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Eletrocardiografia Resumo 01 – Excitação rítmica do coração Scheila Maria Os átrios se contraem 1/6 de segundo antes da contração ventricular -> permite enchimento dos ventrículos, antes de bombearem o sangue para os pulmões e circulação periférica. Nodo sinusal: s/ filamentos musculares contráteis, pequeno diâmetro e se conectam diretamente as fibras musculares atriais. Gráfico de mecanismos de ritimicidade do nodo sinusal. O potencial de repouso da membrana das fibras do nodo sinusal é menos negativo que das fibras musculares pois as fibras sinusais são mais permeáveis ao cálcio e sódio e as cargas positivas desses íons que cruzam a membrana neutralizam parte dessa negatividade. O potencial de ação no nodo atrial ocorre mais lentamente que na fibra ventricular pois nesse potencial de repouso (aprox -55 milivolts) grande parte dos canais de sódio já fecharam suas comportas de inativação e por isso estão bloqueados. Então só os canais lentos de cálcio-sódio podem se abrir e deflagrar o potencial. O potencial termina em um momento de hiperpolarização. Quando saem os íons potássio (logo após o fechamento dos canais lentos Ca-Na) os seus canais ainda permanecem abertos por um tempo levando os valores de potencial de repouso de membrana até -55 a -60 milivolts, depois vão se fechando. Nesse momento, novas cargas de Na+ já vão entrando e elevando esse potencial de repouso, até atingir o limiar de descarga (-40 milivolts). Vias internodais: conduzem o impulso pelos átrios, até o nodo AV. Em seguida as vias internodais há as fibras transicionais, novo AV e porção penetrante do feixe AV, todas de condução lenta, devido ao número reduzido de gap junctions. Devido a isso, cada célula é sucessivamente mais lenta em sua ativação. O feixe AV, a partir de sua porção distal tem características opostas às fibras do nodo AV. As fibras de Purkinje são calibrosas e conduzem potenciais de ação com alta velocidade, 6x maior que a do mm ventricular e 150x maior que a das fibras do nodo AV. Além disso, possuem muito poucas miofibrilas (quase não se contraem durante o impulso). Exceto em estados anormais, a transmissão pelo feixe AV é unidirecional. O nodo sinusal controla o batimento cardíaco por que a sua frequência de descargas rítmicas é mais alta (70 a 80x/min) que a de qualquer outra porção autoexcitável como o nodo AV (frequência 40 a 60x/min) e as fibras de purkinje (15 a 40x/min). Os nervos parassimpáticos (vagal): principalmente nodo AS e AV Os nervos simpáticos: todo o coração, mas principalmente musculatura atrial e ventricular. Estimulação vagal = liberação de acetilcolina trás dois efeitos: (1) diminuição do ritmo sinusal (reduzindo a FC até cerca de metade do valor normal) e (2) redução da excitabilidade das fibras juncionais A-V lentificando a transmissão do impulso para os ventrículos. A liberação de acetilcolina diminui o ritmo pois aumenta a permeabilidade a íons potássio, causando hiperpolarização (redução do potencial de repouso para até -75 milivolts) o que causa um lentidão na subida do potencial de membrana até atingir o limiar para excitação -> redução da ritmicidade E no nodo AV há dificuldade para as pequenas fibras atriais gerarem eletricidade suficiente para excitar as fibras nodais, portanto retarda ou cessa a condução. Escape ventricular: ocorre quando as fibras de Purkinje desenvolvem ritmo próprio para contrair o ventrículo após interrupção do batimento ventricular. Isso pode ser causado por exemplo põem casos de estimulação vagal intensa, quando ocorre um bloqueio na transmissão do impulso para os ventrículos ou bloqueio na excitação do nodo S-A. Estimulação simpática: aumenta a frequência de descargas no nodo S-A, aumenta a velocidade de condução e aumenta a força de contração. A liberação de norepinefrina estimula receptores adrenérgicos beta-1 que atua sobre as fibras musculares. No nodo AV esse estímulo aumenta a permeabilidade Na-Ca aumentando a frequência cardíaca devido ao potencial de repouso mais positivo que acelera a autoexcitação. Além disso excita mais facilmente as porções condutoras e aumenta a força de contração ´pois p cálcio é importante nos processos contráteis.
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