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Remédios Constitucionais

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Remédios Constitucionais
Introdução
É amplamente conhecida a importância da Constituição da República Federativa do Brasil dentro de território nacional, é a norma soberana, a qual nenhuma outra pode ser superior. Nela conseguimos encontrar vários direitos e garantias fundamentais, dentre eles, estão os “Remédios Constitucionais”. O termo não é definido na Constituição, apenas conceituados por alguns doutrinadores.
A expressão Remédio Constitucional se refere a uma espécie de instrumento judicial, posta ao alcance de qualquer cidadão, que visa proteger direitos fundamentais, liberdades públicas ou direitos públicos. Dessa forma, são meios judiciais que visam reestabelecer direitos fundamentais violados em alguns momentos, visando a intervenção no poder das autoridades públicas, resguardando o direito do cidadão diante da ilegalidade ou abuso do poder cometido em detrimento dos interesses e direitos fundamentais.
Os remédios constitucionais são: Habeas Corpus (HC), Mandado de Segurança (MS), Mandado de Segurança Coletiva (MSc), Mandado de Injução (MI), Habeas Data (HD) e a Ação Popular (AP) .
Além dos remédios constitucionais, existem os remédios constitucionais administrativos: o Direito de Petição (DP) e o Direito de Certidão (DC).
Remédios judiciais
Habeas Corpus
O Habeas Corpus tem sua origem no Direito Romano, um meio de o cidadão reclamar a exibição do homem livre detido ilegalmente. Esse direito apareceu positivado a primeira vez em uma Magna Carta inglesa em 1915, pelo Rei João Sem-Terra, expressando: “Tomai o corpo desse detido e vinde submeter ao tribunal o homem e o caso”.
Já a CRFB/88, prevê impetração de Habeas Corpus a todos os casos em que o direito de locomoção for ameaçado, podendo ser resultante de poder de violência e coação. Porém, não pode ser solicitado em casos de punições disciplinares.
O Habeas Corpus é uma Ação Constitucional isenta de custas, que condena atos administrativos abusivos praticados por quaisquer agentes, independente se são autoridades ou não, e atos judiciários. Pode ser impetrado por qualquer pessoa em favor de qualquer outra, nacional ou estrangeiro, só deverá ter o mínimo de instrução para redigir ou assinar o pedido deferido, toda vez que alguém esteja privado da liberdade de locomoção, ou esteja sendo ameaçado de perdê-la, por violência, coação ou fruto de ilegalidade ou abuso do poder. Para o pedido de Habeas Corpus é aceito por Fax ou meios eletrônicos. A Pessoa Jurídica também pode solicitar Habeas Corpus em favor de uma pessoa física. Dessa forma a ação do advogado não é obrigatória.
O Habeas Corpus é uma ação constitucional de caráter penal, de procedimento especial e isento de custas.
Esse remédio tem prioridade processual sobre qualquer outro processo. O Juiz, ou o Tribunal verificará a possibilidade de coação, ou o sofrimento já imposto, e caso julgue necessário, impetra o Habeas Corpus, ou se no processo perceber a prisão ilegal, pode ordenar a soltura do sujeito.
O Habeas Corpus é restringido em tempos de Estado de Defesa ou Estado de Sítio, dessa forma, cabe-se a prisão administrativa. Existem dois tipos de Habeas Corpus:
O primeiro é o Habeas Corpus Preventivo, o antigo salvo-conduto, quando o sujeito for ameaçado a sofre violência ou coação. O Habeas Corpus Repressivo quando o sujeito já está sofrendo violência, abuso de poder ou coação em sua privação de locomoção.
O Habeas Corpus está expresso na Constituição da seguinte forma: “Art. 5° - LXVIII – conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofre violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso do poder”.
O direito protegido é o direito de livre locomoção, expresso na CRFB/88 no Art. 5°, inciso XV: “é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens”.
Habeas Corpus 
Legislação – CRFB/88 Art 5º, LXVII
Atuação do advogado – Desnecessária
Custas – Isento
Natureza Jurídica – Ação constitucional de caráter penal
Conceito – “Habeas corpus é o remédio jurídico-constitucional destinado a proteger a liberdade de locomoção do indivíduo (ju manendi, eundi, ambulandi, veniendi, ultro citroque), ameaçada por qualquer ilegalidade ou abuso de poder. A expressão habeas corpus significa ‘tome o corpo’, pois em suas origens, com a impetração da ordem o prisioneiro era levado à presença do rei para que este verificasse a legalidade ou ilegalidade da prisão.” (Edílson Mougenot Bonfim, 2006)
Classificação – O Habeas Corpus pode ser Preventivo ou Repressivo
Caso Concreto
Habeas-corpus impetrado em favor do ex-Presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira.
O regime militar instaurado em 31 de Março de 1964 cassou os direitos políticos de várias personalidades, destacando-se o ex-presidente Juscelino Kubitschek, o construtor de Brasília. JK exilou-se na Europa, retornando em Outubro de 1965. Ainda no aeroporto do Rio de Janeiro (Galeão), chegando de Lisboa, foi intimado a prestar depoimento num Inquérito Policial Militar (IPM). Ao cumprir esta primeira intimação sobre as atividades do Partido Comunista, foi logo intimado para um outro, chegando ao absurdo de 60 horas de interrogatórios, alguns deles com 11 horas ininterruptas.
Indignado com esses fatos, o advogado Sobral Pinto, notório pela defesa de presos políticos e perseguidos pelo fascismo getulista, dentre eles o Capitão Luís Carlos Prestes, impetrou, em companhia do Dr. Cândido de Oliveira Neto, um habeas-corpus perante o Supremo Tribunal Federal em favor do ex-Presidente. No auge da repressão do governo Castelo Branco a coragem do Dr. Sobral tomou lugar na história brasileira. O Supremo não chegou a julgar o pedido porque as alegadas coações encerraram-se. Contudo, a transcrição integral do pedido, classificado como um dos “Grandes Julgamentos de 1964” não poderia ficar fora desta exposição. O documento dispensa qualquer outro comentário. Registro, apenas, que tem mais de 30 anos.
Habeas Data
O instituto do habeas data tem sua origem apontada na legislação ordinária nos Estados Unidos, por meio da Freedom of Information Act de 1974, alterado pelo Freedom of Information Reform Act de 1978, visando possibilitar o acesso do particular às informações constantes de registros públicos ou particulares permitidos ao público. O remédio constitucional Habeas Data representa o direito de garantir o controle da identidade informática. Para Firmin Morales, citado por José Afonso da Silva:
O habeas data é um remédio constitucional que tem por objeto proteger a esfera íntima dos indivíduos contra: (a) usos abusivos de registros de dados pessoais coletados por meios fraudulentos, desleais ou ilícitos; (b) introdução nesses registros de dados sensíveis (assim chamados os de origem racial, opinião política, filosófica ou religiosa, filiação partidária e sindical, orientação sexual etc.); (c) conservação de dados falsos ou com fins diversos dos autorizados por lei.
Esse remédio constitucional vai contra as ilegalidades em relação aos dados e informações registrados no Poder Público e demais entidades que exerçam função ou atividade pública referente aos administrados. É um instrumento jurídico e processual que dispõem a pessoa física ou jurídica, com a finalidade de garantir o acesso e conhecimento de informações relativas ao impetrante e constante de repartições públicas ou privadas acessíveis ao público, e o direito à retificação de tais dados, levando inclusive à atualização, correção e suspensão quando inexatos.
A origem constitucional do Habeas Data se dá no Art. 5°, LXXII da CRFB/88, porém só foi regulamentada em nível infraconstitucional em 1997 com a lei n° 9.507. Na Constituição está expresso: 
Art. 5° - LXXII – conceder-se-á habeas data:
Para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou banco de dados de entidades governamentais ou de caráter público;
Para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lopor processo sigiloso, judicial ou administrativo;
A Lei criou uma nova hipótese de anotação nos assentamentos do interessado, de contestação ou explicação sobre dado verdadeiro, mas justificável e que esteja sob pendencia judicial ou amigável, o chamado adendo.
O Habeas Data tem regulamentação personalíssima, o impetrante deve ser o próprio titular das informações, nunca terceiros, salvo se forem herdeiros ou cônjuge, caso o titular dos dados esteja morto, porém a presença do advogado é exigida pelo Art. 133 da CRFB/88, e a Lei regulamentadora de nº 9.507/1997 não traz nenhuma exceção à exigência do advogado. O direito de Habeas Data pode ser exigido por pessoa física ou pessoa jurídica.
Para o Habeas Data de conhecimento, o prazo para decisão de concessão do direito é de 48 hr, e mais 24 hr pra a comunicação ao solicitante. E o prazo para o procedimento de retificação de dados é de 10 dias. A negação do pedido por parte do detentor dos dados deve ser gerada em até 48 hr, porém, para instituir o Habeas Data a omissão deve se configurar em 10 dias para conhecimento e 15 dias para retificação ou adendo.
O remédio jurídico Habeas Data é um serviço gratuito.
Deve-se analisar o habeas data sobre uma dupla finalidade, depreendendo-se de seu texto constitucional. Uma se refere à obtenção de informações existentes na entidade governamental ou de caráter público, e outra corresponde a uma eventual retificação dos dados nelas constantes. Possui, portanto, uma natureza mista, desenvolvendo-se em duas etapas. Inicialmente, concede-se ao impetrante o direito ao acesso às informações (mandamental), para que, posteriormente, caso necessário, sejam as mesmas retificadas (constitutiva).
Ao impetrante do habeas data, basta a vontade de conhecer tais informações relativas à sua pessoa, não ficando na dependência de comprovação de relevância de causas ou demonstração de que elas se prestarão à defesa de seus direitos.
Habeas Data
Legislação – CRFB/88, Art. 5° - LXXII, e a Lei regulamentadora de nº 9.507/1997
Atuação do advogado – Necessária
Custas – Isento de custas processuais
Natureza Jurídica – Ação Constitucional de Natureza Civil
Conceito – Firmín Morales Prats “o habeas data, ou conjunto de direitos que garante o controle da identidade informática, implica o reconhecimento do direito de conhecer, do direito de correção, de subtração ou anulação, e de agregação sobre os dados depositados num fichário eletrônico. Esse elenco de faculdades, que derivam do princípio de acesso ao banco de dados, contitui a denominada ‘liberdade informática’ ou direito ao controle dos dados que respeitam ao próprio indivíduo (biológicos, sanitários, acadêmicos, familiares, sexuais, políticos, sindicais...)”
Classificação – Pode ser Preventiva ou Corretiva 
Caso Concreto 
 Esta foi a primeira decisão concessiva de habeas data e foi proferida dias após a promulgação da nova Constituição. Em 12 de outubro de 1988, a imprensa da época já registrava que o advogado Idibal Pivetta, antigo defensor de presos políticos, havia conseguido acesso aos arquivos referentes a si mantidos pela Polícia Federal. Ele afirmava aos jornais que as seis laudas datilografadas fornecidas pelo órgão continham diversos erros e omissões, que deveriam ser retificados com o processo.
Na mesma semana, a imprensa contava dezenas de pedidos de habeas data impetrados no Supremo Tribunal Federal (STF), que acabaram remetidos ao então Tribunal Federal de Recursos (TFR). A primeira ação do TRF foi movida por um bancário gaúcho contra o Serviço Nacional de Informações (SNI).
 Mandado de Segurança
O Mandado de Segurança é uma criação brasileira, aparecendo a primeira vez na Constituição de 1934, porém, na Carta Constitucional de 1937, o direito não foi resguardado. Apenas retornou na Carta Magna de 1988 de forma mais ampliada. 
È uma ação constitucional, de rito sumaríssimo, de natureza de ação civil, que pretende dar rapidez à ação, colocado à disposição dos cidadãos que sofrerem, ou forem ameaçados de sofrer, abuso ou ilegalidade de poder proveniente de autoridade pública, ou em casos que essa responsabilidade é investida em terceiros. Pode ser utilizado sempre que o direito líquido e certo do impetrante for ameaçado, a não ser que esteja amparado pelo Habeas Corpus ou Habeas Data, podendo ser impetrado por qualquer pessoa física ou jurídica, porém precisará de interferência de um operador do Direito. 
Entende-se de Direto Líquido e certo, a norma que não necessite de comprovação posterior, aquela norma que já está apta de ser exercitada no momento da impetração. Líquido e certo, é aquele direito que a existência não deixa dúvidas, é isento de obscuridades.
Dessa forma, está expresso na CRFB/88:
Art 5º, LXIX – conceder-se-á mandado de segurança para proteger o direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público.
O Mandado de segurança pode ser repressivo ou preventivo. Consideramos o Mandado de Segurança Repressivo quando a ilegalidade ou abuso de poder já tiver acontecido, para corrigir o erro e devolver o direito ao indivíduo prejudicado; por sua vez, o Mandado de Segurança Preventivo, cabe para prevenir danos ao indivíduo.
O prazo para impetração do Mandado de Segurança é de 120 dias sendo este MS repressivo, da ação ou omissão causadora do dano, contados da ciência do ato impugnado pelo interessado (Lei 12.016/2009, artigo 23). Já o MS preventivo não há prazo, pois como trata apenas da ameaça, poderá ser impetrado a qualquer tempo. Se o direito caducar ou se seu direito não for líquido e certo, o cidadão poderá utilizar uma ação judicial ordinária, pois o mandado é uma proteção com rito especial. A Lei 12.016/2009 veio atualizar as normas disciplinadoras do mandado de segurança abrindo a possibilidade de encaminhamento da petição inicial por telegrama, radiograma, fax ou outro meio eletrônico de autenticidade comprovada em casos de urgência.
Mandado de Segurança
Legislação – CRFB/88, Art 5º e Lei 12.016/2009
Atuação do Advogado – Necessária
Custas processuais – Há custas
Natureza Jurídica – Ação Civil
Conceito – “mandado de segurança é a ação civil de rito sumaríssimo pela qual a pessoa pode provocar o controle jurisdicional quando sofrer lesão ou ameaça de lesão a direito líquido e certo, não amparado por Habeas Corpus nem Habeas Data, em decorrência de ato de autoridade, praticado com ilegalidade ou abuso de poder”(Di Pietro, Maria Sylvia Zanella / Direito Administrativo. 1999, p. 612)
Classificação – O Mandado de segurança pode ser Repressivo ou Preventivo
Caso Concreto
Reportagem do dia 03/12/2015 
O Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu, no início da tarde de hoje (3), o primeiro mandado de segurança, com pedido de medida liminar, contra o ato do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que autorizou a abertura do processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff.
O mandado é de autoria do deputado Rubens Pereira Júnior (PCdoB-MA) e terá como relator no STF o ministro Celso de Mello. O parlamentar alega que a presidenta não foi notificada previamente do recebimento da denúncia-crime entregue ao presidente da Câmara para que oferecesse resposta. “Ao fazê-lo sem notificar previamente a presidenta para que oferecesse resposta, [Cunha] violou os princípios do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, além do parágrafo único do Artigo85 da Constituição Federal, o Artigo 38 da Lei nº 1079/50 e o caputdo Artigo 514 do Código de Processo Penal”, diz o texto.
Em entrevista na Câmara dos Deputados, o autor do mandado reafirmou o conteúdo do material entregue ao STF. “Tinha de ser dada essa oportunidade antes de o Cunha avaliar a justa causa. O funcionário público tem direito a apresentar essa defesa prévia. Entendemos que a defesa que ela [Dilma] terá na comissão especial não será prévia, mas com toda uma carga políticapor trás dela”, disse Pereira, ao enfatizar que a Constituição de 1988 garante esse direito. “A defesa prévia tem de feita ser antes de qualquer avaliação de mérito, mas essa oportunidade não foi dada a Dilma.”
No mandado, Pereira afirma que a instalação de um processo de impeachment pode ter grande impacto na sociedade. Para o deputado, é difícil avaliar a magnitude do impacto político-econômico-social de um processo como esse. "Sabe-se apenas, com segurança, que ele é enorme. O país precisará de meses, senão anos, para recompor-se, independentemente do desfecho do processo. Cabe a esta Suprema Corte, diante da ilegalidade que configura o recebimento da denúncia sem prévio contraditório, atuar de maneira célere para restaurar parcela da estabilidade político-social no país.”
Mandado de Segurança Coletivo
O Mandado de Segurança Coletivo se assemelha ao Mandado de Segurança individual, porém visa resguardar direito líquido e certo de natureza corporativa, não pertencente a um único indivíduo, mas a um grupo de pessoas, da mesma forma, não amparados pelo Habeas Corpus ou Habeas Data, toda vez que existir ameaça ou efetivação de ilegalidade ou abuso de poder.
Diante dessa regulamentação, podem solicitar Mandado de Segurança Coletivo:
Partido político com representação no Congresso Nacional;
Organização sindical
Entidade de classe;
Associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros associados.
Mandado de Segurança Coletivo
Legislação – Art. 5º,   LXX, Lei regulamentadora 12.016/2009
Atuação do advogado – Necessária
Custas – Há custas
Natureza Jurídica – Ação Civil de rito sumário especial
Conceito – Castro Nunes “O que se resolve pelo mandado de segurança é a rela/ção de direito público, definida pelo dever legal da autoridade e pelo direito correlato de se lhe exigir o cumprimento desse dever. Pouco importa que esteja em causa uma direito privado, se foi esse o direito atingido pela ilegalidade. A qualquer direito, seja de que natureza for, pode ferir um excesso de poder da autoridade, por omissão ou comissão, seja ele real, pessoal ou personalíssimo”
Caso Concreto 
Mandado de segurança coletivo preventivo, com pedido de medida liminar, impetrado pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior – Andes – Sindicato Nacional no âmbito de sua Secção Sindical dos Docentes da Universidade de Brasília – ADUnB – Seção Sindical, em 13.9.2006, contra o Presidente do Tribunal de Contas da União, o Magnífico Reitor da Fundação Universidade de Brasília – FUB e a Secretária de Recursos Humanos da Fundação Universidade de Brasília, “para afastar potencial violação ao direito líquido e certo da categoria que representa – os professores da Universidade de Brasília – UnB – uma vez que as Autoridades Coatoras têm, sistematicamente, ameaçado diminuir, suspender e/ou retirar da remuneração/proventos/pensões dos docentes substituídos a parcela referente a Unidade de Referência e Padrão (URP) – advinda do Decreto-Lei n. 2.335, de 12.6.87, alcunhada de Plano Verão, incorporada em definitivo à remuneração dos professores, por força [de] decisão judicial transitada em julgado, e (que) vem sendo recebida há (quinze) anos (desde 1991)” (fl. 05, grifos no original).
Mandado de Injunção 
O Mandado de injunção é um remédio constitucional novo, não existiu nenhuma previsão anterior à CRFB/88, no Ordenamento Jurídico brasileiro. Acredita-se que o direito instituído foi inspirado no direito anglo-saxão writ of injunction e o writ of mandamus. A primeira se destina à emissão de mandado para que se faça algo ou o deixe de fazer, possibilitando sua expedição contra particular ou Poder Público; a segunda se caracteriza por ser uma imposição de reparação de uma situação provocada por uma ação ou omissão ilícita.
Porém, para Hely Lopes Meireles (2008, p. 258-259) afirma que “o nosso mandado de injunção não é o mesmo writ dos ingleses e norte-americanos, assemelhando-se apenas a denominação.” Acredita que o Direito anglo-saxônico tem objetivos mais amplos que o nosso, já que na Inglaterra e nos Estados Unidos o writ presta-se a solucionar questões de Direito Público e Privado, sendo considerados remédios extraordinários.
Em nossa Carta Magna, a preocupação foi criar um instrumento jurídico que esteja a alcance do cidadão para se proteger de eventuais omissões da legislação, e suprimir falhas legislativas relevantes para se desfrutar de direitos individuais referentes à nacionalidade, à soberania e curar a “síndrome da inefetividade das normas constitucionais” em âmbito individual e concreto. Entre outras palavras, garantir o cumprimento da lacuna da lei. Dessa forma, consta o seguinte texto em nossa CRFB/88: “LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania”.
O Mandado de Injunção é uma Ação Constitucional de caráter civil e de procedimento especial, não é gratuito e, para sua impetração, é necessária a assistência do advogado.
Mandado de Injunção
Legislação – Art. 5º,   LXXI, CRFB/88
Atuação do advogado – Necessária
Custas – Há custas
Natureza Jurídica – Ação Civil de procedimento especial, com caráter mandamental.
Conceito – “O mandado de injunção pode ser definido como um instrumento jurídico posto a disposição do cidadão ou de uma pessoa jurídica, como meio de se assegurar, coletiva ou individualmente, o exercício de um direito declarado pela Constituição, mas que, todavia, não é efetivamente gozado, visto que ainda pendente de norma infraconstitucional regulamentadora.” Juris Way
Caso Concreto
 Um caso clássico analisado pelo STF relativo à falta de norma regulamentadora foi o julgamento dos Mandados de Injunção (MI) 670, 708 e 712. Os processos se referem ao direito de greve dos servidores públicos, previsto no artigo 37, inciso VII da Constituição, mas que ainda não foi regulamentado por lei específica.
Os mandados foram impetrados respectivamente pelo Sindicato dos Servidores Policiais Civis do Espírito Santo (Sindpol), pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação de João Pessoa (Sintem) e pelo Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário do Pará (Sinjep).
Diante da falta de lei para regular a greve no serviço público, o Supremo Tribunal Federal decidiu que, enquanto não for elaborada tal regulamentação, valem as regras previstas para o setor privado (Lei nº 7.783/89).
O julgamento foi realizado no dia 25 de outubro de 2007, no Plenário do STF. Naquela ocasião, o ministro Celso de Mello, ao proferir seu voto, afirmou que não era aceitável e razoável a falta de regulamentação do direito de greve no serviço público por parte do Congresso Nacional. Avaliou o ministro que é dever do STF dar efetividade às cláusulas constitucionais e que, no caso, “a inércia arrasta consigo a descrença na Constituição Federal”.
Naquele julgamento, o ministro Gilmar Mendes afirmou que essa omissão criou “um quadro de selvageria, com sérias consequências para o Estado de Direto”.  Assim, a maioria dos ministros decidiu pela aplicação da Lei de Greve do setor privado ao funcionalismo público.
A divergência naquele caso foi aberta parcialmente pelo ministro Ricardo Lewandowski, acompanhado pelos ministros Joaquim Barbosa e Marco Aurélio, que estabeleciam condições para a utilização da lei de greve, considerando a especificidade do setor público. 
Ação Popular
Um remédio constitucional simples, porém muito importante, e de fácil compreensão, a Ação Popular é uma garantia constitucional que faz do cidadão um fiscal do bem comum, se tornando uma ferramenta de soberania popular. Tem o objetivo de neutralizar, prevenir ou reformar, um ato lesivo ao patrimônio público, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico cultural da sociedade. Também existe a possibilidade de a Ação Popular ser aberta em casos de omissão da administraçãopública em atos que deveria praticar.
Entendemos o patrimônio público como formado por pessoas jurídicas de direito público de administração direta, a União, os estados, municípios e Distrito Federal; às pessoas jurídicas de direito público de administração indireta como autarquias e fundações públicas; e às pessoas jurídicas de direito privado da administração indireta como sociedades de economia mista, empresas públicas. E mais, além do patrimônio público estatal, existe o patrimônio público-coletivo, também pertencente à sociedade, nele se encontram o meio ambiente, o histórico, o cultural, o paisagístico etc., onde o titular é a própria sociedade.
Dessa forma, o cidadão defende o direito de toda a sociedade contra o ato lesivo, e não apenas o seu, o patrimônio protegido é de toda a sociedade. 
Para impetrar a ação popular, o autor fica isento de custas judiciais, salvo quando existe má-fé. Se a decisão do juiz for favorável ao autor, a parte condenada deverá corrigir o ato praticado ou, no caso de omissão, a tomar medidas exigidas na Ação Popular. Além disso, também deverá ressarcir financeiramente os prejuízos causados, a pagar custas e demais despesas judiciais e extrajudiciais, e também, arcar com outras obrigações financeiras.
Para o remédio jurídico Ação Popular, nossa CRFB/88 cita:
Art 5º - LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;
A ação popular só pode ser impetrada por cidadãos, ou seja, somente aqueles que estejam no gozo de seus direitos políticos, os eleitores menores de dezoito anos podem impetrar Ação Popular por meio de um representante maior de dezoito anos e em dia com seu compromisso político, conforme a lei de nº 4.717/65 que regulamenta o remédio jurídico. 
Esse remédio tem natureza de instituto processual constitucional. 
Ação Popular
Legislação – Art. 5º,   LXXIII, Lei regulamentadora 4.717/65
Atuação do advogado – Necessária
Custas – Isento, salvo quando existe a má-fé
Natureza Jurídica – Ação Judicial de natureza dupla. 
Conceito – “é o meio constitucional posto à disposição de qualquer cidadão para obter a invalidação de atos ou contratos administrativos – ou a estes equiparados- ilegais e lesivos ao patrimônio federal, estadual ou municipal, ou de suas autarquias, entidades paraestatais e pessoas jurídicas subvencionadas com dinheiros públicos.” (Alexandre Moraes, 2008)
Classificação – Preventiva ou Repressiva
Caso Concreto
A ação popular visa preservar a moralidade administrativa, o meio ambiente e o patrimônio histórico e cultural, bastando para seu cabimento a ilegalidade do ato administrativo. Com esse entendimento, a Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve ação que questiona a concorrência para exploração da ponte Presidente Costa e Silva (Rio-Niterói), realizada em 1993. 
Para o Ministro Mauro Campbell, é dispensável o prejuízo material aos cofres públicos para a abertura da ação, sendo suficiente a potencial ilegalidade do ato administrativo que se visa anular. A ação, também movida em 1993, ataca o ato pré-qualificação da licitação.
No mesmo ano, a petição inicial foi indeferida pela Justiça Federal no Distrito Federal. Em apelação, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) determinou o seguimento da ação, entendendo que a mera ausência de lesão econômica no ato administrativo atacado não basta para indeferir a petição inicial por alegada falta de interesse de agir de seu autor. Daí o recurso da União ao STJ. 
 Ação Civil Pública
A Ação Civil publica, se assemelhando a Ação Popular, também busca proteger interesses coletivos. Porém, na Ação Civil Pública, também podem se admitir como réus, além da administração pública, qualquer pessoa física ou jurídica que cause danos ao meio ambiente, aos consumidores em geral, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico, bem como a direitos difusos ou coletivos. 
Poderá ser proposta pelo Ministério Público, pela Defensoria, pela União, pelos Estados e pelos Municípios, por autarquias, empresas públicas, fundações, sociedades de economia mista e associações interessadas, pré-constituídas há pelo menos um ano. Se houver desistência infundada ou abandono da ação, será facultado ao representante do Ministério Público dar prosseguimento à demanda, em substituição ao titular originário. (Poder Judiciário da União TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS)
A proibição de alguém requerer em juízo em seu nome um direito de terceiros, referente ao meio ambiente, por exemplo, fez com que alguns doutrinadores brasileiros começassem a buscar uma solução. Nelson Nery afirma que um dos primeiros a elaborar um trabalho científico sobre o tema foi o Prof. Waldemar Mariz de Oliveira Junior (Tutela jurisdicional dos interesses coletivos, in “Estudos sobre o Amanhã” (Ano 2000), Caderno 2, 1978). Logo, Waldemar Mariz, juntamente dos professores Ada Pellegrini Grinover, Cândido Rangel Dinamarco e Kazuo Watanabe apresentaram conclusões sobre o tema no 1º Congresso Nacional de Direito Processual, que foi realizado na cidade de Porto Alegre/RS em 1983. Desse projeto inicial, muito foi estudado e ampliado, até que foi instituída a lei regulamentadora de nº 7.347 de 24 de julho de 1985, ainda vigente, após algumas alterações.
Com a Constituição Federal, promulgada em 1988, o alcance o que era protegido, foi alargada quando se adicionou a proteção dos interesses difusos ou coletivos, direitos estes, que tem como característica a indeterminação dos titulares e a indivisibilidade. Em nossa Carta Magna está expresso:
Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público: III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos.
A Ação civil Pública tem natureza jurídica eminentemente processual.
Ação Civil Pública
Legislação – Art. 129, III, lei regulamentadora de nº 7.347/85
Atuação do advogado – Desnecessária
Custas – Isento, salvo quando existe a má-fé
Natureza Jurídica – Ação Processual Civil
Conceito – Ação que se destina a anular atos lesivos ao patrimônio de entidades públicas. O titular da ação é o cidadão, ou seja, qualquer brasileiro dotado de direitos políticos. A ação deve ser movida contra aqueles que, em nome da entidade pública prejudicada, praticaram o ato ilícito.
Caso Concreto 
Mais de 12 anos depois do acidente radioativo em Goiânia com césio 137, que contaminou várias pessoas, causando mortes e doenças, é proferida sentença em ação civil pública impetrada conjuntamente, em 1995, pelos Ministérios Públicos Federal e Estadual. A sentença condena a CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear) ao pagamento de indenização de R$ 1 milhão, bem como a assegurar amplo tratamento às vítimas e monitoramento contínuo das populações afetadas ou que possam vir a ser atingidas. Também foram condenados o Instituto de Previdência e Assistência Social do Estado de Goiás, bem como de dois responsáveis pelo hospital de onde foi retirada a máquina de raios-X, ao pagamento de multa individual de R$ 100 mil. O Estado de Goiás não foi condenado, por ter sido reconhecida a prescrição da ação a ele relativa. A extensa peça foi publicada com ineditismo pelo Jus Navigandi.
Remédios Constitucionais Administrativos
Direito de Petição
O Direito de Petição se originou na Inglaterra, previsto na Constituição de 1215, já no Brasil, em nossa Carta Magna de 1988, ficou garantido através do Art. 5º, XXXIV, “a”:
Art. 5º, XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:
a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;
b) a obtenção de certidões em repartiçõespúblicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal;
a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;
Peticionar é pedir, requerer. O Direito de Petição tem como finalidade a obtenção de informações junto à autoridade para que se tome as providências cabíveis sobre o assunto informado.
Esse remédio constitucional permite a qualquer pessoa dirigir-se formalmente a qualquer autoridade do Poder Público, com a intenção de levar-lhe uma reinvidicação, informação, queixa ou mesmo uma simples opinião sobre algo de relevante de interesse próprio, de um grupo ou de toda a coletividade. Deve ser apresentada do de forma escrita, jamais oralmente.
Na CRFB/88 estão estabelecidas duas hipóteses de fornecimento de certidão, sendo a primeira para defesa de direitos, e a segunda, para esclarecimentos de situações pessoais.
O Direito de Petição pode ser requerido por qualquer pessoa, física ou jurídica, por apenas um indivíduo ou por grupos, por nacionais ou estrangeiros, com exceção das forças militares. Pode ser dirigido a qualquer autoridade do Legislativo, do Executivo ou do Judiciário, ou à outros órgãos da Administração Pública, direta ou indireta. Conforme Lei regulamentadora de nº 9.051/95.
Para exercer esse direito, não é necessário ser advogado ou estar sendo representado por um. A Constituição Federal diz claramente: “qualquer pessoa”. Independe de qualquer capacidade, desde que seja identificada a pessoa requerente. Com essa anotação, fica claro que não há como cogitar qualquer critério relativo à capacidade de exercício, uma vez que o menor também poderá exercer o direito de petição, se tiver consciência de seu significado.
O órgão público que foi direcionado a petição não pode negar o conhecimento e nem o recebimento dela. Caso negue, estará desrespeitando um direito constitucional e o agente que a omitiu, estará sujeito a sanções civis, penais e administrativas.
Direito de petição
Legislação – CRFB/88 Art. 5º, XXXIV, Lei regulamentadora nº 9.051/95
Atuação do advogado – Desnecessária
Custas – Isento
Natureza Jurídica – Constitucional Administrativa
Conceito – Trata-se do direito de peticionar, de formular pedidos para a Administração Pública em defesa de direitos próprios ou alheios, bem como de formular reclamações contra atos ilegais e abusivos cometidos por agentes do Estado. Pode ser exercido por qualquer pessoa, física ou jurídica, nacional ou estrangeira, maior  menor, tendo o órgão público o dever de prestar os esclarecimentos solicitados.
Caso Concreto
Na ação que tramitou em Sinop, um advogado foi condenado a indenizar um magistrado por danos morais porque fez um pedido de providências junto à Corregedoria-Geral da Justiça para buscar celeridade aos processos do juizado especial, colacionando ações impetradas pelo juiz que tiveram rápido andamento na unidade (50 e 76 dias). “O advogado fez um simples pedido de providências e não representou o magistrado. Ele pediu apenas que as outras demandas tivessem o mesmo tratamento e em nenhum momento rechaçou-o e não questionou seu direito de ação. No documento foi respeitoso e não ofendeu a honra do magistrado”, pontuou Aude. Na CGJ o pedido foi arquivado porque não teria sido demonstrada a morosidade dos outros processos.
 Ao defender o direito de petição, Maurício Aude, destacou que é pacificado pelo Superior Tribunal de Justiça que as pessoas públicas devem se resignar com representações dessa natureza em órgãos correicionais; que é um exercício regular do direito de um cidadão e também do advogado, por ser indispensável à administração da Justiça; e que esse tipo de pedido não poderia se tornar motivo de ações de indenização por danos morais na Justiça, pura e simplesmente, sem que haja os requisitos legais de ofensa à honra objetiva ou subjetiva, fato que não ocorreu no caso concreto. 
 O juiz relator Marcelo Sebastião Prado de Moraes afirmou não ter vislumbrado ofensa ou qualquer ataque à honra do autor da ação de danos morais e ratificou a importância do direito de petição a qualquer cidadão, “inclusive o advogado. O que se verifica foi que, para fazer paralelo quanto à demora do juizado, utilizou-se processo do magistrado, que é público, quando havia ações com dois a três anos sem julgamento”. 
 Marcelo de Moraes destacou ainda que o pedido do advogado junto à Corregedoria foi feito “com grandeza, urbanidade e ao órgão censor. Tem que dar o direito a quem quer que seja, fazendo direito como deve ser feito”. Os outros magistrados Hildebrando Costa Marques e Valmir Alaércio dos Santos lembraram que o advogado, como indispensável à administração da Justiça, também tem uma responsabilidade social e deve prezar pela lisura processual, o tratamento cortez e com urbanidade. No caso em questão, eles também ratificaram não ter havido excesso de linguagem ou ofensa à honra do autor e votaram pelo provimento do recurso.
 Direito de Certidão
Trata-se de um documento que o particular tem de exigir da administração pública expedição de um documento gratuitamente, provando fato para defesa de um interesse legítimo.Tendo a certidão fé pública e não podendo ser recusada pelo Estado, tendo prazo de 15 dias para expedir o documento.
Certidões são documentos oriundos de autoridade ou de agente do Poder Público, que nessa qualidade provam ou confirmam determinado ato ou fato. São provas documentais.
Segundo a Nossa CRFB/88, Art 5º, XXXIV, “b”, aos reconhecidamente pobres, ou que comprovem a insuficiência de recursos, é garantido a gratuidade de registro civil de nascimento, certidão de óbito, e assistência jurídica integral.
A Lei regulamentadora de nº 9.051/95, dispõe sobre a expedição de certidão para a defesa de direitos e esclarecimentos de situações, expressamente exige que “deverão os interessados fazer constar esclarecimentos relativos aos fins e razões do pedido”.
Na lei, em seu Art 1º, ainda expressa o prazo, improrrogável de quinze dias para a emissão da certidão pelos órgãos da administração direta ou indireta, a contar da data de registro do pedido no órgão expedidor. Passado esse prazo, é caracterizada a violação de direito líquido e certo, podendo o prejudicado impetrar mandado de segurança individual.
A CRFB/88 assegura a gratuidade no Direito de Certidão, “independentemente do pagamento de taxas”, 
Direito de Certidão
Legislação – CRFB/88, Art 5º XXXIV, “b”, Lei regulamentadora nº9.051/95
Atuação do advogado – Desnecessária
Custas – Isento
Natureza Jurídica – Constitucional Administrativa
Conceito – Ação que se destina a anular atos lesivos ao patrimônio de entidades públicas. O titular da ação é o cidadão, ou seja, qualquer brasileiro dotado de direitos políticos. A ação deve ser movida contra aqueles que, em nome da entidade pública prejudicada, praticaram o ato ilícito.
Caso Concreto
IACIARA: Justiça concede certidão de nascimento a dona de casa
Somente aos 49 anos de idade, Rosilda Nogueira da Costa conseguiu na Justiça o direito de ter a sua certidão de nascimento. O benefício foi concedido durante audiência de instrução e julgamento na Ação de Registro e Nascimento apresentada na 4ª edição do Programa Justiça Ativa que foi realizado na semana passada na comarca de Iaciara. 
Emocionada, Rosilda da Costa abraçou e agradeceu o juiz Thiago Inácio de Oliveira, ressaltando que agora vai poder tirar todos os seus documentos. "Eu não era considerada uma cidadã, não podia nem adoecer e nem morrer, foi isso que me falou um moço quando fui ao médico para uma consulta, que acabou não sendo feita justamente pela falta de documentos", comentou a dona de casa. 
"Vou permanecer com o Programa Bolsa Família, pois da última vez que fui fazer o recadastramento, me exigiram, mais uma vez, documentos. Com medo de ele ser cortado, tive que pedir para colocá-lo em nome de meu marido. Não preciso mais ter receio de ficar sem este programa que me ajuda muito, pois trabalhamos na roça e nesta época de seca é muito difícil", afirmou Rosilda.Natural de Santo Antônio do Boqueirão, distrito de Unaí (MG), Rosilda sustentou na audiência que ainda não foi devidamente registrada, embora tenha em mãos uma certidão emitida pelo Cartório de Registro Civil da comarca de Unaí. Segundo ela, há cerca de 20 anos, quando foi tirar o CPF e a Identidade, lhe exigiram uma cópia de sua certidão, pois a que tinha estava rasgada. Foi aí que descobriu que seu precioso documento não tinha nenhum valor, já que não fora lançado no livro de registro. 
Conforme explicou o seu marido, Joaquim Bispo da Conceição, desde esta época que eles vêm tentando tirar o registro de nascimento e nada. De volta ao Cartório de Registro Civil de Unaí, em 17 de julho passado, Rosilda obteve certidão assinada por Edson Lucas da Silva, 1º Tabelião de Notas da comarca designado para responder pelo cartório do distrito de Santo Antônio do Boqueirão, de que não encontrou o seu assento de nascimento e "que não foram raras as vezes em que o oficial da época expediu certidão de registro e não lançou o ato no livro".
Diante deste documento, ficou comprovado o seu direito de ter sua certidão de nascimento que, para o juiz Thiago Inácio, "é um direito constitucional estritamente vinculado ao postulado da dignidade da pessoa humana".
Criatividade
Curiosidades sobre habeas data.
É indiscutível que o grande motivador para a garantia de acesso à informação do cidadão de dados que sobre si possuíam órgãos públicos ou entidades de serviço público foi o período de ditadura pelo qual atravessou o Brasil entre 1964 a 1985.
O regime militar de exceção trouxe consigo a suspensão de garantias constitucionais, inclusive o habeas corpus, bem como cassou direitos políticos, fechou o Congresso Nacional e aposentou compulsoriamente magistrados, inclusive membros da Corte Suprema.
Além dessas violências, a ditadura militar criou uma bem azeitada máquina policial repressora, onde a obtenção e o armazenamento clandestinos de dados de qualquer cidadão, militantes políticos ou não, tornaram-se importantes para a própria manutenção do regime.
Segundo matéria jornalística publicada no site www.folha.com.br, de autoria do jornalista Rubens Valente, o antigo Serviço Nacional de Informações – SNI, bem como as Delegacias Especializadas em Ordem Política e Social (DEOPS), sem falar nos serviços reservados da Marinha, Exército e Força Aérea, possuíam vasto arquivo com informações dos cidadãos, que eram inacessíveis a estes últimos. Em muitos casos, sequer o cidadão sabia que os órgãos de repressão possuíam fichas cadastrais dele.
A ditadura militar, fruto do golpe de1964, desta forma, visando controlar a vida nacional, dentro da "doutrina de Segurança Nacional" e de repressão aos descontentes com o regime, arquivava, a seu alvedrio e de forma sigilosa, dados e informações referentes a convicções filosóficas, políticas, religiosas e orientações pessoais dos cidadãos, violentando a intimidade e a vida privada das pessoas.
Com o fim da ditadura militar e o processo de redemocratização do país, sentiu-se a necessidade de salvaguardar de forma incisiva o direito do cidadão de obter dos órgãos públicos ou de utilidade pública informações que sobre si possuíam, inclusive podendo postular sua retificação.
Neste período, imediatamente anterior à Constituição Federal de 1988, para a obtenção desses dados, o cidadão utilizava-se de outros remédios constitucionais, como o mandado de segurança ou mesmo o habeas corpus. Porém, quase sempre não se lograva êxito nesse intento, seja por alegações de técnica processual, seja pela argumentação de sigilo de informações por força de segurança nacional.
Urgia, então, não apenas declarar esses direitos, mas estabelecer uma ação específica para tanto, com sede inclusive na Constituição Federal.
Neste sentido, foi idealizada como ação constitucional o instituto do habeas data.
O instituto do habeas data foi consagrado na Constituição Federal de 1988, em seu artigo 5º, inciso LXXII, que garantiu ao cidadão acesso a informações de caráter pessoal registradas em órgãos do Estado, facultando ao interessado retificar tais informações.
Segundo Lívia Santos Petitinga, a inserção do habeas data em nossa Constituição deve-se à sugestão do constitucionalista José Afonso da Silva, quando dos trabalhos da Comissão Provisória de Estudos Constitucionais, que elaborou um anteprojeto da Carta Magna. Já durante os trabalhos da Assembleia Nacional Constituinte de 1987, a proposição do habeas data foi formalizada pelo então Senador Mário Covas, sendo aprovada e inserida na nova Constituição Federal de 1988.
Desta forma, o habeas data constituiu-se em uma garantia constitucional, sob a forma de ação constitucional, tornando-se uma das mais relevantes e importantes inovações da Constituição Federal de 1988.
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