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História da Arte: Da Antiguidade à Modernidade

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Aula 2: A história da arte: da antiguidade à arte moderna
Introdução
Provavelmente um baile funk está mais próximo da ideia do que poderíamos chamar de arte na “Idade da Pedra Lascada”(Período Paleolítico) do que as pinturas que decoram os lares modernos. Isso porque as imagens que conhecemos hoje eram feitas em locais aonde os grupos humanos iam para uma espécie de ritual, as cavernas, muitas vezes de difícil acesso.
Eles eram nômades que viviam atrás da caça e da colheita de frutos. 
Assim como falamos em “tribos” quando nos referimos aos grupos que promovem suas identidades por meio de roupas, códigos e símbolos, esses grupos promoviam sua identidade nesses encontros, com rituais que incluíam músicas, danças e bebidas.
O que é salientado aqui é a proximidade que temos com esses nossos ancestrais.
Ela ajuda-nos a compreender as dificuldades que homens e mulheres têm para se adaptar às novas funções que a sociedade moderna, que está sempre em transformação, nos atribui e exige. Nesse sentido, todos estão convidados a pensar do ponto de vista das imagens a nossa própria condição, por meio de uma característica humana: desde que o homem existe, ele produz arte.
Estudar suas variações, o que, como e em quais condições consideramos algo como arte pode nos ajudar a entender a nós mesmos um pouco melhor.
·	Introdução – Da pré-história à antiguidade
Período Paleolítico: Ou Pedra Lascada, cuja ideia que temos nos foi dada pelo cinema, a mais comercial e influente forma de arte surgida no século passado. 
Esse homem primitivo, do período Paleolítico, produzia essas imagens não com o intuito de decorar suas cavernas, mas como parte de rituais mágicos. O objetivo seria o sucesso nas caçadas ou, talvez, para que a caça surgisse novamente com o fim da Era Glacial. O fato é que ao observarmos essas imagens hoje percebemos que aquele homem que desenhava conhecia muito bem esses animais e como representá-los. Provavelmente dedicava parte de seu tempo à coleta de terras e vegetais e à produção de pigmentos, gorduras e instrumentos. Daí a suposição de que esse “artista” foi provavelmente muitas vezes o feiticeiro e também talvez o chefe da sua tribo.
A primeira revolução que temos notícia na evolução do homem moderno teve início com a transição para o período a que denominamos Neolítico. Essa revolução deu-se com a conquista do domínio sobre a agricultura e os animais. O homem do neolítico aprendeu a cultivar o solo, a domesticar os animais e assim abandonou a vida nômade e passou a se fixar em locais mais propícios. Logo desenvolveu as primeiras indústrias: cerâmica, pesca - anzol -, tecelagem – agulha -, construção de habitações e armas. Com a agricultura esses homens começaram a prever o tempo e, com isso, desenvolveram a capacidade de abstração. Surgiram então os primeiros indícios da maior abstração criada pelo homem: a crença em uma vida após a morte. O homem do Neolítico passou a cultuar seus mortos.  
Pouco nos restou dessa arte produzida em aldeias, que não ficou protegida nas cavernas como a do período histórico anterior.
Aferimos muito sobre esses povos a partir dos poucos objetos que encontramos (Em geral, cerâmicas, objetos utilitários, armamentos, e esculturas femininas ligadas à ideia de fertilidade) e pelos estudos realizados principalmente no século XX por 
antropólogos que estudaram tribos ditas “primitivas” na América do Sul, na Austrália, na Oceania e na África. 
ATENÇÃO!
Acabamos de falar em período histórico. A história acontece hoje e sempre, mas ligamos o conceito de história(Surgido na Grécia com Heródoto e Plínio) à escrita, pois é quando os fatos se tornam memoráveis (eles são escritos). Então, com o surgimento da escrita, passamos da pré-história para a história.
·	A antiguidade
As estátuas gregas do período de formação da cultura grega apresentam semelhanças com as estátuas egípcias, mas como os gregos sentiam falta de expressão, criaram o "sorriso arcaico", esse estranho sorriso nas estátuas chamadas Corus.
·	A antiguidade clássica
Os gregos eram mercadores, já que o solo grego é montanhoso e pouco propício à agricultura. Assim, fizeram uma espécie de inventário das culturas dos povos antigos. Depois a sintetizaram, adaptaram e desenvolveram seus conhecimentos. 
Mas até hoje permanece um tanto quanto inexplicável como essas tribos de jônicos, dóricos e coríntios conseguiram atingir tão alto grau de desenvolvimento cultural, vários séculos antes de Cristo
A Grécia clássica é considerada o berço da cultura ocidental. Havia conhecimento dos efeitos ópticos.
O Parthenon, por exemplo, possui linhas horizontais ligeiramente curvas - abauladas: chega a 6cm a mais no meio da parte frontal e 10cm na lateral. Assim parece ter linhas retas e não fica achatado e “corrige” a ilusão de óptica.
A distância entre as pilastras são maiores no centro do que nos cantos.
Somos todos gregos.
A Grécia produziu os conceitos de história, filosofia, arte e tentou explicar o da vida, por meio dos mitos e do destino. No campo da arte surgiu o teatro e há um notável desenvolvimento técnico da arquitetura, da pintura - segundo os textos - e da escultura. 
O escultor Fídias elevou o status do artista plástico( Considerados Inferiores porque trabalhavam com as mãos, como os escravos) ao mesmo nível do poeta e do músico. Depois dele o escultor Policleto desenvolveu o cânone das proporções humanas(Aperfeiçoado posteriormente por Praxistoles, outro escultor), utilizado até hoje nos cursos de artes, possibilitando criar esculturas com as proporções humanas consideradas ideais. 
A cultura grega expandiu-se com as conquistas territoriais de Alexandre, o Grande.
Os gregos dominaram plenamente as relações de proporção anatômicas. Nessa escultura, um atleta ideal está representado na eminência de lançar um disco. A Olimpíada é outro legado da cultura grega. 
Posteriormente os romanos invadiram a Grécia e, se a conquistaram militarmente, são conquistados por ela culturalmente. Adotaram seus hábitos e até seus deuses, criando a cultura greco-romana, que chegou até nós. 
A Roma Imperial “importou” os artistas gregos e desenvolveu a arte dos retratos. Se na Grécia os deuses recebiam a forma de homens ideais, em Roma os homens eram idealizados para se tornarem deuses na figura dos governantes. 
Se os egípcios representavam o que sabiam, os gregos reproduziam o que viam. Essa capacidade foi perdida quando o Império Romano ruiu, e só foi reconquistada na Idade Moderna, no período conhecido como Renascimento.
·	A idade média
Chamamos de Arte Cristã Primitiva a arte dos povos romanos convertidos ao cristianismo, junto com o Imperador Constantino.(Ele mudou a capital do Império de Roma para Bizâncio, que passou a se chamar Constantinopia)
No Ocidente, com a instabilidade dos novos reinos, envolvidos em conflitos e sem recursos para manter artistas profissionais, ocorreu um declínio técnico com o desaparecimento da profissão do artista. (Dada também a escassez de registros, já que os raros livros eram manuscritos)
As imagens dessa arte apresentam muitos símbolos do cristianismo primitivo. Em geral com uma força expressiva muito grande, advinda da fé simples.
Gauguin foi um dos primeiros artistas do inicio do modernismo a revalorizar a arte produzida antes do Renascimento, ou seja, a arte medieval, por sua expressão livre de convenções de representação. Mas estudaremos o assunto em detalhes na aula 4. 
Já em Bizâncio, com os artesãos da Corte, preservam-se os livros e as técnicas, mas um grupo iconoclasta proclamou que as representações ficariam proibidas, para não serem confundidas com as representações dos deuses pagãos.(Na crença cristã, o Criador é onipresente e onisciente.) 
Na parte ocidental do Império Romano essa orientação não era seguida quanto às pinturas, consideradas úteis porque ajudavam a congregação a recordar os ensinamentos que os fiéis haviam recebido. 
"A pintura pode fazer pelos analfabetos o que a escrita faz para os que sabem ler." (Papa Gregório, o Grande) 
·	Por voltado ano 1000, o mapa da Europa já começa a se parecer com o que conhecemos atualmente. Havia então certa estabilidade com a formação de reinos e feudos.
Como o cristianismo era a religião dominante, iniciou-se uma onda de construção de igrejas, que eram a maior edificação de cada aldeia medieval e motivo de orgulho e competição entre vilas. 
São aproveitadas muitas bases de antigas basílicas romanas e inicia-se uma recuperação dos conhecimentos tecnológicos das construções. Há destaque para o Império Carolíngeo(De Carlos Magno, que, embora analfabeto, fundou bibliotecas e valorizou a escrita.). Por esse tempo livros eram artigos caros e raros.
·	Por volta de 1150, na Ille de France, uma inovação técnica funda o estilo chamado de gótico. 
Tratou da descoberta de que se poderia jogar todo o peso do telhado sobre as colunas e da substituição do arco de plena volta pelo arco ogival na construção dos problemáticos telhados. 
Puderam assim fazer construções mais altas com menos peso e material.
Esse estilo desenvolveu-se pelos séculos seguintes e culminou na construção de igrejas altíssimas como a de Notre Dame, em Paris. É cheia de arcobotantes e contrafortes, que caracterizam a arquitetura desse período.
Nos telhados dessas igrejas encontram-se as gárgulas, que eram as saídas de água. Eram figuras monstruosas, utilizadas para simbolizar os demônios que infestavam o mundo e que não podiam entrar na igreja, onde o fiel estava protegido. 
Com essas encomendas e algumas outras que decoravam as igrejas, começaram a aparecer artesãos habilidosos que viajavam vendendo seus serviços. Essa tradição acabou por despertar a carreira de artista profissional, que estivera extinta, exceto em Bizâncio, para os poucos artistas da Corte.
Isso explica em parte o surgimento de tantos artistas quando as mudanças da transição do regime feudal para o capitalista ou da Idade Média para a Idade Moderna se tornaram efetivas. A escultura atingiu grande desenvolvimento, pois havia na Itália diversos exemplos. Na pintura, Giotto pinta pela primeira vez cenas em lugar de histórias. 
·	A Renascença
O Renascimento - ou Renascença - é marcado por uma corrente de pensamento chamada de Humanismo, que traz uma valorização do ser humano e da natureza, em oposição ao sobrenatural cultuado na Idade Média.
Pré-Renascença * Período transição 
Idade Média: 
·	Economia: Agrária, artesanal e urbana.
·	Artes: Formas Góticas. 
Idade Moderna:
·	Economia: Manufatureira mercantilista e nacional.
·	Arte: Formas renascentistas.
No período conhecido como Renascença, o escultor Donatello utilizou as estátuas para estudar as proporções e criar novas estátuas equestres, o que não acontecia desde a Antiguidade clássica.
Sandro Botticelli destacou-se na transição da primeira fase para a alta Renascença, fazendo a ligação de temas cristãos com temas clássicos, em pinturas de figuras elegantes e lineares.
Idade Média: Basílica cristã primitiva foi adaptada dos tempos romanos e transformada em complicado desenho octagonal em Bizâncio. 
Época românica(Não confundir arte românica com arte romana): Pesados templos com poucas janelas e grossas paredes. 
Gótico: Altíssimas igrejas que valorizavam a noção de infinitude. 
Renascimento: De posse de todos esses conhecimentos técnicos desenvolvidos, a ideia de arquitetos como Brunelleschi foi no sentido de refinamento estético, retornando aos conceitos clássicos de equilibrio, harmonia e mantendo a ideia de proporção entre as partes, a partir de relações matemáticas e compreensíveis de todas as vistas das construções. 
A ideia de Renascimento vem da ideia de renascer da cultura clássica ou greco-romana. 
Iniciou-se por volta do final do século XIV e durou até o início do século XVII, com muitas variações entre as diferentes regiões da Europa.
No desenvolvimento da arte Renascentista, houve:
O espírito de interpretação científica do mundo levou - na pintura - ao surgimento de diversas inovações, como a perspectiva, a composição piramidal, a pintura a óleo e o claro escuro(Chiaroscuro), que ajudaram a criar a ilusão de volume no plano da tela e iniciou uma tendência à busca de um maior naturalismo na representação das imagens.
Leonardo Da Vinci 
No alto Renascimento conhecemos a obra de muitos grandes artistas que consolidam essas descobertas. Leonardo da Vinci é o homem renascentista por excelência. Foi engenheiro, biólogo, escultor, pintor, arquiteto e um grande inventor. Em sua pintura a óleo mais conhecida, a Mona Lisa, podemos ver a composição piramidal, a maestria no uso do sfumato.
Monalisa
Leonardo inventou e usou a técnica do sfumatto.
Ele não terminou de desenhar os cantos dos olhos e a boca da figura. Deixa essas partes imersas em sombras “esfumaçadas” e o observador completa a imagem. Esse recurso – de deixar para o observador a tarefa de completar a imagem - foi compreendido somente no século XX pela teoria da Gestalt(Psicologia da forma).
Mas na arte foi “inventada” por Leonardo no Renascimento e desenvolvida depois no Barroco por Velasquez, Rembrandt e usada em outras técnicas pelos impressionistas na arte moderna.
Observe a Monalisa pelos dois lados – direita e esquerda –e perceba como ela parece continuar olhando pra você. 
"SANTA CEIA" , por Leonardo Da Vinci
As composições renascentistas partiam da forma triangular. Os apóstolos são agrupados três a três formando triângulos e a própria imagem do Cristo parece um triângulo central, com as linhas de perspectiva convergindo para a sua cabeça.
Outros artistas são muito identificados com o período: 
Michelângelo
Michelângelo considerava que a tarefa do escultor era a de remover as partes que ficavam ao redor da imagem e que ele visualizava ainda no bloco de mármore. 
Ficou conhecido como “O Divino”. 
Atuou como pintor no teto da Capela Sistina no Vaticano (a imagem de Deus ainda hoje presente na infância).
VOCÊ SABIA?
Que as "Tartarugas Ninjas" receberam seus nomes como uma homenagem do desenhista aos artistas renascentistas: Raphael, Michelângelo, Leonardo e Donatello. 
Que somente no Renascimento ressurgem artistas "famosos". 
Na antiguidade Fidias tornou-se célebre ao dominar com maestria a arte de esculpir em formas proporcionais consideradas ideias às imagens dos deuses. 
A ele se seguiram muitos outros, como Praxístoles, Miron, Policleto, Lisipo e Escopas, que também se destacaram por seu talento. Somente no Renascimento voltamos a ter artistas cuja fama consquistada fez com que seus nomes chegassem até nós.
Raphael: Raphael ficou famoso não só pelo domínio das técnicas como também por sua capacidade de criar arranjos harmoniosos com enormes grupos de personagens.
Já Ticiano, em Veneza, inovou equilibrando os arranjos com cores e objetos.
O Maneirismo tem sido reexaminado, mas tende a ser visto como uma fase de transição e do surgimento de novas pesquisas. El Greco, Tintoretto, Parmigianino, Holbein (pintores) e Celinni (escultor) são alguns exemplos de artistas desse período.
·	O Barroco
René Descartes (Penso, logo existo.) 
No século XVII inicia-se o período conhecido como Barroco. Ocorreram então grandes mudanças na estrutura do pensamento ocidental com a revolução científica.O mais influente filósofo foi René Descartes.
Com esse espírito os pensadores deixaram de acreditar em dogmas e passaram a 
aceitar apenas aquilo que podia ser experimentado ou compreendido racionalmente. Há então uma mudança da concepção aristotélica - defendida pela Igreja - de um mundo ordenado, limitado e imóvel, para a de um mundo em constante movimento, segundo Newton, Galileu Galilei, Kepler, Leibnitz, entre outros.
A arte barroca desenvolveu as técnicas renascentistas no sentido da dramaticidade, intensidade e emoção, de maneira completamente diferente das formas estáveis, da composição equilibrada e muitas vezes estática, utilizada pelos mestres renascentistas, mais racionais e menos emocionais que os barrocos .
É caracterizada por suntuosidades, exageros ornamentais, efeitos de claro/escuro, de movimentos, decontrastes e de cores. 
A origem da palavra "barroco" é irregular, contorcido, grotesco. 
É o resultado na arte dos diversos acontecimentos do período, como restabelecimento de um catolicismo forte em desacordo com o novo papel da ciência, como resultado da Contra-Reforma e o Estado Absolutista. 
A arte barroca desenvolveu-se de modo diverso em locais como:
Itália: Carravagio, Carracci.
Espanha: Velazquez 
Holanda: Rembrandt, Halls, Veermer. 
Na Holanda, com a Reforma desapareceu o principal cliente, a Igreja. Os artistas começaram a fazer seus quadros sem encomendas e os levar para 
vender nas feiras, de modo semelhante ao que ocorre hoje. 
Surgiram então os pintores de gênero, entre os quais “Veemeer Van Delf”, mestre da luz, que acaba com os últimos vestígios de ilustrações bem 
humoradas e de cenas anedóticas, pintando mulheres em afazeres diários simples, porém cheios de dignidade. Com as naturezas mortas produzidas pelos artistas holandeses, começou-se a demonstrar que o tema de uma pintura é muito menos importante do que se pensava.
Na escultura do período há destaque para Lorenso Bernine, que criou efeitos extemamente emocionais para despertar sentimentos e desenvolveu tratamentos das roupagens para aumentar o efeito de excitação e movimento. 
Em arquitetura, as regras de bom gosto - introduzidas por Andréas Palladio em seu livro Os quatro livros de arquitetura - eram respeitadas. 
Havia o ideal de dignidade e simplicidade em Igrejas protestantes - salas de reunião para meditação-, em oposição às Igrejas barrocas, que, para impressionar, dominar e exibir seu poderio, eram sustuosamente decoradas. 
No Brasil, guardadas as proporções com a Europa, também havia o contraste entre as casas simples e as Igrejas, que até hoje impressionam. 
A tela “Lição de anatomia”, de Rembrandt,  mostra um cadáver sendo 
dissecado. Pouco mais de um século antes, Leonardo da Vinci quase foi queimado como bruxo por dissecar cadáveres. No período barroco, o aprendizado é sistematizado em universidades e essa se torna uma prática usual, que revela a mudança da mentalidade.
·	O Barroco no Brasil
A arte populariza-se por meio das Igrejas, principalmente em Minas Gerais, com destaque para Antonio Francisco Lisboa, o “Aleijadinho”, que sofreu de doença que levou gradativamente à amputação de seus dedos e mãos. 
Em sua fase final, consta que seus auxiliares amarravam as ferramentas para que ele pudesse trabalhar.
Em oposição ao estilo oficial que seria trazido pela Corte para a fundação da Real Academia de Artes e Ofícios, o Barroco brasileiro apresenta traços de arte ingênua, destacando-se a liberdade de representação.
Com a despreocupação das relações de proporções corretas das obras neoclássicas, criam-se trabalhos de forte apelo emocional e de grande expressão. É possível a comparação, em termos de história, com o período que se seguiu à decadência da cultura greco-romana e da expansão do cristianismo, quando a arte se caracterizou pela perda do conhecimento das proporções do desenho “correto” e pela maior transmissão das emoções e dos sentimentos dos artistas.
É a primeira manifestação representativa de uma contribuição brasileira para a história da arte, e traz os registros importantes de nossa história e cultura.
Trabalhos de Aleijadinho
Isolado da Europa, o Brasil desenvolveu  um barroco tardio, próprio, muito expressivo e livre das regras de proporção acadêmicas. O barroco brasileiro foi revalorizado principalmente a partir da década de 1920, quando aflorou o sentimento de nacionalismo e o desejo de desenvolver uma arte genuinamente brasileira. 
·	O Rococó 
Com a decadência do mundo aristocrático, os pintores passaram a observar a vida de homens e mulheres comuns de seu tempo. Chardin foi o mais notável dentre esses. J.H. Fragonard produziu temas de aspectos "pitorescos" da natureza, onde mais coisas são sugeridas que mostradas. Já Watteau pintou o gosto da aristocracia francesa do começo do século XVIII e o que é mais caracterizado como período Rococó: a predileção por cores e decorações delicadas que sucederam ao gosto mais robusto do período Barroco e que se expressou em alegre frivolidade.
·	A arte neoclássica 
O Neoclássico será consolidado 100 anos depois na França, com as descobertas arqueológicas de Herculano e Pompéia, somadas a um maior poder de reprodução e difusão de descobertas e de ideias. Foi o estilo oficial do Absolutismo, mas novas condições surgiram durante o seu predomínio:
Revolução Industrial: Destruiu a tradição do artesanato e progressivamente vai transformando a vida, principalmente nas grandes cidades.
Revolução Francesa: A França vivia o Absolutismo, mas a burguesia já era fundamental para a economia. Filósofos como Rousseau e Voltaire pediam liberdade e respeito à vontade do povo.
Independência Americana: Serviu como modelo para as independências das colônias da Europa e para o fim da escravidão.
O Iluminismo: A era da razão: desenvolve-se na França uma série de ideias que tem como objetivo combater a ignorância e o obscurantismo. As ciências desenvolviam-se dando continuidade ao racionalismo proposto por Descartes.
Há uma inerente ideia de progresso, e foi um movimento intelectual do século XVIII, com base nas ideias de progresso, liberdade e valorização do homem.
·	O Romantismo
O escritor Goethe proclamou: "O Sentimento é tudo."
Foi uma reação contra a Idade da Razão e uma reação contra a industrialização gerada pelas primeiras máquinas(a vapor).
As novas fábricas geraram operários miseráveis nas cidades, próximos do convívio com os artistas e escritores e sua pobreza deixou de ficar restrita aos campos distantes.
Os artistas confiavam no instinto, opondo-se ao racionalismo. Perseguiam a paixão e cultuavam a natureza (Pintores como Constable e Turner eram paisagistas) e a imaginação.
Eugène Delacroix tornou-se o líder do movimento romântico depois da morte de Géricault. Pintava temas de literatura e eventos comoventes, carregados de violência, em oposição à calma das pinturas neoclássicas.
Caracteriza-se por cores voluptuosas, curvas exuberantes, tons intensos, contrastes vívidos, formas turbulentas e amplas pinceladas.
Theodore Gériacault: Na pintura, Theodore Géricault pintava corpos em luta e realidades contemporâneas suas, mas sua ênfase na emoção o leva a ser considerado um dos precursores do movimento. 
Willian Turner
Willian Turner pinta tempestades saídas de sua imaginação. Elimina os detalhes para concentrar-se no essencial, em que a cor inspirasse sentimento. 
Paradoxalmente venerava mestres clássicos como Claude Lorrain.
O romantismo liberta a pintura da ideia de cor aplicada sobre um desenho.
A cor passa a ser modeladora de formas, ideia desenvolvida no moderno. Desafiou a tradição e pintou buscando não reproduzir a realidade com precisão, mas captar sua essência. O caminho abriu-se à arte moderna, à expressão e à abstração.
Ilustração de Constable
Constable opunha-se a Turner nesse aspecto.Desprezava a tradição e só confiava no que via.
Pintou paisagens serenas e suaves que traduzem o conceito de pictórico.(Belas paisagens, que se opunham às manifestações do sublime da natureza. 
Esses dois pintores ingleses estabeleceram a pintura de paisagens como gênero de primeira grandeza no romântico. Observe que foi então que o homem començou a deixar o campo para ir trabalhar nas indústrias e morar nas cidades. 
Começou a perder então o contato direto com a natureza, que passa a "entrar nas casas como paisagens idealizadas."
Ainda na Inglaterra, Willian Blake, outro artista de destaque, é anticlássico e mostra as primeiras inclinações ao simbolismo. Pintor e poeta, faz da intuição das forças eternas e sobre-humanas da criação o tema de sua arte. 
O escultor François Rude, cujos relevos podemos encontrar no Arco do Triunfo de Paris, alterou a composição neoclássica e imprimiu movimento às esculturas. Rompeu assim com a frieza e o intelectualismo neoclássico em prol da emoção romântica.
No pensamento arquitetônico, ocorreuuma onda de revalorização do gótico.
Três de Maio
“Três de Maio”, de Francisco Goya. 1808. Está no Museu do Prado em Madrid.
Pintor espanhol que não se limita às classificações dos estilos, revelando as contradições e limitações das classificações da história da arte. Embora tenha alguns aspectos românticos, sendo considerado um dos primeiros pintores modernos, também foi pintor da Corte na Espanha.
Retratista sem compaixão, Goya representava feições que revelavam a fealdade e o vazio de seus modelos. Suas ilustrações não são de temas habituais, mas de visões fantasmagóricas e sobrenaturais. Algumas pinturas mostram a guerra não como espetáculo glorioso, mas como opressora, cruel e injusta.
·	Rude
No relevo de Rude também vemos figuras vestidas como soldados clássicos, porém apresentam o movimento e a expressividade da arte romântica, mostrando como essas tendências se misturaram nas obras dos períodos.
"As Damas de Honra ou as meninas " 
Por Diego Velásquez,  óleo sobre tela, 318 x 276 cm. Museu do Prado, Madri.
O jogo de espelhos revelado pela pintura “As meninas”, de Velásquez, fez com que o quadro como um todo olhasse a cena para a qual ele representava. Uma cena com a pura reciprocidade do espelho que olha e que é olhado já indicava o olhar da pintura sobre ela mesma. Esse caminho levou ao desaparecimento da questão da representação clássica que permitia, por fim, a libertação da arte da tarefa de representação deixada para a fotografia na arte moderna.
Velásquez potencializou a lição de Leonardo de apenas sugerir, estendendo-a também às próprias mãos. Estas apenas dão a impressão de mãos. Essa ousadia fará dele uma referência para os pintores impressionistas.
Exercícios:
·	O Neoclassicismo foi um movimento cultural nascido na Europa em meados do século XVIII, que teve larga influência no progresso social dentro de uma forte moldura ética, em toda a arte e cultura do ocidente, até meados do século XIX. Apresentou como base:
os ideais do Iluminismo e um renovado interesse pela cultura da Antiguidade clássica;
·	Na Idade Moderna, durante o século XVII, ocorreram mudanças radicais na estrutura do pensamento ocidental. Isto pode ser caracterizado a partir do início da chamada Revolução Científica, que teve como filósofo de grande influência o autor da frase:"-Penso, logo existo." Assinale a alternativa que apresenta o nome desse filósofo.	
René Descartes
·	No que diz respeito à arte barroca, assinale a alternativa INCORRETA.
Trata-se de um estilo artístico racional cujas pinturas apresentam equilíbrio e simetria.
PS: CORRETAS
Trata-se de um estilo artístico que utiliza fortes contrastes de luz e sombra em suas pinturas.
Trata-se de um estilo artístico que, comumente, se relaciona com a realidade pela via da alegoria.
Trata-se de um estilo artístico que possui Rembrandt como um de seus grandes mestres.
Trata-se de um estilo artístico cujas pinturas apresentam ricos detalhes e ornamentos.
·	A Mona Lisa é uma pintura a óleo sobre painel, de propriedade do governo francês, e é conhecida na Itália, onde foi pintada por Leonardo da Vinci, como La Gioconda. A imagem é tão amplamente reconhecida e caricatural que é considerada o quadro mais famoso do mundo. O quadro também contou com o blockbuster de Dan Brown O Código Da Vinci, que foi transformado em um filme em 2006, estrelado por Tom Hanks. Seu personagem interpreta mensagens secretas escondidas na Mona Lisa e em outras obras de Da Vinci, incluindo a "Última Ceia". Mas, curiosidades à parte, Leonardo da Vinci, que foi o homem renascentista por excelência - engenheiro, biólogo, escultor, pintor, arquiteto e um grande inventor - em sua pintura a óleo mais conhecida, a Mona Lisa, aplica importantes técnicas da arte renascentista. São elas:
A composição piramidal e a maestria no uso do sfumato.
·	Região onde foram produzidos os conceitos de História, Filosofia, Arte e se tentou explicar a vida por meio de mitos e destinos. No campo da arte surgiu o teatro. A questão apresenta características da área considerada como o berço da cultura ocidental:
Grécia;
·	O Renascimento foi um movimento marcado por uma corrente de pensamento que traz uma valorização do ser humano e da natureza. Essa corrente foi chamada de :
Humanismo

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