Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CCEN – DEPARTAMENTO DE MATEMA´TICA – A´REA2 CA´LCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 3 PROVA FINAL. SEGUNDO SEMESTRE DE 2012 22 de Abril de 2013 Nome: Respostas sem ca´lculos ou justificativas na˜o sera˜o aceitas. 1a Questa˜o: Com ajuda do Teorema de Green encontre a integral de linha do campo vetorial ~F (x, y) = ( 2x y e−y + 2 y, x2 (1− y) e−y) sobre a semicircunfeˆrencia Cs: x 2 + y2 = 9, (y ≤ 0). (3,0 pt.) Resposta: Como a curva na˜o e´ fechada vamos completar esta com o segmento Cr que une seus extremos; assim o dominio D da integral dupla e´ o semidisco x2 + y2 ≤ 9, (y ≤ 0); logo∫∫ D ( ∂Q ∂y − ∂P ∂y ) dx dy = ∫ Cs ~F · d~r + ∫ Cr ~F · d~r. Podemos parametrizar Cr como ~r = (x, 0), sendo que x vai de 3→ −3; de aqui:∫ Cr ~F · d~r = ∫ −3 3 ( 2x 0 e−0 + 2 · 0) 1 dx+ (x2 (1− 0) e−0) 0 dx = 0, Por outro lado Qx − Py = [ 2x (1− y) e−y]− [2x e−y − 2x y e−y + 2] = −2, e∫ Cs ~F · d~r = ∫∫ D ( ∂Q ∂y − ∂P ∂y ) dx dy − ∫ Cr ~F · d~r = ∫ 2pi pi [∫ 3 0 −2 ζ dζ ] dθ − 0 = −9pi. 2a Questa˜o: O elipsoide x2/a2 + y2/b2 + z2/c2 = 1 pode ser visto como um alongamento nos eixos coordenados da esfera unidad, pelo qual uma poss´ıvel parametrizac¸a˜o e´ dada por ~r(θ, ϕ) = (a cos θ sinϕ, b sin θ sinϕ, c cosϕ). (a) Afirma-se que o fluxo do campo ~F = (0, 0, z) atrave´s de uma superf´ıcie fechada e´ igual ao volume que ela engloba. Com um Teorema conhecido, Justifique. (0,5 pt.) (b) Calcule o volume do elipsoide por meio de uma integral de superf´ıcie. (1,5 pt.) (c) Partindo de uma integral de superf´ıcie chegue a uma integral ordina´ria que seja a a´rea do elipsoide de revoluc¸a˜o, ou seja tome a = b. (1,0 pt.) Resposta: (a) Veja que ~∇ · ~F = Px +Qy +Rz = 0 + 0 + 1, e pelo Teorema de Gauss temos∫∫ © S ~F · d~S = ∫∫∫ Ω ~∇ · ~F dV ⇒ ∫∫ © S (0, 0, z) · d~S = ∫∫∫ Ω 1 dV = volume. (b) O vetor normal e´ dado por ~rθ × ~rϕ = ∣∣∣∣∣∣∣ ~i ~j ~k −a sin θ sinϕ b cos θ sinϕ 0 a cos θ cosϕ b sin θ cosϕ −c sinϕ ∣∣∣∣∣∣∣ ~rθ × ~rϕ = (−b c cos θ (sinϕ)2,−a c sin θ (sinϕ)2,−a b sinϕ cosϕ) ⇒ ~F · ~rϕ × ~rθ = a b c sinϕ (cosϕ)2. Observe que tomamos a normal exterior positiva, logo∫∫ © S ~F · d~S = ∫ 2pi 0 [∫ pi 0 a b c sinϕ (cosϕ)2 dϕ ] dθ = a b c ∫ 2pi 0 [ −(cosϕ) 2 3 ]pi 0 dθ = 4pi 3 a b c. (c) Para o elipsoide de revoluc¸a˜o |~rθ × ~rϕ| = √ a2 c2 (sinϕ)4 + a4 (sinϕ)2 (cosϕ)2,∫∫ S 1 dS = ∫ 2pi 0 [∫ pi 0 a sinϕ √ c2 (sinϕ)2 + a2 (cosϕ)2 dϕ ] dθ = 2pi a ∫ pi 0 sinϕ √ c2 (sinϕ)2 + a2 (cosϕ)2 dϕ. 3a Questa˜o: Considere a se´rie de poteˆncias, ∞∑ n=1 (2x− 4)n√ n+ 7 . – Analize o cara´ter da convergeˆncia para todo valor real de x. (2,0 pt.) Resposta: Pelo o teste da raiz: lim n→∞ n √∣∣∣∣(2x− 4)n√n+ 7 ∣∣∣∣ = limn→∞ n √ |2x− 4|n n √√ n+ 7 = |2x− 4| 1 . Converge absolutamente; |2x− 4| < 1 ⇒ 32 < x < 52 ; Diverge; |2x− 4| > 1 ⇒ x < 32 ou x > 52 ; – Para x = 52 , ∞∑ n=1 (2 52 − 4)n√ n+ 7 = ∞∑ n=1 1√ n+ 7 ∼ ∞∑ n=1 1 n0,5 . Pelo teste de comparac¸a˜o do limite e´ divergente. lim n→∞ ( √ n+ 7)−1 n−0,5 = lim n→∞ 1 1− 7n−0,5 = 1. – Para x = 32 , ∞∑ n=1 (2 32 − 4)n√ n+ 7 = ∞∑ n=1 (−1)n√ n+ 7 ; seja enta˜o bn = 1√ n+ 7 . Obtivemos uma se´rie alternada cuja se´rie de seus modulos ja´ vimos que diverge mas pelo teste para se´ries arternadas vemos que ela converge, assim 1o. lim n→∞ 1√ n+ 7 = 0, 2o. 1√ n+ 1 + 7 < 1√ n+ 7 ⇒ e´ condicinalmente convergente. 4a Questa˜o: Em cada caso diga se as se´ries nu´mericas convergem ou divergem. (2,0 pt.) (a) ∞∑ n=2 6n + ln(n) n2013 + 5n , (b) ∞∑ n=7 1 n √ lnn . Respostas: (a) Pelo teste de comparac¸a˜o do limite ∞∑ n=2 6n + ln(n) n2013 + 5n ∼ ∞∑ n=2 ( 6 5 )n , e´ divergente, lim n→∞ 6n + ln(n) n2013 + 5n 6n 5n = lim n→∞ 6n 6n + ln(n) 6n n2013 5n + 5n 5n = 1 + 0 0 + 1 = 1 ⇒ ambas se´ries teˆm o mesmo cara´ter de convergeˆncia. (b) Pelo teste da integral e´ divergente, veja que a func¸a˜o f(x) = 1 x √ lnx , 7 < x1 < x2 ⇒ 1 x1 √ lnx1 > 1 x2 √ lnx2 > 0, ( f(n) = an ) ⇒ ∫ ∞ 7 1 x √ lnx dx = lim A→∞ 2 √ lnx ∣∣∣A 7 =∞ ⇒ ∞∑ n=7 1 n √ lnn , diverge. BOA PROVA!!!
Compartilhar