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Centro Universitário Internacional Uninter
O TEMPO E O ESPAÇO DOS SUJEITOS E INSTITUIÇÕES ESCOLARES
Cristina da Cruz Domingos Ru 1025154
Vanessa Camilo Ferreira Surek Ru 250905
	
	
RESUMO
Este trabalho apresenta a organização do tempo e espaço na rotina das escolas e como professores fazem para superar os obstáculos. A organização escolar do tempo e espaço como elementos mediadores no processo de aprendizagem podem sim ser prejudiciais à assimilação do conhecimento.
 Tendo em vista que a organização e a distribuição para efetivar de maneira significante a aprendizagem dos alunos fica comprometida, são tantas as obrigações à cumprir que o tempo torna-se insuficiente, desperdiçando – o assim em atividades rotineiras dificultando a sua recuperação. Podemos então repensar a organização do tempo e espaço escolar considerando o nosso atual contexto, sendo a escola grande parte do social.
Palavras-chave: Planejamento. Organização. Espaço e Tempo.
1.Introdução
O dia a dia das escolas é repleto de atividades organizadas por educadores que trabalham a todo o momento com o espaço e o tempo, organizando as áreas de atividades em diferentes idades, da biblioteca aos refeitórios e do pátio aos banheiros. É competência dos educadores através das atividades já descritas proporcionar o desenvolvimento das crianças. 
Com base na entrevista que foi realizada na instituição escolar, podemos observar que a participação ativa das crianças nas atividades planejadas, visa como protagonista os estudantes, sempre considerando o plano de aula do professor. O espaço e o tempo têm por objetivo promover o desenvolvimento integral na educação infantil. Conforme pesquisa (Maria Graça Souza Horn):
O olhar de um educador atento é sensível a todos os elementos que estão postos em uma sala de aula. O modo como organizamos matérias e moveis, e a forma como crianças e adultos ocupam esse espaço e como interagem com ele são reveladores. Alias o que sempre chamou minha atenção foi a pobreza frequentemente encontrada nas salas de aula, nos materiais, nas cores, nos aromas, enfim em tudo que pode povoar o espaço onde cotidianamente as crianças estão e como poderiam desenvolver-se nele e por meio dele se fosse mais bem organizado e mais rico em desafios. (Horn, 2004, p.15).
2.Desenvolvimento
O professor administra o espaço e o tempo a todo o momento, com a perspectiva de alcançar as metas definidas anteriormente; todos devem integrar-se a esse espaço, tendo em vista que as crianças têm seu tempo e desenvolvimento diferentes ente si, devendo ser respeitado por educadores formais ou informais.
Segundo Lima (2001, p.16): “o espaço é muito importante para a criança pequena, pois muitas, das aprendizagens que ela realizará em seus primeiros anos de vida estão ligadas aos espaços disponíveis e/ou acessíveis a ela”. 
Dessa forma é preciso que o espaço seja pensado como um ambiente acolhedor, prazeroso e funcional para a criança com a colaboração de todos: inspetores, coordenadores, merendeiras, secretarias, esses não tem como objetivo ensinar, mas fazem parte desse universo, adequando-o à necessidade de cada criança em conjunto com o planejamento escolar voltado sempre à promover inclusão e desenvolvimento social e didático. 
Maria Graça Souza Horn destaca: O jogar, o brincar, o fazer em grupo, o construir individual. A proposta do adulto responsável, a sua forma de interação, os objetos. Cada caixa, cada boneca, cada cadeira, cada bloco lógico traz consigo uma forma de aguçar os sentidos para sentirem as cores, sabores, sons e aromas
que um ambiente bem pensado e explorado, pode significar, transformando de uma simples interação em uma grande mudança na vida de uma criança. (Horn; Artmed 2004 p.21)
Alguns educadores tem voltado sua atenção para melhoria do espaço na sua instituição levando em conta que sofrem com a verba que não vem e quando vem é voltada para a manutenção dessas escolas que sofrem depredação e vandalismo assim esquecendo seu espaço pedagógico.
Com a Lei 11.947/09 o (FNDE) Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação passou a atender todas as escolas públicas da educação básica, sendo que as prefeituras tem um parâmetro de avaliação analisando e apontando todas as falhas que a unidade escolar precisa modificar e nessas mudanças esta incluso o ambiente escolar. O educador organiza o espaço de acordo com suas ideias abrangendo questões físicas e materiais, organizadas de acordo com as necessidades biológicas, psicológicas, sociais e históricas das crianças, menores ou maiores; porque senão perde sua finalidade (a escola se fecha) e por isso o Núcleo Regional da Educação garante o funcionamento da escola. O espaço e o tempo significa pensar além da estrutura física é preciso segundo os educadores planejar materiais ex: jogos, brinquedos com foco no projeto pedagógico da instituição e sempre ressaltando o uso de materiais de qualidade.
A entrevista mostra que, contudo, não obstante as limitações é possível fazer um trabalho de qualidade, na escola, a partir da proposição de um adequado projeto político-pedagógico, construído através da participação de todos os segmentos da comunidade escolar, que explicite e trabalhe as divergências e contradições de modo a construir, no debate, consensos possíveis que forneçam o rumo para o trabalho pedagógico. Esta autonomia é reconhecida pelos textos legais, que indicam a escola como lócus privilegiado de elaboração da proposta pedagógica, a partir das diretrizes gerais, que, de tão amplas, acomodam tudo o que se possa deseja revidentemente, seria, mais do que ingenuidade, um equívoco teórico imaginar a escola como uma ilha do paraíso, imune à lógica capitalista, em que alunos e professores, não contaminados pela lógica da mercadoria, fizessem a revolução. Ou mesmo imaginar, como muitos ainda fazem, que é possível esperar do governo uma proposta verdadeiramente democrática e com conteúdo efetivamente popular. Há muito a construir, para o que é necessário uma boa e crítica avaliação das propostas e das nossas práticas, nos últimos 20 anos. Precisa saber onde avança na educação, mas principalmente onde há falhas, pois não há isenção de uma certa autofagia comum à esquerda. O resultado é uma grande confusão, em que não raro se vê um bom professor com formação e prática de esquerda assumindo posição favorável à reprovação, fazendo o jogo conservador, enquanto a direita “pousa de progressista”, dando-se o direito de crítica. O que a confusão não permite perceber, porquanto a ideologia obnubila a realidade, é que certificação sem qualidade é tão excludente quanto a velha conhecida dobradinha “reprodução/evasão”. No mundo da Internet e dos poucos empregos, ambos estão fora; e, o que é pior, culpabilizados pelo seu fracasso.
 Já o governo fez sua parte, como estão a comprovar as estatísticas... Pena que os fulanos e sicranos teimem em não se educar! Enfim, há que limpar a área, através da crítica rigorosa e permanente das ideologias, complementada pela produção teórica a partir do desenvolvimento de novas formas de intervenção pedagógica. Um bom exemplo é a discussão que os professores do Mato Grosso fizeram, ao discutir uma nova proposta para o ensino médio que vem sendo desenvolvida experimentalmente em 13 escolas. Em face do conceito de área do conhecimento e da necessária articulação entre momentos de atividades disciplinares e projetos transdisciplinares, constatou-se a completa inadequação do atual modelo curricular. Primeiro, porque não cabe tudo na grade, ao se pretender qualidade; segundo, porque a tradicional concepção de “tempo” não permite aquela articulação; terceiro, porque, nesta concepção, há que ampliar o conceito de espaço educativo, particularmente do ponto de vista da articulação entre teoria e prática, conhecimento e intervenção, para além dos muros da escola.
 O tempo, o espaço e a organização pedagógica, devem ser redimensionados, no exercício da autonomia da escola para construirseu projeto político-pedagógico, para atender à lógica da racionalidade revolucionária, como já tem ocorrido em escolas enfim, ruiu a velha, estável e rigidamente organizada escola, com seu formalismo cartesiano, para dar lugar ao movimento, às incertezas e ao caos que caracterizam os verdadeiros processos de produção do conhecimento.
3. Mapa Conceitual
CURRÍCULO
ORGANIZAÇÃO
PLANEJAMENTO
OFERECER 
TEMPO E ESPAÇO
POSSIBILITAM ESTIMULAR
	
AUTON
O
MIA
DIDÁTICA
	CONHECIMENTO
RECURSOSFORMA DE ATRAIR O ALUNO
PARTICIPAÇÃO
PROFESSOR DESENVOLVE O CONTEÚDO PEDAG
ÓGICO
SOCIALIZARCONTRIBUI PARA
EDUCADORES,
 PEDAGOGOS, MERENDEIRAS E ESPETORES 
PLANEJAMENTO DE AULASTRABALHOS COLETIVOS 
DISPONIBILIZANDO TÉCNICAS E SUPORTES
4. Entrevista
Na sua instituição as crianças participam ativamente nas atividades planejadas? E como é feito?
R: Com certeza nós professores fazemos projetos visando como protagonista a criança e depois do quinto ano o estudante, sempre levando em conta o plano de aula do professor, tendo como visão o centro: ALUNO. Referente a isso nós estamos fazendo PNAIC Programa Nacional de Alfabetização na idade certa, cuja carga horaria é de 80 horas. Sempre priorizando o Aluno.
O que você acha que poderia ser feito para melhorar o espaço na instituição?
R: Para melhorar, poderia vir mais verba e quando viessem fossem atualizadas e que fossem adequadas ao tamanho da instituição. Sofremos tanto com vandalismo falta de interesse das competências que quando chega as verbas elas já estão destinadas a manutenção, assim o espaço pedagógico sempre fica em segundo lugar, nós trabalhamos fazendo ações junto à comunidade para podermos reestruturar nossa instituição.
Em sua opinião é tarefa dos educadores a organização do espaço e tempo nas escolas?
R: Sim, o tempo e o espaço fazem parte da aprendizagem na escola, todos tem que estar adaptados nesse espaço, a escola divide o tempo e o espaço de cada criança, e esse tempo tem que ser respeitado por todos (educadores formais ou informais) exemplos: inspetores, secretarias, merendeiras, entre outros, esses não tem objetivo de ensinar mas fazem parte desse espaço de aprendizagem. Ex: a merendeira não tem como simples papel de preparar a refeição ela tem que se adaptar a necessidade de cada criança, pensando de uma mastigação incompleta à uma intolerância a lactose, então todos tem que andar juntos nesse planejamento. 
Nesse espaço e tempo há acessibilidade de materiais de apoio, brinquedos e instruções para criança com algum tipo de deficiência, transtorno de personalidade; ou hiperativas? 
R: Nossa escola é referência nesse assunto com o pouco que temos, transformamos em um ambiente inclusivo e diversificado; mas como eu disse sempre falta verba.
Esse espaço disponibiliza elementos como texturas, piso, móveis, louças de banheiro, toalhas e entre outros?
R: Sim, compõe todas as questões. Nossa escola é viva e se não há funcionamento ela se fecha e é por isso que existe o núcleo regional que dá garantia desse equipamento. 
5. Conclusão
Conclui-se com entrevista que foi realizada na instituição de ensino objeto da pesquisa sobre o espaço e o tempo que a escola esta adequada a todas as exigências para um bom planejamento pedagógico obtendo recursos de diversas formas como eventos que reúnam a comunidade, pensando sempre em priorizar e atender todas as demandas do seu espaço e buscando aperfeiçoar seu método de ensino focando sempre no aluno, ressaltando que ele é o centro de tudo, os professores e pedagogos sempre encontram obstáculos como falta de recurso, condições inadequadas da própria escola e que apesar de todas as dificuldades encontradas não perdem a vontade de ensinar da melhor forma possível contando com a colaboração de todos principalmente da sociedade.
REFERÊNCIA
Barbosa, M.C.S HORN M.G.S organização do espaço e do tempo na escola infantil in CRAIDYC
HORN. M.G.S interações de objetivos, caixas, bonecas, cadeiras e organização do espaço na educação infantil, Porto Alegre Artmed-2004
LIMA, Elvira de Souza: Como a criança pequena se desenvolve. São Paulo Sovadinho 2001.
Lei nº 11947, de 16 de junho de 2009
Revista “Pensar a Prática” de 2000 entrevista Prof.ª Acácia Zeneida Kuenzer

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