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Transporte Urbano em São Luís

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO DE ENGENHARIA
ESTRADAS E TRANSPORTES
Turma: 
Data: 19/04/2016
 
Nome do trabalho: Modos de transporte urbano, identificação da mobilidade urbana e da distribuição modal em São Luís Do Maranhão
Professor: Fabricio
Alunos: Brenda Duarte e Willian Leite
Modos de transporte urbano, identificação da mobilidade urbana e da distribuição modal em São Luís Do Maranhão
	
INTRODUÇÃO
São Luís é um município brasileiro e a capital do estado do Maranhão. É a única cidade brasileira fundada por franceses, no dia 8 de setembro de 1612, tendo sido posteriormente invadida por holandeses. Em seguida, foi colonizada pelos portugueses. Localiza-se na ilha de Upaon-Açu, no Atlântico Sul, entre as baías de São Marcos e São José de Ribamar. Em 1621, quando o Brasil foi dividido em duas unidades administrativas : Estado do Maranhão e Estado do Brasil, São Luís foi a capital da primeira unidade administrativa.
A capital maranhense tem um desenvolvido setor industrial por conta de grandes corporações e empresas de diversas áreas que se instalaram na cidade pela sua privilegiada posição geográfica entre as regiões Norte e Nordeste do país, seu litoral estrategicamente localizado bem mais próximo de grandes centros importadores de produtos brasileiros como Europa e Estados Unidos, o que permite economia de combustíveis e redução no prazo de entrega de mercadorias provenientes do Brasil pelo Porto de Itaqui que é o segundo mais profundo do mundo e um dos mais movimentados, sofisticados e bem estruturados para o comércio exterior no Brasil. Possui uma área de 827,141 km², com população de 1 073 893 habitantes segundo o IBGE.
DESENVOLVIMENTO 
Circulam em São Luís algo em torno de 200 mil veículos (Detran,2008) e atualmente o modo de transporte coletivo é feito por vans e ônibus coletivos. E assim com este principal meio chegamos a conclusão que Transportes coletivos tanto em São Luís quanto em outras capitais  poluem menos o ar em relação aos carros. A poluição gerada por um ônibus com 20 pessoas é menor do que a poluição de 20 carros com uma só pessoa. O transporte público precário faz com que muitas pessoas prefiram ter um carro a usar ônibus. Como a maioria das pessoas andam sozinhas, é muito comum encontrar carros tendo apenas uma pessoa dentro e isso é muito ineficiente, porque se considerarmos que um carro leve tem mais de 1000 KG e um homem adulto tem 80 KG, mais de 90% da energia usada para mover o carro é usada para mover o peso do próprio carro. Motocicletas poluem menos do que carros, mas muitas pessoas tem medo de usá-las por não ser um transporte seguro. Os problemas do transporte público/Coletivo afastam pessoas que tem condições de usar carros.
Em 1928 foi feito a primeira experiência de ônibus destinado ao transporte de passageiros e cargas entre a capital e Estiva. Ainda conforme  no inicio dos anos de 1960 começaram a circular as Kombis no intuito de reforçar a frota de ônibus que era reduzida e insuficiente para servir a população da cidade. Apesar de a cidade possuir em determinado período da sua história simultaneamente três tipos de veículos coletivos (Bondes, Ônibus e Kombis) a população não desfrutava de um serviço de boa qualidade, tendo em vista que além de serem insuficiente, recolhiam-se cedo (com exceção das Kombis) eram de estruturas falhas, percorriam poucas ruas, os horários eram irregulares e desorganizados (Nunes,1991, p. 22,23).Em 24 de junho de 1967, é desativado o serviço de bonde elétrico na capital pelo então prefeito Epitácio Cafeteira, afirmando que este não teria condições de funcionamento devido à impossibilidade de manutenção elétrica por falta de fábricas que os produzissem .Aproximadamente em 1970, a cidade de São Luís teve seu crescimento na área Itaqui-Bacanga com a abertura da barragem do rio Bacanga que proporcionou a ligação no eixo oeste da cidade sendo que era isolada do centro histórico. A sua abertura teve como principal foco a ligação portuária com o porto do Itaqui e a instalação das grandes indústrias como a Vale (CVRD) e a Alumar, não sendo planejada para a distribuição da população e sim para beneficiar o capital privado com o apoio do governo do estado (SILVA, 2003). Dentro desse contexto, a implantação da Companhia Vale do Rio Doce (atual VALE), a ALUMAR e o porto do Itaqui teve como seu principal intenção, o desenvolvimento econômico e a circulação do capital, aliado com a implantação da rodovia BR-135. Esta obra do governo do estado ligou o eixo oeste com a implantação da ferrovia e o porto resultando no sistema multimodal dos meios de transporte acelerando o processo de reprodução do capital privado o que resultou na diminuição de custos de reprodução do capital (SILVEIRA, 2011). Após a implantação da barragem do Bacanga e a implantação da BR-135, houve a necessidade de novos usos e foi legalmente liberada a sua ocupação sob o regime de reserva do domínio da união ao estado do maranhão pelo decreto Lei n° 66.227, de 1 de fevereiro de 1970, cuja área correspondia a uma superfície de 7.210 hectares (SILVA,2003); na mencionada área deveria ser implantado o plano de desenvolvimento urbanístico na Ilha do Maranhão, com prazo de 2 anos para execução. Esse plano viabilizaria a atividade econômica de alto investimento, ou seja, a industrial. No entanto, continua no papel e até hoje não foi implantado por não haver vontade política e interesse dos empresários (SILVA, 2003). Isso possibilitou a ocupação daquela área espontaneamente sem nenhum planejamento adequado. Neste contexto, os itinerários serviram para definir a rede básica ligando os bairros onde se localizavam os setores que concentravam um fluxo de passageiros (áreas comerciais, estabelecimentos, escolas, cursos técnicos) que foi complementada com trechos de vias projetadas pelos órgãos municipais e pelo DERMA (PREFEITURA DE SÃO LUÍS, 1977).O planejamento das linhas de ônibus apresentava-se estratégico, pois beneficiou as empresas operadoras de transporte coletivo. Os estudos feitos pelos órgãos responsáveis como o DERMA visavam o monopólio das empresas direcionando as linhas de ônibus partindo dos seus bairros de origem para o centro da cidade. Com isso, as empresas são privilegiadas pelas suas rotas porque não tem concorrência com as demais e o centro se torna o único ponto de concorrência para as empresas.  Durante o mandato do ex-prefeito Jackson Lago em 1992,houve uma tentativa de reorganizar o transporte coletivo de São Luís na reformulação das linhas e a construção dos terminais de integração adequando o modelo utilizado na cidade de Curitiba-PR onde as vias de comunicação foram interligadas, o que resultou numa mobilidade urbana melhor. Em 1992, durante a administração do prefeito Jackson Lago, a Secretaria Municipal de Obras e Transportes (SEMOT) era o órgão responsável pelas questões referentes ao transporte de São Luís. Durante um breve período a secretaria produziu um diagnóstico da situação do transporte público do município e, com base nesses dados, fez um planejamento intitulado “Plano de Reorganização do Sistema de Transporte Público de São Luís” Por conta da mudança do governo
municipal, o plano não foi totalmente concretizado e só pode ser retomado a partir do ano de 1997. Esse sistema de transporte urbano não aconteceu no momento devido à mudança de governo municipal. Em 1993, o prefeito de São Luís àquela época, fez um projeto para implantar um sistema no qual o usuário pagava uma única passagem para se deslocar até ao centro, cuja referência era o Mercado Central. Em 1996 foi inaugurado o primeiro Terminal de ônibus de São Luís, o da Praia Grande, integrando 59 linhas. A lei n° 8987/1995 dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos previstos no art. 175 da Constituição Federal. No art. 2 inciso II -concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ouconsórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado; inciso III- Permissão do serviço público: a delegação, a título precário, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco. No ano de 1993 houve uma tentativa de reordenamento do transporte coletivo urbano em São Luís a partir da criação do Sistema Integrado de Transportes (SIT). No ano de 2003, foi inaugurado o segundo terminal de integração de ônibus da cidade, o do São Cristóvão, contendo 41 linhas, dando inicio definitivamente ao funcionamento do SIT. Convém ressaltar que no período em referencia a população total de São Luís era de 867.690 habitantes (IBGE, 2000), indicando que a demanda por transporte coletivo pela grande maioria da população já era sobremaneira acentuada. Em 2003, com uma população aproximadamente 870.000 habitantes, a cidade de São Luís já sofreu graves problemas com uso e ocupação do solo e as necessidades de satisfazer a demanda ficaram cada vez mais precárias .Os fatores que somavam a isso foram o aumento da circulação de transporte individual, aumento da compra de veículos deixando o transporte coletivo com itinerários pré-definidos pelos órgãos regulamentadores mais lentos. Teve por consequência a perda da quantidade de usuários no serviço dos ônibus, pois os mesmos esperavam por muito tempo nas paradas o que causou a concorrência com as vans no transporte alternativo criado desde1 de janeiro de 2003 e fornecido pela secretaria de transportes urbanos no dia 9 de janeiro de 2004, foi inaugurado o Terminal do Distrito Industrial com 12 linhas. Logo em seguida, no ano de 2005, veio o Terminal do Cohab/Cohatrac possuindo 48 linhas, e por último foi implantado o do Cohama/Vinhais em 2006 com 20 linhas. Atualmente, existem 22 empresas de ônibus em atuação na cidade, que detêm, conjuntamente, uma frota de aproximadamente 2.966veículos que utilizam o sistema de bilhetagem eletrônica. Os terminais de integração foram pensados para garantir o monopólio das linhas de ônibus pelos empresários, o que causou transtorno aos usuários, pois não existem linhas que atendam diretamente aos mesmos, o que gerou a dependência da ida aos terminais para o não pagamento de outra passagem. Estes terminais são localizados em bacias de influencia de acordo com os agrupamentos das regiões mais populosas da cidade, cada terminal possui comunicação visual identificada por uma cor distinta apresentada tanto na infraestrutura física quantos nos ônibus que servem ao respectivo terminal. O terminal mais movimentado é o do Bairro São Cristovão, com cerca de 160.000 passageiros transportados por dia útil. 
Fig.1 Localização dos terminais no território do munícipio, com os principais bairros e corredores de ônibus da cidade. 
 Os bairros mais periféricos e extremos de São Luís, a exemplo da Cidade Operária, Santa Clara, Coroadinho, Vila Embratel, Sol e Mar, Itaqui-Bacanga entre outros. Onde há uma predominância de vias locais e coletoras, não apresentam melhor integração e mobilidade quanto aos bairros mais centrais da cidade, que são servidos pelas vias principais. Tal situação ocorre devido ao grande crescimento da populaçãonestas áreas (periféricas) e, sobretudo pela falta de infraestrutura das vias de transporte pelo fato destas não comportarem grande circulação de veículos o que vem afetar diretamente na mobilidade urbana.
Leis de mobilidade Urbana em São Luís Do Maranhão:
Lei Nº 10258 DE 12/06/2015
Publicado no DOE em 16 de junho 2015
“Dispõe sobre a alteração na Lei nº 7.736, de 25 de abril de 2002, e dá outras providências.
O Governador do Estado do Maranhão, Faço saber a todos os seus habitantes que a Assembleia Legislativa do Estado decretou e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º O caput do art. 1º da Lei nº 7.736, de 25 de abril de 2002, passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 1º Fica instituído o Serviço Público de Transporte Alternativo Intermunicipal e Semi-urbano de Passageiros do Estado do Maranhão - SPTA/MA, integrado ao serviço regular de transporte coletivo rodoviário intermunicipal de passageiros do Estado do Maranhão, de caráter complementar, para operar linhas intermunicipais incluindo as semi-urbanas."
Art. 2º Acrescenta o § 2º e transforma o parágrafo único em § 1º do art. 1º da Lei nº 7.736, de 25 de abril de 2002, que passa a vigorar com a seguinte redação:
"§ 1º Fica identificado como Serviço Público de Transporte Alternativo Intermunicipal e Semi-urbano de Passageiros - SPTA/MAa condução de passageiros sentados, efetuado por utilitários do tipo Micro-ônibus, para tráfego nesta finalidade, nos termos determinados pelo Código de Trânsito Brasileiro - CTB.
§ 2º Entende-se, para efeito desta lei, por transporte público rodoviário semi-urbano de passageiros aquele realizado entre municípios limítrofes do Estado e que possuem conglomerados urbanos com características em comum em ligações com extensão igual ou inferior a 45 km."
Art. 3º O caput do art. 2º da Lei nº 7.736, de 25 de abril de 2002, passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 2º O Serviço Público de Transporte Alternativo Intermunicipal e Semi-urbano de Passageiros do Estado do Maranhão será explorado em caráter contínuo, sob regime de permissão, outorgada pelo Poder Executivo Estadual, mediante prévio processo licitatório, ou em caráter precário, enquanto não for efetivado pelo Poder Executivo o devido processo licitatório das linhas existentes, observando-se os termos desta Lei e das Leis Federais nºs 8.666/1993, 8.987/1995, 9.074/1995 e 9.503/1997."
Art. 4º Acrescenta-se ao art. 2º da Lei nº 7.736, de 25 de abril de 2002, o parágrafo único com a seguinte redação:
"Parágrafo único. O Poder Executivo tem por obrigação sempre respeitar o limite máximo de vans permitidas em cada linha a ser licitada para o Transporte Alternativo Intermunicipal e Semi-urbano de Passageiros do Estado do Maranhão."
Art. 5º O caput art. 3º da Lei nº 7.736, de 25 de abril de 2002, passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 3º O Serviço Público de Transporte Alternativo Intermunicipal e Semi-urbano de Passageiros do Estado do Maranhão será explorado, onde houver necessidade, com obediência às condições de regularidade, eficiência, segurança, modernidade, generalidade e modicidade das tarifas."
Art. 6º O art. 4º da Lei nº 7.736, de 25 de abril de 2002, passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 4º A operacionalização do Serviço Público de Transporte Alternativo Intermunicipal e Semi-urbano de Passageiros do Estado do Maranhão- SPTA/MA será regulamentada por decreto do Poder Executivo, definindo os aspectos necessários à sua perfeita aplicabilidade, no prazo de 90 (noventa) dias, cabendo à Secretaria de Estado da Infraestrutura- SINFRA/MA, delegar, planejar, gerir e fiscalizar o serviço, nos termos da presente Lei."
Art. 7º O caput do art. 5º da Lei nº 7.736, de 25 de abril de 2002, passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 5º As linhas permitidas ao Serviço Público de Transporte Alternativo Intermunicipal e Semi-urbana de Passageiros do Estado do Maranhão - SPTA/MA serão assim classificadas:
Art. 8º Acrescenta-se ao art. 5º da Lei nº 7.736, de 25 de abril de 2002, o inciso IV, que passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 5º (.....)
IV - METROPOLITANA: aquela que liga a sede de municípios localizados na Ilha de São Luís, a capital do Estado do Maranhão."
Art. 9º O art. 6º da Lei nº 7.736, de 25 de abril de 2002, passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 6º O Serviço Público de Transporte Alternativo Intermunicipal e Semi-urbano de passageiros do Estado do Maranhão operará da seguinte forma: as linhas alimentadoras, diretas e
metropolitanas em até 50% (cinquenta por cento) dos horários cadastrados do Serviço Regular de Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal de Passageiros do Estado do Maranhão eas linhas transversais irão operar até a integralidade dos horários cadastrados do Serviço Regular de Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal e Semi-urbano de Passageiros do Estado do Maranhão."
Art. 10. O art. 7º da Lei nº 7.736, de 25 de abril de 2002, passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 7º A Agência Estadual de Mobilidade Urbana - MOB definirá as linhas de transporte a serem operadas entre os municípios e as linhas semi-urbanas estabelecendo suas distâncias, percursos e horários, bem como o quantitativo de veículos necessários para compor a frota respectiva, respeitada a anuência de cada município, das rotas a serem percorridas".
Art. 11. O art. 8º da Lei nº 7.736, de 25 de abril de 2002, passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 8º Os permissionários do Serviço de Transporte Alternativo Intermunicipal e Semi-urbano de Passageiros do Estado do Maranhão - SPTA/MA deverão satisfazer as seguintes exigências:"
Art. 12. O art. 9º da Lei nº 7.736, de 25 de abril de 2002, passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 9º Só poderá concorrer no processo licitatório do Serviço Público de Transporte Alternativo Intermunicipal e Semi-urbano de Passageiros do Estado do Maranhão - SPTA/MA, pessoa física com apenas 01 (um) veículo."
Art. 13. O caput do art. 10 da Lei nº 7.736, de 25 de abril de 2002, passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 10. São exigências para a frota de veículos que irá compor o Serviço Público de Transporte Alternativo Intermunicipal e Semiurbano de Passageiros do Estado do Maranhão - SPTA/MA."
Art. 14. O inciso I do art. 10 da Lei nº 7.736, de 25 de abril de 2002, passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 10 (.....)
I - ter capacidade de lotação, no mínimo, de 9 (nove) e, no máximo, de 24 (vinte e quatro) passageiros sentados;"
Art. 15. Altera o caput e acrescenta o paragrafo único ao art. 13 da Lei nº 7.736, de 25 de abril de 2002:
"Art. 13. Fica expressamente proibido o transporte de cargas, assim como de passageiros em pé nas linhas alimentadoras e diretas no Serviço Público de Transporte Alternativo Intermunicipal e Semi-urbano de Passageiros do Estado do Maranhão - SPTA/MA, podendo ter como acessório o reboque maleiro, atendendo as normas legais.
Parágrafo único. Nas linhas transversais e metropolitanas o transporte de passageiros em pé será permitido nos deslocamentos de até 45 (quarenta e cinco) quilômetros."
Art. 16. O art. 14 da Lei nº 7.736, de 25 de abril de 2002, passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 14. A tarifa a ser cobrada pela prestação de Serviço Público de Transporte Alternativo Intermunicipal e Semiurbano de Passageiros do Estado do Maranhão - SPTA/MA, será calculada pela Secretaria de Estado da Infraestrutura - SINFRA, através de planilha apropriada e com base nos preços de insumos vigentes na data do reajuste e fixadas através de portaria."
Art. 17. O art. 15 da Lei nº 7.736, de 25 de abril de 2002, passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 15. O prazo de validade do contrato de permissão será de 5 (cinco) anos podendo ser prorrogado até a realização do devido processo licitatório pelo órgão competente."
Art. 18. Altera a redação do parágrafo único do art. 18 da Lei nº 7.736, de 25 de abril de 2002:
"Art. 18. (.....)
Parágrafo único. Compreende-se como pessoal de operação os motoristas, cobradores, fiscais e despachantes do Serviço Público de Transporte Alternativo Intermunicipal e Semi-urbano de Passageiros do Estado do Maranhão."
Art. 19. Altera o inciso II do art. 20 da Lei nº 7.736, de 25 de abril de 2002:
"Art. 20. (.....)
II - aos Policiais Militares, Bombeiros Militares, aos Policiais Rodoviários Federais e Estaduais quando em serviço;"
Art. 20. Acrescenta-se o art. 20-A à Lei nº 7.736, de 25 de abril de 2002:
"Art. 20-A. Caberá ao Governo do Estado do Maranhão buscar meios que visem incentivar o transporte alternativo intermunicipal e Semi-urbano de Passageiros do Estado do Maranhão."
Art. 21. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Mando, portanto, a todas as autoridades a quem o conhecimento e a execução da presente Lei pertencerem que a cumpram e a façam cumprir tão inteiramente como nela se contém. O Excelentíssimo Senhor Secretário-Chefe da Casa Civil a faça publicar, imprimir e correr.
PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO, EM SÃO LUÍS, 12 DE JUNHO DE 2015, 194º DA INDEPENDÊNCIA E 127º DA REPÚBLICA”.2
Atualmente São Luís está com o projeto interbairros de mobilidade urbana, que começou recentemente a ser executado, Ligar os bairros aprimorando as vias urbanas e construindo novas pontes.
Esse é o principal objetivo do projeto Interbairros que visa diminuir o congestionamento das principais avenidas de São Luís. O governo do estado está investindo R$ 32 milhões no Interbairros e as obras começaram no final de junho de 2015, em parceria com a Prefeitura de São Luís. A realização de obras com “soluções inteligentes” para o trânsito na capital do Maranhão resultará em benefícios para o dia a dia da população. O projeto Interbairros fará 14 ligações (14 novas ruas), sendo elas entre: a estrada da Maioba e a Avenida dos Holandeses; entre a Rua Boa Esperança e a Rua do Aririzal; entre a Rua Eduardo Magalhães e Altos do Calhau; entre o Vinhais Velho/Recanto dos Vinhais e a Avenida Daniel de La Touche; entre a Avenida Guajajaras e a Rua do Arame; entre a Avenida São Marçal e Avenida dos Africanos; entre a Rua Haroldo Paiva e Avenida 2 do São Cristóvão; entre o Angelim e Boa Esperança; entre a Avenida dos Portugueses e a Vila Maranhão; Conexão entre o Bequimão e Angelim; ligação entre o Parque Sabiá e a Forquilha; entre o Pão de Açúcar e o Bequimão; entre a Cidade Operária e o Jardim São Cristóvão e entre a Via Expressa e o Maranhão Novo. Além de que no projeto interbairros irá criar o BRT de São Luís que irá ligar os bairros do São Francisco ao Itapiracó por meio de um corredor exclusivo para o trânsito rápido de ônibus. 
Fig.2 Principais etapas do projetointerbairros
Fig.3 Projeto de mobilidade interbairros 6 etapas.
BIBLIOGRAFIA
https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=285909
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