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1 Universidade de Brasília - UnB Instituto de Psicologia Departamento de Psicologia Escolar e do Desenvolvimento - PED Processos de Desenvolvimento Humano - 2.2015 Professora: Mônica Neves-Pereira Resenha I- Desenvolvimento Humano e a Epistemologia Genética de Jean Piaget Leandro Figueiredo - 14/0148982 Tânia Correia - 11/0020618 2 Sumário Introdução ..................................................................................................................... 3 Desenvolvimento humano – aspectos históricos e concepções ................................... 5 Como nos desenvolvemos? .......................................................................................... 8 A epistemologia genética de Jean Piaget ................................................................... 10 Discussão .................................................................................................................... 14 Conclusão ....................................................................................................................15 Referências Bibliográficas ......................................................................................... 16 3 Introdução A curiosidade de saber quem somos e sobre a nossa experiência no mundo desde muito tempo é objeto de investigação. Mas a partir do século XIX começa a surgir uma ciência que busca respostas sobre como nos desenvolvemos e nos adaptamos às mudanças. A Psicologia do Desenvolvimento Humano torna-se uma importante área dentro das ciências que busca tais respostas, inicialmente estudando crianças devido a perspectiva de que as pessoas se desenvolviam até o fim da adolescência. Entretanto, visões posteriores mostraram que o desenvolvimento humano ocorre desde a concepção até a morte, apesar de as mudanças mais importantes ocorrem nos primeiros anos de vida, como a aquisição da linguagem. Os estudiosos da área nem sempre concordavam entre si no tocante às concepções de desenvolvimento, ou em relação à área de desenvolvimento a ser investigada, dada a complexidade do ser humano, além dos contextos histórico-culturais de onde se desenvolviam os estudos. Uma importante teoria acerca do desenvolvimento humano é a formulada pelo médico suíço Jean Piaget (1896- 1980). Piaget, propôs um modelo teórico- conhecido como epistemologia genética- que dividia a infância em estágios levando em consideração o desenvolvimento cognitivo das crianças. Para Piaget, era importante que o aparato biológico estivesse em desenvolvimento, para então ocorrerem as mudanças cognitivas para as crianças pularem de estágio, porém também considerava fatores sociais e educacionais, sendo essa divisão em fases desenvolvimentais, algo flexível e não rígido (Bock, Furtado & Teixeira, 1999). 4 Desta forma, o presente estudo inicialmente busca expor de forma geral como surgem as primeiras investigações sobre o desenvolvimento humano e como estas investigações posteriormente fazem emergir uma nova área científica de conhecimento, além de discutir alguns aspectos que influenciam o desenvolvimento humano. A segunda parte desta resenha, apresenta de forma sucinta a teoria de Piaget, trazendo um breve histórico, os principais conceitos e argumentos e mostrando sua importância para a Psicologia. 5 Desenvolvimento Humano- Aspectos Históricos e Concepções As questões sobre como o ser humano se desenvolve suscitam muita curiosidade há tempos. Segundo Aspesi, Dessen e Chagas (2005) filósofos desde o século XVII discutem questões desenvolvimentais, como John Locke, Hume e Rousseau. Tais discussões filosóficas sobre o desenvolvimento investigavam, entre outras coisas, se o ser humano chegava ao mundo com características inatas ou se tudo era produto do ambiente. Em 1800, na província de Aveyron, uma criança que aparentava ter 12 rodeava uma aldeia e se comportava semelhante a animais, não falava, corria sobre os braços e as pernas e começou a intrigar os moradores. Foi a partir dos estudos do médico Jean-Marc Itard (1741-1838), sobre Victor, que ficou conhecido como o Menino Selvagem de Aveyron, que a investigação sobre o desenvolvimento humano começa a querer responder alguma perguntas sobre como o ser humano se desenvolve, como nos diferenciamos dos outros animais, qual a influência do ambiente e da biologia.(Cole & Cole, 2004). Itard tinha a ambição de mudar a forma como as crianças camponesas eram educadas. Então, a partir de treinos experimentais administrados em Victor, ele queria provar que o ambiente tem papel primordial no desenvolvimento das crianças. No início, houve uma rápida resposta de Victor pois aprendeu algumas palavras, a usar o urinol, além de ter desenvolvido afetividade pelos cuidadores. Porém, após cinco anos de treinamento não houve mudanças significativas e Itard abandonou os estudos com Victor.(Cole & Cole, 2004). Para Cole e Cole (2004) os primeiros estudos dos médico e psicólogos do desenvolvimento, no século XIX, estavam ligados com a capacidade de trabalho das 6 crianças, visto que com o êxodo rural, era comum crianças trabalharem até 12 horas por dia em fábricas e minas para ajudar financeiramente a família. Já no final do mesmo século, a Psicologia do Desenvolvimento se estabelece com uma área de conhecimento por meio de pesquisas práticas. Com a influência dos séculos anteriores, no século XX surgem diversas teorias sobre como o ser humano se desenvolve. Aspesi, Dessen e Chagas (2005) afirmam que os paradigmas metodológicos estavam baseados no modelo das ciências naturais. Neste contexto, emergem duas correntes metodológicas. De um lado havia os empiristas que acreditavam no papel central do ambiente para o desenvolvimento, priorizando análises mais qualitativas e operacionalizadas. Neste grupo destaca-se o behaviorismo e as teorias da aprendizagem social. Do outro lado, o que era valorizado eram os processos internos, mais que os externos, além de acreditarem em padrões universais de desenvolvimento. A psicanálise e as teorias de Piaget representam esse grupo. Segundo Aspesi, Dessen e Chagas (2005), as técnicas mais utilizadas que também trouxeram muitos resultados eram “a observação direta do comportamento, a entrevista e o questionário”(p.20). Com esses instrumentos, o desenvolvimento foi investigado desde antes do nascimento até o fim da adolescência, fase em se acreditava que o desenvolvimento era interrompido. A partir da segunda metade do século XX os paradigmas começam a mudar e a visão- interdisciplinar- sobre o desenvolvimento passa a contemplar toda uma complexidade (Aspesi, Dessen & Chagas,2005). As investigações na área, então passam a ter mais atenção à diversidade humana e propõe “estudos sistêmicos, longitudinais, transculturais, transgeracionais e multimetodológicos”(p.21). 7 Com essa visão ampla, começa-se a pesquisar todos os estágios de vida, ou seja, do desenvolvimento pré-natal à velhice. Ademais, o foco destes estudos recaía sobre os desenvolvimentos cognitivo e social e eram considerados a dinamicidade do desenvolvimento, as relações do indivíduo, a carga inata e adquirida, “ a dialética entre os sistemas biopsicossociais inseridos no contexto histórico cultural e [...] as influências bidirecionais presentes entre todos os sistemas envolvidos no processode desenvolvimento humano”(Aspesi, Dessen & Chagas, 2005;p.22). O desenvolvimento da área favoreceu a atualização das concepções de desenvolvimento humano, não mais restrito à infância. Magnusson e Cairns (1996, citados por Aspesi, Dessen & Chagas, 2005) definem o desenvolvimento humano como “qualquer processo de mudança progressiva que ocorre com base nas interações estabelecidas dentro de um contexto, englobando os processos biológicos [...] até as mudanças sócio-históricas ao longo do tempo”(p. 23). Cole e Cole (2004) por sua vez, mesmo fazendo referência ao desenvolvimento da criança, consideram toda a vida da pessoa quando definem o desenvolvimento como a “sequência de mudanças físicas, cognitivas e psicossociais que as crianças experimentam à medida que vão crescendo- mudanças que começam com a concepção e continuam durante a vida toda”(p.28). 8 Como nos desenvolvemos? A partir do que já foi exposto, percebe-se que o desenvolvimento humano é um processo contínuo e dinâmico, ou seja, o sujeito sempre estará em constante mudança devido sua própria experiência existencial, ensejando um interjogo entre as esferas biológicas, psicológicas e sociais. Bock, Furtado e Teixeira (1999) elencam aspectos que influenciam no desenvolvimento, que são: o físico, o intelectual, o afetivo-emocional, e o social. O aspecto físico é o organismo em si, o aparato biológico que engloba a maturação neurofisiológica e o corpo propriamente dito. O aspecto intelectual trata do desenvolvimento da cognição, do raciocínio. Os aspectos afetivo-emocionais fazem referência à forma como o sujeito integra as experiências a partir dos sentimentos. Finalmente, o aspecto social refere-se às relações do indivíduo com o meio externo, com as outras pessoas. No entanto, como já supracitado, tais aspectos não ocorrem separadamente, estão sempre em interação e sob influência mútua (Bock, Furtado & Teixeira, 1999). Outra importante dupla de influência mútua é da filogenia com a ontogenia. Enquanto a filogenia diz respeito aos aspetos evolucionários da espécie, a ontogenia refere-se ao desenvolvimento da pessoa durante toda a sua vida (Cole & Cole, 2004). Isso quer dizer que a carga genética herdada, os fatores externos ao indivíduo e sua história no mundo estão em um processo dinâmico de influência. As mudanças decorrentes do desenvolvimento, porém, não ocorrem de forma desordenada. Há certa linearidade nos processos desenvolvimentais em que podemos perceber de forma não muito marcada, etapas durante a vida do sujeito. Aspesi, Dessen e Chagas (2005) trazem os conceitos de estágio, transição e trajetória de vida. O estágio está relacionado com “padrões comportamentais e habilidades 9 características de uma determinada idade ou fase do ciclo de vida”(p.23), ou seja, refere-se a um conjunto mais estável. A transição, por sua vez, é justamente o oposto, em que há instabilidade e o indivíduo adquire habilidades e padrões para alcançar um novo estágio de desenvolvimento. Assim, a partir dos estágios e dos períodos de transição, a trajetória de vida vai sendo constituída, visto que é a forma como o sujeito integra e estrutura as diversas experiências de vida articulada com o contexto, como as vivências entre os estágios, por exemplo. Os conceitos de continuidade e mudança, também trazidos por Aspesi e colegas (2005) tem importante papel para a dinamicidade do desenvolvimento, uma vez que a todo momento somos desafiados pelo ambiente, o que nos leva a atualizar nossa maneira de lidar com novas situações. A continuidade “refere-se aos padrões relacionais e comportamentais transferidos de uma situação anterior para uma nova situação”(Elder, 1996, citado por Aspesi, Dessen e Chagas; p.25). A mudança então refere-se às adaptações às nova situações em que ocorre um novo direcionamento dos padrões pessoais de conduta. 10 A Epistemologia Genética de Jean Piaget Jean Piaget (1896-1980) foi um psicólogo e filósofo suíço, conhecido por seu trabalho sobre inteligência infantil. Piaget passou grande parte de sua carreira profissional interagindo com crianças e estudando o processo de raciocínio delas. O que diferenciou seu trabalho de muitos outros anteriores foi que Piaget via crianças e adultos como seres muito diferentes. Ele estava convencido de que havia uma longa trajetória que desde o pensamento intuitivo até o pensamento formal, de um adulto. Com essa especificidade, Piaget reforçou alguns cuidados particulares que adultos deveriam dedicar às crianças. Para Bock et al. (1999), o desenvolvimento humano deve ser estudado a partir de quatro aspectos básicos: o aspecto físico-motor, o aspecto intelectual, o aspecto afetivo-emocional e o aspecto social. O primeiro deles refere-se ao crescimento orgânico, à maturação neurofisiológica e à capacidade de manipulação de objetos e de exercício do próprio corpo. O segundo aspecto básico refere-se à capacidade de pensar e raciocinar. O terceiro aspecto diz respeito ao modo particular de o indivíduo integrar suas experiências, é o sentir. A sexualidade faz parte desse aspecto. Por último há o aspecto social, que diz respeito à maneira como o indivíduo reage diante das situações que envolvem outras pessoas. Ainda de acordo com Bock et al. (1999), todas as teorias do desenvolvimento humano partem do pressuposto de que esses quatro aspectos são indissociados, mas elas podem enfatizar aspectos diferentes. No caso de Jean Piaget, como já supracitado, o foco de seus estudos foi o desenvolvimento intelectual. Esse estudo de Piaget foi essencial e primário no que diz respeito aos estudos sobre inteligência e desenvolvimento humano. Piaget dizia que nascemos dotados de estruturas biológicas que nos predispõe à aquisição de estruturas mentais. Essas 11 estruturas são definidas a partir da interação organismo e meio. Nesse processo, o meio ambiente funciona como facilitador, fornecendo estímulos e problematizando algumas situações que requerem como solução, diferentes processos cognitivos. Para ele, a inteligência não é herdada mas, principalmente, construída. Para Gelson de Pádua (2009), a grande preocupação da Epistemologia Genética é explicar a ordem de sucessão em que as diferentes capacidades cognitivas se constroem. O fato da formação de capacidade cognitiva acontecer em períodos sucessivos decorre, principalmente, de que as competências que vão sendo adquiridas pelo sujeito ao longo de sua vida, pressupõem outras que lhe são anteriores. Piaget divide os períodos do desenvolvimento de acordo com o aparecimento de novas qualidades do pensamento, o que, por sua vez, interfere no desenvolvimento global. Ele destaca quadro períodos: o sensório-motor (0 a 2 anos); o pré-operatório (2 a 7 anos); o período de operações concretas (7 a 11 ou 12 anos); e o período de operação formal (11 ou 12 anos em diante). No período sensório-motor a criança conquista, através da percepção e dos movimentos, todo o universo que a cerca. Ao longo deste período vai ocorrer na criança uma diferenciação progressiva entre o seu eu e o mundo exterior. Essa diferenciação também ocorre no plano afetivo, pois o bebê passa das emoções primárias para uma escolha afetiva dos objetos (Bock et al., 1999). No período pré-operatório o que aparece de mais importante é a linguagem, que irá acarretar modificações nos aspectos intelectual, afetivo e social da criança. A comunicação e a interação, por sua vez, são as principais consequências da linguagem. Também como consequência da linguagem, o desenvolvimento dopensamento é acelerado (Bock et al., 1999). 12 O período das operações concretas é caracterizado pelo início da construção lógica, isto é, a capacidade da criança de estabelecer relações que permitam a coordenação de pontos de vista diferentes. No nível intelectual, surge uma nova capacidade mental chamada de operações, isto é, ela consegue realizar uma ação física ou mental dirigida para um objetivo final e revertê-la para o seu início. No aspecto afetivo irá ocorrer o aparecimento da vontade como “qualidade superior que atua quando há conflitos de tendências ou intenções” (Bock et al., 1999). Por último há o período das operações formais, onde ocorre a passagem do pensamento concreto para o pensamento formal, isto é, o adolescente realiza as operações no plano das ideias, sem necessitar de manipulação ou referências. De acordo com Bock et al. (1999), Do ponto de vista das suas relações sociais, também ocorre o processo de caracterizar-se, inicialmente, por uma fase de interiorização, em que, aparentemente, é anti-social. Ele se afasta da família, não aceita conselhos dos adultos; mas, na realidade, o alvo de sua reflexão é a sociedade, sempre analisada como passível de ser reformada e transformada. Posteriormente, atinge o equilíbrio entre pensamento e realidade, quando compreende a importância da reflexão para a sua ação sobre o mundo real. Esse foi apenas um resumo dos estudos que Piaget realizou por mais de 50 anos sobre o tema. O autor dizia que o organismo, em seu processo de desenvolvimento, busca atingir formas de equilíbrio cada vez melhores, em um processo de equilibração sucessiva que tende a uma forma final (para Piaget, o estágio das operações formais). É importante saber também que essa forma de desenvolvimento é um processo ativo, que permanece sempre em crescimento, ampliação e aprofundamento. 13 Muito influenciado pela teoria da evolução das espécies de Darwin, Piaget diz ainda que a inteligência constitui uma das formas de adaptação do ser humano no meio ambiente. Em suma, Piaget trouxe uma enorme contribuição à Psicologia do Desenvolvimento e à Psicologia como um todo. Como já dito anteriormente, seus estudos acerca do tema foram pioneiros na área e desencadearam uma série de pesquisas e estudos posteriores que são feitos até hoje, com base nos estudos iniciais de Jean Piaget. 14 Discussão A teoria piagetiana foi e ainda é extremamente importante para estudos sobre a fase da infância. Muito do que o modelo de Piaget apresenta é utilizado até hoje como base de estudos sobre inteligência, infância e desenvolvimento humano. Seu nome, sem dúvida, é um dos mais importantes para a Psicologia do Desenvolvimento. No entanto, como qualquer modelo, apresenta suas limitações. Dado o modelo de desenvolvimento da inteligência na criança proposto por Piaget, podemos perceber algumas limitações em seus estudos. A mais perceptível é que seu modelo é muito restrito à infância e as fases posteriores do desenvolvimento são deixadas de lado e poucos enfatizadas. Como o próprio Piaget dizia, o desenvolvimento está em constante atividade, logo, mesmo nas outras fases, nós continuamos nos desenvolvendo. Um outro fator de limitação é que o foco principal de Piaget é o desenvolvimento cognitivo. O desenvolvimento moral e social, por exemplo, não são muito explorados por ele. Parte desse seu interesse pelo desenvolvimento cognitivo deve-se ao fato da formação em Biologia de Piaget, o que faz com que o autor se aproxime mais de aspectos cognitivos do que de outros aspectos como já citado. 15 Conclusão Tendo em vista os pontos elencados nesse trabalho, é possível compreender a importância da psicologia do desenvolvimento para o estudo da psicologia como um todo. Isso porque o desenvolvimento do ser humano está em constante atividade, não sendo um fenômeno estático, pois ocorre em todas as fases da vida de um ser humano. A teoria de Piaget desempenha um papel central na compreensão das fases do desenvolvimento, pois, como supracitado, Piaget foi pioneiro nos estudos sobre inteligência e desenvolvimento cognitivo na infância. O psicólogo suíço revolucionou a abordagem educacional pedagógica em diversas partes do mundo com seus estudos acerca do tema. Piaget distinguiu quatro estágios do desenvolvimento cognitivo da fase pueril. O primeiro desses estágios ocorre no âmbito da motricidade; o segundo, na atividade representativa; e o terceiro e o quarto no pensamento operatório. A diferença entre os dois últimos é que, no terceiro, o pensamento operatório ainda é ligado ao concreto, ao passo que no quarto, este mesmo pensamento tem ligação ao abstrato e formal (Pádua, 2009). Apesar disso, a teoria de Piaget não está imune à críticas. As principais são: a teoria não abarca a dimensão do desenvolvimento moral e social, enfatizando apenas o desenvolvimento cognitivo; e, além disso, sua teoria ignora também as fases do desenvolvimento posteriores à fase da infância. 16 Referências Aspesi, C.C.; Dessen, M.A. & Chagas, J.F. (2005). A ciência do desenvolvimento humano: uma perspectiva interdisciplinar. Em M.A. Dessen & A.L.C. Júnior (Orgs.). A ciência do desenvolvimento humano. Tendências atuais e perspectivas futuras. Porto Alegre: ARTMED. Bock, A.M.B., Furtado, O., Teixeira, M.L.T. Psicologias: uma introdução ao estudo de psiclogia. 13.ed. São Paulo: Saraiva, 1999 Cole, M. & Cole, S.R. (2004). O desenvolvimento da criança e do adolescente. Porto Alegre: ARTMED. Capítulo 1 – Estudo do Desenvolvimento Humano. Pádua, G. L. D. (2009). A epistemologia genética de Jean Piaget [Versão eletrônica], Revista FACEVV, 1º semestre de 2009, número 2, p. 22-35.
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