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FACULDADE ANHANGUERA DE MACEIÓ 
BACHARELADO EM FARMÁCIA 
 
 
 
 
MARIANA GOMES AMORIM SOARES 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM 
DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS 
 
 
 
 
Maceió 
Dezembro/2022 
 
 
MARIANA GOMES AMORIM SOARES 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM 
DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
Maceió 
Dezembro/2022 
 
Relatório apresentado como requisito final 
para a conclusão da disciplina de estágio 
supervisionado em dispensação de 
medicamentos, 7 período de Farmácia na 
Faculdade Anhanguera de Maceió. 
Orientadora: Profa. Ma. Polyana Cristina 
Barros Silva. 
 
 
LISTA DE SIGLAS 
 
 
AF Atenção Farmacêutica 
RENAME Relação Nacional de Medicamentos Essenciais 
SINDUSFARMA Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 04 
2 OBJETIVOS ........................................................................................................... 06 
2.1 OBJETIVO GERAL ............................................................................................. 06 
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................... 06 
3 METODOLOGIA .................................................................................................... 07 
4 REFERENCIAL TEÓRICO ..................................................................................... 08 
4.1 ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA ....................................................................... 08 
4.2 CICLO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA ...................................................... 11 
4.3 CENÁRIO DO MERCADO FARMACÊUTICO ATUAL PRIVADO E PERFIL 
LOCAL....................................................................................................................... 12 
4.4 PRINCIPAIS SERVIÇOS RELACIONADOS A DISPENSAÇÃO E 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS ................................................................ 13 
4.5 NORMAS LEGISLATIVAS QUE ORIENTAM A DISPENSAÇÃO EM 
FARMÁCIAS...............................................................................................................15 
4.6 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO ESTÁGIO..................................................19 
5 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 22 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 23 
ANEXOS....................................................................................................................24 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
 
A Atenção Farmacêutica (AF) foi implantada no cenário nacional a partir de 
2001, visando à sua estruturação e desenvolvimento, através de um convênio 
estabelecido entre o Conselho Federal de Farmácia (CFF) com a Organização Pan-
Americana de Saúde (BOVO; WISNIEWSKI; MORSKEI, 2019). 
Por ser um serviço que requer do profissional compromisso, ética, competência 
técnica e científica atuando de forma eficaz, contando sempre com a colaboração do 
paciente, a AF contempla o seguimento farmacoterapêutico (SF) (BATISTA et al., 
2020). 
O SF visa o tratamento farmacológico dos pacientes com dois objetivos a serem 
atingidos: garantir que o tratamento medicamentoso obtenha a eficácia desejada pelo 
prescritor e pelo paciente, além de prevenir ou intervir, de forma antecipada, alertando 
do aparecimento de efeitos indesejáveis (DA ROCHA JUNQUEIRA et al., 2019). 
Batista e colaboradores (2020), corrobora que a elucidação de equívocos 
relacionados à terapia medicamentosa contribui na qualidade dos serviços prestados 
pelos profissionais farmacêuticos na detecção de problemas relacionados a 
medicamentos, ao avaliar os resultados acerca dos aspectos de efetividade e/ ou de 
adesão do tratamento e identificar prováveis implicações negativas associadas ao 
medicamento, o que contribui para redução e prevenção da morbidade e mortalidade 
relacionada a medicamentos. 
Existe a necessidade de adotar uma atuação clínica diferenciada e competitiva 
onde o farmacêutico como profissional de saúde intimamente relacionado ao 
medicamento e acessível à população, pode desenvolver ações, como promotor e 
orientador, estabelecendo uma relação de confiança com os seus pacientes (FARINA; 
ROMANO-LIEBER, 2019). 
 De acordo com dados apresentados referentes ao ano de 2013 pelo Sistema 
Nacional de Informações Tóxico – Farmacológicas o número de óbitos registrados por 
intoxicação de medicamentos ocupa o segundo lugar no país que representa 22,01% 
do total (FEGADOLLI et al., 2013). 
As prescrições inadequadas, a não adesão ao tratamento e reações adversas, 
contribuem para o aumento deste índice, que poderia ser evitado com implemento dos 
serviços da AF nas farmácias comunitárias do país, a oferta deste serviço podem 
apresentar um impacto positivo na qualidade de vida do paciente, traz segurança ao 
5 
 
sistema de saúde e para os gestores públicos uma redução de gastos com 
internamento hospitalares provenientes de farmacoterapia inadequada o que gera 
eficiência no uso das verbas públicas (REIS, 2013). 
Estes fatores serviram para intensificar a necessidade da realização desse 
estudo, pois demonstrou as dificuldades na implementação da AF, que é tida como 
uma atividade que propõe em suas ações voltadas para o paciente, a obtenção de 
resultados concretos através de uma farmacoterapia correta (MACEDO, 2015). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
2 OBJETIVOS 
 
 
2.1 OBJETIVO GERAL 
 
 
 Elaborar um relatório referente as atividades do estágio de Dispensação de 
medicamentos referente ao semestre 2022/2. 
 
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 
 Desenvolver os aspectos da assistência farmacêutica; 
 Descrever o ciclo da assistência farmacêutica; 
 Caracterizar o cenário do mercado farmacêutico atual privado relacionando 
com o perfil local; 
 Explanar os principais serviços relacionados à dispensação e administração 
de medicamentos; 
 Relatar as normas legislativas que orientam a dispensação em farmácias. 
 Descrever as atividades desenvolvidas no estágio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
 
3 METODOLOGIA 
 
O presente estudo trata-se de uma revisão da literatura. Para o 
desenvolvimento da pesquisa e melhor compreensão do tema, este relatório foi 
elaborado a partir dos registros, análise e organização dos dados bibliográficos, 
instrumentos que permite uma maior compreensão e interpretação crítica das fontes 
obtidas. A elaboração da pesquisa teve como ferramenta embasadora, material já 
publicado sobre o tema, artigos científicos, publicações periódicas e materiais na 
Internet disponíveis nos seguintes bancos de dados: Scielo, Lilacs, Bireme, Ministério 
da saúde, DataSUS. Por meio dos descritores selecionados segundo a classificação 
dos Descritores de Ciências da Saúde (DeCS): Farmacêutico. Dispensação. Farmácia 
comercial. Foram utilizados os artigos que se encontrarem disponíveis na íntegra, 
publicados entre os anos de 2011 a 2022. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
4 REFERENCIAL TEÓRICO 
4.1 ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA 
A assistência farmacêutica na saúde pública foi assegurada a partir da Lei nº 
8.080/90, onde em seu artigo 6º – Estão incluídas ainda no campo de atuação do 
Sistema Único de Saúde – a execução de ações: “de assistência terapêutica integral, 
inclusive farmacêutica” (BOVO; WISNIEWSKI; MORSKEI, 2019). 
Porém, somente oito anos depois, por meio da Portaria GM nº 3.916 de 30 do 
outubro de 1998 – que aprova a Política Nacional de Medicamentos (PNM)– a 
Assistência Farmacêutica consolidou-se, estabelecendo diretrizes, prioridades e 
responsabilidades para os gestores federal, estadual e municipal do SUS. Segundo a 
PNM, a Assistência Farmacêutica (AF) foi conceituada como: “um grupo de atividades 
relacionadas com o medicamento, destinadas a apoiar as ações de saúde 
demandadas por uma comunidade. Envolve o abastecimento de medicamentos em 
todas e em cada uma de suas etapas constitutivas, a conservação e controle de 
qualidade, a segurança e a eficácia terapêutica dos medicamentos, o 
acompanhamento e a avaliação da utilização, a obtenção e a difusão de informação 
sobre medicamentos e a educação permanente dos profissionais de saúde, do 
paciente e da comunidade para assegurar o uso racional de medicamentos” 
(FEGADOLLI et al., 2013). 
A PNM passou a nortear todas as ações do Ministério da Saúde, quanto à 
gestão de medicamentos do setor público, sendo um instrumento fundamental para a 
efetiva implantação de ações capazes de promover a melhora das condições da 
assistência à saúde da população. O objetivo da PNM foi formular diretrizes para a 
reorientação do modelo de AF e definir o papel das três instâncias político-
administrativas do SUS, garantindo o acesso da população a medicamentos seguros, 
eficazes e de qualidade, ao menor custo possível, promover o uso racional e o acesso 
da população àqueles considerados essenciais (FEGADOLLI et al., 2013). 
 Para isto, estabeleceram oito diretrizes e quatro prioridades observados os 
princípios constitucionais. Dentre as oito diretrizes formuladas, cita-se: adoção da 
Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME); regulação sanitária de 
medicamentos; reorientação da Assistência Farmacêutica; promoção do uso racional 
de medicamentos; desenvolvimento científico e tecnológico; promoção da produção 
de medicamentos; garantia da segurança, eficácia e qualidade dos medicamentos; e 
9 
 
desenvolvimento e capacitação de recursos humanos (CORRÊA; CLAPIS; DE 
MORAES, 2022). 
1) Adoção da Relação de Medicamentos Essenciais: esta conduta contribuiu 
para a padronização nacional de medicamentos a serem utilizados nos diversos níveis 
de atenção a saúde e para maior eficiência no gerenciamento da AF, desenvolvimento 
tecnológico e científico, e racionalização de custos promovendo o URM (BATISTA et 
al., 2020). 
2) Regulamentação Sanitária de Medicamentos: ações desenvolvidas a nível 
federal de fiscalização e regulamentação de registro de medicamentos e da 
autorização de funcionamento desde os produtores até o varejo de medicamentos, 
bem como das restrições àqueles sujeitos a controle especial. A regulamentação 
sanitária de medicamentos tem como objetivo garantir eficácia, segurança, qualidade 
e custo aos produtos farmacêuticos (MASTROIANNI e LUCCHETTA, 2011). 
3) Reorientação da Assistência Farmacêutica: intuito de descentralizar e 
implementar no âmbito das três instâncias político-administrativas do SUS, todas as 
atividades relacionadas à promoção ao acesso da população aos medicamentos 
essenciais, incluindo as atividades de seleção, programação, aquisição, 
armazenamento, distribuição, controle de qualidade e dispensação, prescrição e 
utilização de medicamentos (BATISTA et al., 2020). 
4) Promoção do Uso Racional de Medicamentos: as principais ações estão 
dirigidas aos profissionais prescritores, à adoção de medicamentos genéricos, abuso 
de propagandas, adequação de currículos dos cursos de formação e orientações aos 
usuários (BRASIL, 1998). 5) Desenvolvimento Científico e Tecnológico: objetiva tomar 
medidas estratégicas envolvendo os Ministérios da Saúde, da Educação, de Ciência 
e Tecnologia e outros relacionados à pesquisa e desenvolvimento (BRASIL, 1998). 
6) Promoção da Produção de Medicamentos: esta estratégia favorece o melhor 
aproveitamento dos laboratórios oficiais e nacionais, especialmente na fabricação de 
medicamentos contemplados na RENAME (BATISTA et al., 2020). 
7) Garantia da Segurança, Eficácia e Qualidade dos Medicamentos: as ações 
serão coordenadas pela Secretaria de Vigilância Sanitária e os testes de qualidade 
feitos pela Rede de Laboratórios Analíticos-Certificadores em Saúde (REBLAS) 
(CORRÊA; CLAPIS; DE MORAES, 2022). 
8) Desenvolvimento e Capacitação de Recursos Humanos, especialmente 
voltados para operacionalização da Política Nacional de Saúde (CORRÊA; CLAPIS; 
DE MORAES, 2022). De acordo com o Ministério da Saúde (MS) do Brasil, Portaria 
10 
 
GM nº 2.981 de 2009, e Portaria n° 4.217 de 2010, a Assistência Farmacêutica (AF) 
integra atualmente três principais componentes: a) Componente Básico; b) 
Componente Estratégico; e c) Componente Especializado. Estes fazem parte dos 
blocos de financiamento de medicamentos e insumos disponibilizados no âmbito da 
Atenção Básica e de Média e Alta Complexidade do SUS, cujo elenco selecionado e 
padronizado encontra-se na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais 
(RENAME), atualizada a cada dois anos (FEGADOLLI et al., 2013). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
4.2 CICLO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA 
 
Seleção de medicamentos - constitui em um processo de escolha daqueles 
medicamentos eficazes e seguros, imprescindíveis aos atendimentos das 
necessidades de uma dada população, tendo como base as doenças prevalentes, 
com a finalidade de garantir a terapêutica medicamentosa de qualidade nos diversos 
níveis de atenção a saúde (BATISTA et al., 2020). 
Programar medicamentos - consiste em estimar quantidades a serem 
adquiridas que atendam determinada demanda de serviço, por um período definido 
de tempo, possuindo influência direta sobre o abastecimento e o acesso ao 
medicamento (BATISTA et al., 2020). 
Aquisição de medicamentos - consiste num conjunto de procedimentos pelos 
quais se efetiva o processo de compra dos medicamentos estabelecidos pela 
programação, com o objetivo de suprir as unidades de saúde em quantidade, 
qualidade e menor custo/efetividade, visando manter a regularidade e funcionamento 
do sistema (FEGADOLLI et al., 2013). 
Armazenamento de medicamentos - consiste em um conjunto de 
procedimentos técnicos e administrativos que envolvem as atividades de 
recepção/recebimento de medicamento, estocagem e guarda de medicamentos, 
conservação de medicamentos; e controle de estoque (BATISTA et al., 2020). 
Distribuição de medicamentos - consiste no suprimento de medicamentos às 
unidades de saúde, em quantidade, qualidade e tempo oportuno, para posterior 
dispensação à população usuária (FEGADOLLI et al., 2013). 
Dispensação – constitui o ato do farmacêutico de orientar e fornecer 
medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, a título remunerado ou não 
(BOVO; WISNIEWSKI; MORSKEI, 2019). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
4.3 CENÁRIO DO MERCADO FARMACÊUTICO ATUAL PRIVADO E PERFIL LOCAL 
 
Em análise global, o mercado farmacêutico alcançou US$ 1,74 trilhões em 
vendas em 2020. Já o mercado brasileiro de medicamentos no Canal Farmácia 
movimentou R$ 76,98 bilhões em 2020, alta de 8,58%, e venda equivalente a 4,7 
bilhões de unidades (caixas), segundo o levantamento da consultoria IQVIA 
(CORRÊA; CLAPIS; DE MORAES, 2022). 
O Brasil responde aproximadamente por 2% do mercado mundial, sendo o 7º 
em faturamento no ranking das 20 principais economias e projeção de 5º para 2023. 
Na América Latina, é o principal mercado (CORRÊA; CLAPIS; DE MORAES, 2022). 
Em nossa série sobre a Indústria Farmacêutica, SDV Advogados traz a força 
do setor. Os dados são parte do levantamento recebido com exclusividade 
do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma), elaborado pela 
Diretoria de Mercado e Assuntos Jurídicos. 
Em 2019, o mercado brasileiro de medicamentos tinha 249 laboratórios 
farmacêuticos regularizados, com preços registrados na CMED. Dessas empresas, 
101 (41%) eram de origem internacional e148 (59%), de capital nacional. 
No Canal Farmácia, as empresas multinacionais detêm 51,6% do mercado em 
faturamento e 34% em unidades vendidas (caixas). Os laboratórios nacionais 
respondem por 48,4% do mercado em faturamento e 66% em unidades vendidas 
(caixas). A crescente participação dos medicamentos genéricos deu às empresas 
nacionais a liderança em vendas por unidades (CORRÊA; CLAPIS; DE MORAES, 
2022). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
 
4.4 PRINCIPAIS SERVIÇOS RELACIONADOS A DISPENSAÇÃO E 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS 
A Lei nº 5.991, de 17 de dezembro de 1973, estabelece que o processo de 
dispensação de medicamentos na farmácia está sob a responsabilidade do 
profissional farmacêutico (BOVO; WISNIEWSKI; MORSKEI, 2019). 
 Com o passar dos anos houve o surgimento de novas definições das 
atividades farmacêuticas, tais como, as quais têm influenciado cada vez mais estes 
profissionais a assumir um papel ativo de promoção da saúde. A profissão 
farmacêutica está mudando da simples oferta de medicamentos para uma função 
clínica de fornecimento de informações (FEGADOLLI et al., 2013). 
Neste contexto, Correia, Clapis e De Moraes (2022), ressaltam que o 
farmacêutico, como um profissional capaz de interagir com os prescritores e os 
pacientes, deve possuir o quesito informação como alicerce desta relação. A 
informação repassada deve ser confiável e baseada em evidências (MACEDO, 2015). 
Porém, muitas vezes, a informação que o farmacêutico tem acesso nas farmácias é 
obtida de fontes terciárias, como apontado por Correr et al. (2014), o que pode ser 
crítico ao atendimento prestado. Isto pode ocorrer pelo fato das fontes mais precisas 
serem muitas vezes inacessíveis, seja pelo custo ou pela língua, ou mesmo em 
algumas situações pela dificuldade de negociação com o proprietário. 
Além disso, Silva e Vieira (2014), alertam para o fato de que, quando o 
farmacêutico exerce sua função de prestar serviços na farmácia, muitas vezes, 
apresenta deficiências de conhecimento que podem gerar distorções do seu 
verdadeiro papel. Por outro lado, o tempo disponível (pelo paciente ou farmacêutico) 
para o atendimento pode ser insuficiente para que sejam prestadas as devidas 
orientações, contribuindo também para que haja distorções. 
Macedo (2015), indica que a capacitação do farmacêutico passa a ser uma 
importante estratégia de saúde pública quando se busca a prevenção de doenças e o 
uso racional de medicamentos. Correr et al. (2004) enfatizam este caminho e 
apresentam que é o farmacêutico comunitário, que atua na dispensação, quem tem 
procurado formação na área de Atenção Farmacêutica. Na perspectiva da promoção 
de saúde, a Organização Mundial da Saúde promoveu diversos encontros discutindo 
o tema “O papel do farmacêutico no sistema de atenção da saúde” (OMS, 1993). 
Destes encontros foi elaborado, pela Federação Internacional dos Farmacêuticos, o 
14 
 
documento “Boas práticas em farmácia: normas de qualidade de serviços 
farmacêuticos” (FEGADOLLI et al., 2013). 
Este documento tem sido norteador de diversas alterações nos serviços 
farmacêuticos, em especial naqueles com foco no paciente como é o caso da Atenção 
Farmacêutica. Correia, Clapis e De Moraes (2022), demonstram que os farmacêuticos 
apresentam diversos desafios perante mudança de prática na farmácia comunitária, 
entre eles se destacam: a priorização dos interesses econômicos e a exigência do 
cumprimento de tarefas administrativas no processo de trabalho, em detrimento das 
atividades clínicas e de educação em saúde. 
Os próprios pacientes reivindicam por um profissional farmacêutico que não 
promova a prestação do serviço somente pensando no seu retorno financeiro 
(MACEDO, 2015). Com a publicação do conceito de Atenção Farmacêutica como 
sendo: “a provisão responsável da farmacoterapia com o objetivo de alcançar 
resultados satisfatórios que melhorem a qualidade de vida dos pacientes”, surge 
também o conceito de Problemas Relacionados à Farmacoterapia (MACEDO, 2015). 
Este último conceito é apresentado como sendo “qualquer evento indesejável 
em que o paciente apresente-se envolvendo ou com suspeita de envolvimento do 
tratamento farmacológico e que interfira de maneira real ou provável na evolução do 
paciente”. Estes problemas foram sistematizados por diversos grupos, sendo que os 
mais aceitos são os descritos pelo grupo de Granada (CORRÊA; CLAPIS; DE 
MORAES, 2022), que os classificam em três categorias que são: necessidade, 
efetividade e segurança. 
O processo de identificação de Problemas Relacionados à Farmacoterapia 
requer a análise minuciosa dos problemas de saúde dos pacientes e dos 
medicamentos em uso pelos mesmos (MACEDO, 2015), sendo realizado durante a 
Atenção Farmacêutica. A realização deste processo na farmácia comunitária 
apresenta limitações, principalmente relacionadas à carga de trabalho dos 
farmacêuticos, à falta de tempo e de estrutura física dos estabelecimentos (BOVO; 
WISNIEWSKI; MORSKEI, 2019). 
 
 
 
 
15 
 
4.5 NORMAS LEGISLATIVAS QUE ORIENTAM A DISPENSAÇÃO EM FARMÁCIAS 
DECRETO No 20.377, DE 8 DE 
SETEMBRO DE 1931. 
Aprova a regulamentação do 
exercício da profissão farmacêutica 
no Brasil 
LEI Nº 3.820, DE 11 DE 
NOVEMBRO DE 1960. 
Cria o Conselho Federal e os 
Conselhos Regionais de Farmácia, 
e dá outras providências. 
DECRETO No 85.878, DE 7 DE 
ABRIL DE 1981. 
Estabelece normas para execução 
da Lei nº 3.820, de 11 de novembro 
de 1960, sobre o exercício da 
profissão de farmacêutico, e dá 
outras providências 
RESOLUÇÃO Nº 160 DE 23 DE 
ABRIL DE 1982 – CFF 
Dispõe sobre o exercício da 
Profissão Farmacêutica. 
RESOLUÇÃO Nº 261 DE 16 DE 
SETEMBRO DE 1994 – CFF 
Dispõe sobre responsabilidade 
técnica. 
RESOLUÇÃO 308 DE 2 DE MAIO 
DE 1997 – CFF 
Dispõe sobre a Assistência 
Farmacêutica em farmácias e 
drogarias. 
RESOLUÇÃO Nº 349 DE 20 DE 
JANEIRO DE 2000 – CFF 
Estabelece a competência do 
farmacêutico em proceder a 
intercambialidade ou substituição 
genérica de medicamentos. 
RESOLUÇÃO Nº 357 DE 20 DE 
ABRIL DE 2001 – CFF 
 Aprova o regulamento técnico das 
Boas Práticas de 
Farmácia. (Alterada pela Resolução 
nº 416/04) 
RESOLUÇÃO Nº 437 DE 28 DE 
JULHO DE 2005 – CFF 
Regulamenta a atividade 
profissional do farmacêutico no 
fracionamento de medicamentos. 
RESOLUÇÃO Nº 461 DE 2 DE 
MAIO DE 2007 – CFF 
Dispõe sobre as infrações e 
sanções éticas e disciplinares, aos 
farmacêuticos. 
16 
 
RESOLUÇÃO nº 499 DE 17 DE 
DEZEMBRO DE 2008 – CFF 
Dispõe sobre a prestação de 
serviços farmacêuticos, em 
farmácias e drogarias, e dá outras 
providências. 
RESOLUÇÃO Nº 505 DE 23 DE 
JUNHO DE 2009 – CFF 
Revoga os artigos 2º e 34 e dá nova 
redação aos artigos 1º, 10, 11, 
parágrafo único, bem como ao 
Capítulo III e aos Anexos I e II da 
Resolução nº 499/08 do Conselho 
Federal de Farmácia. 
RESOLUÇÃO Nº 522 DE 16 DE 
DEZEMBRO DE 2009 – CFF 
Regulamenta o procedimento de 
fiscalização dos Conselhos 
Regionais de Farmácia e dá outras 
providências. 
RESOLUÇÃO Nº 542, DE 19 DE 
JANEIRO DE 2011 – CFF 
Dispõe sobre as atribuições do 
farmacêutico na dispensação e no 
controle de antimicrobianos. 
(Alterada pela Resolução nº. 545, 
de 18 de maio de 2011.) 
RESOLUÇÃO Nº 585 DE 29 DE 
AGOSTO DE 2013 – CFF 
Regulamenta as atribuições clínicas 
do farmacêutico e dá outras 
providências. 
RESOLUÇÃO Nº 586 DE 29 DE 
AGOSTO DE 2013 – CFF 
Regula a prescrição farmacêutica e 
dá outras providências. 
RESOLUÇÃO Nº 596 DE 21 DE 
FEVEREIRO DE 2014 – CFF 
[CÓDIGO DE ÉTICA 
FARMACÊUTICA ATUAL] 
Dispõe sobre o Código de Ética 
Farmacêutica, o Código de 
Processo Ético e estabelece as 
infrações e as regras de aplicação 
das sanções disciplinares. 
Revoga as Resoluções nº 160/82, 
nº 231/91, nº 417/04, nº 418/04 e nº 
461/07 
RESOLUÇÃO Nº 654 DE 22 DE 
FEVEREIRO DE 2018 
Dispõe sobre os requisitos 
necessários à prestação do serviço 
de 
vacinação pelo farmacêutico e dá 
outras 
providências.17 
 
RESOLUÇÃO Nº 661 DE 25 DE 
OUTUBRO DE 2018 
(Publicada no DOU de 
31/10/2018, Seção 1, Páginas 
122/123) 
Dispõe sobre o cuidado 
farmacêutico relacionado a 
suplementos alimentares e demais 
categorias de alimentos na farmácia 
comunitária, consultório 
farmacêutico e estabelecimentos 
comerciais de alimentos e dá outras 
providências. 
RESOLUÇÃO Nº 669 de 13 de 
dezembro de 2018 
(Publicada no DOU de 
17/12/2018, Seção 1, Página 108) 
Define os requisitos técnicos para o 
exercício do farmacêutico no âmbito 
da saúde estética ante ao advento 
da Lei Federal nº 13.643/18. 
OBSERVAÇÃO: ENCONTRA-SE 
TEMPORARIAMENTE SUSPENSA 
POR DETERMINAÇÃO DO JUÍZO 
DA 7ª VARA DA JUSTIÇA 
FEDERAL DE BRASÍLIA/DF 
(PROCESSO Nº 1002232-
21.2019.4.01.3400) 
RESOLUÇÃO Nº 671 DE 25 DE 
JULHO DE 2019 
(Publicada no DOU de 
30/07/2019, Seção 1, Páginas 
121/122) 
Regulamenta a atuação do 
farmacêutico na prestação de 
serviços e assessoramento técnico 
relacionados à informação sobre 
medicamentos e outros produtos 
para a saúde no Serviço de 
Informação sobre Medicamentos 
(SIM), Centro de Informação sobre 
Medicamentos (CIM) e Núcleo de 
Apoio e/ou Assessoramento 
Técnico (NAT). 
RESOLUÇÃO Nº 674 DE 29 DE 
AGOSTO DE 2019 
(Publicada no DOU de 
13/11/2019, Seção 1, Página 124) 
Dispõe sobre a regulamentação dos 
cursos livres, de formação 
complementar, que não 
compreendam pós-graduação lato 
sensu e stricto sensu, a serem 
credenciados pelo Conselho 
Federal de Farmácia. 
RESOLUÇÃO Nº 679 DE 21 DE 
NOVEMBRO DE 2019 
Dispõe sobre as atribuições do 
farmacêutico nas operações 
logísticas de 
importação/exportação, 
18 
 
distribuição, fracionamento, 
armazenagem, courier, transporte 
nos modais terrestre, aéreo ou 
fluvial, e demais agentes da cadeia 
logística de medicamentos e 
insumos farmacêuticos, 
substâncias sujeitas a controle 
especial e outros produtos para a 
saúde, cosméticos, produtos de 
higiene pessoal, perfumes, 
saneantes, alimentos com 
propriedades funcionais ou 
finalidades especiais e produtos 
biológicos. (Publicada no DOU de 
04/02/2020, Seção 1, Páginas 
44/47) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
 4.6 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO ESTÁGIO 
A empresa no qual realizou-se o estágio supervisionado foi a VidaFarma, onde 
fica localizada Rua José Alves (Projetada 927), 137, Loteamento Terra de Antares, 
Quadra 42, lote 10 – Antares – Maceió - AL. Iniciei no dia 12/09/2022 e foi finalizado 
no dia 25/09/2022. Farmacêutica responsável é a Elisangela Roberta da Silva 
Carvalho. A farmácia possui uma área ampla de atendimento, com conforto, 
organização, e rápida entrega domiciliar. Tem como principal objetivo a melhoria da 
prestação de serviço ao cliente, o que a difere de outras farmácias. A estrutura do 
estabelecimento se encontra em perfeito estado de conservação, possui alvará 
sanitário, e está dentro das normas exigidas pela Anvisa (Agência Nacional de 
Vigilância Sanitária). 
Observou-se que os medicamentos são divididos em três categorias: 
medicamentos de referência, medicamentos genéricos e medicamentos similares. 
Dessa maneira, estão organizados nas prateleiras em ordem alfabética e também por 
ordem de laboratório. 
Durante o estágio pude aprender toda rotina do profissional farmacêutico, 
desde a aquisição do medicamento através da compra, até o destino final ao paciente. 
Uma parte super importante que percebi na farmácia é a postura do farmacêutico com 
os pacientes, principalmente para impedir a automedicação. 
A automedicação é uma prática muito comum e de múltiplos fatores, entre os 
quais a dificuldade do acesso aos serviços de saúde pela população, custos 
excessivos de uma consulta na rede privada, a crença nos benefícios do 
tratamento/prevenção de doenças e a necessidade de aliviar sintomas. Segundo a 
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), automedicação ocorre quando um 
paciente ingere por conta própria algum medicamento sem ter consultado um médico 
especialista, ou quando parentes ou amigos indicam medicamentos sem estarem 
capacitados, com isso em alguns casos podendo agravar a patologia e até mesmo 
levar a morte por falta de acompanhamento nas unidades de saúdes, por profissionais 
qualificados (DE MORAIS SILVA et al., 2019). 
O consumo dos medicamentos de forma irracional é uma das adversidades que 
os setores de saúde encaram, não somente em nosso país, mas em todo o mundo. É 
necessário salientar que a automedicação pode gerar prejuízos financeiros e 
principalmente na saúde, pois os praticantes podem obter medicamentos 
20 
 
inadequados para a sua condição clínica, além de arcar posteriormente com despesas 
médicas (ARRAIS et al., 2016). 
No balcão, o atendente recebe a receita e dispensa o medicamento prescrito, 
caso o medicamento seja de referência, oferece ao cliente a opção de escolha entre 
os medicamentos genéricos e os de referência, pois apenas os medicamentos dessas 
duas classes poderão ser intercambiáveis. Os medicamentos que necessitam ser 
armazenados em temperaturas baixas, são guardados em geladeira, para melhor 
efeito e conservação. 
De modo geral, os medicamentos devem estar localizados atrás do balcão. Eles 
não podem estar ao livre alcance dos clientes, nas gôndolas, conforme o regulamento 
da RDC (Resolução da Diretoria Colegiada). 
A perfumaria e os cosméticos devem ficam expostos nas gôndolas, separados 
dos medicamentos. Ainda que o medicamento seja natural (fabricado a base de 
ervas), a sua venda depende da aprovação de seu laboratório pela ANVISA (Agência 
Nacional de Vigilância Sanitária). 
Ao primeiro momento houve um reconhecimento do local e de pessoas que ali 
tinham uma rotina, como estagiaria meu contato com medicamentos e assim 
reconhecendo medicamentos genéricos dos, de 1° linha; Fiz a limpeza das prateleiras 
e assim obter mais conhecimentos dos medicamentos e retirada dos medicamentos 
a vencer; foi observado a dispensação de medicamentos através da leitura de receita 
médica; junto com o farmacêutico responsável obter um contato direto com o público, 
sendo assim, conhecendo as necessidades da população, a atenção farmacêutica é 
muito presente, seu atendimento de qualidade e de fácil entendimento para os 
mesmos. 
Estive atenta o tempo todo em relação as receitas a serem aviadas no sentido 
de assimilar o nome comercial com o princípio ativo, pois existem nomes comerciais 
muitos parecidos cujos princípios ativos são totalmente diferentes e a grafia das 
receitas normalmente é de difícil entendimento o que dificulta um pouco mais sendo 
que muitas vezes é necessário questionar o paciente sobre o seu problema de saúde 
para conseguir ter a certeza de que medicamento é o correto para ser dispensado. 
A farmacêutica também me apresentou o Procedimento Operacional Padrão 
(POP), que é uma ferramenta muito simples que serve basicamente como um roteiro 
padronizado para realizar atividades. É um meio de alcançar os resultados tão 
esperados na sua farmácia a partir de planejamento e organização. 
21 
 
Ou seja, o POP é uma base para garantir a padronização de tarefas e assegurar 
aos seus clientes um serviço ou produto livre de variações indesejáveis na sua 
qualidade final. Proporciona mais segurança e facilita o trabalho de todos que o 
utilizam no dia a dia. Assim, faz seu estabelecimento ganhar em qualidade e 
economia. 
As Vigilâncias Sanitárias possuem como item obrigatório para todas farmácias 
e drogarias, sem exceções, a apresentação do Manual de Boas Práticas (MBP) e dos 
POPs em inspeções para o Licenciamento Sanitário. E mesmo que existam regras 
locais, todas são fundamentadas nas Boas Práticas de Farmácia, a RDC 44/2009 da 
Anvisa. 
Durante o estágio pude acompanhar a liberação de alguns medicamentos 
controlados, que só podem ser dispensados mediante apresentação da respectiva 
receita. É responsabilidade do farmacêutico esclarecer sobre a existência do 
medicamento genérico egarantir a intercambialidade, salvo restrições expressas do 
prescritor. Em relação aos medicamentos controlados (Portaria SVS/MS nº. 
344/1998), estes são dispensados somente com receita de controle especial ou 
notificação de receita sendo exigida a documentação do cliente para preenchimento 
dos campos necessários, e atendendo a toda legislação vigente quanto ao receituário 
específico (cor, carimbo, data, assinatura). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
5 CONCLUSÃO 
O papel do farmacêutico é o de exercer orientação sobre a forma correta de 
administração do fármaco, evitando, assim, possíveis problemas relacionados a 
medicamentos. Dessa forma, ao transmitir todas as informações necessárias ao 
paciente, pode-se apresentar resultados precisos ao tratamento farmacológico. 
 Assim, o farmacêutico exerce um papel fundamental na prevenção do uso 
inadequado de medicamentos, de forma que, com a assistência e a atenção 
farmacêutica sendo realizada no momento da dispensação, podemos evitar possíveis 
erros sobre administração de forma incorreta, interações medicamentosas, reações 
adversas, via de administração errada e a forma correta de tratamento a ser realizada. 
Ou seja, apresentar todas as informações necessárias através da orientação 
farmacêutica por meio da descrição correta da posologia do medicamento e sobre a 
farmacologia em destaque. 
Portanto, é extremamente relevante a informação educativa na dispensação, 
pois é o ponto chave na cadeia de assistência da saúde e se constitui em última 
oportunidade dentro do sistema de saúde para a identificação, correção ou redução 
dos os erros associados à farmacoterapia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
ARRAIS, P. S. D. et al. Prevalência da automedicação no Brasil e fatores 
associados. Revista de Saúde Pública, v. 50, p. 13s, 2016. 
 
BATISTA, S.C.M. et al. Polimedicação, atenção farmacêutica e cuidado 
farmacêutico. Journal of Biology & Pharmacy and Agricultural Management, v. 
16, n. 4, 2020. 
 
BOVO, F; WISNIEWSKI, P; MORSKEI, M. L.M. Atenção Farmacêutica: papel do 
farmacêutico na promoção da saúde. Biosaúde, v. 11, n. 1, p. 43-56, 2019. 
 
CORRÊA, A; CLAPIS, M; DE MORAES, S. Perfis profissionais de planos de cursos 
técnicos em saúde: mercado, SUS e formação humana. Trabalho, Educação e 
Saúde, v. 20, p. 17-17, 2022. 
 
DA ROCHA JUNQUEIRA, C.et al. Estudo Comparativo do Modelo de Atenção 
Farmacêutica entre Brasil e Canadá. Revista Contexto & Saúde, v. 19, n. 37, p. 
156-163, 2019. 
 
DE MORAIS SILVA, M. et al. A importância da assistência farmacêutica na unidade 
básica de saúde na prevenção da automedicação em mulheres no período 
gestacional. Mostra Científica da Farmácia, v. 5, 2019. 
 
FARINA, S. S; ROMANO-LIEBER, N.S. Atenção farmacêutica em farmácias e 
drogarias: existe um processo de mudança?. Saúde e sociedade, v. 18, p. 7-18, 
2019. 
 
FEGADOLLI, C. et al. A percepção de farmacêuticos acerca da possibilidade de 
implantação da atenção farmacêutica na prática profissional. Rev Espaço para a 
Saúde, v. 12, n. 1, p. 48-57, 2013. 
 
MACEDO, B.S. Projeto de implantação de atenção farmacêutica a pacientes 
portadores de diabetes mellitus tipo 2 em programa de saúde da família. Revista 
Eletrônica de Farmácia, 2015. 
 
REIS, A.M.M. Atenção farmacêutica e promoção do uso racional de 
medicamentos. Espaço para Saúde, v. 4, n. 2, p. 1-17, 2013. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANEXOS 
 
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