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APOSTILA DE CINESIOLOGIA pdf

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e-mail: cinesiologiafaum@gmail.com blog: www.robertopeoli.blogspot.com 
 
Prof. Esp. Roberto Pereira de Oliveira 0
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Prof. Esp. Roberto Pereira de Oliveira 
FAUC – FAUM 
LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA 
www.robertopeoli.blogspot.com 
E-mail: cinesiologiafaum@gmail.com 
e-mail: cinesiologiafaum@gmail.com blog: www.robertopeoli.blogspot.com 
 
Prof. Esp. Roberto Pereira de Oliveira 1
1) O que é Cinesiologia? 
 
• O nome Cinesiologia vem do grego kínesis = movimento + logos = tratado, 
estudo. 
• A cinesiologia é a ciência que tem como enfoque a análise dos movimentos. De 
forma mais específica, estuda os movimentos do corpo humano. 
 
1.1) Finalidades da Cinesiologia 
 
• Compreender as forças que atuam sobre um objeto ou o corpo humano e 
manipular estas forças em procedimentos de tratamento tais que o desempenho 
humano possa ser melhorado e lesão adicional possa ser prevenida. 
• Embora os humanos tenham sempre sido capazes de ver e sentir as suas posturas 
e movimentos, as forças que afetam os movimentos (gravidade, tensão muscular, 
resistência externa e atrito) nunca são vistas e raramente são sentidas. Conhecer 
onde essas forças atuam, em relação a posições e movimentos do corpo no 
espaço, é fundamental para a capacidade de produzir movimento humano e 
modificá-lo. 
 
1.2) Relação com outras disciplinas 
 
• A anatomia, 
• A fisiologia, 
• A psicologia, 
• A antropologia 
• E a mecânica. 
 
1.3) História da Cinesiologia 
 
Aristóteles- Pai da Cinesiologia (384-322, a.C) 
 
• Filósofo grego, filho de Nicômaco, médico de Amintas, rei da Macedônia 
• Realizou seus estudos baseado em observações práticas dos animais em seu 
ambiente natural. 
• Destas observações foram retirados conceitos que descreviam a ação dos 
músculos, sendo que nesta descrição os músculos estavam submetidos a uma 
análise geométrica 
 
Arquimedes (287-212 a.C) 
 
• princípios hidrostáticos que explicam a maneira pelo qual os corpos flutuam. 
• tais princípios são ainda hoje a fundamentação teórica na qual se baseiam os 
estudiosos da cinesiologia da natação. 
• leis das alavancas e do centro de gravidade. 
 
Galeno (131-202 d.C) 
 
• Cirurgião gladiadores de Mísia 
• Descreveu tônus 
• Autor 1º manual de cinesiologia 
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Prof. Esp. Roberto Pereira de Oliveira 2
• Pai da medicina esportiva 
 
Leonardo da Vinci (1452-1519 d.C.) 
 
• Descreveu a mecânica do corpo na atitude ereta. 
• A marcha na descida e na subida. 
• No erguer-se de uma posição sentada, e no salto 
 
Galileu Galilei (1564-1643) 
 
• movimento humano sob uma base de conceitos matemáticos 
• correlações aceleração-peso do corpo e espaço-tempo-velocidade 
• Mecânica clássica 
 
Isaac Newton (1642-1727) 
 
• publicação das três leis de repouso e movimento ( lei da inércia, lei do 
movimento e lei da interação) 
 
Ourtos 
 
• John Hunter (1728-1793) reuniu todas as observações sobre a estrutura e a 
potência dos músculos 
• Guillaume Benjamin Amand Duchenne (1806-1875) estímulo elétrico da 
contração muscular 
• Wilhelm Roux (1850-1924) desenvolveu estudos afirmando que a hipertrofia 
muscular 
• John Hughlings Jackson (1834-1911) estabeleceu a relação do movimento 
muscular com o cérebro 
• Henry Pickering Bowditch (1814-1911) demonstrasse o princípio da contração 
do "tudo ou nada“ 
• Piper(1910-1912) - Eletromiografia 
 
2) O que é Biomecânica? 
 
• Prefixo “Bio” – Vida 
• Raiz “mecânica” – “é a ciência que estuda o movimento de corpos sob a ação de 
forças.”(BORESI & SCHMIDT, 2001). 
• "...o estudo da mecânica de coisas vivas...”(LAPEDES, 1993). 
• "...a Biomecânica estuda os movimentos do homem e do animal a partir do 
ponto de vista das leis mecânicas...”(HOCHMUTH, 1973). 
• O estudo da estrutura e da função dos sistemas biológicos utilizando métodos da 
mecânica" (Hatze, apud Susan Hall) 
 
2.1) Formas de movimento 
 
 Movimento linear - (retilíneo), ocorre mais ou menos em uma linha reta, de um 
lugar para outro. Todas as partes do objeto percorrem a mesma distância, na 
mesma direção e ao mesmo tempo. Se este movimento ocorre numa linha reta 
mas em uma forma curva, é chamado curvilíneo 
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Prof. Esp. Roberto Pereira de Oliveira 3
 Movimento de rotação - O movimento de um objeto em tomo de um ponto fixo 
é o angular ou rotatório. 
 Movimento misto – é a combinação dos dois tipos de movimentos : movimento 
linear e movimento de rotação. 
 
2.2) As Leis Fundamentais da Mecânica 
 
• 1ª lei - Inércia 
“Todo corpo permanece em estado de repouso ou de movimento uniforme, em linha 
reta, a menos que seja obrigado a mudá-lo por forças externas aplicadas sobre 
ele”. 
• 2ª lei - F = m.a 
“Quando sobre um corpo atua uma força resultante, este acelera. Esta aceleração 
possui a mesma direção e o mesmo sentido da força resultante, e o vetor resultante 
é igual ao produto da massa do corpo pelo vetor aceleração do corpo”. 
• 3ª lei - Ação e Reação 
“A qualquer ação opõe-se uma reação de intensidade igual e de sentido oposto. Por 
outras palavras, as interações mútuas de dois corpos são sempre iguais e de 
sentidos contrários”. 
 
2.3) Centro de Gravidade 
 
• A Gravidade é uma força externa que age sobre um objeto sobre a terra, e para 
equilibrar essa força, uma segunda força externa precisa ser induzida. 
• O Centro de Gravidade é o ponto dentro de um objeto onde se pode considerar 
que toda a massa, ou seja, o material que constitui o objeto, esteja concentrada. 
• A força de gravidade possui 3 características: • É aplicada constantemente sem 
interrupções • Única direção-centro da terra • Atua sobre tudo e todos 
 
O centro de gravidade do corpo está: 
 
• Mais ou menos a 4 centímetros da frente da primeira vértebra sacral, quando o 
indivíduo está na posição de sentido. 
• O homem adulto, em posição ereta, tem o centro de gravidade a 56 a 57% do 
total de sua altura a partir do solo; na mulher é de 55% de sua altura. 
• Quanto mais jovem for a criança, mais alto e menos estável será o centro devido 
ao tamanho desproporcional da cabeça e do tórax. 
 
2.4) Velocidade 
 
• A velocidade de um corpo é dada pela relação entre o deslocamento de um corpo 
em determinado tempo. Pode ser considerada a grandeza que mede o quão 
rápido um corpo se desloca. 
Onde: 
 Vm= Velocidade Média 
 ∆s = Intervalo do deslocamento [posição final – posição inicial] 
 ∆t= Intervalo de tempo [tempo final – tempo inicial] 
 
As unidades de velocidade comumente adotadas são: 
 m/s (metros por segundo); 
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 km/h (quilômetros por hora); 
 
Conversões: 
 
 
- 1 milha/h = 1,6 km/h 
- 1 milha/h = 0,47 m/s 
 
2.5) Aceleração 
 
Assim como para a velocidade podemos definir uma aceleração média se 
considerarmos a variação de velocidade em um intervalo de tempo , e esta média 
será dada pela razão: 
 
 
 
 
2.6) Vetores 
 
• As grandezas vetoriais são representadas por um ente matemático denominado 
vetor. Um vetor reúne, em si, o módulo, representando o valor numérico ou 
intensidade da grandeza, e a direção e sentido, representando a orientação da 
grandeza. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
= SOMA 
= SUBTRAÇÃO 
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R² = a² + b² - 2. a . b. cos θ 
R² = a² + b² 
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2.7) Força 
 
A força é definida por quatro características básicas: 
- magnitude de força; 
- direção; 
- sentido; e 
- quantidade de tração. 
 
 
Onde: 
F é a resultante de todas as forças que agem sobre o corpo (em N); 
m é a massa do corpo a qual as forças atuam (em kg); 
a é a aceleração adquirida (em m/s²). 
 
A unidade de força, no sistema internacional, é o N (Newton), que equivale a kg m/s² 
(quilograma metro por segundo ao quadrado). 
 
2.8) Força de Tração 
 
• Dado um sistema onde um corpo é puxado por um fio ideal 
 
 
 
2.9) Força Peso 
 
• Quando falamos em movimento vertical, introduzimos um conceito de 
aceleração da gravidade, que sempre atua no sentido a aproximar os corpos em 
relação à superficie. 
 
1kgf é o peso de um corpo de massa 1kg submetido a aceleração da gravidade de 
9,8m/s² 
 
 
 
2.10) Força de atrito 
 
• o atrito é uma força natural que atua apenas quando um objeto está em contato 
com outro e sofre a ação de outra força que tende a colocá-lo em movimento. 
Esta força é causada pelo contato dos dois corpos ou meio em que se move o 
corpo em movimento - neste caso especial, designado por viscosidade. 
 
Onde: 
µ: coeficiente de atrito (adimensional) 
N: Força normal (N) 
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2.11) Torque 
 
• Ocorre quando uma força é aplicada em um objeto e essa força resulta tanto em 
uma translação como em um movimento geral. 
• É o efeito rotatório criado por uma força. 
• O torque pode ser entendido como uma força rotatória. 
• T = F x d 
 
2.12) Impulso 
 
• Quando uma força é aplicada a um corpo, o movimento resultante desse corpo 
depende não apenas da magnitude da força aplicada, como também da duração 
de aplicação dessa força. 
• O produto fa força pelo tempo é conhecida como impulso. 
• Impulso = F x t 
 
2.13) Pressão 
 
• É definida como a força (F) distribuída ao longo de uma determinada área (A): 
 
 
 
2.14) Estresse mecânico 
 
• Representa o resultado da distribuição de força no interior de um corpo sólido 
quando uma força externa atua. 
 
 
 
 
 
 
p = 
F 
A 
Estresse = 
F 
A 
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2.15) Trabalho 
 
• Em mecânica, o trabalho é o produto de forças sobre um objeto e o 
deslocamento do objeto paralelo ao componente de força de resistência do 
objeto. 
• O trabalho pode ser expresso em termos diferentes, mas será sempre o produto 
da força pela distância, como kg x cm, 
 ou ton x km, etc 
• Trabalho (W) = Força (F) x Distância (d). 
 
2.16) Potência 
 
• É usada para expressar trabalho em relação ao tempo. 
• Ex. P = T / t 
• P = (F x D) / t 
 
2,17) Sistema de alavancas 
 
"Dai - me um ponto de apoio e levantarei a terra", dizia Arquimedes para ilustrar o 
principio da alavanca. 
 
• Uma alavanca é uma barra rígida que gira em torno de um ponto fixo quando 
uma força é aplicada para vencer a resistência. 
 
 
 
 
 
 
 
 Alavanca de Primeira Classe- Interfixa - O eixo (E) está localizado entre a 
força (F) e a resistência ( R). Ex: gangorra, tesoura, alicate 
 
 
 
 Alavanca de Segunda Classe- Interesistente - O eixo (E) está em uma das 
extremidades, a resistência ( R) no meio e a força (F) na outra extremidade. Ex: 
carro de mão, abridor de lata. 
 
 
 Alavanca de Terceira Classe- Interpotente - Tem o eixo numa das 
extremidades, a força no meio, a resistência na extremidade oposta.É a mais 
comum das alavancas do corpo. Ex: bíceps, varrer. 
 
 
 
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2.18) Vantagem e desvantagem mecânica 
 
É a relação entre o braço de força e o braço de resistência 
 
F x BF = R x BR (EQUILÍBRIO) 
F x BF > R x BR (VANTAGEM MECÂNICA) 
F x BF < R x BR (DESVANTAGEM MECÂNICA) 
 
2.19) Sistema de Roldana 
 
Roldana ou polia: Disco móvel em torno de um eixo perpendicular ao seu plano, 
com um sulco chamado gola ou garganta no seu contorno periférico, e a cujo eixo se 
liga uma peça chamada alça, destinando-se, isolada ou associada a outras, a elevar 
objectos pesados. 
 
Logo, a relação é definida pela expressão: P= R/n 
P - força; R - objecto a elevar; n - número de roldanas do sistema 
 
 
 
 
EXERCÍCIOS DE BIOMECÂNICA 
 
1. Um aluno, quer te contratar como Personal Trainer. Ele participará da prova 
física da Polícia Militar de MT, e está com dificuldades no Cooper (12 min), 
Qual é a velocidade(km/h) que ele deve correr para ser aprovado neste teste, 
sabendo que a distância mínima para aprovação é de 2.600 mts. 
 
2. Duas crianças correm pelo campo para pegar uma bola. Victor começa a correr 
de uma distância de 20 m da bola e Carlos começa a correr de uma distância de 
16 m da bola. Se a velocidade média de Victor for de 5,4 m/s e a de Carlos for 
de 4,5 m/s, qual criança alcançará a bola primeiro? 
 
3. Um jogador do Cruzeiro vai cobrar uma falta direta, a barreira está na distância 
exata como diz a regra, e esta 12 m do gol. Após autorização do árbitro, o 
jogador a cobrou, convertendo o gol. A bola levou 2 seg até chegar ao gol. Qual 
a aceleração da bola? 
 
4. Um jogador de futebol americano é cercado e empurrado por dois atacantes 
simultaneamente. O atacante A exerce uma força de 700 N e o atacante B exerce 
uma força de 425 N. se as forças forem direcionadas de forma perpendicular 
uma à outra, qual a magnitude desta força que age sobre o jogador? 
5. Uma bola de 0,3 kg é chutada com uma força de 80N. Qual é a aceleração 
resultante da bola? 
 
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6. Se uma balança mostra que um indivíduo tem massa de 92 kg, qual é a força 
peso dele? 
 
 
7. Qual a quantidade de estresse compressivo que está presente no disco vertebral 
L1, L2 de uma mulher de 750N, considerando-se que 48% do seu peso corporal 
seja sustentado pelo disco vertebral. 
Quando essa mulher fica em pé na posição anatômica 
Quando permanece ereta segurando uma bolsa de 175N? 
Considere que o disco tem orientação horizontal e que sua área de superfície seja 
20 cm². 
 
8. No núcleo pulposo de um disco intervertebral, a carga compressiva é 1,5 vez 
maior que a carga aplicada externamente. No anel fibroso, a carga compressiva é 
0,5 vez maior que a carga externa. Quais são as cargas compressivas sobre o 
núcleo pulposo e no anel fibroso do disco intervertebral de L5 – S1 de um 
homem de 850 N e que carrega uma barra de 600 N sobre seus ombros, 
sabendo-se que 37% do peso corporal estão distribuídos acima do disco? 
 
9. A tíbia é o principal osso responsável pela sustentação do peso no membro 
inferior. Se 88% da massa corporal for proximal à articulação do joelho, quanta 
força compressiva atua sobre cada tíbia quando um indivíduo de 800 N fica em 
pé na posição anatômica? Quanta força compressiva atua sobre cada tíbia se o 
indivíduo estiver segurando um pacote de compras de 60 N? 
 
 
10. Quanta força deve ser produzida pelo músculo bíceps braquial, inserido a 90° 
em relação ao rádio e a umadistância de 2,5 cm do centro de rotação na 
articulação do cotovelo, para sustentar um peso de 90 N mantido na mão a uma 
distância de 25 cm da articulação do cotovelo? 
11. Duas equipes de três indivíduos estão jogando cabo de guerra. Os indivíduos da 
equipe A, puxando para a direita, aplicam na corda forças de 150 N, 200 N e 
250 N. Os indivíduos da equipe B, puxando para a esquerda, aplicam na corda 
forças de 200 N, 180 N e 230 N. Qual a resultante destas forças? Qual a equipe 
vencedora? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3) Posição anatômica: 
 
• CABEÇA: Em posição simétrica sobre o pescoço, sem 
inclinações; olhos dirigidos para diante; queixo não levantado 
nem abaixado; nariz plano mediano do corpo. 
• CORPO: O peso corporal transmite-se para baixo em linha 
imaginária perpendicular ao solo e que passa logo atrás da orelha, 
pela articulação do quadril, tangencialmente anterior ao joelho e 
logo à frente do tornozelo. 
• PÉS: Dirigem-se para diante. 
• MEMBROS SUPERIORES: Junto ao corpo, estendidos, com as 
mãos rodadas de palmas para a frente. 
 
3.1) Planos anatômicos: 
 
Planos Seccionais: quatro planos são fundamentais: 
1. Plano Mediano: plano vertical que passa longitudinalmente através do corpo, 
dividindo-o em metades direita e esquerda. Parassagital, usado pelos 
neuroanatomistas e neurologistas é desnecessário porque qualquer plano paralelo 
ao plano mediano é sagital por definição. Um plano próximo do mediano é um 
Plano Paramediano. 
2. Planos Sagitais: são planos verticais que passam através do corpo, paralelos ao 
plano mediano. 
3. Planos Frontais (Coronais): são plano verticais que 
passam através do corpo em ângulos retos com o plano 
mediano, dividindo-o em partes anterior (frente) e 
posterior (de trás). 
4. Planos Transversos (Horizontais): são planos que 
passam através do corpo em ângulos retos com os 
planos coronais e mediano. Divide o corpo em partes 
superior e inferior 
 
3.2) Eixos anatômicos: 
 
Existem três eixos anatômicos, cada um associado a um 
plano de movimentação e perpendicular aquele plano: 
1. EIXO TRANSVERSO (LATERO-LATERAL): 
atravessa o corpo de lado a lado, sendo perpendicular ao plano sagital. 
2. EIXO ÂNTERO-POSTERIOR: atravessa o corpo da frente pra trás e está 
associado com a movimentação no plano frontal. 
3. EIXO LONGITUDINAL: atravessa o corpo de cima para baixo, sendo 
perpendicular ao plano transverso. 
 
3.3) Termos anatômicos: 
• POSIÇÃO SUPINA ou DECÚBITO DORSAL - o corpo está deitado com a face 
voltada para cima. 
• POSIÇÃO PRONA ou DECÚBITO VENTRAL - o corpo está deitado com a 
face voltada para baixo. 
• DECÚBITO LATERAL - o corpo está deitado de lado. 
• ANTERIOR / VENTRAL / FRONTAL - na direção da frente do corpo. 
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• POSTERIOR / DORSAL - na direção das costas (traseiro). 
• SUPERIOR / CRANIAL - na direção da parte superior do corpo. 
• INFERIOR / CAUDAL - na direção da parte inferior do corpo. 
• MEDIAL - mais próximo do plano sagital mediano (linha sagital mediana). 
• LATERAL - mais afastado do plano sagital mediano (linha sagital mediana) 
• MEDIANO - Exatamente sobre o eixo sagital mediano. 
• INTERMÉDIO - Entre medial e lateral. 
• MÉDIO - Estrutura ou órgão interposto entre um superior e um inferior ou entre 
anterior e posterior. 
• PROXIMAL - próximo da raiz do membro. Na direção do tronco. 
• DISTAL - afastado da raiz do membro. Longe do tronco ou do ponto de 
inserção. 
• SUPERFICIAL - significa mais perto da superfície do corpo. 
• PROFUNDO - significa mais afastado da superfície do corpo. 
 
4) Osteologia - Sistema Esquelético: 
 
O sistema esquelético é composto de ossos e cartilagens. 
1. Conceito de Ossos: Ossos são órgãos esbranquiçados, muito duros, que 
unindos-se aos outros, por intermédio das junturas ou articulações constituem o 
esqueleto. É uma forma especializada de tecido conjuntivo cuja a principal 
característica é a mineralização (cálcio) de sua matriz óssea (fibras colágenas e 
proteoglicanas). 
2. Conceito de Cartilagem: É uma forma elástica de tecido conectivo semi-rígido - 
forma partes do esqueleto nas quais ocorre movimento. A cartilagem não possui 
suprimento sangüíneo próprio; conseqüentemente, suas células obtêm oxigênio e 
nutrientes por difusão de longo alcance. 
 
4.1) Funções do Sistema Esquelético: 
 
1. Sustentação do organismo (apoio para o corpo) 
2. Proteção de estruturas vitais (coração, pulmões, cérebro) 
3. Base mecânica para o movimento (ALAVANCAS) 
4. Fixação muscular 
5. Armazenamento de sais (cálcio, por exemplo) 
6. Hematopoiética (suprimento contínuo de células sangüíneas novas) 
 
4.2) Partes do osso: 
 
A disposição dos tecidos ósseos compacto e esponjoso em um osso longo é responsável 
por sua resistência. Os ossos longos contém locais de crescimento e remodelação, e 
estruturas associadas às articulações. As partes de um osso longo são as seguintes: 
 
Diáfise: é a haste longa do osso. Ele é constituída principalmente de tecido ósseo 
compacto, proporcionando, considerável resistência ao osso longo. 
Epífise: as extremidades alargadas de um osso longo. A epífise de um osso o 
articula, ou une, a um segundo osso, em uma articulação. Cada epífise consiste 
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de uma fina camada de osso compacto que reveste o osso esponjoso e recobertas 
por cartilagem. 
Metáfise: parte dilatada da diáfise mais próxima da epífise. 
 
4.3) Tipos de ossos: 
 
• OSSOS LONGOS: compõe-se de uma haste cilíndrica longa com extremidade 
relativamente largas e protuberantes. Ex: falanges, metatarsais, metacarpais, 
tíbia, fíbula, o fêmur, rádio, ulna e o úmero; 
• OSSOS CURTOS: sõa pequenos, cúbicos, maciços, normalmente dotados de 
superfície articular proporcionalmente grande a fim de articular-se com mais de 
um osso. Ex: carpais e tarsais; 
• OSSOS PLANOS: geralmente apresentam superfície curva e variam desde os 
mais espessos, onde os tendões se fixam, até os muito finos. Normalmente 
oferecem proteção. Ex: ílio, costelas, esterno, clavícula e escápula; 
• OSSOS IRREGULARES: prestam-se a grande variedade de propósitos e 
consistem nos ossos de toda a coluna vertebral, além do ísquio, púbis e maxilar; 
• OSSOS SESAMÓIDES: são ossos pequenos, embutidos no tendão de uma 
unidade músculo-tendinosa, que servem para proteger e conferir maior vantagem 
mecânica. Ex: patela, sesamóides pequenos dentro dos tendões flexores do dedo 
hálux e do dedo polegar. 
 
4.4) Número de Ossos do Corpo Humano: 
 
É clássico admitir o número de 206 ossos. 
 
• Cabeça = 22 
1. Crânio = 08 
2. Face = 14 
 
• Pescoço = 8 
1. 1 Hióide 
2. 7 vertebras cervicais 
 
• Tórax = 37 
1. 24 costelas 
2. 12 vértebras torácicas 
3. 1 esterno 
 
• Abdômen = 7 
1. 5 vértebras lombares 
2. 1 sacro 
3. 1 cóccix 
 
• Membro Superior = 32 
1. Cintura Escapular = 2 
2. Braço = 1 
3. Antebraço = 2 
4. Mão = 27 
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• Membro Inferior = 31 
 
1. Cintura Pélvica = 1 
2. Coxa = 1 
3. Joelho = 1 
4. Perna = 2 
5. Pé = 26 
 
• Ossículos do Ouvido Médio = 3 
 
 
4.5) Divisão do esqueleto: 
 
1. Esqueleto Axial - Composta pelos ossos da cabeça, pescoço e do tronco. 
2. EsqueletoApendicular - Composta pelos membros superiores e inferiores. 
 
A união do esqueleto axial com o apendicular se faz por meio das cinturas escapular e 
pélvica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5) Artrologia – Sistema Articular: 
 
5.1) Classificação das articulações: 
 
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• ARTICULAÇÕES SINARTRODIAIS: imóveis. Ex: suturas dos ossos do 
crânio e alvéolos dos dentes; 
• ARTICULAÇÕES ANFIARTRODIAIS: ligeiramente móveis: 
1. SINDESMOSES: tipo de articulação que se mantém junta por meio de 
estruturas ligamentares fortes, que tem movimento mínimo entre os 
ossos. Ex: art. Coracoclavicular e a art. Tibiofibular inferior; 
2. SINCONDROSE: tipo de articulação separada por uma fibrocartilagem 
que permite muito pouco movimento entre os ossos. Ex: sínfise púbica e 
as articulações costocondrais das costelas com o esterno. 
• ARTICULAÇÕES DIARTRODIAIS: livremente móveis, são conhecidas 
como sinoviais. Contém: cápsula articular, líquido sinovial, ligamentos e disco 
fibrocartilagem(algumas). 
 
5.2) Articulações diartrodiais: 
 
• ART. ARTRODIAL (DESLIZANTE): caracteriza-se por duas superfícies 
ósseas planas que se confrontam diretamente. Ex: ossos carpais do punho e as 
art. Tarsometatarsais do pé. 
• ART. CONDILOIDAL ( BOLA E SOQUETE BIAXIAL): tipo de 
articulação em que os ossos permitem movimento em dois planos sem rotação. 
Ex: punho entre rádio e a fileira proximal de ossos carpais. 
• ART. ENARTRODIAL (BOLA E SOQUETE MULTIAXIAL): tipo de 
articulação que permite movimento em todos os planos. Ex: art. Do ombro 
(glenoumeral) e do quadril; 
• ART. GÍNGLIMA ( DOBRADIÇA): tipo de articulação que permite grande 
amplitude de movimentos em apenas um plano. Ex: art. Do cotovelo, tornozelo e 
do joelho; 
• ART. SELAR (EM SELA): encontrada apenas no dedo polegar, na articulação 
carpometacarpal, e permite movimento de bola e soquete, com exceção da 
rotação; 
• ART. TROCOIDAL (PIVÔ): trata-se de um tipo de articulação com 
movimento rotacional em torno de um eixo longo. Ex: rotação do rádio na 
articulação radioulnar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5.3) Classificação dos movimentos nas articulações: 
 
• FLEXÃO: movimento de inclinação que resulta em diminuição do ângulo da 
articulação pela aproximação dos ossos. 
• EXTENSÃO: movimento de alongamento que resulta em aumento do ângulo da 
articulação pela separação dos ossos. 
• ABDUÇÃO: movimento lateral afastado da linha média do tronco. 
• ADUÇÃO: movimento feito medialmente em direção à linha média do tronco. 
• CIRCUNDUÇÃO: movimento circular de um membro. 
• ABDUÇÃO DIAGONAL: movimento de um membro num plano diagonal, 
afastando-se da linha média do corpo. 
• ADUÇÃO DIAGONAL: movimento de um membro num plano diagonal na 
direção da linha média do corpo. 
• ROTAÇÃO EXTERNA (LATERAL): movimento rotacional em torno do eixo 
longitudinal de um osso, afastando da linha média do corpo. 
• ROTAÇÃO INTERNA (MEDIAL): movimento rotacional em torno do eixo 
longitudinal de um osso em direção à linha média do corpo. 
 
5.4) Movimentos específicos (Articulação do tornozelo e pé): 
 
• EVERSÃO: virar a sola do pé para fora ou lateralmente,no plano frontal. 
• INVERSÃO: virar a sola do pé para dentro ou medialmente no plano frontal. 
• FLEXÃO DORSAL (DORSIFLEXÃO): movimento de extensão do tornozelo 
que resulta em o pé e/ou dedos moverem-se na direção da tíbia. 
• FLEXÃO PLANTAR: movimento de extensão do tornozelo que resulta em pé 
e/ou dedos afastarem-se do corpo. 
 
5.5) Movimentos específicos (Articulação radioulnar): 
 
• PRONAÇÃO: girar internamente o rádio no plano transverso, de modo que ele 
fique diagonal em relação à ulna, resultando na posição do antebraço de palma 
da mão voltada para baixo. 
• SUPINAÇÃO: girar externamente o rádio no plano transverso, de modo que ele 
fique paralelo à ulna, resultando na posição do antebraço de palma da mão para 
cima. 
 
5.6) Movimentos específicos (Articulação do quadril): 
 
• BÁSCULA POSTERIOR/RETROVERSÃO/ MOVTO CONTRA-
MUTAÇÃO(encaixe do quadril):Posição da pelve na qual o plano vertical 
através das espinhas ântero-superiores é posterior ao plano vertical através da 
sínfise púbica. 
• BÁSCULA ANTERIOR/ANTEROVERSÃO/ MOVTO DE 
MUTAÇÃO(desencaixe do quadril):Posição da pelve na qual o plano vertical 
através das espinhas ântero-superiores é anterior ao plano vertical através da 
sínfise púbica. 
 
5.7) Movimentos específicos (Articulação da cintura escapular e ombro): 
 
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• ELEVAÇÃO: movimento superior da cintura escapular no plano frontal. Ex: 
encolher os ombros. 
• ABDUÇÃO HORIZONTAL (extensão horizontal): movimento de afastamento 
do úmero, no plano horizontal, em relação à linha média do corpo. 
• ADUÇÃO HORIZONTAL (flexão horizontal): movimento do úmero no plano 
horizontal em direção à linha média do corpo. 
• PROTRAÇÃO(abdução da escápula): movimento para frente da cintura 
escapular no plano horizontal, afastando-se da coluna vertebral. 
• RETRAÇÃO (adução da escápula): movimento para trás da cintura escapular no 
plano horizontal em direção à coluna vertebral. 
• ROTAÇÃO PARA BAIXO (interna): movimento rotacional da escápula no 
plano frontal com o ângulo inferior da escápula movendo-se medialmente e para 
baixo. 
• ROTAÇÃO PARA CIMA (externa): movimento rotatório da escápula no plano 
frontal com o ângulo inferior da escápula, movendo-se lateralmente e para cima. 
 
MOVIMENTO PLANO EIXO 
FLEXÃO SAGITAL TRANSVERSAL 
EXTENSÃO SAGITAL TRANSVERSAL 
ABDUÇÃO FRONTAL ÂNTERO-POSTERIOR 
ADUÇÃO FRONTAL ÂNTERO-POSTERIOR 
ROTAÇÃO MEDIAL TRANSVERSAL LONGITUDINAL 
ROTAÇÃO LATERAL TRANSVERSAL LONGITUDINAL 
CIRCUNDUNÇÃO COMBINADO COMBINADO 
ABDUÇÃO HORIZONTAL TRANSVERSAL LONGITUDINAL 
ADUÇÃO HORIZONTAL TRANSVERSAL LONGITUDINAL 
PRONAÇÃO TRANSVERSAL LONGITUDINAL 
SUPINAÇÃO TRANSVERSAL LONGITUDINAL 
DORSIFLEXÃO SAGITAL TRANSVERSAL 
FLEXÃO PLANTAR SAGITAL TRANSVERSAL 
EVERSÃO COMBINADO COMBINADO 
INVERSÃO COMBINADO COMBINADO 
RETROVERSÃO SAGITAL TRANSVERSAL 
ANTEROVERSÃO SAGITAL TRANSVERSAL 
 
5.8) Lesões músculoesqueléticas: 
 
5.8.1) Principais fatores indutores de lesões na atividade física: 
 
• Cargas 
• Amplitudes 
• Velocidade 
• Mudança de direção 
• Impacto 
• Repetições 
• Trauma direto e quedas 
 
5.8.2) Lesões: 
 
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• ENTORSES: separação mometânea entre duas superfícies articulares, geradas 
por forças externas aplicada de forma contínua ou velozmente. 
• LUXAÇÃO: separação permanente entre duas superfícies articulares. 
• FRATURA: é a perda na continuidade do osso. 
• DISTENSÃO: é uma lesão na qual as fibras musculares rompem devido a um 
alongamento excessivo. 
• Ler 
• Fratura por estresse 
• Bursite 
• Artrite / artrose 
• Osteoporose 
• Lesão epifisária 
• Tendinite 
• Hérnia de disco 
• Condromalácia patelar 
 
5.9) Flexibilidade e Alongamento: 
 
• FLEXIBILIDADE: Podemos definir flexibilidade como a disponibilidade de 
uma articulação em ser movimentada ao longo de toda a amplitude natural do 
movimento. É uma característica própria de cada articulação, e depende não só 
desta como também do seu tecido circundante, nomeadamente ligamentos,músculos e tendões. É parcialmente condicionada pelo componente genético do 
indivíduo. Diminui progressivamente depois de acabar o desenvolvimento 
músculo-esquelético. 
• ALONGAMENTO: é a forma de trabalho que visa à manutenção dos níveis de 
flexibilidade obtidos e a realização dos movimentos de amplitude normal com o 
mínimo de restrição física possível. 
 
5.9.1) Métodos: 
 
• Método ativo ou flexionamento dinâmico: consistem na realização de 
exercícios dinâmicos, que devido a inércia do segmento corporal, resultam num 
momento de natureza balística, provocando trabalho nas estruturas do 
movimento. 
• Método passivo ou flexionamento estático: chega ao limite do arco articular 
forçando suavemente além desse limite e aguarda um tempo realizando um novo 
forçamento suave procurando alcançar maior arco de movimento possível. 
• Método de Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (FNP): Ele utiliza a 
influência recíproca entre o fuso muscular e o Órgão Tendinoso de Golgi de um 
músculo entre si e com os do músculo antagonista, para obter maiores 
amplitudes de movimento. (contrair – relaxar e contrair – relaxar agonista – 
contrair) 
 
5.9.2) Técnicas de alongamento: 
 
• Estiramento: é a execução de um determinado movimento à custa da ação do 
antagonista, de outros grupos musculares ou da ação de terceiros. Equivale a um 
empreguiçamento amplo e completo. 
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• Suspensão: neste tipo de alongamento, não há movimento das articulações. 
Assim os ligamentos e os músculos que circundam as articulações são 
tracionados por meio da ação da gravidade. 
• Soltura: consiste no balanceamento dos membros, que se realizados por outra 
pessoa, podem ser acompanhados de leve tração. 
 
6) Miologia – Sistema Muscular 
 
6.1) Conceito: 
 
• São estruturas individualizadas que cruzam uma ou mais articulações e pela sua 
contração são capazes de transmitir-lhes movimento. Este é efetuado por células 
especializadas denominadas fibras musculares, cuja energia latente é ou pode ser 
controlada pelo sistema nervoso. Os músculos são capazes de transformar 
energia química em energia mecânica. 
• O músculo vivo é de cor vermelha. Essa coloração denota a existência de 
pigmentos e de grande quantidade de sangue nas fibras musculares. 
• Os músculos representam 40-50% do peso corporal total. 
 
 
6.2) Funções do músculo: 
 
• Produção dos movimentos corporais: Movimentos globais do corpo, como andar 
e correr. 
• Estabilização das Posições Corporais: A contração dos músculos esqueléticos 
estabilizam as articulações e participam da manutenção das posições corporais, 
como a de ficar em pé ou sentar. 
• Regulação do Volume dos Órgãos: A contração sustentada das faixas anelares 
dos músculos lisos (esfíncteres) pode impedir a saída do conteúdo de um órgão 
oco. 
• Movimento de Substâncias dentro do Corpo: As contrações dos músculos lisos 
das paredes vasos sangüíneos regulam a intensidade do fluxo. Os músculos lisos 
também podem mover alimentos, urina e gametas do sistema reprodutivo. Os 
músculos esqueléticos promovem o fluxo de linfa e o retorno do sangue para o 
coração. 
• Produção de Calor: Quando o tecido muscular se contrai ele produz calor e 
grande parte desse calor liberado pelo músculo é usado na manutenção da 
temperatura corporal. 
 
6.3) Propriedades funcionais: 
 
• EXTENSIBILIDADE: é a capacidade de o tecido ser estirado ou aumentar de 
comprimento 
• ELASTICIDADE: é a capacidade muscular permite que omúsculo retorne ao 
seu comprimento normal de repouso após um estiramento e proporciona 
suavidade na transmissão de tensão de tensão do músculo para o osso. 
• IRRITABILIDADE: é a capacidade de responder a um estímulo (eletroquímicos 
ou mecânico). 
• CAPACIDADE DE DESENVOLVER TENSÃO: contração, ou componente 
contrátil da função muscular. 
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6.4) Classificação quanto à situação: 
 
• Superficiais ou Cutâneos: Estão logo abaixo da pele e apresentam no mínimo 
uma de suas inserções na camada profunda da derme. Estão localizados na 
cabeça (crânio e face), pescoço e na mão (região hipotenar). Exemplo: Platisma 
 
• Profundos ou Subaponeuróticos: São músculos que não apresentam inserções na 
camada profunda da derme, e na maioria das vezes, se inserem em ossos. Estão 
localizados abaixo da fáscia superficial. Exemplo: Supinador. 
 
6.5) Classificação quanto à forma: 
 
• Longos: São encontrados especialmente nos membros. Os mais superficiais são 
os mais longos, podendo passar duas ou mais articulações. 
Exemplo: Bíceps braquial 
 
• Curtos: Encontram-se nas articulações cujos movimentos tem pouca amplitude, 
o que não exclui força nem especialização. 
Exemplo: Músculos da mão. 
• Largos: Caracterizam-se por serem laminares. São encontrados nas paredes das 
grandes cavidades (tórax e abdome). 
Exemplo: Diafragma 
 
6.6) Classificação quanto à disposição das fibras: 
 
• Reto: Paralelo à linha média. Ex: Reto abdominal. 
 
• Transverso: Perpendicular à linha média. Ex: Transverso abdominal 
 
• Oblíquo: Diagonal à linha média. Ex: Oblíquo externo. 
 
6.7) Componentes Anatômicos dos Músculos Estriados: 
 
A. Ventre Muscular é a porção contrátil do músculo, constituída por fibras 
musculares que se contraem. Constitui o corpo do músculo (porção carnosa). 
B. Tendão é um elemento de tecido conjuntivo, ricos em fibras colágenas e que 
serve para fixação do ventre, em ossos, no tecido subcutâneo e em cápsulas 
articulares. Possuem aspecto morfológico de fitas ou de cilindros. 
C. Aponeurose é uma estrutura formada por tecido conjuntivo. Membrana que 
envolve grupos musculares. Geralmente apresenta-se em forma de lâminas ou 
em leques. 
D. Bainhas Tendíneas são estruturas que formam pontes ou túneis entre as 
superfícies ósseas sobre as quais deslizam os tendões. Sua função é conter o 
tendão, permitindo-lhe um deslizamento fácil. 
E. Bolsas Sinoviais são encontradas entre os músculos ou entre um músculo e um 
osso. São pequenas bolsas forradas por uma membrana serosa que possibilitam o 
deslizamento muscular. 
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6.8) Componentes Anatômicos do Tecido Conjuntivo: 
 
• Fáscia Superficial separa os músculos da pele. 
• Fáscia Muscular é uma lâmina ou faixa larga de tecido conjuntivo fibroso, que, 
abaixo da pele, circunda os músculos e outros órgãos do corpo. 
• Epimísio é a camada mais externa de tecido conjuntivo, circunda todo o 
músculo. 
• Perimísio circunda grupos de 10 a 100 ou mais fibras musculares individuais, 
separando-as em feixes chamados fascículos. Os fascículos podem ser vistos a 
olho nu. 
• Endomísio é um fino revestimento de tecido conjuntivo que penetra no interior 
de cada fascículo e separa as fibras musculares individuais de seus vizinhos. 
 
6.9) O papel dos músculos: 
 
• AGONISTA: descrito em geral como músculo que, quando contraídos 
concentricamente, provocam movimento articular num plano especificado de 
movimento; conhecidos como motores primários ou principais,ou músculos 
mais envolvidos. 
• ANTAGONISTA: músculo que normalmente se localizam no lado oposto ao da 
articulação em relação ao agonista e que possuem ação oposta, conhecido como 
músculos contralaterais. 
• ESTABILIZADORES: músculos que circundam a articulação ou parte do corpo 
e se contraem para fixar ou estabilizar a área de modo a permitir que outro 
membro ousegmento do corpo exerça força e se mova;conhecidos como 
fixadores. 
• SINERGISTAS: músculos que participam da ação do agonista mas que não são 
diretamente responsáveis por ela; conhecidos como músculos guias, ajudam em 
movimentos refinados e eliminam movimentos indesejados. 
• NEUTRALIZADORES: contrabalançam ou neutralizam a ação de outro 
músculo de modo a prevenir movimentos indesejáveis; conhecidos como 
neutralizadores, eles se contraem para resistir a ações específicas de outros 
músculos. 
 
6.10) Terminologia dos músculos: 
 
• ORIGEM: fixação proximal, considerada em geral como parte menos móvel ou 
parte que se fixa mais perto da linha média ou do centro do corpo. 
• INSERÇÃO: fixação distal, considerada em geral como a parte mais móvel ou a 
que se fixa mais longe da linha média ou do centro do corpo. 
• UNIARTICULARES: são aqueles que cruzam e agem sobre apenas uma 
articulação. 
• BIARTICULARES: são aqueles que cruzam e agem sobre duas articulações 
diferentes. 
• MULTIARTICULARES: agem em três ou mais articulações devido a linha de 
tração entre sua origem e sua inserção cruzar várias articulações. 
 
6.11) Tipos de trabalhos musculares: 
 
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• CONTRAÇÃO ISOMÉTRICA: ocorre quando se desenvolve tensão dentro do 
músculo,mas não ocorre alteração apreciável no ângulo articular nem no 
comprimento muscular. Sendo também conhecida como contração estática. A 
força desenvolvida pelo músculo é igual à da resistência. 
• CONTRAÇÃO ISOTÔNICA: ocorre quando se desenvolve tensão no músculo 
enquanto ele se encurta ou se alonga; é também conhecida como contração 
dinâmica e pose ser classificada como concêntrica ou excêntrica. A força 
desenvolvida pelo músculo é maior ou menor que a da resistência. 
1. CONTRAÇÃO CONCÊNTRICA: envolve o desenvolvimento de tensão por 
parte do músculo enquanto ele se encurta e ocorre quando o músculo desenvolve 
força suficiente para vencer a resistência aplicada. 
2. CONTRAÇÃO EXCÊNTRICA: envolve o alongamento do músculo durante o 
desenvolvimento de tensão e ocorre quando a tensão do músculo gradualmente 
diminui para controlar a redução da resistência. 
• CONTRAÇÃO ISOCINÉTICA: é um tipo especial de contração, na qual a 
velocidade de encurtamento permanece constante. Essa contração exige um 
equipamento especializado e caro, que modifica a resistência instantaneamente 
na proporção da força criada em cada ângulo articular. 
 
6.12) Pré-alongamento ou Pré-estiramento 
 
• Ocorre quando este tem o seu comprimento aumentado antes da realização de 
uma ação concêntrica. 
• Potencializa a produção de tensão muscular pela ativação dos componentes 
elásticos musculares e proprioceptivos. 
• O pré-alongamento possui limites, sendo favorável à produção de forma dentro 
do comprimento ótimo de cada músculo. 
 
6.14) Cadeia Cinética: 
 
1. CADEIA CINÉTICA ABERTA: 
• Se a ponta distal do segmento não estiver fixa em nenhuma superfície. 
2. CADEIA CINÉTICA FECHADA: 
• O segmento distal está fixo e as partes proximais movem-se. 
 
CINESIOLOGIA APLICADA: 
 
7) Articulação do ombro e cintura escapular: 
 
7.1) Ossos: 
 
• Escápula 
• Clavícula 
• Úmero 
 
7.2) Movimentos da escápula: 
 
 Protração, 
 Retração, 
 Elevação, 
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 Depressão, 
 Rotação para cima (externa), 
 Rotação para baixo (interna). 
 
7.3) Movimentos dos ombros: 
 
• Flexão, 
• Extensão, 
• Abdução, 
• Adução, 
• Rotação Interna, 
• Rotação Externa, 
• Abdução Horizontal, 
• Adução Horizontal, 
• Abdução Diagonal 
• Adução Diagonal, 
• Circundução. 
 
7.4) Articulações: 
 
• ESTERNOCLAVICULAR 
– Articulação artrodial (multiaxial) 
– MOVE-SE: 
• Protração 15°; 
• Retração 15°; 
• Elevação 45°; 
• Depressão 5°. 
• ACROMIOCLAVICULAR 
– Articulação artrodial 
• MOVE-SE: 
• Rotação de 20 a 30° 
• CORACOCLAVICULAR: 
– Sindesmose 
– Poucos movimentos 
• ESCAPULOTORÁCICA: 
– Não é uma articulação sinovial verdadeira; 
• MOVE-SE: 
• Abdução e adução 25° 
• Rotação sup e inferior 60° 
• Elevação e depressão 55° 
• GLENOUMERAL: 
– Articulação esférica enartrodial. 
• MOVE-SE: 
• Abdução 90° a 95°, 
• Adução 0° ou 75° anterior ao tronco, 
• Extensão 40° a 60°, 
• Flexão 90° a 100°, 
• Rotação int e ext. 70° a 90°, 
• Abdução horizontal 45°, 
• Adução horizontal 135°. 
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7.5) Bolsas sinoviais: 
 
• Bolsas que secretam líquido sinovial internamente, com finalidade de reduzir 
atrito entre os tecidos; 
• Bolsas: subescapulares, subcoracóidea e subacromial. 
 
7.6) Músculos: 
 
MÚSCULO TRAPÉZIO 
 
• ORIGEM: 
– Fibras superiores: base do crânio, protuberância occiptal e ligamentos 
posteriores do pescoço. 
– Fibras médias: processos espinhosos que vão da quarta vértebra cervical 
e das três vértebras torácicas superiores. 
– Fibras inferiores: processos espinhosos que vão da quarta vértebra à 
decima segunda torácica. 
• INSERÇÃO: 
– Fibras superiores: aspecto posterior do terço lateral da clavícula. 
– Fibras médias: bordo medial do processo acromial e bordo superior da 
espinha escapular. 
– Fibras inferiores: espaço triangular na base da espinha escapular. 
• AÇÃO: 
– Fibras superiores:elevação da escápula; extensão da cabeça no pescoço. 
– Fibras médias: elevação, rotação para cima e adução da escápula. 
– Fibras inferiores: depressão, adução e rotação para cima da escápula. 
• INERVAÇÃO: 
– Nervo acessório (nono nervo craniano) e ramificações de c3 e c4. 
 
MÚSCULO ELEVADOR DA ESCÁPULA 
 
• ORIGEM: 
– Processos transversos das quatro vértebras cervicais superiores. 
• INSERÇÃO: 
– Bordo medial da escápula acima da base da espinha escapular. 
• AÇÃO: 
– Eleva a margem medial da escápula. 
• INERVAÇÃO: 
– Nervo c5 e ramificações de c3 3 c4 da escápula dorsal. 
 
MÚSCULOS ROMBÓIDES – MAIOR E MENOR 
 
• ORIGEM: 
– Processos espinhosos da última vértebra cervical e primeiras cinco 
vértebras torácicas. 
• INSERÇÃO: 
– Bordo medial da escápula, abaixo da espinha. 
• AÇÃO: 
– Trabalham juntos 
– Adução (retração) escápula 
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– Rotação para baixo escápula 
– Elevação escápula 
• INERVAÇÃO: 
– Nervo escapular dorsal (c5). 
 
MÚSCULO SERRÁTIL ANTERIOR 
 
• ORIGEM: 
– Superfície das nove costelas superiores do lado do tórax. 
• INSERÇÃO: 
– Aspecto anterior do comprimento total do bordo medial da escápula. 
• AÇÃO: 
– Abdução(protração) escápula, 
– Rotação para cima da escápula, 
• INERVAÇÃO: 
– Nervo torácico longo (c5-7). 
 
MÚSCULO PEITORAL MENOR 
 
• ORIGEM: 
– Superfície anterior da terceira à quinta costela. 
• INSERÇÃO: 
– Processo coracóide da escápula. 
• AÇÃO: 
– Abdução (protração) escápula, 
– Rotação para baixo da escápula, 
– Depressão da escápula. 
• INERVAÇÃO: 
– Nervo peitoral medial (c7-t1). 
 
MÚSCULO SUBCLÁVICO 
 
• ORIGEM: 
– Aspecto superior da primeira costela, na junção com sua cartilagem 
costal. 
• INSERÇÃO: 
– Sulco inferior na porção média da clavícula. 
• AÇÃO: 
– Estabilização e proteção da articulação esternoclavicular. 
• INERVAÇÃO: 
– Fibras nervosas de c5 e c6. 
 
MÚSCULO DELTÓIDE 
 
• ORIGEM: 
– Fibras anteriores: terço lateral anterior da clavícula, 
– Fibras médias:aspecto lateral do acrômio, 
– Fibras posteriores: borda inferior da espinha da escápula. 
• INSERÇÃO: 
– Tuberiosidade deltóide no úmero lateral. 
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• AÇÃO: 
– Fibras anteriores: abdução, flexão, adução horizontal, 
– Fibras médias: abdução da articulação glenoumeral, 
– Fibras posteriores: abdução, extensão, abdução horizontal e rotação 
externa da art. Glenoumeral. 
• INERVAÇÃO: 
– Nervo axilar (c5,6). 
 
MÚSCULO CORACOBRAQUIAL 
 
• ORIGEM: 
– Processo coracóide da escápula. 
• INSERÇÃO: 
– Meio do bordo medial do eixo umeral. 
• AÇÃO: 
– Flexão da art. Glenoumeral, 
– Adução da art. Glenoumeral, 
– Adução horizontal da art. Glenoumeral. 
• INERVAÇÃO: 
– Nervo músculo-cutâneo (c5-7). 
 
MÚSCULO SUPRA-ESPINHOSO 
 
• ORIGEM: 
– Dois terços mediais da fossa supra-espinhosa. 
• INSERÇÃO: 
– Superiormente no tubérculo maior do úmero. 
• AÇÃO: 
– Abdução fraca 
– Estabilização da cabeça do úmero na fossa glenóide. 
• INERVAÇÃO: 
– Nervo supra-escapular (c5). 
 
MÚSCULO INFRA-ESPINHOSO 
 
• ORIGEM: 
– Aspecto medial da fossa infra-espinhosa logo abaixo da espinha da 
escápula. 
• INSERÇÃO: 
– Posteriormente no tubérculo maior do úmero. 
• AÇÃO: 
– Rotação externa da art. Glenoumeral, 
– Abdução horizontal da art. Glenoumeral. 
– Extensão da art. Glenoumeral, 
– Estabilização da cabeça do úmero na fossa glenóide. 
• INERVAÇÃO: 
– Nervo supra-escapular (c5,6). 
 
MÚSCULO REDONDO MENOR 
 
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Prof. Esp. Roberto Pereira de Oliveira 27
• ORIGEM: 
– Posteriormente nos aspectos superior e médio do bordo lateral da 
escápula. 
• INSERÇÃO: 
– Posteriormente no tubérculo maior do úmero. 
• AÇÃO: 
– Rotação externa da art. Glenoumeral, 
– Abdução horizontal da art glenoumeral, 
– Extensão da art. Glenoumeral, 
– Estabilização da cabeça umeral na fossa glenóide. 
• INERVAÇÃO: 
– Nervo axilar (c5,6). 
 
MÚSCULO REDONDO MAIOR 
 
• ORIGEM: 
– Posteriormente no terço inferior do bordo lateral da escápula, logo acima 
do ângulo inferior. 
• INSERÇÃO: 
– Lábio medial do sulco intertubercular do úmero. 
• AÇÃO: 
– Extensão da art. Glenoumeral 
– Rotação interna da art. Glenoumeral, 
– Adução da art. Glenoumeral 
• INERVAÇÃO: 
– Nervo subscapular inferior (c5,6). 
 
MÚSCULO SUBESCAPULAR 
 
• ORIGEM: 
– Toda superfície anterior da fossa subescapular. 
• INSERÇÃO: 
– Tubérculo menor do úmero. 
• AÇÃO: 
– Rotação interna da art. Glenoumeral, 
– Adução da art. Glenoumeral, 
– Extensão da art. Glenoumeral, 
– Estabilização da cabeça umeral na fossa glenóide. 
• INERVAÇÃO: 
– Nervo subescapular superior e inferior (C5,6). 
 
MÚSCULO GRANDE DORSAL 
 
• ORIGEM: 
– Crista posterior do ílio, costas do sacro e processos espinhosos das 
vértebras lombares e seis vértebras torácicas inferiores (t6-12); ramifica-
se nas três costelas inferiores. 
• INSERÇÃO: 
– Lado medial do sulco intertubercular do úmero. 
• AÇÃO: 
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– Adução da art. Glenoumeral, 
– Extensão da art. Glenoumeral, 
– Rotação interna da art. Glenoumeral, 
– Abdução horizontal da art. Glenoumeral. 
• INERVAÇÃO: 
– Nervo toraco-dorsal (C6-8). 
 
MÚSCULO PEITORAL MAIOR 
 
• ORIGEM: 
– Fibras superiores (cabeça clavicular): metade medial da superfície 
anterior da clavícula. 
– Fibras inferiores (cabeça esternal): superfície anterior da cartilagem 
costal das seis primeiras costelas e porção adjacente do esterno. 
• INSERÇÃO: 
– Tendão plano com largura de 5 a 8 cm no lábio externo do sulco 
intertubercular do úmero. 
• AÇÃO: 
– Fibras superiores: rotação interna, adução horizontal, flexão, 
abdução(auxilia) e adução da art. Glenoumeral. 
– Fibras inferiores: rotação interna, adução horizontal, extensão e adução 
da art glenoumeral. 
• INERVAÇÃO: 
– Fibras superiores: nervo peitoral lateral (C5-7) 
– Fibras inferiores: nervo peitoral medial (C8, T1). 
 
7.7) Músculo Manguito Rotator: 
 
• FUNÇÃO: manutenção da cabeça do úmero dentro da cavidade glenóide. 
• SIRS: 
– Supra-espinhoso, 
– Infra-espinhoso, 
– Redondo menor e 
– Subescapular. 
7.8) Lesões comuns do ombro: 
 
• Luxações, 
• Lesão do manguito rotator (síndrome do impacto), 
• Bursite, 
• Neuropatia subescapular (paralisia de nervo subescapular) 
• Overuse 
 
8) Articulação do Cotovelo: 
 
8.1) Ossos: 
 
• Úmero, 
• Ulna, 
• Rádio. 
 
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8.2) Movimentos articulares: 
 
• Articulação do cotovelo: 
– Flexão 
– Extensão 
• Articulação rádio ulnar: 
– Pronação 
– Supinação 
 
8.3) Articulações: 
 
• Cotovelo: 
– Articulação ginglimóide ou dobradiça, 
– Move-se: 
• Flexão 145° a 150° 
• Extensão 0°. 
• Radioulnar: 
– Articulação trocóide ou de pivô. 
– Move-se: 
• Supinação 80° a 90° 
• Pronação 70° a 90°. 
 
8.4) Músculos: 
 
MÚSCULO BÍCEPS BRAQUIAL 
 
• ORIGEM: 
– Cabeça longa: tubérculo supraglenóide acima do lábio superior da fossa 
glenóide. 
– Cabeça curta: processo coracóide da escápula e lábio superior da fossa 
glenóide. 
• INSERÇÃO: 
– Tuberiosidade do rádio e aponeurose bicipital. 
• AÇÃO: 
– Flexão do cotovelo 
– Supinação do antebraço 
– Flexão fraca da articulação do ombro. 
• INERVAÇÃO: 
– Nervo músculo-cutâneo (C5,6). 
 
MÚSCULO BRAQUIAL 
 
• ORIGEM: 
– Metade distal da porção anterior do úmero. 
• INSERÇÃO: 
– Processo coronóide da ulna. 
• AÇÃO: 
– Flexão verdadeira do cotovelo 
• INERVAÇÃO: 
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– Nervo músculo-cutâneo e , às vezes, ramificações dos nervos radial e 
mediano (C5,6). 
 
MÚSCULO BRAQUIORRADIAL 
 
• ORIGEM: 
– Dois terços distais da crista condilóide (supracondilar) lateral do úmero. 
• INSERÇÃO: 
– Superfícies laterais da extremidade distal do rádio, no processo estilóide. 
• AÇÃO: 
– Flexão do cotovelo, 
– Pronação da posição supinada para neutra, 
– Supinação da posição pronada para neutra. 
• INERVAÇÃO: 
– Nervo radial (C5,6). 
 
MÚSCULO TRÍCEPS BRAQUIAL 
 
• ORIGEM: 
– Cabeça longa: tubérculo infraglenóide abaixo do lábio inferior da fossa 
glenóide da escápula. 
– Cabeça lateral: metade superior da superfície posterior do úmero, 
– Cabeça medial: dois terços distais da superfície posterior do úmero. 
• INSERÇÃO: 
– Processo olécrano da ulna. 
• AÇÃO: 
– Todas as cabeças: extensão do cotovelo, 
– Cabeça longa: extensão da art. Do ombro, adução da art do ombro. 
• INERVAÇÃO: 
– Nervo radial (C7,8). 
 
MÚSCULO ANCÔNEO 
 
• ORIGEM: 
– Superfície posterior do côndilo lateral do úmero. 
• INSERÇÃO: 
– Superfície posterior do processo do olécrano da ulna. 
• AÇÃO: 
– Extensão do cotovelo. 
• INERVAÇÃO: 
– Nervo radial (C7,8). 
 
MÚSCULO PRONADOR REDONDO 
 
• ORIGEM: 
– Parte distal da crista condilóide medial do úmero e porção medial da 
ulna. 
• INSERÇÃO: 
– Terço médio da superfície lateral do rádio. 
• AÇÃO: 
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– Pronação do antebraço, 
– Flexão fraca do cotovelo. 
• INERVAÇÃO: 
– Nervo mediano (C6,7).MÚSCULO PRONADOR QUADRADO 
 
• ORIGEM: 
– Quarto distal do lado anterior da ulna. 
• INSERÇÃO: 
– Quarto distal do lado anterior do rádio. 
• AÇÃO: 
– Pronação do antebraço. 
• INERVAÇÃO: 
– Nervo mediano, (ramo interósseo palmar) (C6,7). 
 
MÚSCULO SUPINADOR 
 
• ORIGEM: 
– Epicôndilo lateral do úmero e parte posterior próxima da ulna. 
• INSERÇÃO: 
– Superfície lateral do rádio proximal logo abaixo da cabeça do rádio. 
• AÇÃO: 
– Supinação do antebraço 
• INERVAÇÃO: 
– Nervo radial (C6). 
 
8.5) Lesões comuns do cotovelo 
 
• Entorses, 
• Luxações, 
• Overuse, 
• Epicondilite 
– Cotovelo de tenista(lateral) 
– Cotovelo de golfista(medial). 
 
9) Articulação do punho e da mão 
 
9.1) Ossos: 
 
• Rádio, 
• Ulna, 
• 8 carpais, 
– Escafóide, 
– Semilunar, 
– Pisiforme, 
– Piramidal, 
– Hamato, 
– Capitato 
– Trapezoide, 
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– Trapézio. 
• 5 metacarpais, 
• 14 falanges 
• 1 sesamóide (tendão flexor – polegar). 
 
9.2) Movimentos articulares: 
 
• Flexão do punho, 
• Extensão do punho, 
• Abdução do punho 
• Adução do punho, 
• Flexão dos dedos e do polegar, 
• Extensão dos dedos e do polegar. 
 
9.3) Articulações: 
 
• Articulação do punho 
– Art. Condilóide 
– Move-se: 
• Flexão 70° a 90°, 
• Extensão 65° a 85°, 
• Abdução 15° a 25°, 
• Adução 25° a 40°. 
• Articulações metacarpofalangianas 
– Art condilóides 
– Extensão 0° a 40°, 
– Flexão 85° a 100°. 
• Articulações interfalangianas(proximais e distais) 
– Art. Ginglimóides 
– Extensão completa, 
– Flexão 80° a 120° 
• Articulação carpometacarpal 
– Art. Selar 
– Abdução 50° a 70° 
– Flexão 15° a 45° 
– Extensão 0° a 20°. 
9.4) Músculos: 
 
MÚSCULO FLEXOR RADIAL DO CARPO 
 
• ORIGEM: 
– Epicôndilo medial do úmero 
• INSERÇÃO: 
– Base do segundo e terceiro metacarpais, anterior (superfície palmar) 
• AÇÃO: 
– Flexão do punho 
– Abdução do punho 
– Flexão fraca do cotovelo 
• INERVAÇÃO: 
- nervo mediano (C6,7) 
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MÚSCULO PALMAR LONGO 
 
• ORIGEM: 
– Epicôndilo medial do úmero 
• INSERÇÃO: 
– Aponeurose do segundo, terceiro, quarto e quinto metacarpais. 
• AÇÃO: 
– Flexão do punho 
– Flexão fraca do cotovelo 
• INERVAÇÃO: 
- nervo mediano (C6,C7) 
 
MÚSCULO FLEXOR ULNAR DO CARPO 
 
• ORIGEM: 
– Epicôndilo medial do úmero 
– Aspecto posterior da ulna proximal 
• INSERÇÃO: 
– Pisiforme, hamato e base do quinto metacarpal (superfície palmar) 
• AÇÃO: 
– Flexão do punho 
– Adução do punho, junto com o músc. Extensor ulnar do punho. 
– Flexão fraca do cotovelo. 
• INERVAÇÃO: 
– Nervo ulnar (C8,T1) 
 
MÚSCULO EXTENSOR ULNAR DO CARPO 
 
• ORIGEM: 
– Epicôndilo lateral do úmero 
– No meio do bordo posterior da ulna, à altura do segundo quarto. 
• INSERÇÃO: 
– Base do quinto metacarpal (superfície dorsal) 
• AÇÃO: 
– Extensão do punho 
– Adução do punho junto com o músculo flexor ulnar do punho, 
– Extensão fraca do cotovelo. 
• INERVAÇÃO: 
– Nervo radial (C6,8). 
 
MÚSCULO EXTENSOR RADIAL CURTO DO CARPO 
 
• ORIGEM: 
– Epicôndilo lateral do úmero. 
• INSERÇÃO: 
– Base do terceiro metacarpal (superfície dorsal) 
• Ação: 
– Extensão do punho 
– Abdução do punho 
– Extensão fraca do cotovelo. 
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• INERVAÇÃO: 
– Nervo radial (C6,7) 
 
MÚSCULO EXTENSOR RADIAL LONGO DO CARPO 
 
• ORIGEM: 
– Terço inferior da crista supracondiliana lateral do úmero e epicôndilo 
lateral do úmero. 
• INSERÇÃO: 
– Base do segundo metacarpal (superfícia dorsal) 
• AÇÃO: 
– Extensão do punho 
– Abdução do punho 
– Extensão fraca do cotovelo. 
• INERVAÇÃO: 
– Nervo radial (C6,7). 
 
MÚSCULO FLEXOR SUPERFICIAL 
 
• ORIGEM: 
– Epicôndilo medial do úmero. 
– Cabeça ulnar: processo coronóide medial. 
– Cabeça radial: dois terços superiores do bordo anterior do rádio. 
• INSERÇÃO: 
– Cada tendão divide-se e fixa-se nos lados da falange média dos quatros 
dedos (superfície palmar) 
• AÇÃO: 
– Flexão dos dedos nas art. Metacarpofalangianas e interfalangianas 
proximais. 
– Flexão do punho 
– Flexão fraca do cotovelo 
• INERVAÇÃO: 
– Nervo mediano (C7,8 E T1). 
 
MÚSCULO FLEXOR PROFUNDO 
 
• ORIGEM: 
– Três quartos proximais da ulna anterior e medial. 
• INSERÇÃO: 
– Base das falanges distais dos quatro dedos. 
• AÇÃO: 
– Flexão dos quatro dedos nas art. Metacarpofalangianas, interfalangianas 
proximais e interfalangianas distais, 
– Flexão do punho. 
• INERVAÇÃO: 
– Nervo mediano (C8,T1) para o segundo e terceiro dedo 
– Nervo ulnar (C8, t1) para o quarto e quinto dedo. 
 
MÚSCULO FLEXOR LONGO DO POLEGAR 
 
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• ORIGEM: 
– Superfície anterior média do rádio e bordo medial anterior da ulna, 
próximo distalmente do processo coronóide. 
• INSERÇÃO: 
– Base da falange distal do polegar (superfície palmar) 
• AÇÃO: 
– Flexão carpometacarpal do polegar, das art. Metacarpofalangianas e 
interfalangianas 
– Flexão do punho 
• INERVAÇÃO: 
- nervo mediano, ramo interósseo palmar (C8,T1) 
 
MÚSCULO EXTENSOR DOS DEDOS 
 
• ORIGEM: 
– Epicôndilo lateral do úmero 
• INSERÇÃO: 
– Quatro tendões para as bases das falanges média e distal dos quatro 
dedos (superfície dorsal) 
• AÇÃO: 
– Extensão da 2ª,3ª,4ª e 5ª falange das art. metacarpofalangianas. 
– Extensão do punho 
– Extensão fraca do cotovelo. 
• INERVAÇÃO: 
– Nervo radial (C6,8) 
 
MÚSCULO EXTENSOR DO DEDO INDICADOR 
 
• ORIGEM: 
– Terço médio ao distal da ulna posterior 
• INSERÇÃO: 
– Base das falanges média e distal da segunda falange (superfície dorsal) 
• AÇÃO: 
– Extensão do dedo indicador na art. Metacarpofalangiana. 
– Extensão fraca do punho. 
• INERVAÇÃO: 
– Nervo radial (C6,8) 
MÚSCULO EXTENSOR DO DEDO MÍNIMO 
 
• ORIGEM: 
– Epicôndilo lateral do úmero 
• INSERÇÃO: 
– Base das falanges média e distal da quinta falange (superfície dorsal) 
• AÇÃO: 
– Extensão do dedo mínimo na art metacarpofalangiana 
– Extensão fraca do punho 
• INERVAÇÃO: 
– Nervo radial (C6,8) 
 
MÚSCULO EXTENSOR LONGO DO POLEGAR 
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• ORIGEM: 
– Superfície lateral posterior da ulna média inferior 
• INSERÇÃO: 
– Base da falange distal do polegar (superfície dorsal). 
• AÇÃO: 
– Extensão do punho 
– Extensão do polegar 
• INERVAÇÃO: 
– Nervo radial (C6,8) 
 
MÚSCULO EXTENSOR CURTO DO POLEGAR 
 
• ORIGEM: 
– Superfície posterior do rádio médio inferior 
• INSERÇÃO: 
– Base da falange proximal do polegar (superfície dorsal) 
• AÇÃO: 
– Extensão do polegar na art. Metacarpofalangiana 
– Extensão fraca do punho 
• INERVAÇÃO: 
– Nervo radial (C6,7) 
 
MÚSCULO ABDUTOR LONGO DO POLEGAR 
 
• ORIGEM: 
– Aspecto posterior do rádio e corpo médio da ulna 
• INSERÇÃO: 
– Base do primeiro metacarpal (superfície dorsal) 
• AÇÃO: 
– Abdução do polegar na art carpometacarpal 
– Abdução do punho 
• INERVAÇÃO: 
– Nervo radial (C6,7) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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MÚSCULOS INTRÍNSECOS DA MÃO 
 
 
 
 
9.5) Lesões comuns 
 
• Entorses, 
• Luxação, 
• Fraturas, 
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Prof. Esp. Roberto Pereira de Oliveira 38
• Tendinites, 
• Síndrome do túnel do carpo, 
 
10) Cintura Pélvica 
 
10.1) Ossos: 
 
• Ossos pélvicos (d/e) 
– Ílio, 
– Isquio, 
– Púbis. 
• Fêmur 
 
10.2) Movimentos articulares: 
 
• Movimentos da cintura pélvica: 
– Rotação pélvica posterior, báscula posterior/retroversão/ movimento 
contra-mutação(encaixe do quadril) 
– Rotação pélvica anterior, báscula anterior/anteroversão/ movimento de 
mutação(desencaixe do quadril). 
– Rotação lateral direita/esquerda, 
– Rotação transversa direita/esquerda. 
• Movimentos da coxa: 
– Flexão, 
– Extensão, 
– Abdução 
– Adução 
– Rotação interna (medial), 
– Rotação externa (lateral). 
 
10.3) Articulações: 
 
• Sínfese púbica: 
– Articulação anfiartrodial 
• Articulação sacroilíaca: 
– Articulações rígidas 
• Articulação do quadril (coxo-femural): 
– Articulação enartrodial 
– Move-se: 
• Flexão 0° a 130° 
• Extensão 0° a 30°, 
• Rotação interna 0° a 45°, 
• Rotação externa 0° a 50°, 
• Abdução 0° a 30° 
• Adução 0° a 25°. 
 
10.4) Músculos: 
 
MÚSCULO ILIOPSOAS 
 
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Prof. Esp. Roberto Pereira de Oliveira 39
• ORIGEM: 
– Ilíaco: superfície interna do ílio, 
– Psoas maior e menor: bordos inferiores dos processos transversos (l1 – 
5), lados do corpo das últimas vértebras torácicas (t12), vértebras 
lombares (l1-5), fibrocartilagens intervertebrais e base do sacro. 
• INSERÇÃO: 
– Ilíaco e psoas maior: trocânter menor do fêmur e haste logo abaixo. 
– Psoas menor: linha pectínea e eminência iliopectínea. 
• AÇÃO: 
– Flexão do quadril 
– Rotação externa do fêmur. 
• INERVAÇÃO: 
– Nervo lombar e nervo femoral (L2-4). 
 
 AÇÃO PARADOXAL DO PSOAS 
 
É a inversão da função do músculo Psoas. 
"no qual o músculo Psoas, enquanto flete o quadril, causa a hiperextensão da região 
lombossacral através da inclinação pélvica anterior, embora o Psoas seja considerado 
um flexor do tronco.O paradoxo é a inversão do papel de flexão/extensão, pode ser 
observado durante exercícios como os "abdominais" com os membros inferiores 
estendidos e elevação de ambos os membros inferiores. As vértebras lombares são 
puxadas para frente e para baixo pela contração do psoas. A contração do abdome evita 
a inclinação anterior da pelve a menos que esses músculos estejam fatigados ou fracos; 
assim a pelve não gira para frente nem as vértebras lombares são hiperestendidas." 
(Cinesiologia e Anatomia aplicada, Philip J Rasch). 
• A origem do psoas maior na parte inferior das costas tende a movê-la 
anteriormente ou, na posição supina, a puxá-la para cima quando levantamos as 
pernas. 
• Os problemas na parte inferior das costas são muitas vezes agravados, por 
exercícios de elevação das pernas muito intensos e/ou prolongados. 
 
MÚSCULO SARTÓRIO 
 
• ORIGEM: 
– Espinha ilíaca superior anterior e incisura logo abaixo da espinha. 
• INSERÇÃO: 
– Côndilo medial anterior da tíbia. 
• AÇÃO: 
– Flexão do quadril, 
– Flexão do joelho, 
– Rotação externa da coxa quando ela flexiona o quadril e o joelho. 
• INERVAÇÃO: 
– Nervo femoral (L2-3). 
 
MÚSCULO RETO DA COXA 
 
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Prof. Esp. Roberto Pereira de Oliveira 40
• ORIGEM: 
– Espinha ilíaca inferior anterior do ílio e sulco (posterior) acima do 
acetábulo. 
• INSERÇÃO: 
– Aspecto superior da patela e tendão patelar sobre a tuberosidade tibial. 
• AÇÃO: 
– Flexão do quadril 
– Extensão do joelho. 
• INERVAÇÃO: 
– Nervo femoral (L2-4). 
 
MÚSCULO TENSOR DA FÁSCIA LATA 
 
• ORIGEM: 
– Crista ilíaca anterior e superfície do ílio logo abaixo da crista. 
• INSERÇÃO: 
– Um quarto do trajeto entre a coxa e o trato iliotibial que, por sua vez, se 
insere no tubérculo de gerdy do côndilo tibial ântero-lateral. 
• AÇÃO: 
– Abdução do quadril 
– Flexão do quadril. 
– Tendência a girar o quadril internamente quando ele flexiona. 
• INERVAÇÃO: 
– Nervo glúteo superior (L4-5, S1). 
 
MÚSCULOS ROTATORES LATERAIS PROFUNDOS 
 
• PIRIFORME, GÊMEO SUPERIOR, GÊMEO INFERIOR, OBTURADOR 
EXTERNO, OBTURADOR INTERNO, QUADRADO DA COXA 
 
• ORIGEM: 
– Sacro anterior, porções posteriores do ísquio e forame obturador. 
• INSERÇÃO: 
– Aspecto superior e posterior do trocânter maior. 
• AÇÃO: 
– Rotação externa do quadril. 
• INERVAÇÃO: 
– Piriforme: 1º ou 2º nervo sacral (S1-2) 
– Gêmeo superior: nervo sacral (L5,S1-S2) 
– Gêmeo inferior: ramo do plexo sacral (L4-5,S1-2) 
– Obturador externo: nervo obturador (L3-4) 
– Obturador interno: ramos do plexo sacral (L4-5, S1-2) 
– Quadrado da coxa: ramos do plexo sacral (L4-5,S1). 
 
MÚSCULO GLÚTEO MÍNIMO 
 
• ORIGEM: 
– Superfície lateral do ílio, abaixo da origem do glúteo médio. 
• INSERÇÃO: 
– Superfície anterior do trocânter maior do fêmur. 
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Prof. Esp. Roberto Pereira de Oliveira 41
• AÇÃO: 
– Abdução do quadril 
– Rotação interna quando o fêmur é abduzido 
• INERVAÇÃO: 
– Nervo glúteo superior (L4-5,S1). 
 
MÚSCULO GLÚTEO MÉDIO 
 
• ORIGEM: 
– Superfície lateral do ílio, logo abaixo da crista. 
• INSERÇÃO: 
– Superfície posterior e média do trocânter maior do fêmur. 
• AÇÃO: 
– Abdução do quadril, 
– Rotação externa quando o quadril é abduzido (fibras posteriores), 
– Rotação interna (fibras anteriores) 
• INERVAÇÃO: 
– Nervo glúteo superior (L4-5,S1). 
 
MÚSCULO GLÚTEO MÁXIMO 
 
• ORIGEM: 
– Primeiro quarto posterior da crista do ílio, superfície posterior do sacro e 
cóccix próximo ao ílio e fáscia da área lombar. 
• INSERÇÃO: 
– Crista oblíqua na superfície lateral do trocânter maior e banda iliotibial 
da fáscia lata. 
• AÇÃO: 
– Extensão do quadril, 
– Rotação externa do quadril, 
– Fibras inferiores, que ajudam na adução. 
• INERVAÇÃO: 
– Nervo glúteo inferior (L5, S1-2). 
 
MÚSCULO SEMITENDINOSO 
 
• ORIGEM: 
– Tuberiosidade isquial. 
• INSERÇÃO: 
– Superfície medial anterior superior da tíbia. 
• AÇÃO: 
– Extensão do quadril, 
– Flexão do joelho, 
– Rotação interna do quadril, 
– Rotação interna do joelho. 
• INERVAÇÃO: 
– Nervo ciático – divisão tibial (L5, S1-S2). 
 
MÚSCULO SEMIMEMBRANOSO 
 
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Prof. Esp. Roberto Pereira de Oliveira 42
• ORIGEM: 
– Tuberiosidade isquial. 
• INSERÇÃO: 
– Superfície pôstero-medial do côndilo tibial medial. 
• AÇÃO: 
– Extensão do quadril, 
– Flexão do joelho, 
– Rotação interna do quadril, 
– Rotação interna do joelho. 
• INERVAÇÃO: 
– Nervo ciático – divisão tibial (L5, S1-2). 
 
MÚSCULO BÍCEPS DO FÊMUR 
 
• ORIGEM: 
– Cabeça longa: tuberiosidade isquial, 
– Cabeça curta: metade inferior da linha áspera do fêmur e crista 
condilóide lateral. 
• INSERÇÃO: 
– Côndilo lateral da tíbia e cabeça da fíbula. 
• AÇÃO: 
– Extensão do quadril, 
– Flexão do joelho, 
– Rotação externa do quadril, 
– Rotação externa do joelho. 
• INERVAÇÃO: 
– Cabeça longa: nervo ciático – divisão tibial (s1-3), 
– Cabeça curta: nervo ciático – divisão peroneira (l5, s1-2). 
 
MÚSCULO ADUTOR CURTO 
 
• ORIGEM: 
– Frente do ramo púbico inferior, logo abaixo da origem do músculo 
adutor longo. 
• INSERÇÃO: 
– Doisterços inferiores da linha pectínea e metade superior do lábio 
medial da linha áspera do fêmur. 
• AÇÃO: 
– Adução do quadril, 
– Rotação externa quando aduz o quadril. 
• INERVAÇÃO: 
– Nervo obturador (L3-4). 
 
MÚSCULO ADUTOR LONGO 
 
• ORIGEM: 
– Púbis anterior logo abaixo da crista. 
• INSERÇÃO: 
– Terço médio da linha áspera do fêmur. 
• AÇÃO: 
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Prof. Esp. Roberto Pereira de Oliveira 43
– Adução do quadril, 
– Ajuda na flexão do quadril. 
• INERVAÇÃO: 
– Nervo obturador (L3-4). 
 
MÚSCULO ADUTOR MAGNO 
 
• ORIGEM: 
– Borda do ramo inteiro do púbis e do ísquio e tuberiosidade isquial. 
• INSERÇÃO: 
– Todo o comprimento da linha áspera do fêmur, crista condilóide interna 
e tubérculo adutor. 
• AÇÃO: 
– Adução do quadril, 
– Rotação externa quando o quadril é aduzido. 
• INERVAÇÃO: 
– Anterior: nervo abturador (l2-4), 
– Posterior: nervo ciático (l4-5,s1-3). 
 
MÚSCULO PECTÍNEO 
 
• ORIGEM: 
– Espaço de 2,5 cm de largura na frente do púbis, logo acima da crista. 
• INSERÇÃO: 
– Linha áspera que vai desde o trocânter menor até a linha áspera do 
fêmur. 
• AÇÃO: 
– Flexão do quadril, 
– Adução do quadril, 
– Rotação interna do quadril. 
• INERVAÇÃO: 
– Nervo femoral (L2-4). 
 
MÚSCULO GRÁCIL 
 
• ORIGEM: 
– Borda ântero-medial do ramo descendente do púbis. 
• INSERÇÃO: 
– Superfície medial anterior da tíbia abaixo do côndilo. 
• AÇÃO: 
– Adução do quadril, 
– Flexão do joelho, 
– Rotação interna do quadril. 
• INERVAÇÃO: 
– Nervo obturador (L2-4). 
 
10.5) Lesões comuns no quadril: 
 
• Fraturas 
• Contusões 
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Prof. Esp. Roberto Pereira de Oliveira 44
• Distensões 
• Síndrome do piriforme. 
 
11) Articulação do joelho 
 
11.1) Ossos: 
 
• Fêmur 
• Tíbia 
• Fibula 
• Patela 
 
11.2) Movimentos articulares: 
 
• Flexão, 
• Extensão, 
• Rotação externa, 
• Rotação interna. 
 
11.3) Articulações: 
 
• Articulação tibiofemoral 
– Articulação ginglimóide, 
– Move-se: 
• Extensão 0°, 
• Flexão 140º, 
• Rotação interna 30°, 
• Rotação externa 45º. 
 
11.4) Músculos: 
 
MÚSCULO VASTO LATERAL 
 
• ORIGEM: 
– Linha intertrocantérica, bordos anterior e inferior do trocânter maior, 
tuberiosidade glútea, metade superior da linha áspera e todo o septo 
intermuscular lateral. 
• INSERÇÃO: 
– Bordo lateral da patela e tendão patelar, até a tuberiosidade tibial. 
• AÇÃO: 
– Extensão do joelho. 
• INERVAÇÃO: 
– Nervo femoral (L2-4). 
 
MÚSCULO VASTO INTERMÉDIO 
 
• ORIGEM: 
– Dois terços superiores da superfície anterior do fêmur. 
• INSERÇÃO: 
– Bordo superior da patela e tendão patelar, até a tuberiosidade tibial 
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Prof. Esp. Roberto Pereira de Oliveira 45
• AÇÃO: 
– Extensão do joelho 
• INERVAÇÃO: 
– Nervo femoral (l2-4). 
 
MÚSCULO VASTO MEDIAL 
 
• ORIGEM: 
– Todo comprimento da linha áspera e crista condilóide medial. 
• INSERÇÃO: 
– Metade medial do bordo superior da patela e tendão patelar, até a 
tuberiosidade tibial. 
• AÇÃO: 
– Extensão do joelho. 
• INERVAÇÃO: 
– Nervo femoral (L2-4). 
MÚSCULO POPLÍTEO 
 
• ORIGEM: 
– Superfície posterior do côndilo lateral do fêmur. 
• INSERÇÃO: 
– Superfície medial posterior superior da tíbia. 
• AÇÃO: 
– Flexão do joelho, 
– Rotação interna do joelho. 
• INERVAÇÃO: 
– Nervo tibial (L5,S1). 
 
11.5) Lesões comuns do joelho: 
 
• Lesões do ligamento cruzado anterior, 
• Lesões do ligamento cruzado posterior, 
• Lesões dos ligamentos colaterais, 
• Lesões meniscais, 
• Síndrome de atrito do trato iliotibial, 
• Joelho do nadador de peito, 
• Condromalácia patelar, 
• doenças de Osgood-Schlatter e Sinding-Larsen-Johansson 
• Síndrome do estresse tibial medial. 
 
12) Articulação do tornozelo e do pé 
 
12.1) Ossos: 
 
• Tíbia, 
• Fíbula, 
• Talus, 
• Calcâneo, 
• Tarso, 
– Cubóide 
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Prof. Esp. Roberto Pereira de Oliveira 46
– Navicular 
– Cuneiforme 
• Medial 
• Intermédio 
• Lateral 
• Metatarso 
• Falanges 
– Proximal 
– Média 
– Distal 
 
12.2) Movimentos Articulares: 
 
• Dorsiflexão 
• Flexão plantar 
• Eversão 
• Inversão 
• Flexão dos dedos 
• Extensão dos dedos 
 
12.3) Articulações: 
 
• Tornozelo (talocrural): 
– Gínglima 
– Move-se: 
• Flexão plantar – 50° 
• Flexão dorsal – 15º – 20º 
• Tarsal e subtalar transversa: 
– Artrodial 
– Move-se: 
• Inversão 20° - 30° 
• Eversão 5° - 15° 
• Metatarsofalangiana do hálux: 
– Condilóide 
– Move-se: 
• Flexão 45° 
• Extensão 70° 
• Abdução 5° - 25° 
• Adução 5° - 25° 
• Interfalangiana do hálux 
– Gínglima 
– Move-se: 
• Flexão 90° 
• Extensão 0° 
 
• 2ª,3ª,4ª e 5ª art. Metatarsofalangianas: 
– Condilóide 
– Move-se: 
• Flexão 40° 
• Extensão 40° 
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Prof. Esp. Roberto Pereira de Oliveira 47
• Abdução 5º - 25° 
• Adução 5º - 25° 
• 2ª,3ª,4ª e 5ª art. Interfalangianas proximais: 
– Gínglima 
– Move-se: 
• Flexão 35° 
• Extensão 0° 
• 2ª,3ª,4ª e 5ª art. Interfalangianas distais. 
– Gínglima 
– Move-se: 
• Flexão 60° 
• Extensão 30° 
 
12.4) Músculos: 
 
MÚSCULO GASTROCNÊMIO 
 
• ORIGEM: 
– Cabeça medial: superfície posterior do côndilo femoral medial, 
– Cabeça lateral: superfície posterior do côndilo femoral lateral 
• INSERÇÃO: 
– Superfície posterior do calcâneo (tendão de aquiles) 
• AÇÃO: 
– Flexão plantar do tornozelo 
– Flexão do joelho 
• INERVAÇÃO: 
– Nervo tibial (S1-2) 
 
MÚSCULO SÓLEO 
 
• ORIGEM: 
– Superfície posterior da fíbula proximal e dois terços proximais da 
superfície tibial posterior 
• INSERÇÃO: 
– Superfície posterior do calcâneo (tendão de aquiles) 
• AÇÃO: 
– Flexão plantar do tornozelo 
• INERVAÇÃO: 
– Nervo tibial (S1-2). 
 
MÚSCULO FIBULAR LONGO (PERONEAL LONGO) 
 
• ORIGEM: 
– Cabeça e dois terços superiores da superfície lateral da fibula 
• INSERÇÃO: 
– Subsuperfícies dos ossos cuneiforme medial e primeiro metatarsiano. 
• AÇÃO: 
– Eversão do pé 
– Flexão plantar do tornozelo 
• INERVAÇÃO: 
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Prof. Esp. Roberto Pereira de Oliveira 48
– Nervo peroneal superficial (L4-5,S1) 
 
MÚSCULO FIBULAR CURTO (PERONEAL CURTO) 
 
• ORIGEM: 
– Dois terços inferiores da superfície lateral da fíbula 
• INSERÇÃO: 
– Tuberiosidade do quinto osso metatarsiano 
• AÇÃO: 
– Eversão do pé 
– Flexão plantar do tornozelo 
• INERVAÇÃO: 
– Nervo peroneal superficial (L4-5, S1) 
 
MÚSCULO FIBULAR TERCEIRO (PERONEAL TERCEIRO) 
• ORIGEM: 
– Terço distal da fíbula anterior 
• INSERÇÃO: 
– Base do quinto metatarsiano 
• AÇÃO: 
– Eversão do pé 
– Flexão dorsal do tornozelo 
• INERVAÇÃO: 
– Nervo peroneal profundo (L4-5, S1) 
 
MÚSCULO EXTENSOR LONGO DOS DEDOS 
 
• ORIGEM: 
– Côndilo lateral da tíbia, cabeça da fíbula e dois terços superiores da 
superfície anterior da fíbula 
• INSERÇÃO: 
– Topo das falanges média e distal dos quatro dedos menores do pé 
• AÇÃO: 
– Extensão dos quatro dedos menores 
– Flexão dorsal do tornozelo 
– Eversão do pé 
• INERVAÇÃO: 
– Nervo peroneal profundo (L4-5,S1) 
 
MÚSCULO EXTENSOR LONGO DO HÁLUX 
 
• ORIGEM: 
– Dois terços

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