas, mostrando-se capazes de manter sua sustentabilidade, alcançando a satisfação dos clientes e aumentando a motivação dos seus colaboradores e, por conseguinte, resultados positivos. O consumidor esta cada vez mais exigente, não só com preços e a qualidade dos produtos ou serviços prestados, mas também da conduta ética adotada pelas empresas. A falta de postura ética na política, nos negócios e até mesmo no meio esportivo, cultural e religioso tem abalado a confiança da sociedade nas instituições, logo, o crescimento e continuidade das organizações estão intrinsecamente ligados à sua capacidade de adotar e aperfeiçoar condutas marcadas pela seriedade, humildade, justiça e pela preservação da integridade e dos direitos das pessoas.
Palavras chaves: Ética organizacional, globalização, sustentabilidade, visão social.
ABSTRACT: Globalisation, the constant technological advances and competition increasingly fierce, has taken account of the current scenario and for companies to remain competitive, they need to worry about the image caused by its actions with society, taking into account ethics in everyday processes to convert their concerns into effective practices, being able to maintain their sustainability, increasing customer satisfaction and increasing the motivation of its employees and therefore positive results. The consumer is increasingly demanding not only with the prices and quality of products or services, but also the ethical conduct adopted by companies. The lack of ethical behavior in politics, in business and even in the sports, cultural and religious environment has shaken the confidence of society in institutions, so the growth and continuity of organizations are inextricably linked to its ability to adopt and improve behaviors marked by seriousness, humility, justice and the preservation of the integrity and rights of the people.
Key words: Organizational ethics, globalization, sustainability, social vision.
INTRODUÇÃO 
Diante do cenário competitivo em que as organizações vêm vivenciando nos últimos anos, a busca pela gestão de qualidade total, pela satisfação dos clientes e demais usuários, internos e externos, das informações geradas através dos processos cotidianos.
É fato que essa busca por inovação deu-se após a revolução industrial e devido ao constante avanço tecnológico, que trouxeram situações atípicas, ate então não presenciadas pelos gestores. Não havia concorrência, praticava-se o preço que o vendedor quisesse, bem como não havia uma preocupação com a qualidade do produto vendido, muito menos se o cliente estava satisfeito com o produto ou serviço adquirido, ou se foi bem atendido. Enfim, o consumidor não tinha opções, a demanda era muito maior do que a oferta, sendo assim os proprietários influenciava o mercado.
Porém o cenário pós-revolução, trouxe a abertura da economia, no Brasil, logo os produtos internos passaram a ter concorrentes internacionais, veio então a globalização derrubando as fronteiras da concorrência, ampliando as opções do consumidor, que muitas vezes preferia os produtos vindo de fora, primeiro por ser novidade, depois pela qualidade superior e menor preço. Esse processo gerou grande movimentação no cenário econômico da época que precisou buscar mecanismos de se adaptar ao mercado, onde agora o consumidor ditava as regras.
Os proprietários passaram a planejar estrategicamente suas ações, pensar em maneiras eficientes de atrair e fidelizar o cliente que antes vinha automaticamente. Então o grande desafio era reduzir custos, aumentar a qualidade e variedade de produtos e ainda manter-se competitivo no mercado. Fase está em que surgiram muitos estudos e teorias para aperfeiçoar os processos internos das organizações e as ciências sociais passaram a ter maior participação no dia a dia das organizações.
É nesse contexto em que as organizações começam a perceber e preocupar-se com o impacto de suas ações no meio em que está inserida e na sociedade em geral, buscando trabalhar com ética e profissionalismo visando atrair e fidelizar o cliente através do relacionamento e confiança tanto nos produtos quanto nos serviços prestados.
Desta forma o objetivo deste artigo é demonstrar como a ética é inserida e observada nas organizações pode influenciar nos resultados econômico-financeiros, bem como quais os benefícios do comportamento ético ante ao ambiente em que está inserida e ainda quais os malefícios da falta de ética nas práticas profissionais que refletem na visão da sociedade, isso através de pesquisa bibliográfica de caráter qualitativo, utilizando-se do método dedutivo.
COMPORTAMENTO ÉTICO
O homem nasceu pra viver em sociedade, o condicionamento para uma vida plena e de qualidade, mede-se pelas relações que cada indivíduo possui. A família é o primeiro laço de relacionamento, posteriormente os laços são ampliados à medida que a criança for crescendo.
É natural que para manter uma harmonia na convivência em sociedade se faça necessário estabelecer regras, normas e comportamentos éticos que balizam as ações do homem e as classificam entre certas ou erradas.
Lisboa (2009) afirma que ao nascer a criança é como um dispositivo USB, ou um cd virgem, onde serão inseridos todos os dados referentes as normas do convívio em sociedade, por exemplo, enquanto criança a responsabilidade é apenas estudar e brincar, quando ingressa na idade adulta o dever é trabalhar, logo estabelecer um relacionamento, contrair matrimonio e posteriormente ter filhos. Esses são princípios básicos repassados de pai para filhos a gerações e esses valores influenciam nas ações e atitudes de cada indivíduo.
Então a família nesse primeiro momento vai passar conceitos de justiça social, de certo errado, comportamento ético e não ético. Logo, cada pessoa que recebe esse conjunto de informações desenvolve uma maneira de ver a vida, de julgar certo e errado e, comumente, duas pessoas podem divergir sobre o mesmo assunto em relação a julgamento. Essas diferenças no modo de pensar geram conflitos sociais, pelo fato de cada indivíduo julgar os acontecimentos cotidianos pela sua ótica de valores.
Lisboa afirma ainda que o fato de as pessoas conviverem num mesmo grupo social não as obriga a pensar da mesma forma, porém é necessário que haja um senso comum, para harmonizar as relações interpessoais e estabelecer critérios, leis dentre outras formas de padronizar comportamentos que dizem respeito ao bem do todo em detrimento ao individual.
O autor define ética como um ramo da filosofia que trabalha com aquilo que é bom ou mau, certo ou errado no comportamento humano em sociedade aplicando-se a todos aos seus âmbitos, seja pessoal ou profissional.
Dessa forma é natural que cada grupo formado, seja a família, o religioso, o de estudos, de amigos, científico, classes profissionais, dentre outros; possua seu próprio código de conduta ética que norteiam as ações internas de cada participante. Logo, a ética é condição necessária para o convício em sociedade, sem ela a vida social seria um caos, se diante de todos os preceitos existentes atualmente a corrupção e falta conduta ética de grande parte dos políticos do país já deixa claro os prejuízos causados pela busca dos interesses próprios.
2.1 CONCEITUANDO ÉTICA
Para melhor compreender a ética é preciso distinguir ética e moral. Ambas tem a mesma origem etimológica, de acordo comLisboa (2009), tendo como significado hábitos e costumes, respectivamente. A moral pode ser definida como o conjunto de normas que trazem aprovação para o comportamento do homem. A ética por sua vez é uma questão de valores, ou seja, o que é comportamento ético para uma pessoa ou determinado grupo, pode não ser para outros. Nesse aspecto a ética esta intrinsecamente ligada ao conjunto de valores que balizam o indivíduo e se refere ao julgamento de certo ou errado, justo ou não justo. Como já descrito anteriormente, a ética está presente todos os âmbitos da vida social, até mesmo aqueles “rebeldes” que vivem na criminalidade, a margem das leis e normas sociais globais, possuem seu código de ética, pois todo grupo precisa ter o julgamento de certo e errado para manter um padrão nas decisões.
 O COMPORTAMENTO ÉTICO DAS ORGANIZAÇÕES
		O comportamento ético dentro de uma organização é condição indispensável para manter um ambiente organizacional saudável, que visa estimular o crescimento e a competitividade positiva nos mais diversos níveis hierárquicos de uma entidade. Jacomino (2003), afirma que na década de 80, após o fim da ditadura no Brasil, instaurou-se um clima social de liberdade, de “ninguém manda em mim”, que atingiu as organizações e os chefes de setores passaram a ter dificuldades para manter o modelo de gestão aplicados até então. Funcionários desonestos buscando crescimento passavam por cima de todos os preceitos éticos para atingir seus objetivos pessoais. 
		Esse pode ser um exemplo clássico de como os preceitos éticos idealizados por uma sociedade equilibra e harmoniza o convívio social, desde que os indivíduos estejam dispostos a adota-los. Viver sem senso comum de certo ou errado instaura o caos e nas organizações não é diferente, se não houver comportamento ético por parte de lideres e colaboradores todo o resultado de uma organização pode ser comprometido. O que faz com que o controle interno de uma empresa seja praticado pelos funcionários é o conjunto de valores éticos e morais que cada um possui, pois no momento em que ninguém estiver fiscalizando o que vai sobressair é o comportamento individual, baseado nos conceitos éticos pessoais e é nesse momento em que verifica-se a eficácia da gestão de pessoas numa organização. De acordo com Vázquez (2003), uma empresa pode ser considerada ética quando consegue abranger a todos aqueles que têm algum tipo de relacionamento direto ou indireto com ela, ou seja, com seus clientes quando combinar prazo de entrega ou garantir a qualidade de um produto; com fornecedores ao cumprir os compromissos firmados sem buscar tirar vantagens, apenas sendo justo; com o governo, ao recolher os impostos, buscando a elisão em detrimento a evasão fiscal, buscar cumprir as leis e ser correto nas declarações transmitidas ao Estado e por fim, ser ético principalmente com os colaboradores, pois esses precisam sentir-se valorizados pela administração e para isso a empresa precisa remunerar de forma condizente com a função exercida, estabelecer planos de carreira que motivem os colaboradores a lutar pelo crescimento pessoal e organizacional e buscar sempre agir com justiça e transparência. 
Seus valores, rumos e expectativas devem levar em conta esses relacionamentos e seu desempenho também deve ser avaliado quanto ao seu esforço no cumprimento de suas responsabilidades sociais. Percebe-se a necessidade da moderna gestão organizacional em criar relacionamento mais éticos no mundo dos negócios para poder continuar atuando no mercado de trabalho e obter vantagens competitivas e assim beneficiar a sociedade em que está inserida. Para Leisinger (2001) a maior parte das organizações, independentemente do porte, deve desenvolver estratégias para contribuir para a satisfação dos colaboradores e assim mantê-los na organização com motivação e bons resultados. Pois isso refletira na satisfação do cliente. Ter padrões éticos significa ter bons negócios a longo prazo. Existem estudos indicando a veracidade dessa afirmativa, as empresas norte-americanas que permaneceram no mercado de trabalho por cem ou mais anos são as que priorizam a ética em todos os âmbitos da organização. 
O autor afirma ainda que bons negócios dependem essencialmente do desenvolvimento e manutenção de relações de longo prazo e a falta de ética levam as empresas a perderem a credibilidade de clientes e fornecedores, dificultando o estabelecimento de parcerias e a permanência no cenário cultural e organizacional. A reputação das organizações é o fator principal das relações comerciais, sendo elas formais ou informais, quer estas digam respeito à publicidade, ao desenvolvimento de produtos ou a questões ligadas aos recursos humanos. Assim, se a empresa quiser garantir sua continuidade e sustentabilidade atingindo os mercados nacional e mundial, será importante manter uma sólida reputação de comportamento ético. 
 OBSTÁCULOS Á ÉTICA ORGANIZACIONAL
De acordo com Chiavenatto (1994), ao desenvolver o planejamento de uma organização, os administradores definem a missão, que é a razão pela qual a entidade se origina; a visão, que trata de como a empresa deseja ser vista pelos colaboradores, clientes, fornecedores e demais componentes do seu ambiente organizacional e, por fim, os valores que vão balizar todas as ações e ou decisões da empresa. 
Para esclarecer essa definição segue missão, visão e valores estabelecidos para o Banco do Brasil, os mesmos estão disponíveis na pagina do banco na web:
“Missão: Banco de Mercado dom espirito público. Ser um abando competitivo e rentável, atuando com espirito publica em cada uma de suas ações junto a toda a sociedade.”
“Visão: Ser o Banco mais relevante e confiável para a vida dos clientes, funcionários, acionistas e para o desenvolvimento do Brasil.”
“Valores: Espírito Público (transformação do nosso País);
Ética (consciência do justo para nós e para os outros);
Potencial Humano (capacidade de superar e ir além);
Competência (capacidade de vencer desafios);
Eficiência (busca pela melhor forma de fazer as coisas); dentre outros.
A partir do momento em que estes fatores estiverem estabelecidos, todas as ações traçadas para a empresa será baseada nesses conceitos e valores, de forma que o plano de ação não pode conter contradições com a missão, a visão e os valores traçados para a organização.
Para Chen (1998), os gestores de sucesso que são aqueles que conseguem planejar de forma eficiente, estar atento as tendências do mercado e á concorrência buscando interagir com o meio, ajustando os planejamento e adequando as ações para convergir com o mercado em busca do alcance dos objetivos organizacionais, sem ferir os princípios éticos da organização e da sociedade com um todo. 
Arruda (2002) afirma que os principais obstáculos para manter os princípios éticos organizacionais e sociais é carga de princípios e valores que cada indivíduo traz consigo para dentro da organização, ou seja, cada grupo, cada célula da sociedade possui julgamentos e princípios éticos individuais, então convergir os interesses e princípios pessoais com os da organização buscando alcançar o equilíbrio da relação de trabalho, exige uma liderança multidisciplinar eficaz e que saiba como lapidar talentos em colaboradores excepcionais.
No entanto, uma organização eticamente correta ou adequada é aquela que segue a risca os valores, metas e direitos compartidos pela sociedade na qual a mesma esta inserida, assegurando o bem comum ela deve observar os procedimentos mais idôneos e transparentes possíveis se tornando assim palco de boas práticas e alcançando seus objetivos. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante do exposto pode-se concluir que a ética é indispensável a sobrevivência das organizações, pois para atrair e fidelizar clientes ela precisa ter a confiança destes, e para alcançar esse objetivo é preciso agir corretamente em todos os âmbitos fazendo com que o reflexo esterno da empresa seja positivo e atraia novos cliente.
O anseio por alcançar determinados objetivos pode fazercom que a organização queira cortar caminho, mas isso geralmente leva a atitudes que denigrem a imagem da empresa junto ao consumidor, afugentando clientes prezam a conservação dos princípios éticos.
Para obter sucesso é preciso respirar conceitos éticos, que aproximem a empresa do consumidor o máximo possível. Zelar pela imagem que o publico tem da instituição é uma ótima ferramenta para assegurar a continuidade e sustentabilidade de uma organização. Participar de projetos sociais que geram retorno a comunidade onde esta inserida, traz bons resultados para a organização, pois demonstra a seriedade da empresa.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARRUDA, M.C.C. Código de Ética: um instrumento que adiciona valor. São Paulo: Negócio Editora, 2002.
BANCO DO Brasil. Disponível em:. http://www.bb.com.br/portalbb/page3,102,2641,0,0,1,6.bb?codigoMenu=616&codigoNoticia=7606&codigoRet=5569&bread=2. Acessado em 05/10/2015 as 16:43.
CHEN, YSA, Sawyers RB, Williams PF. O novo caminho para a ética. HSM Management 1998; 11: 36-40.
CHIAVENATTO, I. Administração: teoria, processo e prática. 2ª ed. São Paulo: Makron Books; 1994.
JACOMINO, D. Você é um profissional ético?. VOCÊ S/A. São Paulo, n. 25, pg.28-37, jul.
2000.
LEISINGER, K. M. e SCHMITT, K. Ética empresarial: responsabilidade global e gerenciamento moderno. Petrópolis: Vozes, 2001.
LISBOA, L. P. Ética Geral e Profissional em Contabilidade, 2º ed. São Paulo: Editora Atlas, 2009.
VÁZQUEZ, A. Ética. 23ª ed. Rio de janeiro: Civilização Brasileira, 2002.

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