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Técnicas de Imunoensaios

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-6/7/2009
-1
IMUNOENSAIOS
MODELOS DE TESTES
Natalia Witzke Testoni – estagiária Laboratório Verner Willrich
IMUNOENSAIOS:
•• IMUNOPRECIPITAÇÃOIMUNOPRECIPITAÇÃO
•• IMUNOENSAIOS DE AGLUTINAÇÃOIMUNOENSAIOS DE AGLUTINAÇÃO
•• RADIOIMUNOENSAIO (RIA)RADIOIMUNOENSAIO (RIA)
•• ENZIMOIMUNOENSAIOENZIMOIMUNOENSAIO
•• IMUNOENSAIOS FLUORESCENTESIMUNOENSAIOS FLUORESCENTES
•• IMUNOENSAIO QUIMIOLUMINESCENTEIMUNOENSAIO QUIMIOLUMINESCENTE
n As técnicas de imunoprecipitação permitem identificar e até quantificar
precipitados resultantes da interação antígeno- anticorpo.
n Entre os principais interferentes, entre físicos-químicos e imunológicos,
o que mais interfere na quantidade de precipitado formado são as
concentrações relativas de antígeno e e de anticorpos.
IMUNOPRECIPITAÇÃO
Estrutura da malha quando há
excesso de Ac
Equivalência Estrutura da malha quando há
excesso de Ag
VAZ, A. J.; TAKEI, K.; BUENO, E. C.; Imunoensaios: Fundamentos e aplicações. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
Segundo o princípio da nefelometria, as reações de
precipitação entre antígeno e anticorpo em soluções diluídas
produzem um aumento da reflexão da luz, que pode ser
diretamente medida pela dispersão da luz incidente.
Princípio de Tyndall:
Feixe de Luz
Sensor
Sensor
Sensor
IM
UN
OP
RE
CI
PI
TA
ÇÃ
O
NEFELOMETRIA:
VAZ, A. J.; TAKEI, K.; BUENO, E. C.; Imunoensaios: Fundamentos e aplicações. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
IMUNOENSAIOS DE AGLUTINAÇÃO
A característica principal da imunoaglutinação é
que um dos componentes é apresentado na
forma insolúvel em suspensão, de forma natural
em células ou adsorvido artificialmente em
micropartículas ou células.
VAZ, A. J.; TAKEI, K.; BUENO, E. C.; Imunoensaios: Fundamentos e aplicações. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
n Fatores que diferem a formação dos
agregados:
• Classe do anticorpo envolvido
• Concentração iônica e pH do meio
• Presença de macromoléculas, íons, enzimas e
conservantes.
• Tempo e temperatura
• Padronização adequada da suspensão de
micropartículas ou células.
• Concentração ótima de antígeno ou Ac a ser fixado
nas micropartículas ou células.
• Estabilidade da ligação do Ag/Ac e acessibilidade
dessa molécula nas micropartículas ou células.
IM
UN
OE
NS
AI
OS
DE
AG
LU
TI
NA
ÇÃ
O
VAZ, A. J.; TAKEI, K.; BUENO, E. C.; Imunoensaios: Fundamentos e aplicações. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
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-2
n AGLUTINAÇÃO DIRETA:
Neste teste, o antígeno faz parte naturalmente da célula, e
haverá aglutinação dessas células promovida por anticorpo
contra esses antígenos (antígeno é naturalmente insolúvel).
Anticorpo conjugado
IMUNOENSAIOS DE AGLUTINAÇÃO
Ex: Identificação de antígenos eritrocitários na tipagem sanguínea, reação de Widal
Complexo precipitadoAntígeno
VAZ, A. J.; TAKEI, K.; BUENO, E. C.; Imunoensaios: Fundamentos e aplicações. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
AGLUTINAÇÃO INDIRETA:
Esse método emprega a absorção de anticorpos ou
antígenos protéicos solúveis na superfície de
micropartículas inertes (suporte).
As principais partículas usadas como suporte são o
látex, hemácias e gelatina.
IMUNOENSAIOS DE AGLUTINAÇÃO
VAZ, A. J.; TAKEI, K.; BUENO, E. C.; Imunoensaios: Fundamentos e aplicações. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
IMUNOAGLUTINAÇÃO
Anticorpo conjugado
Antígeno
Antígeno conjugado Anticorpo
A aglutinação ocorre quando há formação de
agregados suficientemente grandes de
micropartículas ou células interligados por
pontes moleculares de anticorpos
IND
IRE
TA
Complexo precipitado
HENRY
VantagensVantagens da técnica de imunoaglutinação:
• Baixo custo
• Elevada sensibilidade
• Leitura visual
• Facilidade de execução
DesvantagensDesvantagens da técnica de imunoaglutinação:
• Reprodutibilidade dos lotes de reagentes.
• Acessibilidade molecular para interação Ag-Ac
• Estabilidade da ligação do Ag/Ac no suporte
IMUNOENSAIOS DE AGLUTINAÇÃO
VAZ, A. J.; TAKEI, K.; BUENO, E. C.; Imunoensaios: Fundamentos e aplicações. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
RADIOIMUNOENSAIO (RIA)
• Os Radioimunoensaios utilizam anticorpos
conjugados com radioisótopos para quantificar os
ensaios.
• Os radioisótopos podem ser: Iodo 125 ou 131,
Cobalto, Trício.
• Devido a meia-vida dos reagentes utilizados, o risco
operacional e a necessidade de medidas especiais e
de elevado custo de biossegurança e descarte de
material levam a laboratórios optarem por técnicas
que empregam reagentes de maior estabilidade.
MAPHERSON, R.A., PINCUS, M. R. Henry's Clinical Diagnosis and Management by Laboratory Methods
VAZ, A. J.; TAKEI, K.; BUENO, E. C.; Imunoensaios: Fundamentos e aplicações. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
http://www.dpcmedlab.com.br/areacientifica/metodologias.asp
1° MÉTODO:
Uma quantidade conhecida de antígenos marcados e Antígenos da
amostras são misturadas e reagem competitivamente com uma
quantidade fixa de Anticorpos fixos na fase sólida.
Depois que a reação imune atinge o equilíbrio, a mistura é lavada
para remover os conjugados não reativos, que são separados do
complexo imune preso na fase sólida. A concentração do analito é
inversamente proporcional ao sinal emitido.
RADIOIMUNOENSAIO (RIA)
Antígeno conjugadoAntígeno da amostra
Lavagem
MAPHERSON, R.A., PINCUS, M. R. Henry's Clinical Diagnosis and Management by Laboratory Methods
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-3
2° MANEIRA:
Método do sanduíche, onde um anticorpo ligado a fase sólida
forma um imunocomplexo. Um segundo Anticorpo conjugado se liga ao
imunocomplexo.
É feito uma lavagem para retirar os anticorpos conjugados não
reativos. E em seguida é feita a lavagem
RADIOIMUNOENSAIO (RIA)
Quantificação
MAPHERSON, R.A., PINCUS, M. R. Henry's Clinical Diagnosis and Management by Laboratory Methods
A concentração do
analito é diretamente
proporcional ao sinal
emitido.
RADIOIMUNOENSAIO (RIA)
• Vantagens:
– Alta sensibilidade
– Permite medidas rápidas e precisas
– Limiar de detecção em nanogramas e picogramas.
• Desvantagens:
– Custo
– Vida média dos reagentes
– Risco operacional (radiação)
Ténicas imunológicas -
• É similar a RIA, exceto que é a atividade
enzimática que é quantificada e não a
radioatividade.
• O EIA requer um processo secundário para
obter o sinal através das reações catalíticas
das enzimas.
ENZIMOIMUNOENSAIO (EIA)
MAPHERSON, R.A., PINCUS, M. R. Henry's Clinical Diagnosis and Management by Laboratory Methods
ENZIMOIMUNOENSAIO
Enzima
Enzima
Enzima
Ensaio competitivo Ensaio Não-competitivo (sanduíche)
Ensaio Antígeno
MAPHERSON, R.A., PINCUS, M. R. Henry's Clinical Diagnosis and Management by Laboratory Methods
ENZIMOIMUNOENSAIO (EIA)
Forma ativa
da enzima
ENZIMA
ENZIMA
ENZIMA
ENZIMA
ENZIMA
MAPHERSON, R.A., PINCUS, M. R. Henry's Clinical Diagnosis and Management by Laboratory Methods
Vantagens:
Reagentes são relativamente
baratos e tem uma longa
estabilidade
• Podem ser desenvolvidos
múltiplos ensaios simultâneos
• O equipamento é barato e
facilmente disponível
• Não há riscos de radiação
durante a marcação ou
descarte do teste
Desvantagens:
• A quantificação da enzima
pode ser mais complexa que
a de alguns radioisótopos.
• Atividade enzimática pode
ser afetada por constituintes
do plasma
• Ensaios homogêneos não
são tão sensíveis quanto os
RIA.
• EIA para moléculas protéicas
grandes necessitam de
reagentes imunoquímicos
complexos
MAPHERSON, R.A., PINCUS, M. R. Henry's Clinical Diagnosis and Management by Laboratory MethodsENZIMOIMUNOENSAIO (EIA)
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-4
ELISA (Enzyme-linked Immunosorbent Assay)
Baseia-se na imobilização de um dos
componentes, em fase sólida, e na utilização de
um conjugado ligado a uma enzima.
Como o substrato forma um produto colorido,
a alteração de cor é monitorada visualmente ou
por meio de espectrofotômetro que relaciona a
quantidade de substância dosada à intensidade de
cor.
ENZIMOIMUNOENSAIO (EIA)
MAPHERSON, R.A., PINCUS, M. R. Henry's Clinical Diagnosis and Management by Laboratory Methods n httpwww.microvet.arizona.educoursesmic419ToolBoxelisa3.jpg
Variação nos tons
ENZIMOIMUNOENSAIO (EIA)
Ele apresenta:
• Elevada sensibilidade
• Rapidez e baixo custo
• Objetividade na leitura
• Possibilidade de adaptação a diferentes
graus de automação.
• utiliza reagentes estáveis
• não trabalha com radioisótopos
• Não depende de formação de precipitado,
aglutinado, etc.
VAZ, A. J.; TAKEI, K.; BUENO, E. C.; Imunoensaios: Fundamentos e aplicações. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
MEIA – Microparticle Enzyme Immuno Assay
n Depois do ELISA, nasceu o MEIA. A tecnologia MEIA
tem como princípio o uso de micropartículas
sensibilizadas com anticorpos ou antígenos
(dependendo da finalidade do produto), sendo sua
técnica utilizada para testes qualitativos e quantitativos.
n O fato de utilizar micropartículas como fase sólida
aumenta a superfície de contato entre as partes da
solução, aumentando a sensibilidade e a especificidade
do método e diminuindo o seu tempo de incubação.
PAULA, T. B. C.; MORONI, A. F.; GUAZZELLI, C.; NONOYAMA, K.; SALZONE, C. M. Efeitos dos contraceptivos hormonais orais de baixa dosagem
estrogênica nas taxas de folato intra-eritrocitário
MAPHERSON, R.A., PINCUS, M. R. Henry's Clinical Diagnosis and Management by Laboratory Methods
n Nos testes de imunofluorescência são
empregados anticorpos ou antígenos
conjugados a moléculas reveladoras
chamadas fluorocromosfluorocromos..
ENSAIOS IMUNOFLUORESCENTES
MAPHERSON, R.A., PINCUS, M. R. Henry's Clinical Diagnosis and Management by Laboratory Methods
Os testes de imunofluorescência podem ser classificados
de acordo com o componente marcado (antígeno ou
anticorpo), pelo método (competitivo ou não competitivo), por
serem homogêneos ou heterogêneos, ou ainda pela
realização em fase sólida ou líquida.
• A principal aplicação da imunofluorescência direta é na
imunocitoquímica (doenças imunológicas renais e de pele).
• A imunofluorescência indireta amplifica o sinal e aumenta a
sensibilidade do teste. Além disso, pode ser empregado na
pesquisa de antígenos (plasmódio em hemácia) e de anticorpos
(sífilis, toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus, vírus do herpes
simples, doença de Chagas, malária, etc).
IMUNOFLUORESCENTES
VAZ, A. J.; TAKEI, K.; BUENO, E. C.; Imunoensaios: Fundamentos e aplicações. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
Técnica imunológicas -
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-5
http://www.labsaluti.com.br/img/fotoifichagas.png
IMUNOFLUORESCÊNCIA INDIRETA IMUNOFLUORESCENTES
• As VANTAGENS da imunofluorescência indireta:
– Sensibilidade
– Especificidade
– Reprodutibilidade
– De simples padronização e execução
• As DESVANTAGENS da imunofluorescência indireta:
– Necessidade de microscópio de fluorescência
– Subjetividade na leitura
– Não-automação
IMUNOENSAIO QUIMIOLUMINESCENTE
Esses teste utilizam como conjugados moléculas
geradoras de quimioluminescência como os derivados
do luminol, ésteres acridinium, derivados de nitrofenil
oxalato ou rutenium tri-bipridyl com tripropilamina(TPA).
Esta reação hidrolisa o substrato quimiluminescente
gerando um produto instável o qual após estabilização
gera emissão de fótons de luz (amplificados) que é
medida através de um fotomultiplicador, que tem a
função de transformar a luz emitida pelos fótons em
impulsos elétricos.
Estes impulsos são lidos em “contagens” de luz por
segundo (cps).
Manual Elecsys 2010 – Roche Diagnosticshttp://www.dpcmedlab.com.br/areacientifica/metodologias.asp
Vantagens sobre o ELISA e MEIA
n O sinal da quimioluminescência é um sinal que
permite verificar muito mais variações que o sinal
colorimétrico emitido pelo ELISA ou MEIA.
n Devido à elevada sensibilidade, os ensaios de
quimiluminescentes são muito usados para a
determinação quantitativa de hormônios, marcadores
tumorais, peptídeos e drogas.
ECLIA
A eletroquimioluminescência ocorre quando é
aplicada uma corrente elétrica em um eletrodo de
platina, cria um campo elétrico que fazendo com que
todos os materiais nesse campo reajam.
Complexo que gera a luminescência:
Rutênio(II)tri(bipiridil) + Tripropilamina
[Ru(bpi)3]2 (TPA)
O rutênio e o TPA são estáveis quando não é
aplicada a voltagem.
Manual Elecsys 2010 – Roche Diagnostics
EL
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SC
EN
CI
A
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SC
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CI
A
Manual Elecsys
Leitura:
1. Utilizando um ímã as micropartículas que se encontram
revestidas com complexos de antígeno - anticorpo são
uniformemente depositadas no eletrodo de trabalho.
2. O ímã é removido e depois é aplicada a voltagem ao
eletrodo onde estão depositadas as micropartículas.
3. A emissão de luz é medida com um fotomultiplicador.
4. Depois da medição as micropartículas são limpas da
superfície do eletrodo usando o Clean Cell
Manual Elecsys 2010 – Roche Diagnostics
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Manual Elecsys 2010 – Roche Diagnostics
Primeira etapa Segunda etapa
Terceira etapa
-Método sanduíche
-
VANTAGENS
• Marcação estável permite utilizar reagentes líquidos.
• Tem alta sensibilidade com um período curto de
incubação (Elecsys: 18 minutos)
• Não existem grandes necessidades de diluição.
• É aplicável na detecção de todos os analitos
(métodos)
• A vantagem de iniciar a reação quimioluminescente
eletricamente reside no fato de se possível controlar,
com rigor, toda a reação.
EL
ET
RO
QU
IM
IO
LU
MI
NE
SC
EN
CI
A
Manual ElecsysManual Elecsys 2010 – Roche Diagnostics
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