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AULA DE LEISHMANIA SP

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31/03/2016 
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LEISHMANIA sp. 
Profª Rosalina Coelho Jácome 
Complexo Leishmania 
(Leishmanioses Tegumentar e visceral) 
As leishmanioses são doenças causadas por protozoários do gênero 
Leishmania e, clinicamente, podem apresentar-se sob a forma visceral, 
cutânea, cutânea difusa ou cutaneomucosa. Como regra geral, há 
associação entre a espécie de Leishmania envolvida e a forma clínica que 
se apresenta, no entanto, uma mesma espécie pode produzir diversas 
síndromes clínicas. 
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Leishmanioses humanas 
Leishmaniose tegumentar 
 Doença polimorfa da pele e das mucosas, 
caracterizada pela presença de lesões 
ulcerativas 
 
Leishmaniose visceral (Calazar) 
Doença generalizada de evolução crônica que 
atinge as vísceras: baço, fígado e medula óssea. 
 
Leishmaniose Tegumentar 
americana 
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CARACTERÍSTICAS GERAIS 
• Doença infecciosa, zoonótica, não contagiosa, 
de transmissão vetorial. 
 
• Pode apresentar diferentes formas clínicas, 
dependendo da espécie de Leishmania 
envolvida e da relação do parasito com seu 
hospedeiro. 
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR 
AMERICANA 
• Acomete outras espécies animais além do homem e o 
meio ambiente desempenha papel importante na sua 
epidemiologia. 
 
• Em todas as regiões do mundo, é descrita a transmissão 
do parasito entre animais silvestres, entretanto, o 
desequilíbrio ambiental proporcionado pela penetração 
do homem nas florestas implicou numa mudança do 
ciclo vetor-reservatório. 
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AGENTE ETIOLÓGICO 
 
Gênero: Leishmania Ross; 
 
 Principais espécies no Brasil: 
 
 Leishmania(Leishmania) amazonensis 
 Leishmania(Viannia) guyanensis 
 Leishmania(Viannia) braziliensis 
 
TRANSMISSÃO 
• Hospedeiro invertebrado – Especificamente por Insetos Fêmeas 
 
 Flebotomíneos, mosquito-palha, 
Birigui, tatuquira. 
 
 Gênero – Lutzomya: 
• Lutzomya whitmani 
• Lutzomya intermedia 
• Lutzomya umbratilis 
• Lutzomya wellcomei 
• Lutzomya flaviscutellata 
• Lutzomya migonei 
 
 
 
 
Leishmaniose Tegumentar Americana 
Fonte : Manual de Vigilância da Leishmaniose Tegumentar Americana.MS/SVS 2010 
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HOSPEDEIRO VERTEBRADO 
 
 
 
 
Leishmaniose Tegumentar Americana 
Roedores e 
edentados. 
HOSPEDEIRO VERTEBRADO 
 
 
 
 
Leishmaniose Tegumentar Americana 
Marsupiais 
(Gambá) 
Canídeos e 
primatas 
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Macrófago com 
amastigotas 
Inseto 
•Polimórfico: Promastigota 
 Paramastigota 
 Promastigota metacíclico 
 Amastigota 
 Reprodução por divisão binária 
Hospedeiro mamífero 
MORFOLOGIA 
 
MORFOLOGIA 
(Amastigota) 
 
 
 
 
Leishmaniose Tegumentar Americana 
Forma aflagelada ou amastigota 
 Presentes nos hospedeiros 
vertebrados – animais e homem. 
 
 Encontrada dentro dos macrófagos 
presentes nos órgãos atingidos (pele 
ou vísceras). 
 
 Ovóides ou esféricas, sem flagelo 
livre. 
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MORFOLOGIA 
(Promastigota) 
 
 
 
 
Leishmaniose Tegumentar Americana 
 Forma infectante, encontrada nos 
insetos vetores - inseto do gênero 
Lutzomyia. 
 
 Encontrada no tubo digestivo do 
inseto vetor. 
 
 Alongados contendo um flagelo 
livre. 
Forma flagelada ou promastigota 
MORFOLOGIA 
(Paramastigota) 
 
 
 
 
Leishmaniose Tegumentar Americana 
 Encontradas aderidas ao epitélio do trato digestivo do vetor 
pelo flagelo – hemidesmossomos. 
 
 Formas ovais ou arredondadas. 
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MORFOLOGIA 
 
 
C
IC
LO
 B
IO
LÓ
G
IC
O
 
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1) Formas promastigotas metacíclicas regurgitadas por 
mosquitos são depositadas na derme, onde são fagocitadas por 
macrófagos 
CICLO DE VIDA 
(Vertebrado) 
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2) Promastigotas dentro do fagolisossomo se transformam em 
amastigotas, que se multiplicam no macrófago. A célula hospedeira 
é rompida liberando amastigotas que são fagocitados por outros 
macrófagos. 
M 
CICLO DE VIDA 
(Vertebrado) 
 
M 
1) Macrófagos infectados são ingeridos por Lutzomya 
CICLO DE VIDA 
(Vetor) 
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2) Após ingestão, amastigotas se transformam em 
promastigotas e se multiplicam dentro de uma membrana 
formada pelo vetor 
Membrana peritrófica 
Trato digestivo 
CICLO DE VIDA 
(Vetor) 
 
3) Promastigotas se desenvolvem para paramastigotas que 
aderem em pontos diferentes no trato digestivo (critério da 
localização: subgenênero de Leishmania). 
Trato digestivo 
CICLO DE VIDA 
(Vetor) 
 
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4) Após 3-5 dias, promastigotas metacíclicos migram 
ativamente para partes anteriores do tubo digestivo 
Somente promastigotas metacíclicos são infecciosos 
para os hospedeiros vertebrados 
A saliva do flebotomíneo 
é muito importante para 
a infecciosidade da 
Leishmania. 
CICLO DE VIDA 
(Vetor) 
 
ASPECTOS GERAIS 
 
 
 Acomete pele e mucosas; 
 
 Susceptibilidade: universal; 
 
 Período de Incubação : no homem - média 2 
semanas a 3 meses. 
Fonte : Manual de Vigilância da Leishmaniose Tegumentar Americana.MS/SVS 2010 
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FORMAS CLÍNICAS 
• Leishmaniose Cutânea (LC) 
 
• Leishmaniose Cutaneomucosa (LCM) 
 
• Leishmaniose Cutâneo Difusa (LCD) 
 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DA 
LEISHMANIOSE CUTÂNEA 
 Na pele a manifestação 
mais comum é a úlcera em 
85% dos casos. 
 Úlcera característica tem 
contorno circular, borda 
elevada, talhada à pique, 
lembrando a imagem de 
uma cratera. 
 Pouco exsudativa, fundo 
granuloso. 
 Pode ser colonizada por 
bactérias e leveduras. 
 
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 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DA 
LEISHMANIOSE CUTANEOMUCOSA 
Conhecida por espúndia 
e nariz de tapir ou de 
anta. 
Lesões secundárias 
destrutivas atingindo 
mucosas e cartilagens. 
Trata-se de um processo 
lento, de curso crônico. 
Regiões mais afetadas: 
nariz, faringe, boca e 
laringe. 
 
 
 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DA 
LEISHMANIOSE CUTÂNEA DIFUSA 
Lesões cutâneas não 
ulceradas por toda a 
pele. 
Grande número de 
amastigotas. 
Metástase através de 
vasos linfáticos. 
Não responsivo ao 
tratamento. 
 
 
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DIAGNÓSTICO 
• Pode ser feito com base em: 
 
Características da lesão associadas à 
anamnese clínica do paciente; 
Dados epidemiológicos que são de grande 
importância; 
Análises laboratoriais. 
 
• Pesquisa do parasito 
– Exame direto de esfregaços corados 
– Exame histopatológico 
– Cultura 
– Inóculo em animais (hamster) 
• Pesquisa do DNA do parasito 
– PCR (reação em cadeia da polimerase) 
• Detecta a presença de DNA de Leishmania spp em 
fragmentos de fígado, baço, aspirados de linfonodo e 
medula óssea. 
 
 
 
 
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL 
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Escarificação da borda de lesão cutânea, localizada no membro 
superior, com lâmina de bisturi e confecção do esfregaço em 
lâmina de vidro. 
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL 
Formas amastigotas. 
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL 
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DIAGNÓSTICO IMUNOLÓGICO 
• Métodos imunológicos 
– Métodos para avaliação da resposta celular 
• Teste intradérmico de Montenegro (teste da resposta 
contra formas promastigostas mortas do parasita, 
resposta celular) 
 
-- Métodos para avaliação da 
resposta humoral 
• RIFI (reação de 
imunofluorescência indireta) 
 
 
TRATAMENTO 
• O medicamento utilizado no Brasil e em outros países de língua 
não inglesa é o antimonialpentavalente N-metilglucamina 
(Glucantime®). 
 
• Foi recomendado pela OMS tratar pacientes de LC com doses de 
20mg/kg/dia, durante 20 dias e 30 dias para LCM(FUNASA, 
2001). 
 
 Segunda escolha: 
 - Anfotericina B; 
 - Isotionato de pentamidina. 
 
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TRATAMENTO 
 
• Reações adversas: 
 
– Dor. 
– Hipotensão. 
– Síncope. 
– Náuseas, vômitos, desconforto abdominal, 
tontura, adinamia, mialgias, cefaleia, hipoglicemia 
e hiperglicemia. 
 
 
 
 Diagnosticar e tratar precocemente os casos 
humanos com vista a reduzir as deformidades 
provocadas pela doença. 
VIGILÂNCIA DA LTA 
Fonte : Manual de Vigilância da Leishmaniose Tegumentar Americana.MS/SVS 
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VIGILÂNCIA DA LTA 
 
Vigilância de casos humanos; 
 
Vigilância entomológica; 
 
Vigilância dos reservatórios silvestres e hospedeiros. 
 
Fonte : Manual de Vigilância da Leishmaniose Tegumentar Americana.MS/SVS 
 
Uso de repelentes - ambientes onde os vetores possam ser 
encontrados; 
 
Evitar a exposição - nos horários de atividades do vetor 
(crepúsculo e noite); 
 
 Uso de mosquiteiros de malha fina e telagem de portas e janelas; 
 
 
 
 
 
MEDIDAS PREVENTIVAS 
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Manejo ambiental - (limpeza de quintais e terrenos), a fim de 
alterar as condições do meio que propiciem o estabelecimento de 
criadouros para formas imaturas do vetor; 
 
Poda de árvores - aumentar a insolação e diminuir o 
sombreamento do solo (evita o desenvolvimento de larvas de 
flebotomíneos); 
 
 Destino adequado do lixo orgânico – impedir a aproximação de 
mamíferos; 
 
 Limpeza periódica das fezes dos abrigos de animais domésticos; 
 
 
 
 
MEDIDAS PREVENTIVAS 
 
 Manutenção de animais domésticos distantes do intradomicílio 
durante a noite; 
 
 Em áreas potenciais transmissão - faixa de segurança de 400 a 
500 metros entre as residências e a mata. 
MEDIDAS PREVENTIVAS 
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Leishmaniose Visceral 
americana (Calazar) 
ASPECTOS GERAIS 
• Nomes populares: Calazar, Esplenomegalia Tropical, Febre 
Dum-Dum 
• Doença crônica sistêmica – evolução para o óbito (1 a 2 
anos após o aparecimento da sintomatologia) 
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AGENTE ETIOLÓGICO 
 
Gênero: Leishmania donovani; 
 
 Principais espécies no Brasil: 
 
 Leishmania (Leishmania) donovani; 
 Leishmania (Leishmania) infantum; 
Leishmania (Leishmania) chagasi. 
 
TRANSMISSÃO 
• Hospedeiro invertebrado – Especificamente por Insetos 
Fêmeas 
 
 Flebotomíneos, mosquito-palha, 
Birigui, tatuquira. 
 
 Gênero – Lutzomya: 
• Lutzomya longipalpis 
 
 
 
 
Leishmaniose Tegumentar Americana 
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VIAS DE TRANSMISSÃO 
Acidentes de laboratório 
Transfusão de sangue 
Transmissão congênita 
7 casos descritos 
Testes imunológicos 
em bancos de sangue 
6 casos descritos 
Transmissão através de 
células do SMF 
infectadas por 
amastigotas 
Drogas injetáveis 
Ciclo biológico da L. 
chagasi 
Carater zoonótico rural e urbano. 
 
- Grande número de casos de 
leishmaniose visceral canina (LVC); 
Sendo assim, o cão é considerado o 
principal reservatório doméstico do 
parasito. 
- Intenso parasitismo cutâneo nos 
animais. 
Salienta-se a existência de dois 
elementos, dos quais o cão representa 
um papel fundamental, devido: 
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Promastigota – Amastigota (36ºC) 
Promastigota 
Fagocitados por 
Macrófagos 
Outros tecidos 
A Transmissão 
Picada: 
Promastigota 
Multiplicação 
Amastigota – SFM 
Ingestão 
Macrófagos 
Amastigota 
Rompimento 
Macrófagos 
Amastigota 
Amastigota – Promastigota (24ºC) 
Reprodução 
Binária Simples 
Promastigota 
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PATOGENIA - VISCERALIZAÇÃO 
amastigotas presentes em 
macrófagos na pele – 
INFECÇÃO INICIAL 
via hematogênica e 
linfática 
Hiperplasia e hipertrofia 
de células do Sistema 
Mononuclear 
Fagocitário 
ALTERAÇÕES HISTOPATOLÓGICAS 
- Congestão da microcirculação hepática e esplênica; 
- Fibrose; 
- Hipertensão portal e ascite; 
-Substituição do tecido hematopoiético por macrófagos parasitados; 
- Bloqueio da maturação de leucócitos e da plaquetogênese; 
- No soro: hipergamaglobulinemia e redução de albuminas. 
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ASPECTOS CLÍNICOS 
PERÍODO DE INCUBAÇÃO 2 – 7 meses 
PRIMEIROS SINTOMAS 
• Febre baixa recorrente, frequentemente com 2 ou 3 picos diários 
• Febre persistente durante todo o curso da infecção. 
Evolução da 
doença 
IMPORTÂNCIA DA ANAMNESE 
CRONIFICAÇÃO 
ALTERAÇÕES HISTOPATOLÓGICAS 
• Esplenomegalia : hiperplasia e hipertrofia das células do Sistema 
Mononuclear Fagocitário-SMF, hiperplasia dos folículos linfáticos 
• Hepatomegalia: hiperplasia das células do SMF e dilatação dos 
sinusóides, infiltrado difuso intraparenquimal de células plasmáticas 
e linfócitos, fibrose septal ou portal leve ou moderada 
Desproteinemia 
(baixos níveis de 
albumina) 
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ALTERAÇÕES HISTOPATOLÓGICAS 
• Alterações no Tecido Hemocitopoético: medula óssea 
densamente parasitada – a) hiperplasia do setor histiocitário; b) 
hipoplasia no setor formador de sangue; c) aplasia 
Anemia, Leucopenia, 
Plaquetopenia 
• Alterações Renais: Glomerulonefrite (presença de 
imunocomplexos circulantes – hipergamaglobulinemia); Albuminúria; 
Altos Níveis de Creatinina e Uréia 
ALTERAÇÕES HISTOPATOLÓGICAS 
• Alterações Pulmonares: Pneumonite intersticial, infiltrado difuso 
de linfócitos e células plasmáticas; Raro encontrar amastigotas no 
pulmão. 
Tosse seca 
• Alterações no Tubo Digestivo: Excessiva proliferação de células 
do SMF no íleo e jejuno – edema e alongamento das vilosidades. 
• Alterações Cutâneas: Descamação e queda de cabelo. 
Diarréia 
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QUADRO CLÍNICO 
Mortalidade: 90% dos casos em paciente não tratados 
CRONIFICAÇÃO DA DOENÇA 
Susceptibilidade à 
infecções secundárias 
Tendência à hemorragias 
(Trombocitopenia) 
Anorexia e Anemia 
(deficiência de vitaminas) 
Emagrecimento e 
Enfraquecimento 
caquexia 
infecções secundárias 
FORMAS CLÍNICAS DA LVA 
• ASSINTOMÁTICA 
Ausência de sintomatologia clínica aparente 
Febre baixa recorrente, tosse seca, diarreia, 
sudorese, prostração. 
Maioria dos indivíduos de áreas endêmicas 
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FORMAS CLÍNICAS DA LVA 
• AGUDA 
Febre alta, palidez de mucosas e 
hepatoesplenomegalia discreta 
Confundida com malária, febre tifóide, esquistossomose, doença 
de Chagas aguda, dentre outras doenças 
• SINTOMÁTICA, 
CRÔNICA OU CALAZAR 
CLÁSSICO 
Evolução prolongada 
Desnutrição protéico-calórica, edema 
generalizado, abdômen aumentado 
(hepatoesplenomegalia), emagrecimento 
progressivo, caquexia acentuada 
A evolução não ultrapassa 2 meses. 
FORMA SINTOMÁTICA DA LVA 
COMPLICAÇÕES: 
Pneumonia, broncopneumonia; tuberculose; diarréia e disenteria; otite 
média, gengivite, estomatite 
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DIAGNÓSTICO 
• Clínico: 
• Sinais e sintomas + se esteve em áreas endêmicas; 
 
• Laboratorial: presença dos parasitos; 
• Aspirado da medula óssea, baço ou linfonodos; 
• *Punção do externo ou crista ilíaca (crianças); 
• Microscópico: esfregaço – fixação e coloração; 
DIAGNÓSTICO 
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DIAGNÓSTICO 
• Sorológico: ELISA, Imunofluorescência Indireta, 
Imunoeletroforese – parasitos raros. 
Tipo de técnica 
imunoenzimática baseada 
na utilização de anticorpos 
de revelação conjugados 
com enzimas.Permite a detecção, 
titulação e quantificação de 
substâncias de interesse 
biológico 
TRATAMENTO 
- Antimônios pentavalentes: Glucantime® 
- Estibogliconato sódico: Pentostam® 
 
Aplicações diárias durante 
10 dias 
ESQUEMA TERAPÊUTICO 
Descanso 
de 10 dias 
Aplicações diárias durante 
10 dias 
Repete-se o esquema terapêutico até ocorrer a cura clínica do paciente 
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3- Eliminação dos cães soropositivos. 
1 – Tratamento dos casos humanos; 
MEDIDAS DE CONTROLE 
DA LV 
2 - Combate ao inseto vetor peridomiciliar; 
COMBATE AO VETOR 
-Aplicação de inseticidas (domicílio e peridomicílio) – 3 em 3 
meses 
- Uso de repelentes (individuais, canis e residências). 
 
 
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ELIMINAÇÃO DOS CÃES 
SOROPOSITIVOS 
SINTOMÁTICO ASSINTOMÁTICO 
Considerando que a eutanásia dos cães infectados possui impacto 
negativo perante a sociedade civil e científica, a imunoprofilaxia constitui 
um importante instrumento no controle da LVA. 
LEISHMUNE® 
 Vacina composta pelo antígeno complexo glicoprotéico ligante de 
fucose e manose (FML) de Leishmania donovani e o adjuvante 
saponina. 
 
 Apresenta eficácia vacinal de 76% a 80%; 
 
Capaz de induzir soro-conversão em cães vacinados. 
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Vamos praticar... 
1- O que é a leishmaniose? 
2- Quais são os tipos de leishmanioses? 
3- Quais as diferenças entre elas? 
4- Quais são as formas clínicas da LTA? Caracterize-as. 
As demais questões são referentes a todos os tipos de leishmanioses. 
5- Qual o agente etiológico? 
6- Quais são as formas do parasito e como elas são caracterizadas? 
7- Como ocorre a transmissão da doença? 
8- Explique o ciclo biológico do parasito. 
 
Vamos praticar... 
9- Quais são os sintomas da doença? 
10- Como se dá o diagnóstico? 
11- Qual o tratamento? 
12- Você é morador de uma região cuja leishmaniose é endêmica. Quais 
seriam suas principais ações a fim de reverter esse quadro?

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