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ESTRUTURA E MORFOLOGIA BACTERIANA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO ACADÊMICO DE VITÓRIA NÚCLEO DE ENFERMAGEM DISCIPLINA DE MICROBIOLOGIA Profa. Dra. Isabella Macário Vitória de Santo Antão, 2016 Morfologia bacteriana Quanto a forma: Cocos: células esféricas; Bacilos: em forma de bastonetes; Espirilos: de forma espiral/ondulada; Vibriões: células em vírgula; Espiroquetas: em forma acentuada de espiral. Cavalcanti, I.M.F. espiroqueta Staphylococcus sp., Streptococcus sp. E. coli, Klebsiela sp. Helicobacter pylori Vibrio cholerae Leptospira interrogans Morfologia bacteriana Quanto ao grau de agregação: Estreptococos: Formam cadeia semelhante a um "colar“; Estafilococos: Uma forma desorganizada de agrupamento, formando cachos; Diplococos: Forma esférica agrupados aos pares; Tétrade e Sarcina: De forma cúbica, formado por 4 ou 8 cocos simetricamente postos; Diplobacilos: Bacilos reunidos dois a dois; Estreptobacilos: Bacilos alinhados em cadeia. Cavalcanti, I.M.F. Streptococcus viridans Staphylococcus aureus Neisseria gonorrhoeae Sarcina ventriculi Bacillus subtilis Bacillus anthracis Morfologia bacteriana Cavalcanti, I.M.F. Morfologia bacteriana Cavalcanti, I.M.F. Célula bacteriana Cavalcanti, I.M.F. Estruturas bacterianas e suas funções Cavalcanti, I.M.F. Membrana citoplasmática • CARACTERÍSTICAS • FUNÇÃO Parede celular Cavalcanti, I.M.F. • CARACTERÍSTICAS • FUNÇÃO Parede celular de Gram-positivas Cavalcanti, I.M.F. • CARACTERÍSTICAS Parede celular de Gram-negativas Cavalcanti, I.M.F. • CARACTERÍSTICAS Coloração de Gram Cavalcanti, I.M.F. Bactérias Gram + Bactérias Gram - Bacilos Gram-negativos E. coli Klebsiella spp. Proteus spp. Serratia spp. P. aeruginosa Acinetobacter spp. P. aeruginosa E. coli Cavalcanti, I.M.F. Cocos Gram-positivos Staphylococcus aureus Staphylococcus epidermidis Streptococcus pyogenes Streptococcus pneumoniae Streptococcus viridans Streptococcus sp. Staphylococcus sp. Cavalcanti, I.M.F. Todos os cocos são Gram positivos, EXCETO: Neisseria gonorrhoeae Neisseria meningitidis Moraxella catarrhalis Cavalcanti, I.M.F. Todos os bacilos são Gram-negativos, EXCETO: •Corynebacterium diphtheriae •Gênero Bacillus •Clostridium spp. •Lactobacillus spp. Clostridium botulinum Lactobacillus sp. Cavalcanti, I.M.F. Parede celular Cavalcanti, I.M.F. Cápsula Cavalcanti, I.M.F. • CARACTERÍSTICAS • FUNÇÃO S. pneumoniae B. anthraxis Haemophilus influenzae Neisseria meningitidis Quando crescidas em biofilme, as bactérias podem ser até mil vezes mais resistente a eliminação por agentes antimicrobianos; Conjunto de microrganismos e EPS (EXOPOLISSACARÍDEOS); Forma dominante de crescimento bacteriano no ambiente; Mais de 90% das bactérias vivem em biofilmes. Cavalcanti, I.M.F. Biofilme Biofilme bacteriano encontrado nos dentes Biofilme bacteriano encontrado em um catéter Adesão Crescimento Separação Cavalcanti, I.M.F. Formação do Biofilme Cavalcanti, I.M.F. Flagelos • CARACTERÍSTICAS • FUNÇÃO Fímbrias Cavalcanti, I.M.F. Pili • CARACTERÍSTICAS • FUNÇÃO Ribossomo • CARACTERÍSTICAS • FUNÇÃO Cavalcanti, I.M.F. Nucléolo Cavalcanti, I.M.F. • CARACTERÍSTICAS • FUNÇÃO Endosporo Cavalcanti, I.M.F. • CARACTERÍSTICAS • FUNÇÃO Bactérias Gram-positivas: Bacillus e Clostridium Endosporo Cavalcanti, I.M.F. NUTRIÇÃO E FISIOLOGIA BACTERIANA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO ACADÊMICO DE VITÓRIA NÚCLEO DE ENFERMAGEM DISCIPLINA DE MICROBIOLOGIA Profa. Dra. Isabella Macário Vitória de Santo Antão, 2016 Nutrição e fisiologia bacteriana Cavalcanti, I.M.F. • FONTES DE NITROGÊNIO: Retiram nitrogênio diretamente da atmosfera (N2). Utilizam fontes inorgânicos de nitrogênio (sais de amônio e nitratos). Utilizam fontes orgânicos de nitrogênio (aa). Rhizobium Autotrófica: CO2 Heterotrófica: fontes orgânicas • FONTES DE CARBONO: FATORES QUÍMICOS Cavalcanti, I.M.F. Nenhuma espécie bacteriana pode tolerar a faixa inteira de pH em qualquer uma dessas categorias e muitas espécies toleram faixas de valores de pH que se sobrepõem entre uma categoria e outra. FATORES FÍSICOS Nutrição e fisiologia bacteriana Temperatura Cavalcanti, I.M.F. Classificação das bactérias quanto à variação da pressão osmótica: Pressão osmótica Cavalcanti, I.M.F. Cavalcanti, I.M.F. OXIGÊNIO Acinetobacter sp. Clostridium tetani E. coli Campylobacter jejuni Streptococcus sp. Não utilizam oxigênio, mas este não é tóxico Nutrição e fisiologia bacteriana Reprodução Bacteriana Cavalcanti, I.M.F. Crescimento bacteriano • Definição => aumento do número de células; • No crescimento ativo de uma cultura microbiana as populações de células crescem em progressão geométrica. TEMPO DE GERAÇÃO: O intervalo de tempo requerido para que cada microrganismo se divida. Cavalcanti, I.M.F. Exemplos: E.coli : a cada 20 minutos o número de bactérias é duplicado. Mycobacterium tuberculosis: leva 15 horas para duplicar. Curva de Crescimento Bacteriano Cavalcanti, I.M.F. Métodos de medidas do crescimento bacteriano Direto – (contadores de partículas, câmaras de contagem, esfregaços corados); Indireto – (nitrogênio, estimativas colorimétricas, consumo ou acúmulo de um metabólito, contadores de colônias, turbidimetria). Cavalcanti, I.M.F. Métodos de medidas do crescimento bacteriano Direto: Câmaras de contagem (Newbauer), esfregaços corados. Cavalcanti, I.M.F. 1 2 3 4 Cavalcanti, I.M.F. Indireto: Medida do crescimento bacteriano por turbidez. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO ACADÊMICO DE VITÓRIA NÚCLEO DE ENFERMAGEM DISCIPLINA DE MICROBIOLOGIA Profa. Dra. Isabella Macário Vitória de Santa Antão, 2016 BACTERIOLOGIA Microbiota Normal Cavalcanti, I.M.F. População de micro-organismos (BACTÉRIAS E FUNGOS) que habita a pele e às mucosas de pessoas normais e sadias. A MICROBIOTA NORMAL PODE SER CLASSIFICADA EM: RESIDENTE: Micro-organismos encontrados com regularidade em determinada idade e área do corpo, porém quando é perturbada, recompõe-se com facilidade. TRANSITÓRIA: Micro-organismos não patogênicos ou potencialmente patogênicos que permanecem no nosso organismo por horas, dias ou semanas, provenientes do meio externo e não se estabelece em definitivo na superfície do corpo. Funções: Impedir a colonização por outros micro-organismos por meio de interferência bacteriana; Produzir vitaminas; Ajudar na absorção de nutrientes; Degradar produtos tóxicos; Modular o sistema imunológico. Características: É eliminada parcialmente com o uso de antissépticos; Quando é perturbada, recompõe-se prontamente; Possui baixa virulência, como por exemplo o S. epidermidis, podendo causar infecção em cirurgias com implante ou prótese; Quando introduzidos em locais estranhos, em grande quantidade e na presença de fatores predisponentes podem provocar doença. Cavalcanti, I.M.F. Escherichia coli (ampliada 10000X M.E.) Microbiota normal: Residente MICROBIOTA NORMAL Microbiota - Equilíbrio Cavalcanti, I.M.F. Idade; Estado nutricional; Condições sanitárias; Álcool; Tabagismo; Resposta imunológica do hospedeiro. Fatores de virulência Endotoxina Enzimas e produtos tóxicosCitotoxinas Cápsula Fímbrias Peptidioglicano FATORES DE VIRULÊNCIA BACTERIANOS Tecidos e órgãos internos Ouvido médio e interno Seios nasais Interior do olho Medula óssea Músculos Glândulas Órgãos internos Cérebro Ovário e testículo Flúidos orgânicos Sangue LCE Urina nos rins e na bexiga Sêmem antes da entrada na uretra Sítios anatômicos estéreis Cavalcanti, I.M.F. Microbiota na saúde X Microbiota na doença Cavalcanti, I.M.F. Pele Staphylococcus aureus S. epidermidis Propionibacterium acnes Lactobacillus Candida albicans Abscessos, infecções de feridas operatórias, furúnculo e escarlatina Stahylococcus aureus, S. epidermidis e Streptococcus pyogenes • Barreira física Sebo Transpiração Cavalcanti, I.M.F. Conjuntiva Staphylococcus aureus S. epidermidis S. aureus Neisseria gonorrhoeae Adenovírus Conjuntivite Microbiota na saúde X Microbiota na doença • Lágrimas • Lisozimas Sensação de corpo estranho Sensação de arranhadura ou queimação Prurido Fotofobia Presença de secreção Cavalcanti, I.M.F. Boca e faringe Staphylococcus aureus Staphylococcus epidermidis Streptococcus spp. Enterococcus spp. Corynebacterium spp. Lactobacillus casei Neisseria spp. Haemophillus spp. Pseudomonas aeruginosa Escherichia coli Proteus mirabilis Candida spp. Cárie, Abscessos, amidalite, faringite e candidíase oral Stahylococcus aureus Streptococcus pyogenes e S. mutans Candida spp. Microbiota na saúde X Microbiota na doença Cavalcanti, I.M.F. Intestino Bacteroides / Fusobacterium Lactobacillus / Enterococcus Bifidobacterium /Escherichia coli Enterobacter / Citrobacter Proteus /Klebsiella Shigella / Clostridium difficile Candida Microbiota na saúde X Microbiota na doença Gastroenterites e intoxicações alimentares Toxinas de Stahylococcus aureus E. coli Salmonela spp. Clostridium botulinum Cavalcanti, I.M.F. Uretra Staphylococcus epidermidis Micrococos aeróbicos Enterococcus Lactobacillus Difteróides aeróbicos Pseudomonas Klebsiella Proteus Microbiota na saúde X Microbiota na doença Infecção do trato urinário (uretra, bexiga, ureter e rins) Staphylococcus epidermidis Pseudomonas Klebsiella Proteus E. coli • Fluxo da urina Cavalcanti, I.M.F. Vagina Lactobacilos Difteróides aeróbicos Streptococcus Staphylococcus Candida albicans Trichomonas vaginalis Candidíase e Tricomoníase Candida albicans e Trichomonas vaginalis Microbiota na saúde X Microbiota na doença • Secreções vaginais • pH ácido TORTORA et al. Microbiologia. Artmed, São Paulo, 2005. TRABULSI, LR et al. Microbiologia. Atheneu, São Paulo, 2008. MIMS, C. et al. Microbiologia Médica. Ed. Manole, São Paulo, 2005. bel_macario@yahoo.com.br Referências Cavalcanti, I.M.F.
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