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Aula Teórica 04

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Princípios fundamentais da Homeopatia
Farmacêutica homeopata: Keila Furbino
*
Princípios fundamentais da Homeopatia
 Lei da Similitude
 Experimentação no homem são
 Doses Mínimas ou infinitesimais
*
História da Semelhança
Inicia-se com a própria história da humanidade e com seu personagem central – o ser humano.
Criacionismo : o homem foi criado a imagem e semelhança de um Ser Superior.
Evolucionismo :ao contrário, a evolução progressiva de mamíferos inferiores culminou com o aparecimento do Ser Humano.
*
História da Semelhança
 Independente da aceitação de uma ou outra teoria, pode-se considerar que os seres humanos se diferenciam dos outros seres por apresentarem potencialidades e faculdades específicas, principalmente a inteligência.
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História da Semelhança
Experiência do Chimpanzé e uma criança.
Caixa A, B, C, D 
Doce na caixa A
*
História da Semelhança
 Somente o ser humano poderia conceber a idéia de semelhança, que é uma relação entre seres, coisas ou idéias. 
*
História da Semelhança
 O conhecimento sensível e empírico do meio ambiente próximo ou do Universo, é necessário um contato entre o sujeito observador e o objeto observado.
Órgãos dos sentidos: tato, audição, visão , olfato e paladar
A reação sensorial depende muito mais do órgão que reage do que da natureza do excitante.
*
Lei da Similitude
Similia Similibus Curentur
Uma droga reconhecidamente eficiente no tratamento da malária era capaz de provocar sintomas semelhantes aos da malária num indivíduo sadio.
“A enfermidade é produzida pelos semelhantes e pelos semelhantes que a produzem, o paciente volta da enfermidade a saúde.”
*
Lei da Similitude
Princípio da causalidade:
“ Todo fenômeno tem uma causa”
Princípio da identidade:
“ O que é, é; o que não é, não é”
 As leis naturais são descritivas: toda ação corresponde a uma reação de igual intensidade, na mesma direção e no sentido oposto.
 Isso é a relação com a experimentação de onde são observados os fenômenos e sua inter-relação
*
Lei da Similitude
 Uma determinada substância, dada a indivíduos aparentemente sadios, mas susceptíveis, produz um conjunto de sinais e sintomas. Esta mesma substância, preparada segundo uma farmacotécnica específica, produzirá a cura em indivíduos doentes que apresentarem os sinais e sintomas semelhantes àqueles apresentados anteriormente.
*
Experimentação no Homem São
 O princípio da similitude carrega consigo a necessidade da experimentação das substâncias no homem são para o delineamento das indicações curativas dos agentes terapêuticos.
*
Experimentação no Homem São
“ Não há outro caminho para averiguar os efeitos peculiares dos medicamentos sobre o estado do homem que administrá-lo em doses moderadas a pessoas sãs a fim de descobrir que mudanças, sintomas e sinais produzem na saúde física e na saúde mental...” Organon&108
*
A auto-experimentação 
com a China officinalis
 Hahnemann insatisfeito com o mecanismo de atuação desta planta utilizada no tratamento da malária na época, julgando-a ineficiente. Resolve experimentar a droga em si próprio, num plano de ingestão de duas doses diárias de 4 dracmas (1 dracma=3,24g) da China, passando a assinalar sintomas de esfriamento de extremidades, prostração geral, sonolência, pulsações na cabeça, rubor facial e sede. 
*
A auto-experimentação 
com a China officinalis
 Quadro este que ,embora sem a febre característica, trazia aparência global da febre intermitente, em paroxismo de 3 a 4 horas de duração e que, quando dissipado, reaparecia desde que nova dose de quina fosse ingerida. Desta experiência adveio o raciocínio de que a China officinalis atua na febre intermitente pela sua capacidade de produzir quadro semelhante em organismos sadios.
*
Experimentação 
de novas drogas
 Hahnemann experimenta em si próprio cerca de cinquenta substâncias, inclusive tóxicas e venenos, catalogando o poder farmacodinâmico ( e curativo ) de cada um. Das doses subtóxicas passa ao emprego das grandes diluições.
*
Experimentação 
de novas drogas
 A experimentação no próprio ser humano não é ao acaso, é uma pesquisa metódica, guiada por princípios científicos, partindo-se de drogas conhecidas e que não tem o esclarecimento da ação e nem para qual doença essa pode curar.
*
A escolha do indivíduo experimentador no século XVII :
Médico dotado de boa saúde;
Indivíduo apto a analisar suas sensações e isento de preconceitos,
O método de pesquisa requeria um número grande de indivíduos,
Sexo masculino e feminino,
Todas as constituições dos indivíduos,
O experimentador não deveria ser pago,
Durante a experimentação os indivíduos não poderiam com trabalhos fadigantes de corpo e espírito, orgias e paixões desenfreadas
*
A escolha do indivíduo experimentador no século XVII :
 - Indivíduos deveriam evitar substâncias com ação medicinal;
A dose da substância pura utilizada era moderada;
Avaliados os sintomas subjetivos, psíquicos, presentes em todas as enfermidades com riqueza de detalhes observados e ditos pelos indivíduos, como quando estão em cotidiano comendo, andando, falando, agravação ou melhora.
*
Experimentação no Homem São
 A experimentação com a China proporcionou a primeira patogenesia. Ao conjunto de manifestações apresentadas pelo indivíduo sadio e sensível, durante a experimentação de uma droga, é dado o nome de Patogenesia.
 A Matéria Médica é a reunião dos quadros experimentais devidamente catalogados.
*
Doses Mínimas
Medicamento diluído e dinamizado
 Hahnemann, diluía as substâncias com as quais trabalhava, na tentativa de suavizar os sintomas de intoxicação dos indivíduos sadios durante a experimentação, bem como os sintomas de agravação nos indivíduos sadios e também os sintomas despertados na agravação de pacientes que ele tratava, através da lei dos semelhantes, eram sintomas muito fortes em intensidade e duração.
*
Doses Mínimas
 Hahnemann utilizando a lei dos semelhantes e as substâncias medicamentosas em doses terapêuticas constatou com a experimentação da quina em doses terapêuticas um quadro de intensa febre alta, tremores, calafrios, sudorese: INTOXICAÇÃO
*
Doses Mínimas
“ Em curas homeopáticas, a experiência nos ensina que as doses extraordinariamente pequenas de medicamentos são suficientes para vencer e remover a moléstia natural. A diluição do medicamento não implica na diminuição dos sintomas, estes permanecem inalterados e os agravamentos sim, diminuem.”
*
Doses Mínimas
 Quanto mais as substâncias eram diluídas e homogeneizadas, maior era seu potencial de cura.
 Houve uma diminuição da intensidade das agravações iniciais seguida de melhora mais rápida e cura.
*
Diferença do Comportamento de uma mesma substância dependendo da dose
GRANDES DOSES
Ópio – Depressor do SNC
 Sono comatoso
 Relaxante muscular
Atropina – Dilatação da pupila
Arsênico – Hemólise maciça
Quinina – dificulta a circulação e a 
 respiração 
*
Diferença do Comportamento de uma mesma substância dependendo da dose
Pequenas Doses
Ópio – Estimula atividade intelectual, 
 atividade nervosa e muscular
Atropina – Retração da pupila
Arsênico – Estimula a hematopoiese
Quinina –Acelera a circulação, estimula
 respiração e aumenta apetite 
*
Claude Bernard
Em 1813-1878, dependendo da dose, algumas substâncias comportam-se de modo diferente.
Afirmava que: “Toda substância que em pequena dose excita as propriedades ou as funções de um elemento anatômico, em alta dose anula-as”.
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Exemplo de comportamento mediante uma droga ponderal
Nux vômica pequena quantidade ao homem é letal e ao porco por exemplo, não acontece nada.
Aconitum pequena quantidade ao cão e ao gato nada causa, no lobo causahiperemia da mucosa gástrica e para o homem é letal.
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Lei de Arndt-Schulz:
 Em um experimento com leveduras, um fisiologista e um farmacologista puderam concluir:
“ Toda excitação provoca numa célula um aumento ou uma diminuição de sua função fisiológica, proporcional à intensidade fraca ou forte da excitação.”
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Doses Mínimas
 Assim, pequenas excitações provocam a atividade vital da célula, as médias excitações aumentam a atividade vital, as fortes excitações diminuem a atividade vital e as excitações exageradas a abolem, a exemplo da experiência com as amebas.
*
Exemplo das Amebas
 Se der um pequeno estímulo na superfície das amebas, apresentam uma reação de fuga ou de agressão por meio da emissão de pseudópodes, se o estímulo for cada vez mais forte, num certo momento as amebas param de reagir, por inibição. 
*
Homeopatia X Alopatia
 Os medicamentos convencionais atuam como exagerados excitadores e abolem a atividade vital do organismo. Consequentemente anulam as reações sintomáticas, sintomas e sinais do paciente,inibem a reação do organismo frente à enfermidade.
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Homeopatia X Alopatia
 As pequeníssimas doses, funcionando como pequenas excitações, os medicamentos homeopáticos excitam a atividade vital, a reação sintomática, estimulando os mecanismos defensivos e curativos.
*
Correntes Terapêuticas
 Unicismo – Prescrição de apenas um medicamento homeopático por vez.
 Pluralismo – Prescrição de dois ou mais medicamentos em frascos separados, que podem ser administrados em horários diferentes ou não.
 Complexismo – Prescrição de formulações contendo dois ou mais medicamentos homeopáticos associados em um mesmo frasco.
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Similimum
 É o medicamento que cobre a sintomatologia da entidade clínica e da entidade individual nos seus mais amplos e complexos aspectos.
 É a identidade do indivíduo.
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Bibliografia
HAHNEMANN, S.C. Organon da Arte de Curar. São Paulo, Robe Editorial, 2001
KOSSACK-ROMANACK, A. Homeopatia em 1000 Conceitos. São Paulo, ELCID, 2003 
NASSIF, M. Regina Galante. Compêndio de Homeopatia. São Paulo, Robe Editorial, 1997
*
Muito Obrigada e Feliz Natal!

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