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ATENÇÃO FARMACÊUTICA

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ATENÇÃO FARMACÊUTICA
UNESC
2003
1. INTRODUÇÃO:
Atenção Farmacêutica é um EXERCÍCIO no qual o profissional assume a RESPONSABILIDADE das necessidades de um paciente em relação à medicação e adquire um COMPROMISSO a esse respeito".
A prática da Atenção Farmacêutica é " a PRÁTICA no qual o profissional se responsabiliza frente ao paciente em prevenir e/ou identificar e resolver os problemas relacionados com os medicamentos, e obter os melhores resultados possíveis do tratamento que está acompanhando".
Conceito: "A provisão responsável da farmacoterapia com o propósito de obter resultados definidos que melhorem a qualidade de vida dos pacientes."
2. ATENÇÃO FARMACÊUTICA.
A atenção farmacêutica está no ar. Está em toda parte. É tema de eventos, no Brasil e em toda a América do Sul.
A atenção farmacêutica é uma verdadeira incursão que a profissão farmacêutica está fazendo em si própria.
O termo é fruto da filosofia que inspirou a criação da farmácia clínica. Esta por sua vez nasceu sob a forma de movimento.
O dicionário Aurélio Buarque explica o termo movimento, assim: "série de atividades organizadas por pessoas que trabalham em conjunto para alcançar determinado fim".
A farmácia clínica brotou, nos anos 60 nos Estados Unidos, mais precisamente dentro de um grupo de professores e estudantes da faculdade de farmácia da Universidade de São Francisco, na Califórnia. A tônica do grupo era questionar e encontrar saídas para a asfixia de que era vítima a profissão farmacêutica, com o advindo da indústria e sua produção massificada de medicamentos. Esse fenômeno industrial roubou o espaço do farmacêutico que antes, atuava manipulando.
Passou então a ser visto pela sociedade menos como um profissional de saúde e mais como um mero dispensador (aqui no sentido pejorativo de entregador de caixinhas coloridas) de medicamento.
O grupo da Universidade de São Francisco encontrou a mina para garimpar o ouro de que precisava.
O ouro estava em si próprio e se chama Atenção Farmacêutica.
E que é, nada mais, nada menos, que a filosofia contida em prestar orientação ao usuário, mas dentro de uma visão holística, complexa, profunda do paciente em sua relação com o medicamento.
Passou a ser o profissional do paciente/medicamento.
No Brasil, há sinais de que está vindo, por aí, um movimento forte de atenção farmacêutica. Por enquanto, ele se revela, através de iniciativas individuais ou de grupos isolados. Mas o sinal de que algo forte de expressão nacional está para acontecer é o interesse intenso, um quase furor, que o assunto está causando entre os farmacêuticos.
A atenção farmacêutica, a parte mais pulsante do que se denomina farmácia clínica, é um broto novo que dá sinais vigorosos de crescimento, no Brasil. Embora seja parte da farmácia clínica, a tenção farmacêutica confunde-se com ela, a ponto de uma e outra portarem com a concordância até de especialistas, o mesmo significado.
3. VANTAGENS DA ATENÇÃO FARMACÊUTA:
Por ser aquela atividade que coloca o farmacêutico em contato direto com o paciente (muitas vezes, o farmacêutico é o último até o único profissional da saúde a manter esse contato), a atenção vem ganhando o status de o mais belo quadro da atividade farmacêutica, a alma da profissão.
A prestação de atenção ou orientação ao usuário do medicamento traz inúmeras outras vantagens, a desafoga a assistência médica e barateia os custos dos sistemas público e privado com o medicamento e com a área médica, traz segurança para o usuário do medicamento e melhora a sua adesão ao tratamento; ajuda-o a controlar a sua doença e a ter mais participação no seu autocuidado. Facilita a detecção de efeitos adversos ao medicamento e apresenta sugestões para atenuá-los. Melhora a qualidade de vida do paciente, pode revelar o nível de saúde de um povo, é tão recomendada pela Organização Mundial de Saúde e adotada pelos países do Primeiro Mundo.
Com a criação de medicamentos genéricos pela Lei 9787/99, somente o farmacêutico pode fazer a substituição do medicamento de marca pelo genérico, ao proceder a troca de medicamentos, assine por ela e registre, na receita médica, o seu carimbo onde está contido o seu número de inscrição junto ao CRF (Conselho Regional de Farmácia). O farmacêutico tem de orientar o paciente para possíveis reações adversas, a forma correta de tomar o medicamento e se for o caso, encaminhá-lo ao médico etc. Isso é atenção farmacêutica.
Qual a diferença entre ATENÇÃO e ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA ?
Atenção é algo mais comprometido, quer dizer que temos compromisso com os resultados, vamos acompanhar o caso do início ao fim, é um envolvimento que vai além do ajudar.
Assistência, por outro lado, consiste em prestar uma ajuda, e este trabalho é o que o farmacêutico tem desempenhado atualmente na farmácia.
A atenção acontece quando o farmacêutico, além de orientar no momento da compra do medicamento, acompanha os resultados advindos de sua posterior utilização, contribuindo desta forma para que a farmacoterapia atinja os objetivos para os quais foi prescrita.
Dados de 95 provam que nos Estados Unidos o custo associado à mortalidade por uso inadequado de medicamentos é de US$ 75 bilhões, e 20% das internações se dão pela mesma causa.
No Brasil, não temos esses dados, mas podemos dizer que cerca de 90% das pessoas desconhecem até mesmo a prescrição médica e, em grande parte das vezes, não se comprometem com o tratamento.
No mundo todo, 50% dos pacientes crônicos não seguem o tratamento prescrito. Por isso, é de extrema importância o trabalho de Atenção Farmacêutica. Isso também implica gastos a menos para o governo na área da saúde, uma vez que evita internações e consumo desnecessário de medicamentos.
Hoje o trabalho de Atenção Farmacêutica é muito bem desenvolvido nos Estados Unidos e Europa. Na América do Sul, está sendo desenvolvido no Chile e mais recentemente na Argentina.
4. CONCLUSÃO:
A atenção farmacêutica consiste como já vimos, numa responsabilidade grande do profissional farmacêutico para com o seu paciente (usuário do medicamento), e suas atribuições nesta prática, vai muito além de somente dispensar o medicamento.
Se os farmacêuticos brasileiros passarem a implantar nas farmácias este conceito de prática profissional, vão conseguir, certamente, além de apoio legal, sentir como é gratificante e realizador poder colocar seus conhecimentos profissionais em benefício da saúde e qualidade de vida das pessoas.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Revista Pharmacia Brasileira, ed. Jan/Fev 2002
Revista Pharmacia Brasileira, ed. Jun/Jul 2003
Artigos médicos diversos
Internet: sites de busca, www.msn.com.br, www.altavista.com.br
Trabalho numero 2
Assistência Farmacêutica
Trabalho enviado por: Liana Pellicioli
Data: 07/05/2005
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ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA
1 INTRODUÇÃO
O grande avanço da tecnologia a partir de meados do século XX representou para todas as profissões, e em especial para aquelas da área da saúde, uma readaptação ao que a sociedade delas exigia. No caso da Farmácia, o farmacêutico passou a centrar todo seu conhecimento no medicamento como um produto, o ser humano sendo apenas o depositário de amontoado de reações químico farmacológicas necessárias para que o fármaco fizesse efeito. (CIPOLLE, STRAND, MORLEY 1998). A principal tarefa do farmacêutico era a dispensação dos medicamentos, sendo o farmacêutico um simples intermediário a entregar o medicamento, o que fez com que este se afastasse do seu real local de trabalho – a farmácia.
A Atenção e a Assistência Farmacêutica são termos que surgiram recentemente e que estão sendo implementados nas grades curriculares dos cursos de Farmácia. A Atenção Farmacêutica garante uma terapia segura e eficiente ao paciente, busca a diminuição dos sintomas provocados pelo medicamento ou efeitos colaterais, tende a melhora da qualidade de vida do paciente, acompanhamento farmacoterapêutico, orientação quanto a administração dos medicamentos e etc. A Assistência Farmacêuticaconsiste principalmente na distribuição de medicamentos no setor primário da saúde (prevenção) para a população de baixa renda, já que, segundo dados da Política Nacional de Medicamentos, a grande maioria da população com salário inferior a 4 salários-mínimos, consome somente 16% do consumo total. Ela envolve o abastecimento de medicamentos em todas e em cada uma de suas etapas constitutivas, a conservação e controle de qualidade, a segurança e a eficácia terapêutica dos medicamentos, o acompanhamento e a avaliação da utilização, a obtenção e a difusão de informação sobre medicamentos e a educação permanente dos profissionais de saúde, do paciente e da comunidade para assegurar o uso racional de medicamentos.
2 ATENÇÃO E ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA
2.1 Atenção Farmacêutica
Nas publicações de ciências farmacêuticas a primeira definição de atenção farmacêutica apareceu em 1980 em um artigo publicado por Brodie et al:
Em um sistema de saúde, o componente medicamento é estruturado para fornecer um padrão aceitável de atenção farmacêutica para pacientes ambulatoriais e internados. Atenção farmacêutica inclui a definição das necessidades farmacoterápicas do indivíduo e o fornecimento não apenas dos medicamentos necessários, mas também os serviços para garantir uma terapia segura e efetiva. Incluindo mecanismos de controle que facilitem a continuidade da assistência .
O conceito clássico de atenção farmacêutica "a provisão responsável da farmacoterapia com o objetivo de alcançar resultados definidos que melhorem a qualidade de vida dos pacientes" foi publicado por Hepler & Strand em 1990. Esta definição engloba a visão filosófica de Strand sobre a prática farmacêutica e o pensamento de Hepler sobre a responsabilidade do farmacêutico no cuidado ao paciente. Os resultados concretos são: 1) cura de uma doença; 2) eliminação ou redução dos sintomas do paciente; 3) interrupção ou retardamento do processo patológico, ou prevenção de uma enfermidade ou de um sintoma.
Ao analisar as funções do farmacêutico no sistema de atenção a saúde a Organização Mundial de Saúde - OMS estende o benefício da atenção farmacêutica para toda comunidade reconhecendo a relevância da participação do farmacêutico junto com a equipe de saúde na prevenção de doenças e promoção da saúde. Na ótica da OMS:
Atenção Farmacêutica é um conceito de prática profissional na qual o paciente é o principal beneficiário das ações do farmacêutico. A atenção farmacêutica é o compêndio das atitudes, os comportamentos, os compromissos, as inquietudes, os valores éticos, as funções, os conhecimentos, as responsabilidades e as habilidades do farmacêuticos na prestação da farmacoterapia com o objetivo de obter resultados terapêuticos definidos na saúde e na qualidade de vida do paciente. (OMS, 1993).
Utilizando referenciais internacionais, análise do contexto sanitário e buscando a promoção da prática da atenção farmacêutica de forma articulada com a assistência farmacêutica, no marco da Política Nacional de Medicamentos foi definido pelo Consenso Brasileiro de Atenção Farmacêutica que:
Atenção farmacêutica é modelo de prática farmacêutica, desenvolvida no contexto da assistência farmacêutica. Compreende atitudes, valores éticos, comportamentos, habilidades, compromissos e co-responsabili-dades na prevenção de doenças, promoção e recuperação da saúde, de forma integrada à equipe de saúde. É a interação direta do farmacêutico com o usuário, visando uma farmacoterapia racional e a obtenção de resultados definidos e mensuráveis voltados para a melhoria da qualidade de vida. Esta interação também deve envolver as concepções dos seus sujeitos, respeitadas as suas especificidades bio-psico-sociais sob a ótica da integridade das ações de saúde. (OPAS 2002b).
Segundo Hepler, atenção farmacêutica é " a provisão responsável da terapia medicamentosa com o propósito de alcançar resultados definidos que melhorem a qualidade de vida de um paciente".
A atenção Farmacêutica pressupõe uma visão centrada no paciente, interagindo diretamente com ele e assumindo um compromisso redefinidor da prática profissional que resulte na percepção da melhoria da qualidade de vida do paciente.
2.1.1 O Farmacêutico e a Atenção Farmacêutica
O farmacêutico é o profissional mais capacitado para exercer a Atenção Farmacêutica já que o conhecimento do farmacêutico sobre os medicamentos é maior do que o de qualquer outro profissional sanitário; a acessibilidade do farmacêutico é ampla; e o farmacêutico quer desempenhar um papel mais relevante do que simples intermediário que ele ocupa na visão do medicamento como simples comércio, no entanto, o profissional farmacêutico tem de desenvolver uma função sanitária, dispensando não apenas medicamentos mas também conhecimentos. Para isso, é necessário que o farmacêutico redirecione seu modo de atuar, repensando:
Processo de educação: Antigamente as universidades se preocupavam em ensinar aos seus alunos de Farmácia como uma prescrição deveria ser preenchida corretamente. A Atenção Farmacêutica mostra que apenas isso é insuficiente para o sucesso de uma terapia. O foco do processo é o que ficou conhecido como uso racional dos medicamentos e não a sua distribuição, prestando atenção no possível surgimento de problemas relacionados com os medicamentos, se este é necessário, efetivo e seguro e se haverá uma adesão à terapia recomendada.
O processo regulatório e os costumes: O Código de Ética que vigorou entre1952-1969 nos EUA dizia que o farmacêutico não poderia discutir os efeitos terapêuticos ou a composição de uma prescrição com um paciente, sendo que o profissional qualificado para tal discussão era o médico. O Brasil simplesmente adotou postura idêntica. Novas resoluções foram elaboradas pelos Conselhos Federal e Regionais porém determinações impostas sem discussão com a categoria. Não basta editar normas técnicas e legais, mudar os costumes e o modo como a prática profissional é visualizada, tem de ver se realmente o que se quer é um novo paradigma a ser seguido.
Relações: A Atenção Farmacêutica pressupõe um estreito relacionamento entre o farmacêutico e o paciente, portanto exige o uso de técnicas eficazes de comunicação. A participação do paciente é muito importante na obtenção dos resultados.
Funções: A Atenção Farmacêutica valoriza a atuação de um generalista, com amplos conhecimentos sobre medicamentos e habilidades humanísticas, valorizando a prevenção, promoção e recuperação da saúde. As principais funções de um farmacêutico para exercer a Atenção Farmacêutica compreende observar os problemas relacionados com medicamentos (RPM), sintomas descritos pelos pacientes e doenças diagnosticadas; preparar e administrar medicamentos; inicia e modificar tratamentos; estabelecer as metas do tratamento em conjunto com o prescritor e/ou paciente; vigiar os resultados terapêuticos e tomar as medidas complementares adequadas.
2.1.2 Prática da Atenção Farmacêutica
Os componentes da prática profissional para o exercício da Atenção Farmacêutica são:
Educação em saúde (incluindo promoção do uso racional do medicamentos;
Orientação farmacêutica: É o esclarecimento de uma série de questões sobre o uso de um determinado medicamento para o paciente, dentre elas como deve ser feita a administração do medicamento (se o medicamento deve ser ingerido com líquido ou mastigado, se a administração deve ser feita antes, durante ou após as refeições...); efeitos colaterais (informar ao paciente os possíveis sintomas que podem surgir a partir do uso do medicamento e como minimizá-los); interações medicamentosas (se o paciente faz uso de outros medicamentos, o farmacêutico deve informar sobre as possíveis interações que poderão ocorrer, como a potencialização ou diminuição da ação medicamentosa); doenças crônicas (os portadores de doenças crônicas serão especialmente monitorados por normalmente serem usuários de mais de um medicamento, sendo informados de como amenizar os efeitos colaterais garantindo uma qualidade de vida melhor) e abandono de tratamento(a principal causa da ineficácia dos tratamentos é o seu abandono devido a algum efeito colateral, ou interação medicamentosa, sendo a orientação farmacêutica é a melhor forma de eliminar esse problema).
Dispensação: Entrega do medicamento solicitado pelo paciente através de uma receita médica ou sem ela, feita por um farmacêutico ou sob sua supervisão pessoal. O medicamento deve ser entregue em perfeitas condições e de acordo com a norma vigente, o farmacêutico deve informar aos pacientes sobre a medicação utilizada, observar o possível aparecimento de PRM e etc.
Consulta ou Indicação Farmacêutica: O paciente queixa-se ao farmacêutico (único profissional qualificado para tal ato) por um problema de saúde e pede uma indicação de um medicamento para aquele mal O farmacêutico deve fazer uma entrevista estruturada que permita descobrir dados do paciente (idade, aspecto físico, personalidade), descrição do problema (sintomas, tempo de evolução, antecedente patológicos) e os medicamentos que já faz uso para então indicar o/os medicamentos adequados.
Seguimento/acompanhamento Farmacoterapêutico: No Acompanhamento Farmacoterapêutico, o farmacêutico acompanha os resultados da terapia, em especial de alguns tipos de paciente crônicos, através da verificação habitual de parâmetros bioquímicos e fisiológicos, como a pressão arterial ou o nível de glicose e colesterol no sangue. Normalmente não há identificação dos PRM, nem assume-se responsabilidades com o paciente. O Seguimento Farmacoterapêutico acontece mediante a detecção, prevenção e resolução dos problemas relacionados com os medicamentos, necessita a colaboração do próprio paciente e dos demais profissionais do sistema de saúde com a finalidade de alcançar resultados que melhorem a qualidade de vida do paciente. Visa a máxima efetividade do tratamento, busca minimizar os risco relacionados ao uso dos medicamentos, contribuir para o uso racional dos medicamentos e ainda melhorar a qualidade de vida do paciente.
2.2 Assistência Farmacêutica
A Organização Mundial da Saúde (OMS), criada em 1948, com o objetivo de apoiar os países membros no desenvolvimento de programas que melhorassem a saúde de suas comunidades, durante a 30ª Assembléia Mundial, em 1977, recomendou a realização de uma Conferência Mundial sobre Atenção Primária em Saúde, que foi realizada em Alma-Ata, URSS, em 1978, onde se ratificou a meta de ‘Saúde para todos’ e a atenção primária como uma estratégia fundamental para alcançar essa meta, fato que tem uma repercussão muito importante no desenvolvimento da Assistência Farmacêutica no mundo. Com relação à Assistência Farmacêutica, os aspectos mais importantes da reunião foram:
Considerar o abastecimento dos medicamentos essenciais como um dos oito elementos básicos da atenção primária em saúde.
A recomendação para que os governos formulem políticas e normas nacionais de importação, produção local, venda e distribuição de medicamentos e produtos biológicos de modo a assegurar, pelo menor custo possível, a disponibilidade de medicamentos essenciais nos diferentes níveis dos cuidados primários de saúde; que adotem medidas específicas para prevenir a excessiva utilização de medicamentos; que incorporem medicamentos tradicionais de eficácia comprovada e que estabeleçam sistemas eficientes de administração e fornecimento.
Em 1981, foi criado o Programa de Ação de medicamentos da OMS, cujo objetivo é diminuir a morbimortalidade das doenças mais comuns, e para isso propõe colaborar com países em desenvolvimento, contribuir na implementação tanto de políticas nacionais de medicamentos quanto de programas que garantam eqüidade e acesso aos medicamentos essenciais, bem como assegurem sua qualidade e seu uso racional. Vinte anos após sua criação foram observados alguns progressos nos países, no entanto, encontrou-se também a existência de problemas quanto ao acesso, uso racional dos medicamentos e gerenciamento da Assistência.
Com relação ao acesso: mais de um terço da população do mundo carece de acesso regular aos medicamentos essenciais; 50 a 90% dos medicamentos nos países em desenvolvimento são pagos pelo próprio usuário; em 1997, a OMS estimou que 50 milhões de pessoas morreriam, desse total, 40 milhões nos países em desenvolvimento, e que a maioria dessas mortes seriam devidas a: pneumonia, malária, tuberculose e outras doenças para as quais existem medicamentos e vacinas efetivas e de baixo custo.
Com relação ao uso racional: até 75% dos antibióticos são prescritos inapropriadamente; mundialmente, somente uma média de 50% dos pacientes toma seus medicamentos corretamente; a resistência antimicrobiana está crescendo na maioria das doenças infecciosas.
Quanto ao gerenciamento da Assistência Farmacêutica: ausência de mecanismos eficientes de financiamento para aquisição dos medicamentos; ausência de sistema público eficiente de suprimento de medicamentos estratégicos; necessidade de ações de regulação quanto à garantia da qualidade e eficácia dos medicamentos; perdas decorrentes de condições inadequadas de transporte e armazenamento.
2.2.1 Conceito
Para o Brasil, o termo Assistência Farmacêutica tem como seu objeto de trabalho a organização das ações e serviços relacionados ao medicamento em suas diversas dimensões, com ênfase à relação com o paciente e a comunidade na visão da promoção da saúde. Assim, podemos entender que a Assistência Farmacêutica engloba, entre suas diversas atividades, as ações de Atenção Farmacêutica quando se referir às ações específicas do profissional farmacêutico no contexto da assistência à população – individual e coletiva – quanto à promoção do uso racional de medicamentos. O Brasil aceita como definição de Assistência Farmacêutica aquela apresentada na Política Nacional de Medicamentos (Brasil, 1998).
Grupo de atividades relacionadas com o medicamento, destinadas a apoiar as ações de saúde demandadas por uma comunidade. Envolve o abastecimento de medicamentos em todas e em cada uma de suas etapas constitutivas, a conservação e controle de qualidade, a segurança e a eficácia Terapêutica dos medicamentos, o acompanhamento e a avaliação da utilização, a obtenção e a difusão de informação sobre medicamentos e a educação permanente dos profissionais de saúde, do paciente e da comunidade para assegurar o uso racional de medicamentos.
A Assistência farmacêutica compreende "ações que visam a proteção, promoção e recuperação da saúde, em nível individual e coletivo, tendo o medicamento como insumo essencial e visando o acesso e seu uso racional".
2.2.2 Política Nacional de Medicamentos
A CEME (Central de Medicamentos) tem como objetivos a promoção e a organização de atividades de assistência farmacêutica a populações de poder aquisitivo reduzido, identificação de indicadores, como a incidência de doenças por região e por faixa de renda, o levantamento da capacidade de produção dos laboratórios farmacêuticos, a racionalização das categorias básicas dos medicamentos por especialidades e etc. Passou por várias fases e por ser um órgão ligado a Presidência da República, era sujeito a influência políticas que predominam na época.
Com a proposta de melhoria na revisão, em 1975 foi criada a RENAME (Relação Nacional de Medicamentos Essenciais), que após vários estudos listou 305 substâncias farmacêuticas que possibilitou atender 99% das necessidades da população. A RENAME veio a ser atualizada somente em 1998, passando a conter 303 princípios ativos. Além disso, os critérios de distribuição dos medicamentos não seguiam parâmetros técnicos, resultando na utilização inadequada e na perda de parcela significativa dos medicamentos, fosse por prazo de validade vencido ou por armazenagem inadequada. O fornecimento dos medicamentos por parte do governo para as unidades de saúde foi deficiente durante um grande período.
Em 1987 entrou em vigor o Programa Farmácia Básica (PFB), proposta para racionalizar o fornecimento de medicamentos para a atenção primária de saúde. Funcionava como um módulo-padrão de suprimento de medicamentosque era fornecido para todas as regiões do Brasil, que por apresentarem diferenças patológicas de um Estado para o outro, ocorria a falta de alguns medicamentos e o excesso de outros. Em 1988 com a nova Constituição de Collor, a CEME reduziu para 20% a demanda dos medicamentos para o SUS. A partir de 1990 com o advento de Collor a CEME passou por grandes agitações e sua estrutura administrativa foi desmontada e repassada para outras categorias de saúde.
Em 1998, o Ministério da Saúde aprovou a Política Nacional de Medicamentos que tem como propósito garantir o acesso da população aos medicamentos considerados essenciais, assim como a necessária qualidade, segurança, eficácia dos mesmos e a promoção do seu uso racional. Ela tem como base os princípios e diretrizes do SUS, definindo as prioridades relacionadas à legislação, incluindo a regulamentação, inspeção, controle e garantia da qualidade, seleção, aquisição e distribuição, uso racional de medicamentos e desenvolvimento de recursos humanos, científicos e tecnológicos.
Hoje há falta de medicamentos essenciais em todas as regiões do Brasil. Em uma pesquisa realizada em diversos estados, comprovou-se que apenas 55,4% dos medicamentos estavam presentes, e o que mais chamou a tenção foi que um dos medicamentos da pesquisa não estava presente em 100% dos postos. Além de não ter o medicamento, mais de 42% dos postos não possuíam um profissional farmacêutico no ambiente. Os medicamentos essenciais mais procurados:
Levotiroxina: é o fármaco de escolha para o tratamento do Hipotireoidismo, que é a deficiência do hormônio tireoidiano.
Permitrina: é um grande agente usado no tratamento de pediculose (piolho). É sabido que pediculose compromete o desempenho escolar e pode implicar no surgimento de doenças transmitidas por este vetor.
Ibuprofeno: é usado para o tratamento de dor, febre e doenças que envolvem inflamação, como artrite ou gota.
Tiabendazol: vermífugo
Teofilina: medicamento para o tratamento da asma. A falta de tratamento ambulatorial de qualidade, com acesso aos medicamentos leva inúmeras crianças e adultos a serem desnecessários internados no hospital.
Metformina: medicamento usado para baixar a glicose e usado para controle de diabete tipo 2. A falta de medicamento adequado e contínuo dos diabéticos, assim como o da asma, leva a complicações e internações evitáveis como a cetoacidose diabética, doenças cardíacas, cegueira e amputação dos membro inferiores.
2.3 Experiência de três estados brasileiros na assistência farmacêutica
Devido a inoperância do sistema CEME, os governos dos três estados brasileiros – Paraná, São Paulo e Minas Gerais – elaboraram no âmbito da política de assistência farmacêutica, programas que incluem a distribuição de medicamentos essenciais para a atenção primária (prevenção). Estes programas apresentam como objetivo comum garantir tratamento eficaz das patologias mais freqüentes em cada estado, expandindo o acesso e a resolubilidade da de rede no atendimento das necessidades individuais e coletivas da população de baixa renda, integralizando a distribuição e dispensação de medicamentos às ações de saúde em nível básico.
2.3.1 Estado do Paraná
O Estado do Paraná foi o primeiro estado brasileiro a propor uma política de medicamentos destinada aos cuidados primários de saúde. Para a estruturação de uma política estadual de medicamentos foram necessárias as seguintes operações: diagnóstico das necessidades de medicamentos no atendimento básico, estabelecimento da Lista de Medicamentos Básicos, avaliação de medicamento de alto custo, organização do sistema estadual de produção de medicamentos, vigilância sanitária e qualidade de medicamentos. O programa de medicamentos para o atendimento dos cuidados primários da saúde denominou-se PFB-PR. A relação dos medicamentos elaborada continha 32 princípios ativos em 40 apresentações (módulo-padrão) que seriam distribuídos para os municípios. Em contrapartida, estes tinham a obrigação de organizar a assistência à saúde, assegurar investimentos e financiamentos no setor saúde, estruturar área física adequada para a guarda dos medicamentos, racionalizar a prescrição médica e a dispensação farmacêutica, criar instrumentos que conscientizem e esclareçam sobre o uso correto dos medicamentos e etc. O programa foi implantado em abril de 1995 e os critérios utilizados para a seleção dos municípios foram dados populacionais e o indicadores de saúde, sociais e de serviços. A distribuição dos medicamentos é feita pelo CEMEPAR, Regionais de Saúde, Secretaria Municipais de Saúde. Com o objetivo de incentivar a prescrição racional de medicamentos e assegurar uma assistência farmacêutica de qualidade, foram elaborados e distribuídos materiais educativos com as informações necessárias. O controle de estoque é informatizado, o que facilita o controle dos prazos de validade e possibilita a manutenção dos estoques de acordo com as necessidades.
2.3.2 Estado de São Paulo
Para a criação do Programa de Assistência Farmacêutica foram feitos diagnósticos das necessidades de medicamentos e selecionado um elenco de medicamentos essenciais. A relação de medicamentos é composta por 32 princípios ativos em 40 apresentações. Em contrapartida ao recebimento dos medicamento do PAF, os municípios se comprometem em melhorar a assistência à saúde, organizar farmácia local, fornecer insulina, estruturar área física para guarda de medicamentos, racionalizar a prescrição e dispensação de medicamentos, estabelecer tratamentos para as patologias predominantes e etc. Em outubro de 1995 foi implantado –no municípios que participavam do programa, o Sistema de Informação do Programa Assistência Farmacêutica que permite conhecer o consumo real e a disponibilidade de medicamentos do programa em cada município permitindo que os itens em excesso sejam repassados para outros municípios. A distribuição dos medicamentos é feita pela FURP, Secretaria Estadual da Saúde... a cada três meses. Visando o incentivo da prescrição e dispensação racional foram elaborados materiais informativos.
2.3.3 Estado de Minas Gerais
Minas Gerais foi o terceiro estado brasileiro a implementar a política de medicamentos para o nível primário de saúde pelo Projeto Farmácia Essencial. Dispõe de uma lista de medicamentos contendo 36 apresentações e 29 princípios ativos que atendem as patologias mais freqüentes no estado. A contrapartida dos municípios ao recebimento dos medicamentos são: complementar as necessidades dos medicamentos para o atendimento da atenção ambulatorial, utilizar os medicamento exclusivamente na rede do SUS, organizar seu armazenamento, distribuição e dispensação, criar condições físicas e operacionais para a organização da assistência farmacêutica, padronizar condutas terapêuticas para o tratamento das patologias predominantes, assegurar investimentos e financiamentos no setor saúde, organizar a assistência à saúde, implementar sistema de controle sobre a utilização dos medicamentos, elaborar materiais que informe e conscientizem a população sobre o uso dos medicamentos. Apresenta um Sistema de Informação do Programa Farmácia Essencial com os mesmos objetivos e estrutura do SISPAF. A escolhas dos municípios que viriam a receber os medicamentos também foi baseada em cálculos de IDH (longevidade, nível educacional e padrão de vida). A distribuição é feita pela FUNED, SES/DRS e reposta a cada três meses.
3 CONCLUSÃO
A Atenção Farmacêutica a nível de literatura internacional é apresentada como um processo evolucionário , ou seja um desenvolvimento progressivo da prática profissional. No Brasil é necessário uma ruptura radical, que transforme a realidade hoje vivida pela classe farmacêutica, é necessário um revolução, que poderíamos chamar de Atenção Farmacêutica. Já a Assistência Farmacêutica deve ser abordada como um dos componentes da promoção integral à saúde que pode utilizar o medicamento como um importante instrumento para a melhoria do atendimento ao paciente, e dar a possibilidade de acesso, pela populaçãomais carente, a esses medicamentos.
4 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS
COSENDEY, Marly A. E. et al. Assistência farmacêutica na atenção básica de saúde: a experiência de três estados brasileiros. Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v.16, n.1, jan./mar. 2000. 16 p. Disponível em: <http://www.scielo.com.br>. Acesso em: 17 maio 2004.
MARIN, Nelly. et al. Assistência farmacêutica: para gestores municipais. Rio de Janeiro: OPAS/OMS, 2003. 373 p.
CORDEIRO, Benedito Carlos. Atenção Farmacêutica – evolução ou revolução?. 2004. 11 p
Trabalho numero 3
Atenção e Assistência Farmacêutica
Trabalho enviado por: Anônima
Data: 14/06/2005
3585 visualizações
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PALESTRA: ATENÇÃO E ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA
Governador Valadares
2003
Palestrante: Dr. Jaldo Souza dos Santos (Presidente do Conselho F. de farmácia)
No início a farmácia tinha o farmacêutico como um formador de opiniões. Depois esse quadro foi mudado gradualmente. Após a guerra veio a industrialização de medicamentos, nascendo uma política de fortalecimento da indústria farmacêutica, nasceu também o fortalecimento da indústria automotiva, e aí esqueceram as ferrovias e as hidrovias, com tanta falta de interesse ficamos sem ferrovia e sem hidrovia, favoreceram então um setor importante e esqueceram do outro mais importante ainda.
A indústria farmacêutica sempre achou que o farmacêutico não deveria vender remédios, apenas dar condição de uso de medicamentos para cura, tratamentos. Daí surgiu um 1973 a lei 5.991, que retirou o farmacêutico da farmácia, quando já estava sendo criado os conselhos, onde os farmacos tinham que se inscreveram no conselho regional e no federal, e com essas lei o farmacêutico poderia ser um simples RT (responsável técnico). O farmaco saía da faculdade e emprestava seu nome para um estabelecimento qualquer. Com a reforma universitária, as faculdades de farmácia se transformaram em faculdade de bioquímicos, onde só saíam formandos em bioquímico, um cientista sem compromisso com os medicamentos. E as farmácias ficaram entregues aos RTS por um certo período.
Então surgiu a falsificação de medicamentos, onde a mídia foi fundamental nas denúncias. A vigilância Sanitária dispunha apenas de um farmacêutico para fiscalizar todas as indústrias do país. Pessoas compravam as máquinas e fabricavam os mesmos medicamentos que as indústrias fabricavam, com o mesmo nome se nenhuma fiscalização.
Os laboratórios tinham o controle de qualidade próprio. Por esses e outros motivos foi criado o órgão ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) após a 1ª fiscalização da ANVISA foi fechado mais de 100 indústrias farmacêuticas e forma criadas novas normas, e práticas para fabricação, mas constataram que ainda faltava alguma coisa, era a presença do farmacêutico nas indústrias, nas farmácias para fiscalizar, mas seu nome constava apenas nos rótulos dos medicamentos.
E então começou a luta para o farmacêutico retomar o seu lugar, deixou de ser conivente com as falsificações, mas a culpa maior era do governo que não fiscalizava e não criava novas normas para a dispensação de medicamentos.
Hoje tudo mudou com o ANVISA; surgiram boas práticas de fabricação, dispensação, manipulação, e uma fiscalização muito integrada. A organização mundial de saúde preponizou a atenção farmacêutica e efetiva na farmácia, do profissional junto aos medicamentos, isso lhe trará um conhecimento maior e mais seguro para orientação aos pacientes e também aprimorar mais em fisiologia, terapêutica e em comunicação. O conhecimento e diálogo é muito importante para o paciente e farmacêutico, assim fica mais fácil a prevenção de doenças para o farmacêutico.
O farmacêutico atuando assim, sairá gratificado a cada dia por estar ajudando as pessoas, lembrando os pais do teste do pezinho, vacinas, ajudando aos idosos a se cuidares melhor a não apenas vendendo medicamentos.
Assim conseguirá uma clientela bem mais fortificada e amiga.
Existem duas classes farmacêuticas que estão bem financeiramente. O Farmacêutico Magistral e o Farmacêutico Bioquímico, esses possuem quatro atividades profissionais: patologista, biólogos, biomédicos e farmacêutico. Sobrou a farmácia, que precisa ser qualificada e valorizada, e isto cabe ao farmacêutico fazer e coloca-la do lado da comunidade.
Nos países mais desenvolvidos, como por exemplo a Espanha, Portugal, Dinamarca e Noruega, os médicos fazem apenas os diagnósticos e encaminham os pacientes para os farmacêuticos prescreverem os medicamentos, cabe a eles entenderem suas interações.
O farmacêutico pode usufruir de várias atividades laboratoriais: alimento, taxologia, banco de sangue, de sêmen, de órgãos, etc. O farmacêutico está habilitado, o que está faltando é qualificação.
O conselho preocupado com a formação dos profissionais que parte de cada Universidade, em cada lugar era formado com qualificações diferentes, a partir do próximo ano ele sairá com um conhecimento geral de tudo, cabendo a cada um abraçar uma especialização na área que desejar, buscando sempre maior conhecimento, nunca acomodar cada dia, buscando coisas novas.
O farmacêutico generalista abrirá novos horizontes em todas as áreas porque o conhecimento será maior.

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